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- Avaliação da qualidade proteica de alimentos de origem vegetal disponíveis em PortugalPublication . Motta, Carla; Diniz, Dalila; Moreira, Tiago; Santos, Mariana; Bento, Ana Cristina; Castanheira, IsabelEstudos têm demonstrado que uma alimentação de base vegetal está associada a diversos benefícios para a saúde, entre os quais a um equilíbrio do peso corporal, contribuindo no combate à obesidade. No entanto, e por existir um consumo reduzido de vegetais e leguminosas em Portugal, este estudo teve como objetivo caracterizar a qualidade proteica destes e de outros grupos de alimentos de base vegetal, como forma de promover o aumento do seu consumo de forma sustentada. A caracterização da qualidade proteica foi realizada em 65 alimentos através da análise cromatográfica do seu conteúdo em aminoácidos essenciais. No que diz respeito ao conteúdo em proteína, as algas, e os substitutos de proteína animal, como o tofu e seitan, apresentam os valores mais elevados (26,1 g/100g a 36,1 g/100g). No entanto, o teor elevado em proteína total pode não refletir a correspondente qualidade proteica (presença de todos os aminoácidos essenciais). Destes alimentos, os alimentos à base de cereais (onde o seitan se inclui) caracterizam-se pela grande limitação em lisina. Já as leguminosas (ingrediente base do tofu) caracterizam-se pela limitação em valina e aminoácidos sulfurados. No entanto, uma dieta variada nos diferentes grupos de alimentos de base vegetal, parece ser a base para a compensação dos aminoácidos limitantes observados nos alimentos individuais, através da sua complementaridade.
- Avaliação dos teores de sal e de gordura em pães de leite e croissants: contributo para o estudo do panorama português em 2020Publication . Albuquerque, Tânia Gonçalves; Rodrigues, Helena Isabel; Silva, Mafalda Alexandra; Oliveira, M. Beatriz P. P.; Costa, Helena S.Uma alimentação equilibrada e saudável na infância é determinante para o desenvolvimento físico e psíquico da criança, e é sobretudo nesta fase que se desenvolvem os gostos e preferências alimentares, que determinação as escolhas, e que terão, consequentemente, uma influência notória na saúde. Em Portugal, de acordo com o Inquérito Alimentar Nacional e de Atividade Física, em 2017, as crianças (< 10 anos) tinham uma ingestão média de açúcares livres de 41,8 g/dia, de gordura saturada de 21,9 g/dia e de sal de 5,3 g/dia. Em 2020, foi determinado o teor de gordura e de sal de 24 tipos de produtos de pastelaria (pães de leite sem recheio, com recheio e/ou com pepitas; croissants com e sem recheio). Os teores de gordura total variaram entre 9,22 e 29,4 g/100 g e os teores de sal variaram entre 0,537 e 1,17 g/100 g. Todos os produtos analisados encontram- -se acima da meta fixada pela EIPAS (0,3 g de sal por 100 g). Conclui-se que é necessário desenvolver estratégias para a reformulação progressiva destes alimentos e assim possibilitar a oferta de produtos com um perfil nutricional mais adequado às necessidades em saúde pública.
- Boletim Epidemiológico Observações: Vol. 10 (2021), Número Especial 13, ObesidadePublication . Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, IPNúmero Especial do Boletim Epidemiológico Observações, dedicado à Obesidade. Observações é uma publicação científica do INSA, IP, que visa contribuir para o conhecimento da saúde da população, os fatores que a influenciam, a decisão e a intervenção em Saúde Pública, assim como a avaliação do seu impacte na população portuguesa. Através do acesso público e gratuito a resultados científicos gerados por atividades de observação em saúde, monitorização e vigilância epidemiológica nas áreas de atuação do Instituto - Alimentação e Nutrição, Doenças Infeciosas, Genética Humana, Saúde Ambiental, Promoção da Saúde e Prevenção de Doenças Não Transmissíveis, Epidemiologia, Investigação em Serviços e Políticas de Saúde - é dada especial atenção à disseminação rápida de informação relevante para a resposta a temas de relevo para a saúde da população portuguesa, tendo como principal alvo todos os profissionais, investigadores e decisores intervenientes na área da Saúde Pública em Portugal.
