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DAN - Artigos em revistas nacionais

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  • Acrilamida em cereais e derivados: validação do método analítico e resultados preliminares
    Publication . Copeto, Sandra; Jesus, Susana; Delgado, Inês; Coelho, Inês
    A reação de Maillard, responsável pela cor, sabor e aroma dos alimentos, também produz substâncias nocivas, como a acrilamida (AA). Esta amida insaturada forma-se quando alimentos ricos em hidratos de carbono, como pão, batatas e café, são cozinhados a temperaturas elevadas e humidade baixa. A União Europeia classificou a AA como carcinogénica (Categoria 1B), mutagénica (Categoria 1B) e tóxica para a reprodução (Categoria 2). O presente estudo visa validar um método para determinar AA em cereais e derivados e investigar a sua presença em diferentes variedades desses produtos. Utilizou-se a cromatografia líquida de ultra eficiência acoplada a um detetor de massa (UPLC-MS/MS) com ionização por electrospray positiva (ESI+ ) para detetar e quantificar a AA. O desempenho do método foi validado utilizando testes de avaliação externa da qualidade internacionais como testes de proficiência (FAPAS) e material de referência certificado (ERM-BD272). Avaliaram-se parâmetros como linearidade, limite de deteção (LD), limite de quantificação (LQ), precisão, exatidão e incerteza. Os LD e LQ foram de 0,40 µg/L e 1,22 µg/L, respetivamente, em conformidade com o Regulamento (UE) 2017/2158. A curva de calibração mostrou linearidade (R2 > 0,995). O método apresentou boas taxas de recuperação (92%-105%) e de precisão (desvio padrão relativo (RSD) ≤ 13%), participação satisfatória em ensaios de comparação interlaboratorial (ECI) (Z-score: 0,69 para Crispbread e -0,93 para Biscuit), assim como bons resultados para o ERM-BD272, demonstrando que o método é adequado para a determinação de AA em cereais e derivados. O método foi aplicado a cereais e derivados existentes no mercado, incluindo bolacha Maria, pão de trigo, flocos de milho e bolachas para bebé, todos recolhidos em Lisboa, Portugal. Os resultados de AA das amostras avaliadas, expressos em µg/kg, encontram-se abaixo dos valores legislados pelo Regulamento (EU) 2017/2158. Embora os níveis de acrilamida encontrados cumpram os limites estabelecidos pela União Europeia, é necessária uma monitorização contínua da sua ocorrência, considerando as incertezas ainda presentes sobre os efeitos a longo prazo deste contaminante.
  • Qualidade microbiológica de “comida de rua” pronta para consumo comercializada na área metropolitana de Lisboa, Portugal
    Publication . Barreira, Maria João; Marcos, Sílvia; Flores, Cristina Varela; Lopes, Teresa Teixeira; Moura, Isabel Bastos; Correia, Cristina Belo; Saraiva, Margarida; Batista, Rita
    A “comida de rua”/ street food é uma importante componente do sistema de distribuição de alimentos em muitas cidades. No entanto, alimentos expostos para venda na rua estão geralmente associados a condições ambientais e estruturais que favorecem a sua potencial contaminação microbiológica. Neste estudo, foi avaliada a qualidade microbiológica de 118 alimentos prontos para consumo, vendidos na rua, em instalações móveis e/ou amovíveis localizadas na área metropolitana de Lisboa. Foram usados como indicadores de higiene e/ou alteração, os ensaios Microrganismos a 30 oC, Bolores, Leveduras, Enterobacteriaceae e Escherichia coli. Como indicadores de segurança/higiene alimentar foram utilizados os ensaios Listeria monocytogenes, Salmonella spp., Staphylococcus coagulase positiva (SCP), Clostridium perfringens, Bacillus cereus e patotipos de E. coli implicados em doenças gastrointestinais. De acordo com os Valores-guia INSA, 2019 a declaração de conformidade da qualidade microbiológica foi de Satisfatório em 35 amostras (29,7%), Questionável em 29 (24,6%) e Não satisfatório em 51 (43,2%). Três amostras (2,6%) obtiveram declaração de conformidade da qualidade microbiológica de Não satisfatório/potencialmente perigoso, devido à presença de L. monocytogenes > 100 unidades formadoras de colónias por grama (ufc/g) e/ou B. cereus > 105 ufc/g e/ou SCP > 104 ufc/g. Foram detetados genes de B. cereus que codificam toxinas diarreicas e eméticas nas estirpes isoladas de duas amostras que continham B. cereus > 105 ufc/g. Não foi detetada a presença de Salmonella spp., Clostridium perfringens e de genes característicos de patotipos de E. coli habitualmente implicados em doenças gastrointestinais, em qualquer das amostras analisadas. Verificou-se a presença de Staphylococcus coagulase positiva em 26,3% das amostras analisadas. Foi observada uma relação significativa entre a qualidade microbiológica declarada e o Grupo em que os alimentos se incluíam, com o aumento de classificações Questionáveis e Não satisfatórias no caso dos Grupos de alimentos que incluíam componentes hortofrutícolas crus (Fisher-Freeman-Halton = 29,01; p < 0,001). Os dados obtidos alertam para a necessidade de aprofundar os conhecimentos sobre o cumprimento das Boas Práticas de Higiene, sobre o estabelecimento de pontos críticos de controlo e sobre o grau de conhecimento destes princípios pelos vendedores ambulantes de alimentos.
