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- Ocorrência de acidentes domésticos e de lazer durante a pandemia da COVID-19: dados do inquérito ao painel ECOSPublication . Krippahl, Helena; Namorado, Sónia; Alves, Tatiana; Neto, Mariana; Fernandes, Teresa; Rodrigues, Ana PaulaDada a possibilidade da pandemia da COVID-19 e as medidas associadas terem alterado os padrões de risco e de utilização dos serviços de saúde, tornou-se pertinente avaliar o seu impacto na ocorrência de Acidentes Domésticos e de Lazer (ADL) na população portuguesa. Para tal, foram recolhidos dados através de um inquérito ao painel ECOS, em 2021, analisando-se as prevalências por sexo, grupo etário, região, nível de escolaridade e situação face ao trabalho. Estimou-se que 11,2% da população sofreu pelo menos um ADL no ano anterior à entrevista. Apesar de não se terem encontrado diferenças estatisticamente significativas entre os diferentes subgrupos sociodemográficos, foi observada uma maior frequência entre indivíduos sem escolaridade ou com o ensino básico (12,4%) e entre trabalhadores por conta de outrem (45,2%), tendo, ainda, cerca da metade dos acidentes ocorrido dentro da habitação (46,3%), e sobretudo na cozinha (39,1%), seguindo-se os que ocorreram na rua (28,2%). Dos participantes que referiram ter sofrido um ADL, as estimativas indicam que 47,6% tiveram necessidade de cuidados de saúde e, destes, 98,3% referiram ter recebido os cuidados de que necessitavam, recorrendo ao serviços de urgência do Serviço Nacional de Saúde (SNS) (62,1%). Como consequência dos ADL, 10,7% dos indivíduos faltaram ao trabalho ou à escola, sendo que 11,0% destes registaram ausências prolongadas, iguais ou superiores a 90 dias. Os resultados reforçam a importância de prever respostas adequadas aos traumatismos por ADL, na preparação de emergências de saúde pública.
- Medi_COR: estudo do perfil farmacoterapêutico da coorte e_CORPublication . Damacena Oliveira, Nayara; Alves, Ana Catarina; Cardoso, Maria Luís; Garvão, Filipa; Grade, Maria Mafalda; Bourbon, MafaldaO estudo Medi_COR analisou o padrão de consumo de medicamentos e sua relação com os fatores de risco cardiovascular na população portuguesa. Este estudo envolveu 1688 adultos com idades compreendidas entre os 18 e 79 anos, provenientes das várias regiões de Portugal continental (coorte e_COR). Observou-se um elevado consumo de medicamentos nesta população; foram identificadas 409 substâncias ativas e associações e 73% dos participantes referiram tomar pelo menos um medicamento, com destaque para os anti-hipertensores (21%) e os agentes antidislipidémicos (11%). Foi também observada uma alta prevalência de polimedicação (27%). O maior consumo de medicamentos ocorreu entre os 61-70 anos, com diferenças por género: mulheres consumem mais antidepressivos e ansiolíticos, enquanto homens utilizam mais antidiabéticos orais e insulinas, especialmente a partir da quarta década de vida. O grupo farmacoterapêutico mais consumido foi o cardiovascular, refletindo a elevada prevalência de doenças cardiovasculares, concordante com o estudo e_COR. A análise também revelou baixa utilização de medicamentos para cessação tabágica e emagrecimento, apesar da alta prevalência de tabagismo e obesidade na população. Os resultados reforçam a necessidade de intervenções mais direcionadas para melhorar o controlo das doenças crónicas e otimizar o uso dos medicamentos. O estudo destaca a importância de uma gestão terapêutica cuidadosa, especialmente dos polimedicados, para minimizar riscos e maximizar a eficácia dos tratamentos.
