DDI - Artigos em revistas nacionais
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- Actividade gripal em Portugal no Inverno de 2000/2001 - Análise antigénica e genética das estirpes de vírus influenzaPublication . Pechirra, Pedro; Rebelo-de-Andrade, Helena; Guiomar, Raquel; Ribeiro, Carlos; Coelho, Anabela; Pedro, Sónia; George, FranciscoAs infecções por vírus influenza são uma importante causa de morbilidade em todos os grupos etários e estão associados a uma elevada mortalidade nos idosos e nos indivíduos pertencentes a grupos de risco. No presente estudo analisaram-se os dados da vigilância epidemiológica da gripe durante o Inverno de 2000/2001. Os dados clínicos, epidemiológicos e virológicos referentes aos casos de síndroma gripal foram recolhidos através do Programa Nacional de Vigilância da Gripe que se desenvolve em colaboração com a Direcção Geral da Saúde e integra a informação obtida a partir das redes Médicos-Sentinela e Serviços de Urgência. A análise dos dados recolhidos mostram que, durante a época de Inverno de 2000/2001, a actividade gripal foi baixa, sendo o período epidémico curto e de pequena intensidade e duração. As taxas de incidência do síndrome gripal subiram acima da linha de base durante três semanas e não ultrapassaram os 74 casos por 100 000 habitantes. Os vírus influenza do tipo B foram predominantes, verificando-se a presença simultânea de vírus influenza tipo AH1 e AH3. A caracterização antigénica e genética das estirpes isoladas permitiu confirmar a semelhança entre estas estirpes virais e as estirpes vacinais e detectar a extensão dos drifts antigénicos. Saliente-se que apesar da maioria das estirpes de vírus influenza B serem idênticas antigenicamente à estirpe vacinal, a caracterização genética mostrou uma evolução dirigida para a estirpe B/ Sichuan/379/99 que viria a integrar a vacina antigripal em 2001/2002. Consequentemente, observou-se a co-circulação de duas linhagens diferentes evidenciada pela análise filogenética das estirpes B isoladas no nosso país.
- Agentes infecciosos e cancroPublication . Oleastro, Mónica; Verdasca, Nuno
- Algoritmo para o diagnóstico laboratorial das infeções fúngicas profundasPublication . Sabino, Raquel; Simões, Helena; Veríssimo, CristinaAmostras de tecidos de doentes com suspeita de infeções fúngicas profundas ou subcutâneas foram analisadas no Laboratório Nacional de Referência de Infeções Parasitárias e Fúngicas do INSA, de acordo com um algoritmo de diagnóstico desenvolvido que apresenta uma abordagem polifásica, que tem por objetivo permitir um diagnóstico laboratorial mais rápido das infeções fúngicas profundas. Quarenta e seis amostras de tecido de 39 doentes com suspeita de infeções fúngicas profundas ou subcutâneas foram analisadas durante um período de 26 meses ( janeiro de 2015-fevereiro de 2017) pelo laboratório do INSA, usando uma abordagem laboratorial que incluiu cultura, PCR panfúngica e PCR dirigida a Aspergillus. Do total de amostras estudadas, 23 foram positivas para fungos (PCR, cultura e/ou histologia). Das 46 amostras, 16 apresentaram resultados positivos para DNA fúngico. Em 12 amostras foi detetado um sinal positivo por PCR panfúngica e em 6 por PCR dirigida a Aspergillus (em 2 das amostras ocorreu deteção pelas duas metodologias). Em 61% (22/36) das amostras estudadas, houve concordância entre os métodos moleculares e culturais. Os agentes etiológicos identificados foram Candida albicans, C. glabrata, C. tropicalis, Trichosporon montevideense, Alternaria spp., Exophiala sp., Trichoderma sp., Histoplasma spp., Aspergillus fumigatus, Trichophyton rubrum e Paracoccidioides brasiliensis. Os resultados obtidos mostraram que a abordagem polifásica proposta parece ser uma boa estratégia na deteção de fungos em amostras de tecidos, permitindo eventualmente um melhor prognóstico. Em estudos posteriores, pretende-se estudar um maior número de amostras clinicas e implementar mais metodologias moleculares que permitam a deteção dirigida a determinados géneros fúngicos.
- Análise antigénica e genética dos vírus da gripe: inverno 2015/2016Publication . Pechirra, Pedro; Costa, Inês; Conde, Patrícia; Cristóvão, Paula; Guiomar, RaquelA análise antigénica e genética dos vírus da gripe é um dos principais objetivos da vigilância da gripe. Na época de 2015/2016, foram caraterizadas antigénica e geneticamente, 210 e 139 estirpes virais, respetivamente, a partir de amostras biológicas recebidas através do Programa Nacional de Vigilância da Gripe e da Rede Portuguesa de Laboratórios para o Diagnóstico da Gripe. Os vírus do subtipo A(H1)pdm09, predominantes em circulação nesta época foram antigenicamente semelhantes à estirpe incluída na vacina antigripal 2015/2016. A sua caraterização genética revelou que a maioria pertence ao novo subgrupo genético 6B.1 com 4 importantes alterações na sequência peptídica da hemaglutinina em relação à estirpe vacinal. Os vírus B/Victoria, detetados no fim da epidemia de gripe, apesar de pertencerem ao grupo 1A apresentam já alguma divergência antigénica e genética em relação à estirpe B/Brisbane/60/2008 que será incluída na vacina antigripal para 2016/2017. Os vírus do subtipo A(H3), detetados em numero reduzido ao longo da época distribuíram- se pelos grupos genéticos 3C.2a e 3C.3a, com 7 e 2 substituições de aminoácidos importantes em relação à estirpe vacinal 2015/2016, respectivamente. Os vírus A(H3) caraterizados foram semelhantes antigenicamente à futura estirpe vacinal 2016/2017.