  • Avaliação da exposição ao mercúrio no primeiro estudo da dieta total harmonizado em Portugal
    Publication . Vasco, Elsa; Dias, Maria Graça; Oliveira, Luísa
    O objetivo deste estudo foi estimar a exposição da população portuguesa ao metilmercúrio e mercúrio inorgânico, usando uma metodologia harmonizada de Estudos de Dieta Total (TDS), e avaliar o risco de exceder a Dose Semanal Admissível (DSA) (1,3 e 4 µg/kg de peso corporal/ semana, respetivamente). Amostras de alimentos representativas do padrão alimentar da população foram preparadas de acordo com os hábitos de consumo e analisadas para determinar o teor de mercúrio total. O metilmercúrio e o mercúrio inorgânico foram estimados a partir do mercúrio total, utilizando a abordagem conservadora da Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA) e a exposição aos mesmos foi estimada usando o Monte Carlo Risk Assessment (MCRA). A exposição dos adultos e idosos dos 18 aos 74 anos, expressa em µg/kg peso corporal/semana, ao metilmercúrio foi de 1,25 (média), 0,01 (mediana) e 5,45 (P95), enquanto ao mercúrio inorgânico foi de 0,37 (média), 0,15 (mediana) e 1,27 (P95). Dos indivíduos, 27,6% excederam a DSA, para o metilmercúrio, e 3,5% para o mercúrio inorgânico. Entre as mulheres em idade fértil (18-45 anos), a exposição média ao metilmercúrio foi de 1,13 µg/kg peso corporal/semana, com 25% excedendo a DSA. O bacalhau seco e a pescada foram os principais contribuintes para a ingestão de mercúrio.
  • Associação entre os fatores socioeconómicos da família, o excesso de peso e a perceção do consumo de refrigerantes, snacks doces e salgados de crianças em idade escolar durante a pandemia da COVID-19
    Publication . Figueira, Inês; Rito, Ana
    A nível global, a obesidade infantil, os hábitos alimentares e as desigualdades socioeconómicas representam um desafio contemporâneo de saúde pública. O principal objetivo deste estudo é caraterizar as associações entre os fatores socioeconómicos da família com a perceção do consumo de alimentos de elevada densidade energética durante a pandemia em comparação com o período pré-pandemia e com a prevalência de excesso de peso das crianças portuguesas em idade escolar. Este estudo segue um desenho observacional transversal com base nos dados da 6ª ronda do COSI Portugal. A informação relativa aos indicadores socioeconómicos da família e aos hábitos alimentares das crianças durante a pandemia foi obtida através do questionário aplicado à família. A prevalência de excesso de peso infantil foi calculada tendo por base as medidas antropométricas recolhidas de acordo com um protocolo metodológico. Durante a pandemia, a menor escolaridade, bem como o desemprego maternos estavam associados a uma diminuição do consumo d
  • Monitorização da composição nutricional de bebidas (refrigerantes e leites aromatizados) disponíveis no mercado português em 2024: a redução de açúcar e a presença de edulcorantes?