- Análise de coortes genómicas públicas de larga escala revelam BCL6 como marcador de prognóstico no cancro da mama Luminal APublication . Barros, Patrícia; Jordan, Peter; Matos, PauloO cancro da mama (CM) é a neoplasia maligna mais comum entre mulheres a nível mundial, constituindo uma das principais causas de mortalidade oncológica. Representa uma doença heterogénea, agrupada em subtipos moleculares com implicações prognósticas e terapêuticas distintas. O subtipo Luminal A é o mais prevalente e caracteriza-se por elevada expressão de recetores hormonais (estrogénio e progesterona), baixa taxa de proliferação e prognóstico geralmente favorável. No entanto, há evidências consistentes de risco significativo de recorrência tardia e de novos eventos neoplásicos, o que continua a levantar desafios na definição das estratégias de seguimento clínico. Neste estudo, analisámos dados genómicos da coorte de CM da base de dados pública TCGA (n=1247) para avaliar o valor prognóstico do gene BCL6, um regulador transcricional previamente implicado na progressão tumoral. Foram recolhidos dados de expressão de BCL6, subtipagem molecular (PAM50) e sobrevivência global (OS). Observou-se que, apesar da expressão de BCL6 estar globalmente diminuída nos tumores em comparação com o tecido normal, esta era significativamente mais elevada nos tumores Luminal A do que nos restantes subtipos, com um subgrupo (44%) a manter níveis semelhantes aos do tecido normal. Verificámos ainda que, exclusivamente neste subtipo, a expressão elevada de BCL6 se associava a pior sobrevivência (p=0,041). Estes resultados apontam para o potencial de BCL6 como biomarcador de estratificação de risco dentro do subtipo Luminal A, com possíveis implicações na definição da intensidade e duração do seguimento clínico a longo prazo
- Boletim Epidemiológico Observações: Vol. 14, Nº 38, mai-ago 2025Publication . Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge; Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo JorgeObservações é uma publicação científica do INSA, IP, que visa contribuir para o conhecimento da saúde da população, os fatores que a influenciam, a decisão e a intervenção em Saúde Pública, assim como a avaliação do seu impacte na população portuguesa. Através do acesso público e gratuito a resultados científicos gerados por atividades de observação em saúde, monitorização e vigilância epidemiológica nas áreas de atuação do Instituto - Alimentação e Nutrição, Doenças Infeciosas, Genética Humana, Saúde Ambiental, Promoção da Saúde e Prevenção de Doenças Não Transmissíveis, Epidemiologia, Investigação em Serviços e Políticas de Saúde - é dada especial atenção à disseminação rápida de informação relevante para a resposta a temas de relevo para a saúde da população portuguesa, tendo como principal alvo todos os profissionais, investigadores e decisores intervenientes na área da Saúde Pública em Portugal.
- Abordagem da obesidade infantil através do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 3 – Saúde e Bem-Estar : a contribuição do Centro Colaborativo da OMS para Nutrição e Obesidade InfantilPublication . Rito, Ana; Gaspar, Marta; Alvito, Paula; Bento, Alexandra; Santos, Cristina AbreuA obesidade infantil constitui um dos maiores desafios de saúde pública do século XXI e representa uma ameaça significativa para o cumprimento do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 3 (ODS 3) – Saúde e Bem-Estar, definido pela Agenda 2030 das Nações Unidas. Este artigo analisa criticamente a relação entre a obesidade infantil e o ODS3, com especial enfoque no papel desempenhado pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), enquanto Centro Colaborativo da Organização Mundial da Saúde (OMS) para Nutrição e Obesidade Infantil (CCOMS). Foi realizada uma revisão da literatura científica publicada entre 2020 e 2025, tendo sido identificadas 379 publicações das quais 19 artigos científicos sujeitos a arbitragem por pares foram incluídos na análise final. Seis estudos forneceram evidência direta sobre a relação entre obesidade infantil e o ODS 3, com particular ênfase na meta 3.4, evidenciando a obesidade infantil como fator determinante nas doenças não transmissíveis sublinhando a relevância de dados epidemiológicos e reforçando a necessidade de estratégias intersetoriais e prevenção e promoção da saúde. Os resultados destacaram ainda a escassez de literatura abrangente que articule soluções sustentáveis para a obesidade infantil em consonância com as metas do ODS 3. O CCOMS enquanto centro de vigilância nutricional infantil (com destaque para o estudo “Childhood Obesity Surveillance Initiative” (COSI) da OMS Europa), pelo seu apoio técnico e ação multissetorial e participação ativa na investigação e inovação científica, tem vindo a reforçar substancialmente o progresso em direção às metas do ODS 3. Em Portugal, os dados recentes do COSI revelam prevalências preocupantes de excesso de peso (31,9%) e obesidade (13,5%) em crianças, confirmando a urgência de medidas eficazes. Conclui-se que enfrentar a obesidade infantil é crucial para reduzir desigualdades em saúde e avançar no cumprimento do ODS 3, exigindo colaboração internacional e nacional, políticas públicas integradas e intervenções baseadas em evidência científica.
