Browsing by Author "Baleia, Joana"
Now showing 1 - 10 of 10
Results Per Page
Sort Options
- Aleitamento materno e peso à nascença – fatores protetores ou de risco para a obesidade infantil? - Estudo COSI Portugal 2010 .Publication . Baleia, Joana; Valente, Ana; Rito, AnaIntrodução: A obesidade continua a ser uma doenças mais prevalentes na infância e um sério desafio de saúde pública a nível mundial. Devido ao seu carácter preditivo de obesidade na idade adulta e co-morbilidades, fatores inerentes ao início da vida têm vindo a ser estudados pelo seu potencial papel determinante no risco de desenvolver obesidade na infância. Objetivos: O presente trabalho pretende estudar o aleitamento materno e o peso à nascença, como possíveis fatores protetores ou de risco para a obesidade infantil. Métodos: O estudo compreende 3637 crianças dos 6-8 anos avaliadas na 2ª fase do COSI Portugal 2010. Os dados do peso à nascença e da amamentação foram obtidos por um questionário familiar. A prevalência de obesidade e excesso de peso foi determinada aplicando o critério da Organização Mundial de Saúde. Resultados: Segundo os critérios estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde, no ano de 2010 o excesso de peso afetava 39% das crianças portuguesas, das quais 16,4% eram obesas. No que concerne ao peso à nascença, os resultados mostraram que 8,3% das crianças nasceram com baixo peso (<2500g) e 5,4% apresentaram macrossomia (>4000g) no momento do nascimento. Cerca de 52% das crianças foram amamentadas por um período inferior a 6 meses. Nesta amostra o baixo peso à nascença não constituiu um risco do excesso de peso nas crianças portuguesas (OR = 0,74; IC95% 0,57-0,98) no entanto, as crianças com macrossomia apresentaram uma maior probabilidade de ter excesso de peso (OR = 1,41; IC95% 1,05 1,90) e as crianças com alimentação artificial exclusiva desde o nascimento, maior risco de obesidade (OR = 1,39; IC95% 1,09-1,77). Conclusões: Maior peso à nascença e a ausência de amamentação revelaram ser factores de risco para a prevalência de excesso de peso e de obesidade infantil.
- Alterações no consumo alimentar e outros comportamentos relacionados com a alimentação em crianças durante o confinamento em contexto da pandemia da COVID-19, em Portugal: programa MUN-SI Cascais 2019/2020Publication . Baleia, Joana; Pirata, Catarina; Mendes, Sofia; Figueira, Inês; Martins, Fátima; Rito, Ana IsabelO confinamento obrigatório e o encerramento das escolas durante a pandemia da COVID-19 afetaram as rotinas e estilos de vida das crianças, com impacto na sua saúde. Este trabalho pretende identificar as mudanças no consumo e comportamentos alimentares durante o primeiro confinamento em contexto da pandemia da COVID-19 em 2020, entre crianças do 1.º Ciclo do Ensino Básico (EB). Este estudo transversal decorreu dois meses após o início do confinamento, em 11 escolas participantes no programa MUN-SI Cascais, abrangendo crianças entre os 8-10 anos. Os dados foram recolhidos através de um questionário de família online, no qual 113 encarregados de educação (EE) participaram voluntariamente. Os EE reportaram alterações na ingestão alimentar das crianças durante o confinamento como o aumento da ingestão de cereais de pequeno-almoço, pão de forma embalado e batatas fritas (25,5%, 19,4% e 18,8%, respetivamente). Metade dos EE (50,0%) reportaram ter comprado mais produtos locais, 22,4% compraram mais produtos em grandes quantidades e 19,7% usaram mais apps/lojas online para adquirir alimentos durante o confinamento. Destacam-se ainda outros comportamentos que aumentaram durante o confinamento: prestar mais atenção aos prazos de validade (52,1%), fazer mais listas de compras (51,4%), comer em horários mais regulares (43,2%), prestar mais atenção ao desperdício de alimentos (35,7%) e maior envolvimento das crianças na preparação das refeições (27,8%). Estes dados reforçam a necessidade de manter e incentivar estratégias de desenvolvimento de políticas efetivas em saúde, de base escolar e familiar, durante e após o período pós-pandemia.
