DAN - Relatórios científicos e técnicos
Permanent URI for this collection
Browse
Browsing DAN - Relatórios científicos e técnicos by Title
Now showing 1 - 10 of 59
Results Per Page
Sort Options
- Avaliação da qualidade nutricional de “nuggets” de frango utilizando diferentes métodos de confeção: contribuição para o estudo do panorama portuguêsPublication . Coutinho, D.; Costa, H.S.; Albuquerque, T.G.Ao longo dos últimos anos têm sido observadas grandes modificações nos padrões alimentares por todo o Mundo. O consumo de alimentos processados aumentou, assim como o de alimentos pré-cozinhados, associado a uma preferência pelo consumo de alimentos ricos em gordura de origem animal, nomeadamente a gordura saturada, colesterol, sal e açúcares. Este tipo de alimentação, aliada ao sedentarismo, ao consumo de álcool e tabaco constitui um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de hipertensão arterial. Dos alimentos pré-confecionados que estão disponíveis no mercado, este estudo debruçou-se sobre a composição nutricional dos “nuggets” de frango. Analisou-se o teor de humidade, sal, gordura total e colesterol em “nuggets” de frango de duas marcas, uma marca branca, outra comercial e uma amostra de uma cadeia de “fast-food”. Compararam-se também estes resultados com os apresentados nos rótulos das embalagens, verificando-se ligeiras discrepâncias. Em relação ao teor de humidade, verificou-se uma diminuição desse valor em ambos os métodos de confeção, nas duas marcas estudadas. No teor de gordura total o valor mais elevado foi obtido nos “nuggets” de frango da marca branca quando se utiliza a fritura (22,6 ± 0,1 g/100 g). Relativamente ao teor de sal, também a marca branca apresentou maior valor na confeção por fritura 1,61 ± 0,1 g/100 g. O menor teor de sal foi encontrado na amostra de “fast-food” (forno, 1,07 ± 0,2 g/100 g). Verificou-se que o teor de colesterol é superior nas amostras confecionadas no forno relativamente ao determinado nas que foram sujeitas à fritura, variando entre 30,84 ± 2,1 g/100 g e 40,3 ± 1,5 g/100 g na marca branca e entre 27,8 ± 0,24 g/100 g e 55,8 ± 2,1 g/100 g na marca comercial. O questionário de frequência alimentar realizado neste estudo permitiu constatar que mais de metade dos inquiridos consome regularmente alimentos pré-confecionados em pelo menos 3 refeições por semana, sendo o forno o principal método de confeção. A conveniência e a facilidade de confeção são determinantes para a compra e consumo de alimentos pré-fritos. Desta forma torna-se de extrema importância estudos sobre a qualidade nutricional deste tipo de alimentos, visando a identificação dos novos hábitos alimentares das sociedades modernas que cada vez mais consomem este tipo de alimentos.
- Avaliação da qualidade proteica de alimentos de origem vegetal consumidos em PortugalPublication . Diniz, Dalila; Tavares, Nelson; Motta, CarlaCom base no crescimento das preocupações com a sustentabilidade ambiental e alimentar associada à saúde, verifica-se uma mudança recente e gradual do paradigma alimentar português. De acordo com a Pesquisa Nacional de Alimentação, Nutrição e Atividade Física, aumentaram as opções de alimentação vegetariana como alternativa ao consumo de produtos de origem animal. Objetivo: Este estudo visa definir a qualidade proteica de 58 diferentes alimentos de origem vegetal pertencentes a seis grupos nutricionais distintos, consumidos pela população portuguesa. Para isso, foi realizada a análise das proteínas e do perfil de aminoácidos, mais especificamente dos aminoácidos essenciais. Material e Métodos: A amostra do estudo foi organizada por grupos nutricionais, a saber, cereais e tubérculos, hortícolas, frutas, leguminosas, substitutos de proteína animal e algas. O perfil de aminoácidos foi determinado por cromatografia líquida de ultra-eficiência com detetor de foto-diodos (UPLC / PDA). A quantificação dos aminoácidos essenciais foi realizada para avaliar a qualidade da proteína de cada amostra. O score dos aminoácidos de cada grupo nutricional foi calculado com base nas porções de ingestão recomendadas, de acordo com a roda dos alimentos, base de referência na alimentação portuguesa. Resultados: Os scores dos grupos de alimentos analisados apresentam alta variabilidade nos diferentes aminoácidos. Em relação a todos os aminoácidos essenciais, a histidina apresenta os níveis mais elevados, especialmente em frutas, como banana e manga (pontuações entre 6 e 2) e cereais, como arroz (pontuação > 1,6). Comparando os scores nos grupos de alimentos testados, observamos uma tendência semelhante. Os aminoácidos aromáticos e a histidina apresentam scores superiores a 1 em todos os grupos de alimentos, enquanto a lisina, valina, isoleucina e leucina apresentaram scores inferiores a 1, representando, dessa forma, os aminoácidos limitantes nos vegetais. Conclusões: Os resultados obtidos demonstram a importância de uma ingestão variada, mas corretamente ponderada, de alimentos de diferentes grupos nutricionais. Para garantir a 12 complementaridade dos níveis diários de proteína, uma combinação de diferentes grupos alimentares, como por exemplo cereais e leguminosas, deve ser levada em consideração. A combinação correta de porções de diferentes grupos nutricionais pode ser uma forma eficaz de obter os aminoácidos essenciais necessários para uma alimentação equilibrada.