- Registo Nacional de Anomalias Congénitas: relatório 2018-2019Publication . Braz, Paula; Machado, Ausenda; Roquette, Rita; Matias Dias, CarlosO Registo Nacional de Anomalias Congénitas (RENAC) é um registo nosológico de base populacional, que recebe notificações de casos de anomalias congénitas major diagnosticadas em recém-nascidos vivos, em fetos mortos e nos fetos após interrupção médica da gravidez devida ao diagnóstico de uma anomalia grave. É objetivo do RENAC produzir e disseminar informação sobre a epidemiologia das anomalias congénitas em Portugal através do desenvolvimento e aplicação de metodologias que permitam a monitorização e a vigilância das anomalias congénitas, patologias e determinantes associados, assim como contribuir para avaliar a efetividade de algumas das medidas preventivas e o impacte do diagnóstico pré-natal. Neste relatório são apresentados os dados referentes aos anos de 2018 e 2019. Do relatório 2018-2019 apresentado, destacam-se os seguintes resultados: - As cardiopatias congénitas mantêm-se como o grupo de AC mais prevalente (68,08 casos/10 000 nascimentos) seguido do grupo das AC do sistema músculo-esquelético (40,01 casos/10 000 nascimentos). Também se evidenciam com frequências elevadas, as AC cromossómicas (34,10 casos/10 000 nascimentos), as AC do Aparelho urinário (28,13 casos/10 000 nascimentos) e as AC do SNC (21,01 casos/10 000 nascimentos); - No total de casos notificados com AC, 63,3% foram detetados na fase pré-natal, valor superior ao observado no biénio anterior. Em aproximadamente 89% destes casos, foi a ecografia obstétrica o primeiro exame pré-natal a revelar a presença de alterações; - A percentagem de nascimentos em mulheres com idade igual ou superior a 40 anos, 13,3%, aumentou relativamente à observada nos biénios anteriores (11,6% em 2016-2017 e 8,9% em 2014-2015); - O início da toma de ácido fólico antes da gravidez foi observado em cerca de 18% das notificações recebidas, frequência semelhante à observada noutros anos, e abaixo do desejável relativamente ao objetivo de prevenção primária dos defeitos do tubo neural.
- Avaliação da ingestão de aditivos alimentares por crianças portuguesas até aos três anos de idade: um caso de estudoPublication . Vasco, ElsaO aumento da comercialização de produtos alimentares processados reflete-se no aumento do consumo de aditivos alimentares, em especial nas crianças. Neste estudo pretendeu-se avaliar a ingestão de aditivos alimentares, por crianças dos 0 aos 3 anos, por comparação da Ingestão Diária Estimada com a Ingestão Diária Aceitável, estudar a associação da ingestão com as variáveis sexo, idade e percentil de Índice de Massa Corporal e identificar as categorias e/ou alimentos que mais contribuíram para a ingestão dos aditivos. Da população de crianças estudada, 18,8% apresentaram excesso de peso e 15,3% obesidade. Os aditivos alimentares dióxido de enxofre (E220), ácido fumárico (E297) e nitrito de sódio (E250) apresentaram Ingestão Diária Estimada superior à Ingestão Diária Aceitável, e as categorias “produtos de raízes e tubérculos processados”, especificamente os alimentos “puré de batata instantâneo” e “batatas fritas de pacote”; as “sanduíches e pizzas” e as “sobremesas de colher à base de água” foram as responsáveis pela ingestão desses aditivos, respetivamente. O presente caso de estudo mostra a importância da monitorização regular da ingestão de aditivos alimentares para, numa primeira abordagem, identificar os aditivos alimentares cuja a ingestão estimada é superior à ingestão aceitável, aditivos estes que serão, numa segunda abordagem, alvo de estudos mais refinados.