- Fontes alternativas de proteína: consumo de insetos e a promoção de sistemas alimentares sustentáveisPublication . Oliveira, Joana; Murta, Daniel; Trindade, Alexandre; Assunção, RicardoA crescente pressão exercida sobre os sistemas alimentares globais e os impactos ambientais da produção pecuária impulsionaram a procura por fontes de proteína alternativas sustentáveis. Os insetos comestíveis surgem como uma alternativa promissora, com elevado valor nutricional e reduzido impacto ambiental. Este estudo analisa a literatura disponível sobre a utilização de insetos como fonte de proteína para consumo humano. Espécies como Tenebrio molitor (tenébrio) e Acheta domesticus (grilo doméstico) apresentam elevada quantidade de proteína, lípidos, vitaminas, minerais e fibra, podendo substituir, parcialmente, as proteínas convencionais. A produção de insetos requer menos água e terra e gera menores emissões de gases de efeito estufa do que a produção pecuária convencional, e a sua capacidade de valorizar subprodutos agroalimentares contribui para a economia circular. Contudo, a bioacumulação de contaminantes e a repulsa cultural por parte dos consumidores constituem barreiras à adoção generalizada do consumo de insetos, exigindo boas práticas de produção e estratégias para aumentar a aceitação por parte do consumidor. Os insetos representam, assim, uma fonte proteica sustentável e eficiente, capaz de diversificar a alimentação e reduzir a pressão sobre os recursos naturais, consolidando o seu papel em sistemas alimentares resilientes e sustentáveis, alinhados com o conceito de Uma Só Saúde.
- Impacto do fumo do cigarro passivo no proteoma humano: em busca de biomarcadores precoces de risco para a saúdePublication . Neves, Sofia; Pacheco, Solange A.; Vaz, Fátima; Valentim-Coelho, Cristina; Saraiva, Joana; James, Peter; Simões, Tânia; Penque, DeborahOs não-fumadores expostos ao fumo do cigarro passivo ou, simplesmente fumo passivo (FP), apresentam um risco acrescido de desenvolver diversas doenças graves. No entanto, os mecanismos moleculares que explicam estes efeitos continuam pouco esclarecidos, o que reforça a necessidade de identificar biomarcadores capazes de avaliar o risco associado a esta exposição. Neste estudo, analisámos o proteoma do epitélio nasal e do plasma de indivíduos não-fumadores saudáveis expostos ao FP no local de trabalho, num contexto ainda enquadrado pela Lei n.º 37/2007, utilizando uma abordagem proteómica ‘shotgun’ por espectrometria de massa. No epitélio nasal, observámos um aumento de proteínas envolvidas em vias centrais do metabolismo energético, como a Gliceraldeído-3-fosfato desidrogenase (GAPDH) e a Triosefosfato isomerase (TPI1), sugerindo uma possível reprogramação metabólica induzida pela exposição. Identificámos também uma diminuição da tubulina beta-4B (TUBB4B), relacionada com a organização do citoesqueleto, e um aumento da proteína anti-apoptótica SERPINB3, apontando para alterações em processos de morte e sobrevivência celular. No plasma, destacaram-se o aumento da Butirilcolinesterase (BChE) e a diminuição da Proteína de ligação à vitamina D (GC), ambas associadas à resposta a xenobióticos e a processos de lesão tecidular. Foram ainda detetadas alterações em proteínas reguladoras da inflamação sistémica, como C1R, C1QC, HRG e PROS1. A expressão diferencial de APOA4 e SERPINF2 sugere, adicionalmente, a ativação de mecanismos relacionados com risco aterotrombótico. Em conjunto, estes resultados contribuem para aprofundar a compreensão das vias biológicas que ligam a exposição ao fumo passivo ao risco acrescido de cancro e de doenças cardiovasculares, e apresentam um conjunto promissor de potenciais biomarcadores para avaliação do risco associado à exposição ao FP.