- Avaliação de ácidos gordos trans, gordura saturada e sal em alimentos processados: estudo do panorama portuguêsPublication . Albuquerque, T.G.; Costa, H.S.; Silva, A. S.
- Avaliação de ácidos gordos trans, gordura saturada e sal em alimentos processados: estudo do panorama português (PTranSALT)Publication . Albuquerque, T.G.; Costa, H.S.; Silva, A.S.
- Childhood Obesity Surveillance Initiative: COSI Portugal 2008Publication . Rito, Ana Isabel; Paixão, Eleonora; Carvalho, Maria Ana; Ramos, CarlosA obesidade infantil apresenta-se como um dos mais sérios problemas de saúde pública, quer no espaço Europeu, quer no resto do mundo. A taxa de crescimento desta doença tem -se mantido constante, acrescentando 400,000 crianças por ano, aos já existentes 45 milhões de crianças com excesso de peso. A Organização Mundial da Saúde (OMS), no seguimento da aprovação da Carta Europeia de Luta Contra a Obesidade1, lançou uma iniciativa a pedido dos Estados -Membros da Região Europeia com a intenção de instalar um sistema de vigilância da obesidade infantil. O WHO – European Childhood Obesity Surveillance Initiative, constitui o primeiro Sistema Europeu de Vigilância Nutricional Infantil. Portugal assumiu a coordenação Europeia desta iniciativa e a nível nacional este estudo denomina -se “COSI – Portugal”. Sendo Portugal um dos países com maior prevalência de obesidade infantil com a morbilidade e mortalidade associada e ainda os elevados custos que a determinam, o combate a esta doença e a sua prevenção constituem -se como uma prioridade política, nomeadamente do Ministério da Saúde. Neste contexto, houve a necessidade de se estabelecer a implementação de um sistema de vigilância simples, padronizado, harmonizado e sustentável constituindo uma medida claramente importante para corrigir a lacuna que existe na obtenção de informação sobre o estado nutricional e avaliação e monitorização da prevalência de obesidade em crianças, permitindo também identificar grupos em risco. O COSI Portugal tem como principal objectivo criar uma rede de informação sistemática (a cada 2 anos) comparável entre os países da Europa, sobre as características do estado nutricional infantil de crianças dos 6 aos 8 anos. No primeiro ano de avaliação (2007/2008) participaram 13 países dos 22 inscritos. Em Portugal este projecto foi articulado com as Administrações Regionais de Saúde do Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Algarve, Alentejo e com as Direcções Regionais de Saúde dos Açores e da Madeira. De acordo com a listagem oficial das escolas do 1.º ciclo do Ensino Básico (2007/2008) do Ministério de Educação, foi seleccionada uma amostra representativa nacional. O estudo em questão baseia -se no modelo da epidemiologia descritiva do tipo transversal, tendo sido avaliadas 3765 crianças dos 6 aos 8 anos (média de idades: 7,0 anos ± 0,7 DP) do 1.º ano e 2.º ano de 181 escolas. A metodologia aplicada seguiu o protocolo comum a todos os países participantes. As crianças foram avaliadas através de parâmetros antropométricos (peso e estatura) por 74 examinadores que receberam o mesmo treino de uniformização e qualidade de procedimentos. Para a classificação do estado nutricional foram utilizados os 3 critérios internacionalmente reconhecidos (IOTF2, CDC3 e OMS4). Foram ainda aplicados mais dois questionários compreendo variáveis relativas à família e ao ambiente escolar. É de notar que a participação neste estudo foi superior a 80% dos inicialmente inscritos, designadamente 95,8% de escolas; 81,0% de crianças e 83,8% de famílias.