- Childhood Obesity Surveillance Initative - COSI Portugal 2013Publication . Rito, Ana; Cruz, Rita; Rosa, Luciana; Portugal, Inês; Baleia, JoanaResults of report on COSI Portugal 2013 apresented in the 8th Childhood Obesity Surveillance Initative International Meetng.
- Childhood Obesity Surveillance Initiative: COSI Portugal 2019Publication . Rito, Ana; Mendes, Sofia; Baleia, Joana; Gregório, Maria JoãoO Childhood Obesity Surveillance Initiative (COSI)/Organização Mundial da Saúde (OMS) é o sistema europeu de vigilância nutricional infantil coordenado pelo Gabinete Regional Europeu da OMS. Tem como principal objetivo criar uma rede sistemática de recolha, análise, interpretação e divulgação de informação descritiva sobre as caraterísticas do estado nutricional infantil de crianças dos 6 aos 8 anos, que se traduz num sistema de vigilância que produz dados comparáveis entre países da Europa e que permite a monitorização da obesidade infantil a cada 2-3 anos. O presente relatório divulga e analisa, em detalhe, os resultados da 5ª ronda do Sistema Nacional de Vigilância Nutricional Infantil – COSI Portugal, que decorreu maioritariamente no ano de 2019 e tem como objetivo principal caracterizar o estado nutricional infantil das crianças portuguesas dos 6 aos 8 anos de uma amostra representativa das escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico das sete regiões de Portugal.
- Evaluation of Portuguese Community Health Projects and initiatives within the European and National Healthy Cities NetworkPublication . Rito, Ana; Cardoso, Rafael; Portugal, Inês; Baleia, Joana; Bica, MargaridaIntroduction: Following the World Health Organization European Healthy Cities Network, the Portuguese Healthy Cities Network was formally created by municipalities equally committed to promote equity, health and quality of life through local action. Objectives: To evaluate the health promotion strategies and initiatives implemented at municipality level in the Portuguese Healthy Cities Network and to confirm if these were in line with the requirements of the Health 2020 policy integrated on Phase VI of European Healthy Cities Network (2014-2018). Methodology: An exploratory-descriptive methodological design was used and a semi-structured questionnaire, developed by the World Health Organization Regional Office for Europe, was applied to the 29 municipalities of the Portuguese Healthy Cities Network (2013) invited to participate. 22 (75.8%) healthy cities met the criteria and were included. Results: Programmes on promotion of physical activity were the most frequently implemented across the Portuguese Healthy Cities Network (81.8%). All municipalities (100%) reported that children (>5 years) were the main targeted group of Portuguese Healthy Cities Network initiatives, followed by elderly (95.5%), adolescents (86.4%) and adults (86.4%). Low levels (27% – 32%) of initiatives that engaged other stakeholders, were reported as well as there was lack of research projects related to health matters and established partnerships by the scientific community. Overall, there was a perception of a positive impact of the Portuguese Healthy Cities Network programmes as 50% of the municipalities reported a remarkable improvement in health and quality of life of the population. Conclusions: Although life-course initiatives addressing the major burden of diseases were implemented, a more comprehensive approach is needed to follow Health 2020 principles. Development and reinforcement of the Portuguese Healthy Cities Network programmes is still a challenge. It should cover different population groups in order to tackle social inequalities and it also demands new partnerships, new forms of communication, as well as monitoring and evaluation mechanisms in place.