    Publication . Lopes, Andreia; Fernandes, Paulo; Brazão, Roberto; Dias, M. Graça
    O consumo excessivo de açúcar está relacionado com o desenvolvimento de doenças crónicas, nomeadamente a obesidade e a diabetes tipo 2, con forme o evidenciam diversos estudos científicos. Para reduzir a prevalência deste tipo de doenças, o Governo português aprovou a Estratégia Integrada para a Promoção da Alimentação Saudável (EIPAS) que, entre outros objeti vos, pretende uma redução progressiva do consumo diário de açúcar. Na qualidade de parceiros estratégicos na implementação da EIPAS, pro cedeu-se à monitorização do teor de açúcar nas categorias de alimentos refrigerantes e leites aromatizados, disponíveis no mercado português. Os dados foram recolhidos no comércio eletrónico das maiores cadeias de su permercados, durante o ano de 2024. Decorrente dos objetivos de reformu lação e da consequente redução de açúcar, considerou-se relevante avaliar também a presença de edulcorantes (aditivos alimentares utilizados para adoçar os alimentos). As medianas dos teores de açúcar foram de 4,10 g/100 mL para os refrige rantes e 2,4 g/100 mL (excluindo o valor da lactose), para os leites aromati zados. Estes valores foram comparados com os do estudo de monitorização do teor de açúcar nestes alimentos realizado em 2019, e confrontados com os limites da EIPAS de 2,5 g/100 mL, tendo sido verificada uma redução progressiva do teor de açúcar por parte da indústria alimentar. Na categoria refrigerantes, com base na lista de ingredientes apenas 22% não continham edulcorantes. No caso dos leites aromatizados, verificou-se que 73% não continham edulcorantes
  • Monitorização da ingestão de aditivos alimentares: ferramentas de avaliação do consumo e da ingestão
    Publication . Nunes, Inês; Vasco, Elsa
    Com a mudança nos hábitos alimentares dos consumidores ao longo do tempo e a crescente disponibilidade de alimentos processados, tornou-se difícil evitar este tipo de produtos. Esta tendência pode levar a um aumento da ingestão de aditivos alimentares pela população. Neste contexto, com o objetivo de implementar um sistema de monitorização da ingestão de aditivos alimentares pela população portuguesa, no âmbito do projeto “Monitaditivos”, coordenado pelo INSA, desenvolveram-se duas novas ferramentas: o questionário de avaliação do consumo alimentar de produtos com aditivos alimentares (QCAonline), em software REDCap; e a plataforma de avaliação da ingestão de aditivos alimentares (PAIAA), em Microsoft Access ®. As duas ferramentas permitem estimar a ingestão de aditivos alimentares pela população estudada e ainda, avaliar o risco da Ingestão Diária Estima da ultrapassar a Dose Diária Admissível. As ferramentas provaram ser eficazes contribuindo para a implementação do sistema de monitorização
  • Os institutos de saúde pública e o combate às alterações climáticas [editorial]
    Publication . Bento, Alexandra
    A investigação constitui uma das principais atividades do Departamento de Alimentação e Nutrição (DAN) do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) sendo desenvolvida de forma intensa, em domínios muito diversos, de que são exemplos os artigos publicados nesta edição do Boletim Epidemiológico Observações. Um dos contributos emergentes para a saúde pública em Portugal é, sem dúvida, a investigação para o combate às alterações climáticas. O tema esteve em discussão na recente reunião da International Association of National Public Health Institute (IANPHI), onde o INSA, enquanto um dos 115 membros dos 98 países representados, participou de forma destacada. Os Institutos Nacionais de Saúde Pública (INSP) são essenciais na conceção de políticas de adaptação baseadas em evidências (preparação e prevenção de emergências, entre outras) e no apoio a políticas de mitigação (por exemplo, promoção de intervenções sobre determinantes-chave da saúde, como dietas e estilos de vida). Deste domínio a IANPHI desenvolveu um interessante roteiro para reforçar o papel dos INSP nas políticas de mitigação e adaptação às alterações climáticas. (...)
  • Ocorrência de contaminantes e aditivos alimentares na cadeia alimentar portuguesa: recolha e transmissão de dados de amostras do controlo oficial para a EFSA, 2017-2023
    Publication . Brazão, Roberto; Ravasco, Francisco; Tomé, Sidney; Dias, M. da Graça
    A recolha de dados precisos, fiáveis e comparáveis sobre géneros alimentícios e alimentos para animais é essencial para monitorizar a sua segurança e para apoiar avaliações e gestão informadas da exposição alimentar e dos riscos associados ao seu consumo, contribuindo para uma maior segurança e saúde dos consumidores. Na Europa, a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA) tem disponibilizado vários sistemas, ferramentas e procedimentos técnicos, nomeadamente o Standard Sample Description for Food and Feed (SSD2), o FoodEx2 e as Excel Reporting Tools, para garantir que, na medida do possível, os dados que recebe são atualizados, normalizados e comparáveis em todos os Estados-membros. O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) é a entidade nacional responsável por recolher, harmonizar e submeter eletronicamente à EFSA, de acordo com os seus requisitos de reporte, a informação sobre contaminantes de géneros alimentícios e de alimentos para animais e sobre aditivos alimentares, provenientes dos planos de controlo oficiais portugueses e de estudos realizados em laboratórios do INSA. Neste âmbito, pretende-se apresentar o processo de recolha e de transmissão de dados à EFSA e os principais resultados durante o período 2017- -2023 (amostras colhidas entre 2016 e 2022). Entre 2017 e 2023, foram recolhidos, harmonizados de acordo com o formato SSD2 e transmitidos à EFSA 64076 resultados analíticos, quase inteiramente de contaminantes (62167). Estes resultados correspondem a 12438 amostras de géneros alimentícios e de alimentos para animais recolhidas. De todos os resultados reportados avaliados (60134), apenas 0,2% (131) estavam não conformes (cerca de 6,3% (3942) foram classificados como “não avaliados” porque correspondiam a resultados de estudos do INSA). Neste período, foram reportados dados de contaminantes químicos em alimentos para animais somente em 2023. A utilização do modelo e sistema de dados SSD2 e FoodEx2 e de todas as outras ferramentas disponibilizadas pela EFSA garantem a harmonização, padronização, qualidade, consistência e fiabilidade geral dos dados reportados. Durante o período em análise, registou-se um elevado nível de conformidade (99,8%) nos resultados das amostras colhidas no âmbito dos planos de controlo oficiais portugueses.