- Seroprevalência de SARS-CoV-2 em profissionais de saúde de hospitais em comparação com a população geral, 2021-2022Publication . Gaio, Vânia; Amaral, Palmira; Santos, Ana João; Henriques, Camila; Guiomar, Raquel; Rodrigues, Ana Paula; Machado, AusendaOs profissionais de saúde (PS) desempenham um papel essencial na linha de frente durante emergências de saúde causadas por doenças infeciosas. Protegê-los é crucial para garantir a sua saúde, manter a continuidade do atendimento aos pacientes e prevenir a transmissão durante a prestação de cuidados. Este estudo teve como objetivo estimar a tendência da seroprevalência de SARS-CoV-2 entre PS de uma coorte hospitalar entre maio de 2021 e junho de 2022 e compará-la com a tendência de seroprevalência na população geral com 40-49 anos. Adicionalmente, foi feita a caracterização dos PS de acordo com o seu estado de seropositividade relativa aos anticorpos IgG anti-nucleocapside (IgG Anti-N). No âmbito de um estudo da efetividade das vacinas, os PS foram testados para deteção de anticorpos IgG anti-RBD/Spike contra o SARS-CoV-2 em três períodos: maio-junho de 2021, setembro-novembro de 2021 e maio-junho de 2022. No terceiro momento, também foram avaliados anticorpos IgG Anti-N. Para comparação com a população geral, foram usados os resultados de três fases do Inquérito Serológico Nacional à COVID-19 (ISN COVID-19): fevereiro-março de 2021, setembro-novembro de 2021 e abril-junho de 2022. Um total de 977, 509 e 67 PS foram testados nos três momentos, com uma seroprevalência de 85%, 89% e 100%, respetivamente. Essas taxas foram semelhantes às encontradas na população geral portuguesa, exceto no primeiro período (85% versus 19% na população geral, grupo etário 40-49 anos). No terceiro momento, a seroprevalência pós-infeção (anticorpos IgG anti-nucleocápside) foi maior entre os PS do que na população geral (41% versus 27%). A idade menor e o contacto direto com pacientes com COVID-19 estavam associados à positividade para os anticorpos IgG anti-N. A tendência crescente da seroprevalência nos PS segue a mesma tendência observada na população geral. Embora os períodos não coincidam exatamente, no 1º momento, a seroprevalência para SARS-CoV-2 mais elevada entre os PS esteve provavelmente associada à vacinação prioritária desse grupo. No 3º momento, a maior seroprevalência pós-infeção entre os PS indica um aumento na exposição e incidência de infeção nesse grupo após a onda da variante Ômicron. Considerando a diminuição da cobertura vacinal contra a COVID-19 entre os PS, é essencial continuar a monitorização da seroprevalência e a incidência de infeção por COVID-19 neste grupo.