- Excesso de peso e obesidade parental e perceção do aumento de peso infantil, durante o confinamento em contexto da pandemia da COVID-19, em Portugal: Programa MUN-SI Cascais 2019/2020Publication . Rito, Ana; Baleia, Joana; Pirata, Catarina; Santos, Diogo Oliveira dos; Chiote, InêsO contexto pandémico provocado pelo coronavírus SARS-CoV-2 (COVID-19) combinado com o ambiente obesogénico em que muitas crianças se desenvolvem e a já elevada prevalência de obesidade infantil em Portugal, estão identificados como fatores de alto risco para o desenvolvimento ou agravamento da doença da atualidade mais prevalente na infância. A perceção parental do estado nutricional (EN) infantil, e, principalmente, a incapacidade dos pais reconhecerem o excesso de peso das suas crianças, tem sido apontada como outra razão para o aumento da obesidade infantil. O presente trabalho avaliou a perceção parental sobre o EN de crianças participantes no programa comunitário de base escolar, MUN-SI Cascais 2019/2020, durante o confinamento em contexto da pandemia da COVID-19 e analisou a prevalência de excesso de peso e obesidade parental antes e durante este período. Os resultados deste estudo mostraram que apesar de 35,4% dos inquiridos referir que, na sua perceção, o peso da criança aumentou durante o período de confinamento, mais de metade (61,1%) não demonstrou qualquer preocupação com um possível aumento ponderal neste período, nas suas crianças. As mães (maioria dos respondentes) reportaram um diagnóstico inicial de obesidade (3,6%) inferior ao verificado no período de pré-confinamento (7,5%). Foi ainda verificado um aumento estatisticamente significativo ( p<0,01) da prevalência de excesso de peso (de 24,7% para 39,4%) e de obesidade (+5,1%) nas mães, durante o confinamento. Assim, no contexto atual de pandemia da COVID-19, em que a modelagem parental está evidenciada e o excesso peso agravado, é importante que intervenções de abordagem de obesidade infantil incluam igualmente ferramentas de orientação que auxiliem os pais a avaliar com maior precisão o EN das suas crianças.
- História familiar de diabetes e outras co-morbilidades em crianças portuguesas com excesso de peso e obesidade: COSI Portugal 2013Publication . Rito, Ana Isabel; Cruz, Rita; Baleia, Joana; Vieira, Isabel[PT] Para além da influência genética, o ambiente familiar tem vindo a ser demonstrado como um dos fatores mais decisivos, apesar de complexo, no estado nutricional infantil. A obesidade parental está associada na maioria dos casos a co-morbilidades, como a diabetes tipo II, doenças cardiovasculares, hipertensão e dislipidémia. Pretende-se verificar a existência de associação entre os antecedentes familiares da diabetes e co-morbilidades e o estado nutricional das crianças portuguesas. Foram avaliadas 5393 crianças com 6 (30%), 7 (44,6%) e 8 (25,4%) anos de idade de 196 escolas do 1º ciclo do ensino básico. De acordo com os critérios da OMS, 31,6% das crianças apresentaram excesso de peso, sendo 13,9% obesas. 13% das famílias das crianças indicaram ter diabetes tipo II e mais de metade destas tinham-no associado à hipertensão arterial ou hipercolesterolemia. Existe uma probabilidade 1,25 vezes maior de crianças, de famílias com antecedentes de diabetes e colesterol elevado, apresentarem excesso de peso, o que reforça a associação positiva entre patologias familiares e o estado nutricional infantil. É fundamental uma contínua avaliação detalhada e compreensiva das várias dimensões da obesidade infantil, designadamente sobre o ambiente familiar, para a adequada e mais ajustada resposta política e o desenho de programas de prevenção e intervenção no combate deste problema de saúde pública.