- Seasonality as experienced in the market and the resulting variation in the amino acid and elemental composition of chub mackerel (Scomber colias)Publication . Motta, C.; Rego, A.; Cardoso, C.; Coelho, I.; Gomes-Bispo, A.; Afonso, C.; Prates, J.A.M.; Castanheira, I.; Bandarra, N.Chub mackerel (Scomber colias) is an underutilised fish species, abundant in the Atlantic Ocean. Its amino acid profile and elemental composition are still insufficiently studied. Accordingly, these aspects were studied on a monthly basis. The most abundant essential amino acids, lysine and leucine, had contents ranging from 1270 ± 40 mg/100 g in August to 1820 ± 96 mg/100 g in November and from 1210 ± 36 mg/100 g in August to 1570 ± 20 mg/100 g in March, respectively. The other essential amino acids’ contents varied between 500 and 1200 mg/ 100 g. Essential amino acids represented between 41.9 % and 44.6 % of all amino acids. As a result of high histidine content in S. colias, three weekly meals (160 g/meal) guarantee all human histidine requirements. Regarding elemental composition, K was the most abundant, varying its content between 331 ± 3 mg/100 g and 499 ± 4 mg/100 g. The other studied elements’ order of abundance was P > Na > Mg > Ca > Fe > Zn. Under optimal conditions, consumption of a 160 g daily meal of S. colias may provide at most 20 % of the Fe and 30 % of the Zn requirements. Therefore, though not an outstanding Fe and Zn source, S. colias can give a significant contribution to these elements’ requirements
- Alterações no consumo alimentar e outros comportamentos relacionados com a alimentação em crianças durante o confinamento em contexto da pandemia da COVID-19, em Portugal: programa MUN-SI Cascais 2019/2020Publication . Baleia, Joana; Pirata, Catarina; Mendes, Sofia; Figueira, Inês; Martins, Fátima; Rito, Ana IsabelO confinamento obrigatório e o encerramento das escolas durante a pandemia da COVID-19 afetaram as rotinas e estilos de vida das crianças, com impacto na sua saúde. Este trabalho pretende identificar as mudanças no consumo e comportamentos alimentares durante o primeiro confinamento em contexto da pandemia da COVID-19 em 2020, entre crianças do 1.º Ciclo do Ensino Básico (EB). Este estudo transversal decorreu dois meses após o início do confinamento, em 11 escolas participantes no programa MUN-SI Cascais, abrangendo crianças entre os 8-10 anos. Os dados foram recolhidos através de um questionário de família online, no qual 113 encarregados de educação (EE) participaram voluntariamente. Os EE reportaram alterações na ingestão alimentar das crianças durante o confinamento como o aumento da ingestão de cereais de pequeno-almoço, pão de forma embalado e batatas fritas (25,5%, 19,4% e 18,8%, respetivamente). Metade dos EE (50,0%) reportaram ter comprado mais produtos locais, 22,4% compraram mais produtos em grandes quantidades e 19,7% usaram mais apps/lojas online para adquirir alimentos durante o confinamento. Destacam-se ainda outros comportamentos que aumentaram durante o confinamento: prestar mais atenção aos prazos de validade (52,1%), fazer mais listas de compras (51,4%), comer em horários mais regulares (43,2%), prestar mais atenção ao desperdício de alimentos (35,7%) e maior envolvimento das crianças na preparação das refeições (27,8%). Estes dados reforçam a necessidade de manter e incentivar estratégias de desenvolvimento de políticas efetivas em saúde, de base escolar e familiar, durante e após o período pós-pandemia.
