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Abstract(s)
Introduction: Following the World Health Organization European Healthy Cities Network, the Portuguese Healthy Cities Network was formally created by municipalities equally committed to promote equity, health and quality of life through local action.
Objectives: To evaluate the health promotion strategies and initiatives implemented at municipality level in the Portuguese Healthy Cities Network and to confirm if these were in line with the requirements of the Health 2020 policy integrated on Phase VI of European Healthy Cities Network (2014-2018).
Methodology: An exploratory-descriptive methodological design was used and a semi-structured questionnaire, developed by the World Health Organization Regional Office for Europe, was applied to the 29 municipalities of the Portuguese Healthy Cities Network (2013) invited to participate. 22 (75.8%) healthy cities met the criteria and were included.
Results: Programmes on promotion of physical activity were the most frequently implemented across the Portuguese Healthy Cities Network (81.8%). All municipalities (100%) reported that children (>5 years) were the main targeted group of Portuguese Healthy Cities Network initiatives, followed by elderly (95.5%), adolescents (86.4%) and adults (86.4%). Low levels (27% – 32%) of initiatives that engaged other stakeholders, were reported as well as there was lack of research projects related to health matters and established partnerships by the scientific community. Overall, there was a perception of a positive impact of the Portuguese Healthy Cities Network programmes as 50% of the municipalities reported a remarkable improvement in health and quality of life of the population.
Conclusions: Although life-course initiatives addressing the major burden of diseases were implemented, a more comprehensive approach is needed to follow Health 2020 principles. Development and reinforcement of the Portuguese Healthy Cities Network programmes is still a challenge. It should cover different population groups in order to tackle social inequalities and it also demands new partnerships, new forms of communication, as well as monitoring and evaluation mechanisms in place.
Introdução: A Rede Europeia de Cidades Saudáveis da Organização Mundial da Saúde integra a Rede Portuguesa de Municípios Saudáveis cujo o objetivo comum é o de promover a saúde e a qualidade de vida, combatendo as desigualdades sociais, através de programas municipais. Objetivos: O estudo pretendeu avaliar as estratégias e iniciativas de promoção de saúde implementadas a nível municipal na Rede Portuguesa de Municípios Saudáveis e verificar se estas estão alinhadas com os requisitos da Política de Saúde 2020 integrada na Fase VI da Rede Europeia de Cidades Saudáveis. Metodologia: Foi utilizada uma metodologia exploratória-descritiva e aplicado um questionário semiestruturado, desenvolvido em colaboração com Organização Mundial da Saúde/Europa, e aplicado nas 29 cidades da Rede Portuguesa de Municípios Saudáveis (2013) convidadas a participar. 22 (75,8%) municípios cumpriram os critérios, tendo sido incluídos. Resultados: Os resultados mostraram que os programas que abordavam a promoção da atividade física foram os mais implementados (81,8%) na Rede Portuguesa de Municípios Saudáveis. Todos os municípios (100%) reportaram que o grupo das “crianças > 5 anos” foi a população-alvo mais abrangida nos programas da Rede Portuguesa de Municípios Saudáveis, seguida pelo grupo dos “idosos” (95,5%), “adolescentes” (86,4%) e “adultos” (86,4%). As iniciativas de carácter multissetorial foram reportadas em apenas 27% dos municípios, bem como projetos de investigação relacionados com a saúde e parcerias com a comunidade científica (32%). No geral, o impacto percepcionado pelos municípios dos programas implementados da Rede Portuguesa de Municípios Saudáveis foi positivo, já que 50% dos municípios apontaram uma percepção de melhoria no estado de saúde e na qualidade de vida da população. Conclusões: Seguindo os princípios da Saúde 2020, foi confirmado que várias iniciativas, direcionadas a todas as etapas do ciclo de vida focadas na redução da morbilidade, foram implementadas, no entanto foi deficiente a observação da implementação de abordagens mais abrangentes e multissectoriais, abrangendo diferentes grupos populacionais, com o intuito de combater as desigualdades sociais. Reforça-se ainda ser fundamental o recurso a parcerias e a novas formas de comunicação, bem como a mecanismos de monitorização e avaliação de carácter científico dos programas.
Introdução: A Rede Europeia de Cidades Saudáveis da Organização Mundial da Saúde integra a Rede Portuguesa de Municípios Saudáveis cujo o objetivo comum é o de promover a saúde e a qualidade de vida, combatendo as desigualdades sociais, através de programas municipais. Objetivos: O estudo pretendeu avaliar as estratégias e iniciativas de promoção de saúde implementadas a nível municipal na Rede Portuguesa de Municípios Saudáveis e verificar se estas estão alinhadas com os requisitos da Política de Saúde 2020 integrada na Fase VI da Rede Europeia de Cidades Saudáveis. Metodologia: Foi utilizada uma metodologia exploratória-descritiva e aplicado um questionário semiestruturado, desenvolvido em colaboração com Organização Mundial da Saúde/Europa, e aplicado nas 29 cidades da Rede Portuguesa de Municípios Saudáveis (2013) convidadas a participar. 22 (75,8%) municípios cumpriram os critérios, tendo sido incluídos. Resultados: Os resultados mostraram que os programas que abordavam a promoção da atividade física foram os mais implementados (81,8%) na Rede Portuguesa de Municípios Saudáveis. Todos os municípios (100%) reportaram que o grupo das “crianças > 5 anos” foi a população-alvo mais abrangida nos programas da Rede Portuguesa de Municípios Saudáveis, seguida pelo grupo dos “idosos” (95,5%), “adolescentes” (86,4%) e “adultos” (86,4%). As iniciativas de carácter multissetorial foram reportadas em apenas 27% dos municípios, bem como projetos de investigação relacionados com a saúde e parcerias com a comunidade científica (32%). No geral, o impacto percepcionado pelos municípios dos programas implementados da Rede Portuguesa de Municípios Saudáveis foi positivo, já que 50% dos municípios apontaram uma percepção de melhoria no estado de saúde e na qualidade de vida da população. Conclusões: Seguindo os princípios da Saúde 2020, foi confirmado que várias iniciativas, direcionadas a todas as etapas do ciclo de vida focadas na redução da morbilidade, foram implementadas, no entanto foi deficiente a observação da implementação de abordagens mais abrangentes e multissectoriais, abrangendo diferentes grupos populacionais, com o intuito de combater as desigualdades sociais. Reforça-se ainda ser fundamental o recurso a parcerias e a novas formas de comunicação, bem como a mecanismos de monitorização e avaliação de carácter científico dos programas.
Description
Keywords
Community Health Programmes Healthy Cities Municipalities Portuguese Healthy Cities Network Programas de Saúde Comunitários Cidades Saudáveis Municípios Rede Portuguesa de Municípios Saudáveis Estilos de Vida e Impacto na Saúde Portugal
Pedagogical Context
Citation
Acta Portuguesa de Nutrição. 2019;16:4-8. doi:10.21011/apn.2019.1602
Publisher
Associação Portuguesa de Nutrição