  • Bolachas de arroz e/ou milho: uma opção saudável no lanche escolar?
    Publication . Albuquerque, T.G.; Silva, Mafalda Alexandra; Bento, Alexandra; Costa, H.S.
    A infância é crucial para desenvolver hábitos alimentares saudáveis e o ambiente escolar desempenha um papel vital na formação desses hábitos. Os lanches escolares muitas vezes caracterizam-se por qualidade nutricional pobre, sendo ricos em sal, açúcar e gordura saturada. Bolachas de arroz e/ou milho são frequentemente associadas a uma opção mais saudável. Ferramentas como a Estratégia Integrada para a Promoção da Alimentação Saudável (EIPAS), o Guia para Lanches Escolares Saudáveis, os sistemas de rotulagem front-of-pack, como o descodificador de rótulos (traffic-light) e o Nutri-Score, e os modelos de perfil nutricional, permitem-nos avaliar a qualidade nutricional destes produtos e podem auxiliar na elaboração de outras recomendações. Pretende-se avaliar a informação nutricional de bolachas de arroz e/ou milho disponíveis no mercado português e, através da aplicação de ferramentas de avaliação da qualidade nutricional, orientações para uma alimentação saudável, e instrumentos de educação alimentar, estimar o potencial impacto na saúde pública. Foram analisados 175 tipos de bolachas, identificando-se desafios na quantidade de sal, uma vez que apenas 42% atingem a meta (inferior a 0,3 g/100 g) da EIPAS. Apesar de alguns produtos satisfazerem os limites de açúcares, há necessidade de reformulação, especialmente nas bolachas de arroz ou milho com cobertura. O descodificador de rótulos e o Nutri-Score permitem identificar diferenças marcantes entre bolachas simples e com cobertura, podendo ser profícuos no auxílio ao consumidor a realizar a sua escolha informada e consciente. A análise utilizando os modelos de perfil nutricional da Direção-Geral da Saúde e Organização Mundial da Saúde ressaltou a importância de limitar a publicidade dirigida a crianças. Em conclusão, este trabalho enfatiza a necessidade de ações multidisciplinares, estratégias de reformulação e de educação alimentar. Espera-se que tais medidas promovam escolhas alimentares mais seguras e saudáveis, contribuindo para ambientes salutogénicos e para a saúde pública.
  • Exposição a metilmercúrio e consumo de pescado: emissão de recomendações nacionais, 2023
    Publication . Fernandes, Paulo; Afonso, Cláudia; Bico, Paula; Bandarra, Narcisa; Borges, Marta; Carmona, Paulo; Carvalho, Catarina; Correia, Daniela; Gonçalves, Susana; Lopes, Carla; Lourenço, Helena; Monteiro, Sarogini; Nabais, Pedro; Oliveira, Luísa; Santiago, Susana; Severo, Milton; Torres, Duarte; Dias, Maria Graça
    Considerando que o consumo de pescado é uma fonte importante de exposição ao metilmercúrio, a Comissão Europeia recomendou aos Estados- -membros que estabelecessem recomendações para o seu consumo. Assim, tendo sido criado um grupo de trabalho, é objetivo deste artigo apresentar o trabalho desenvolvido para a elaboração das recomendações de consumo de pescado adaptadas à população portuguesa, tendo em conta o padrão nacional de consumo de peixe e as espécies consumidas. A definição das recomendações assentou na realização de um estudo de avaliação de risco-benefício associado ao consumo de pescado. Esta metodologia permitiu identificar dois grupos populacionais sujeitos a recomendações distintas: para a população em geral recomenda-se uma frequência de consumo de 4 a 7 vezes por semana e, para a população vulnerável, uma frequência de 3 a 4 vezes por semana das espécies com médio e baixo teor de mercúrio, devendo ser evitado o consumo das espécies com elevado teor de mercúrio. Estas recomendações foram divulgadas num evento público e deverão ser alvo de esforços adicionais para chegarem à população vulnerável, constituída por mulheres grávidas, mulheres a amamentar e crianças até aos 10 anos.