- Saúde Mental em Tempos de Pandemia COVID-19Publication . Heitor, Maria João; Caldas de Almeida, Teresa; Santos, Osvaldo; Fialho, Mónica; Costa, Alexandra; Virgolino, Ana; Rasga, Célia; Martiniano, Hugo; Vicente, AstridObjetivo: Apresentar resultados do Projeto SM-COVID19 e integrar painel de discussão dedicado ao tema do impacto da pandemia COVID-19 na Saúde Mental.
- Compreender a letalidade da COVID-19 na Europa: obesidade, PIB, poluição atmosférica e outros determinantes de saúdePublication . Torres, Ana Rita; Silva, Susana; Dias, Carlos Matias; Rodrigues, Ana PaulaObserva-se um padrão desigual na taxa de letalidade da COVID-19 entre países europeus. De modo a investigar diferenças encontradas entre países, este estudo tem como objetivo principal testar a associação entre a letalidade por COVID-19 e determinantes de saúde. Como objetivo secundário pretende-se analisar tipologias de países europeus de acordo com o seu nível de letalidade da COVID-19. Foi medida a força de associação entre a letalidade por COVID-19 e determinantes de saúde, através do cálculo da matriz de correlação de Pearson. Foram selecionados determinantes com correlação |ρ| ≥ 0 ,5 e através de uma Análise de Componentes Principais foi calculado um índice de ‘vulnerabilidade’ à COVID-19 para cada país. O padrão geográfico do índice de ‘vulnerabilidade’, foi analisado através de Análise de Clusters e validado através de análise de regressão. Foi encontrada uma correlação negativa e moderada com a letalidade ( ρ=-0,6) para o PIB per capita. Observou-se uma correlação positiva moderada com a letalidade para a obesidade, prevalência de fumadores e proporção de população em risco de pobreza ( ρ=0,5). A exposição a poluição atmosférica apresentou uma correlação positiva forte com a letalidade ( ρ=-0,7). Foram identificados quatro grupos de países (Cluster 4, Cluster 3, Cluster 2, Cluster 1), ordenados de acordo com a sua vulnerabilidade à COVID-19 (baixa-alta), permitindo identificar um padrão espacial com sentido norte- sul e oeste-este na letalidade da COVID-19. Verificou-se que a letalidade dos grupos de países nórdicos, Áustria e Suíça (Clusters 4 e 3), é significativamente menor do que a observada no cluster de Portugal (Cluster 2) [RR=0,50 (IC 95%: 0,35-0,70) e RR=0,63 (IC 95%: 0,44-0,89), para o Cluster 4 e 3, respetivamente]. O grupo de países de leste (Cluster 1) foi o que apresentou maior taxa de letalidade, embora não difira significativamente do grupo de países onde se inclui Portugal [RR=1,23 (IC 95%: 0,93-1,62)].
- Obesidade e microbioma intestinal: existe correlação?Publication . Serôdio, Ana; Rito, Ana; Castanheira, IsabelA obesidade é uma doença multifatorial, em que muitos dos fatores associados ao seu desenvolvimento estão relacionados com o microbioma intestinal (MI). O objetivo deste estudo é apresentar, de uma forma simples e sucinta, os últimos dados publicados na literatura científica que correlacionam obesidade e MI, identificando os fatores que estão subjacentes a essa relação. A pesquisa bibliográfica foi realizada através da base de dados Pubmed/U.S. National Library of Medicine. Identificaram-se diversos tipos de fatores que relacionam o MI à obesidade, que vão desde fatores externos a fatores internos, que de alguma forma estão interligados e que se influenciam mutuamente. Os fatores externos encontram-se associados às escolhas individuais (ex.: alimentares – tipo de dieta), hábitos (ex.: horário das refeições, qualidade do sono) e/ou ambiente (ex.: stress, ansiedade) e os fatores internos associados aos processos metabólicos que ocorrem no organismo. Muitos dos fatores identificados têm relação direta ou indireta com os hábitos alimentares, revelando assim o impacto profundo que estes exercem sobre o MI, ao influenciarem a sua composição e funcionalidade