- Childhood Obesity Surveillance Initiative: COSI Portugal 2010Publication . Rito, Ana Isabel; Paixão, Eleonora; Carvalho, Maria Ana; Ramos, CarlosA obesidade infantil apresenta-se como um dos mais sérios problemas de saúde pública, quer no espaço Europeu, quer no resto do mundo. A taxa de crescimento desta doença tem-se mantido constante, acrescentando 400000 crianças por ano, aos já existentes 40-50 milhões de crianças com excesso de peso. A Organização Mundial da Saúde (OMS), no seguimento da aprovação da Carta Europeia de Luta Contra a Obesidade, lançou uma iniciativa a pedido dos Estados-Membros da Região Europeia com a intenção de instalar um sistema de vigilância da obesidade infantil. O WHO - European Childhood Obesity Surveillance Initiative, constitui o primeiro Sistema Europeu de Vigilância Nutricional Infantil. Portugal assumiu a coordenação Europeia desta iniciativa em 2007 e a nível nacional este estudo denomina-se “COSI – Portugal". Sendo Portugal um dos países com maior prevalência de obesidade infantil com a morbilidade e mortalidade associada e ainda os elevados custos que a determinam, o combate a esta doença e a sua prevenção constituem-se como uma prioridade política, nomeadamente do Ministério da Saúde. Neste contexto, houve a necessidade de se estabelecer a implementação de um sistema de vigilância simples, padronizado, harmonizado e sustentável constituindo uma medida claramente importante para corrigir a lacuna que existe na obtenção de informação sobre o estado nutricional e avaliação e monitorização da prevalência de obesidade em crianças, permitindo também identificar grupos em risco. O COSI-Portugal tem como principal objetivo criar uma rede de informação sistemática, comparável entre os países da Europa, sobre as características do estado nutricional infantil de crianças dos 6 aos 8 anos de idade. No primeiro ano de avaliação (2007/2008) participaram 13 países dos 22 inscritos. No segundo ano de avaliação (2009/2010) juntaram-se quatro novos países aos 13 já participantes: Grécia, Hungria, Macedónia e Espanha. Em Portugal este projeto foi articulado com as Administrações Regionais de Saúde do Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Algarve, Alentejo e com as Direcções Regionais de Saúde dos Açores e da Madeira. De acordo com a listagem oficial das escolas do 1º ciclo do Ensino Básico (2007/2008) do Ministério de Educação, foi seleccionada uma amostra representativa nacional, na qual a unidade amostral é a escola. O estudo em questão baseia-se no modelo da epidemiologia descritiva, com amostras transversais repetidas de avaliação do estado nutricional de crianças do 1º ciclo do ensino básico português. As escolas seleccionadas constituem a “Rede de Escolas Sentinelas” onde decorre o COSI-Portugal a cada 2-3 anos. Foram avaliadas 4064 crianças dos 6 aos 8 anos (média de idades: 6,97 anos ± 0,72) do 1º e 2º ano de 176 escolas. A metodologia aplicada seguiu o protocolo comum a todos os países participantes. As crianças foram avaliadas através de parâmetros antropométricos (peso e estatura) por 164 examinadores que receberam o mesmo treino de uniformização e qualidade de procedimentos. Para a classificação do estado nutricional foram utilizados os 3 critérios internacionalmente reconhecidos (IOTF, CDC e OMS). Foram ainda aplicados mais dois questionários compreendo variáveis relativas à família e ao ambiente escolar. É de notar que a participação neste estudo foi de 78,6% das crianças inicialmente inscritas, 93,1% de escolas e 84,2% de famílias.