- Avaliação da exposição a cádmio, arsénio e chumbo no primeiro Estudo da Dieta Total harmonizado em PortugalPublication . Vasco, Elsa; Dias, Maria Graça; Oliveira, LuísaEste estudo avaliou a exposição crónica da população portuguesa adulta (18--74 anos) ao arsénio inorgânico (iAs), cádmio (Cd) e chumbo (Pb) através da alimentação, usando a metodologia harmonizada dos Estudos de Dieta Total (TDS). Os dados de consumo alimentar foram combinados com dados de ocorrência dos contaminantes em 164 amostras de alimentos, representativas da dieta da população, preparadas “como consumidas” e analisadas por espectrometria de massa com plasma indutivo acoplado (ICP-MS). Os resultados indicaram que a exposição média ao iAs (0,28 μg/kg de peso corporal/dia) e os valores de P95 para iAs, Cd e Pb não permitem excluir riscos para a saúde, como cancro, efeitos cardiovasculares, nefrotoxicidade e disfunções renais. Os grupos de alimentos “pratos compostos”, “cereais e derivados” e “peixes, marisco, anfíbios, répteis e invertebrados” foram as principais fontes de exposição, sendo o pão a única fonte comum aos três contaminantes. Recomenda-se a continuidade do TDS nacional com o refinamento dos procedimentos analíticos, incluindo a redução dos limites de deteção e a análise de especiação do arsénio, assim como a utilização de dados de consumo obtidos por duas vezes, com questionários às 24 horas anteriores, a fim de orientar de forma mais eficaz as estratégias de gestão de risco em saúde pública.
- Falência vacinal secundária contra o sarampo: casos identificados em 2024Publication . Neves, Raquel; Ribeiro, Carlos; Palminha, PaulaPortugal alcançou o estatuto de eliminação do sarampo em 2015, no entanto, continuam a ocorrer surtos esporádicos, incluindo casos em indivíduos previamente vacinados. O teste de avidez das IgG avalia a força de ligação das imunoglobulinas ao seu antigénio específico, a qual aumenta ao longo da resposta imunitária, permitindo assim distinguir infeções primárias de respostas imunes pré-existentes. Este estudo teve como objetivo identificar casos de falência vacinal secundária contra o sarampo que ocorreram em 2024 utilizando o teste de avidez das IgG. Em 2024 foram confirmados 35 casos de sarampo em pacientes com idades entre 1 e 61 anos. A avidez de IgG foi avaliada em 17 casos (48,6%): 14 vacinados com duas doses de VASPR e 3 com estado vacinal desconhecido. Todos os soros, exceto um, foram colhidos durante a primeira semana após o início do exantema e utilizados reagentes comerciais com ureia como agente desnaturante. O RNA do vírus do sarampo foi detetado em todos os 16 casos. A IgM foi positiva em 6 pacientes: 5 vacinados e 1 com vacinação desconhecida. IgG de baixa avidez (IA < 40%) ocorreu apenas no paciente com vacinação desconhecida e IgM positiva, indicando infeção primária. Os outros 2 pacientes com vacinação não documentada apresentaram IgG de alta avidez e IgM negativa sugerindo falência vacinal secundária ou reinfeção. Todos os 14 casos vacinados apresentaram IgG de alta avidez (IA > 60%), sendo 5 também positivos para a IgM. O estudo identificou uma infeção primária e dois casos de falência vacinal secundária ou reinfeção em indivíduos com status desconhecido. Todos os casos em vacinados ocorreram em adultos, mais de 10 anos após a segunda dose da VASPR, sendo compatíveis com uma falência vacinal secundária e representando 40% dos casos de 2024. Isso reflete o contexto pós-eliminação em Portugal, onde a baixa exposição ao vírus selvagem reduz o reforço natural da imunidade, permitindo sintomas moderados e replicação viral apesar da vacinação prévia.