- Impacto de uma década de um programa de base comunitária em meio escolar, na obesidade Infantil em Portugal: MUN-SI 2008-2018Publication . Rito, Ana; Lopes, Delfia; Baleia, Joana; Mendes, SofiaIntrodução: Em Portugal, a Obesidade destaca-se como a doença mais prevalente na infância, com 1 em cada 3 crianças com excesso de peso, ainda que pareça observar-se uma tendência invertida na última década. Programas contínuos, de base comunitária ao nível local parecem responder de forma eficaz a esta problemática. O MUN-SI surgiu em 2008, como um programa de promoção da saúde infantil em municípios com o objetivo de retardar o excesso de peso infantil de forma interativa. Objetivos: Avaliar o impacto do MUN-SI no estado nutricional, a mudança comportamental e de hábitos alimentares, a aquisição de conhecimentos, a adesão à Dieta Mediterrânica e a prática de atividade física, em crianças dos 6 aos 10 anos, entre 2008 e 2018, no Município de Oeiras. Metodologia: O MUN-Si intervém através de uma matriz de 3 parâmetros: promover hábitos alimentares saudáveis de acordo com a temática a abordar, promover a prática de atividade física regular e avaliar o estado nutricional infantil, em escolas do 1.º Ciclo do Ensino Básico. As sessões de intervenção lúdico-educativas em sala de aula foram implementadas por nutricionistas treinados e incluíram: diagnóstico inicial e sensibilização para a temática, intervenção motivacional e avaliação do programa com participação ativa da família. Os comportamentos alimentares e prática de atividade física foram avaliados através de um questionário à família. O estado nutricional infantil foi classificado pelos critérios da Organização Mundial da Saúde, 2007. Resultados: Registou-se uma mudança comportamental positiva na preferência de inclusão de hortofrutícolas nos lanches (+2,3% em 2015/2016) e ao pequeno-almoço (+16% em 2014/2015 e +11,9% em 2017/2018). A aquisição de conhecimentos sobre a Dieta Mediterrânica foi verificada em +12,1% a 21,1%, entre 2016 e 2019 e a adesão à Dieta Mediterrânica aumentou em 20,9%, em 2016/2017. Houve um aumento na prática de atividade física regular (11 a 15%) e uma redução de 11,2% na prevalência excesso de peso (35,5% para 24,3%) e 10,3% de obesidade (16,7% para 6,4%) (p<0,005). Conclusões: Os resultados do MUN-SI sugerem que programas de base comunitária multidisciplinares integrados e aplicados continuamente ao nível local, têm efeito na adoção de estilos de vida mais saudáveis e na diminuição da prevalência de excesso de peso e obesidade infantil.
- Is maternal education associated with childhood overweight risk? Trends between 2010 and 2013- the COSI Portugal studyPublication . Baleia, Joana; Rito, AnaIntroduction: Considerable inequalities in overweight and obesity are evident among European children. Particularly in Portugal, a country with one of the highest prevalence of childhood obesity, understanding the most relevant socioeconomical factors such as maternal education, is crucial to promote children's immediate health and well-being throughout life course.
- Oito anos de consumo de bebidas açucaradas em crianças Portuguesas dos 6 aos 8 anos de idade: COSI Portugal 2008 – 2016Publication . Mendes, Sofia; Bica, Margarida; Baleia, Joana; Goiana-da-Silva, Francisco; Rito, AnaA obesidade é uma das doenças mais prevalentes entre as crianças portuguesas e, neste contexto, o consumo de bebidas açucaradas é apontado como um dos fatores que pode contribuir para o ganho ponderal em crianças. Estudos sugerem que a disponibilidade destas bebidas está a aumentar e, em Portugal, 22% das crianças com idade inferior a 10 anos consome pelo menos uma bebida açucarada por dia. O presente trabalho pretendeu avaliar o consumo de bebidas açucaradas em crianças e a sua disponibilidade nas escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico entre 2008 e 2016. Dados da primeira e quarta ronda (2008 e 2016) do estudo COSI Portugal, referentes à frequência de consumo alimentar e à disponibilidade de bebidas açucaradas no ambiente escolar, foram obtidos e comparados através da análise descritiva dos Questionários Família e Escola. Apesar da prevalência de excesso de peso infantil (incluindo obesidade) em Portugal ter diminuído significativamente de 37,9% em 2008 para 30,7% em 2016, os resultados obtidos revelaram um aumento do consumo de bebidas açucaradas em crianças de 66,4% em 2008 para 80,1% em 2016. Também a disponibilidade destas bebidas nos recintos escolares aumentou neste período. Deste modo, este trabalho reflete a necessidade de monitorização contínua, tanto do estado nutricional como do consumo alimentar infantil, de forma a adaptar e/ou criar estratégias que incentivem a adoção de hábitos alimentares saudáveis.