- Aplicação dos testes IGRA na deteção de tuberculose latente: o geral e o particularPublication . Rodrigues, J.; Betencourt, C.; João, Inês; Sarioglou, K.; Reis, L.; Cristóvão, P.; Graça, S.; Jordão, Luísa
- Apresentação clínica dos casos de síndroma gripal em Portugal: gripe e outros vírus respiratóriosPublication . Rodrigues, Ana Paula; Machado, Ausenda; Nunes, Baltazar; Pechirra, Pedro; Guiomar, RaquelEste artigo pretende avaliar, com base nos dados do Programa Nacional de Vigilância de Gripe (PNVG), se os casos de síndrome gripal por influenza apresentam um quadro clínico mais grave quando comparados com os casos de síndrome gripal por outros vírus respiratórios e com os casos negativos para os vírus respiratórios em análise.
- Aspergillus em ambiente hospitalar: um risco para o desenvolvimento de infeções nosocomiais?Publication . Raquel, Sabino; Veríssimo, Cristina; Viegas, Carla; Brandão, João; Parada, Helena; Martins, Carlos; Furtado, Cristina; Clemons, Karl V.; Stevens, David A.
- Aumento de casos de Salmonella Typhimurium em 2024: caracterização fenotípica e genotípica dos isoladosPublication . Tomás, Alexandra; Henriques, Ana Margarida; Caeiro, Raquel; Pista, Angela; Silveira, LeonorSalmonelose é a segunda zoonose mais frequente a nível mundial. É causada por Salmonella enterica, sendo S. Typhimurium um dos serotipos mais reportados na União Europeia. Um dos maiores riscos para a saúde pública é a presença de Salmonella spp. em alimentos, e consequente associação a surtos que podem atingir uma dimensão transfronteiriça. Este estudo teve como principal objetivo caraterizar fenotípica e genotipicamente isolados de Salmonella Typhimurium recebidos no Laboratório Nacional de Referência de Infeções Gastrintestinais do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, na sequência do aumento considerável de isolados deste serotipo observado entre abril e maio de 2024. Foram estudados 83 isolados, dos quais 64 integravam o mesmo cluster genético (77,1%), Cluster 1, identificado por core genome multilocus sequence typing (Enterobase cgMLST V2 + HierCC V1). Todos os isolados pertenciam à sequência tipo 19. Foi identificada a presença dos genes de resistência blaCARB-2, sul1, aadA2, aac(6’)-Iaa, tet(G) e floR em 67 isolados, perfil concordante com o fenótipo encontrado, AMP-AMC-TET-CHL. A análise de cgMLST permitiu ainda identificar quatro isolados europeus que integravam o Cluster 1.
- Avaliação do desempenho de uma core-facility de sequenciação genómica especializada em saúde públicaPublication . Vieira, Luís; Silva, Catarina; Duarte, Sílvia; Mendonça, Joana; Carpinteiro, Dina; Sampaio, Daniel A.; Ferrão, José; Santos, Daniela; Machado, Miguel; Isidro, Joana; Barreiro, Paula; Isidro, GlóriaA Unidade de Tecnologia e Inovação (UTI) do Departamento de Genética Humana foi criada em 2009 pelo despacho normativo n.º 15/2009. Apesar de estar integrada num departamento técnico científico, esta unidade constituiu-se desde logo como core-facility de sequenciação genómica do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA). Este papel envolve uma gestão contínua de prioridades dos serviços a prestar aos utilizadores, no âmbito da resposta a diferentes problemas de saúde pública, aliada a uma preocupação permanente com a qualidade dos resultados e os tempos de resposta. Neste trabalho, apresentamos os resultados da avaliação do desempenho da UTI, desde a introdução da tecnologia de Next-Generation Sequencing (NGS) em 2013, em termos de: (i) métricas de produção da Unidade, (ii) impacto dos resultados publicados no âmbito de colaborações científicas com os grupos de investigação do INSA ou de entidades externas e de (iii) avaliação dos serviços através de um inquérito dirigido aos utilizadores. Até final de 2021, o número de ensaios de NGS e de citações dos trabalhos publicados cresceram, por ano, 39% e 61%, respetivamente. Os utilizadores avaliaram de forma muito positiva os serviços prestados pela UTI em 2021. Globalmente, estes resultados demonstram que o modelo de trabalho de "core- -facility" exercido pela UTI é uma mais-valia na resposta aos problemas da saúde pública em Portugal.
- Avaliação do risco para a saúde pública resultante do contacto com águas recreativas e ornamentaisPublication . Fernandes, Vera; Paulino, Sérgio; Costa, Clélia; Rodrigues, João Carlos; Reis, Lúcia; Nogueira, Isabel; Carvalho, Patricia; Duarte, Aida; Jordão, LuísaObjetivos: Este trabalho teve como objetivo caraterizar a população de microrganismos presente em águas recreativas (piscinas) e ornamentais (lagos), bem como avaliar o risco para a saúde pública do contacto com as mesmas.