- Childhood Obesity Surveillance Initiative: COSI Portugal 2013Publication . Rito, Ana; Graça, PedroO Childhood Obesity Surveillance Initiative (COSI)/World Health Organization Regional Office for Europe é o sistema europeu de vigilância nutricional infantil coordenado pelo Gabinete Regional Europeu da Organização Mundial da Saúde (OMS). Tem como principal objetivo criar uma rede sistemática de recolha, análise, interpretação e divulgação de informação descritiva sobre as caraterísticas do estado nutricional infantil de crianças dos 6 aos 8 anos, que se traduz num sistema de vigilância que produz dados comparáveis entre países da Europa e que permite a monitorização da obesidade infantil a cada 2-3 anos.
- Childhood Obesity Surveillance Initiative: COSI Portugal 2016Publication . Rito, Ana; Sousa, Rita Cruz de; Mendes, Sofia; Graça, PedroO Childhood Obesity Surveillance Initiative (COSI)/Organização Mundial da Saúde (OMS) é o sistema europeu de vigilância nutricional infantil coordenado pelo Gabinete Regional Europeu da OMS. Tem como principal objetivo criar uma rede sistemática de recolha, análise, interpretação e divulgação de informação descritiva sobre as caraterísticas do estado nutricional infantil de crianças dos 6 aos 8 anos, que se traduz num sistema de vigilância que produz dados comparáveis entre países da Europa e que permite a monitorização da obesidade infantil a cada 2-3 anos. O presente relatório apresenta os resultados nacionais apurados na 4ª ronda da iniciativa que decorreu em 2015/2016 e que contou com a participação de 40 países da Região Europeia da OMS. Dos resultados do COSI Portugal 2016, onde foram avaliadas 6745 crianças de 230 escolas do 1º ciclo do Ensino Básico, destaca-se o seguinte:- Estado nutricional infantil - de 2008 para 2016 verificou-se uma redução de 7,2% na prevalência de excesso peso infantil (37,9% para 30,7%) e de 3,6% obesidade infantil (15,3% para 11,7%); - Caraterísticas do ambiente familiar - a hipercolesterolemia foi a doença mais reportada (41,0%), seguindo-se a hipertensão (37,0%) e a diabetes (36,0%); as mães apresentavam uma prevalência de 12,4% de obesidade e 28,1% de pré-obesidade e os pais 14,9% de obesidade e 48,8% de pré-obesidade (auto-reportado); - Consumo alimentar infantil – 17,3% da população infantil consumia diariamente mais frequentemente carne do que peixe (9,8%); 75,1% consumia 1 a 3 vezes por semana biscoitos/bolachas doces, bolos e donuts; 86,8% rebuçados, gomas ou chocolates e 65,3% consumia refrigerantes açucarados, na mesma frequência; Prática de atividade física e atividades sedentárias - a maioria das crianças (76,6%) ia de automóvel para a escola, considerando a maioria dos pais/encarregados de educação (64,1%) o caminho de ida e de regresso da escola inseguro; durante a semana mais de metade (59,1%) utilizava o computador cerca de 1 hora por dia, observando-se no fim-de-semana um aumento de horas despendidas para 2 horas ou mais por dia.
- Childhood Obesity Surveillance Initiative: COSI Portugal 2019Publication . Rito, Ana; Mendes, Sofia; Baleia, Joana; Gregório, Maria JoãoO Childhood Obesity Surveillance Initiative (COSI)/Organização Mundial da Saúde (OMS) é o sistema europeu de vigilância nutricional infantil coordenado pelo Gabinete Regional Europeu da OMS. Tem como principal objetivo criar uma rede sistemática de recolha, análise, interpretação e divulgação de informação descritiva sobre as caraterísticas do estado nutricional infantil de crianças dos 6 aos 8 anos, que se traduz num sistema de vigilância que produz dados comparáveis entre países da Europa e que permite a monitorização da obesidade infantil a cada 2-3 anos. O presente relatório divulga e analisa, em detalhe, os resultados da 5ª ronda do Sistema Nacional de Vigilância Nutricional Infantil – COSI Portugal, que decorreu maioritariamente no ano de 2019 e tem como objetivo principal caracterizar o estado nutricional infantil das crianças portuguesas dos 6 aos 8 anos de uma amostra representativa das escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico das sete regiões de Portugal.
