Browsing by Author "Sousa, E."
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- Aleitamento materno - A nutrição do amorPublication . Sousa, E.O leite materno é considerado o alimento mais natural e completo para o bebé. Tem uma composição única e personalizada com todas as proteínas, hidratos de carbono, gorduras, vitaminas, minerais e água, para o completo e adequado desenvolvimento do novo ser. Contém ainda substâncias únicas e inimitáveis tais como, anticorpos e glóbulos brancos essenciais para a proteção específica do bebé. Amamentar é assim muito mais do que alimentar, é um ato simples e grandioso de Amar. Além de nutrir, a amamentação promove o vínculo afetivo entre mãe e filho e tem repercussões na habilidade da criança na defesa de infeções, bem como no seu desenvolvimento fisiológico, cognitivo e emocional para além de promover a saúde física e psíquica da mãe. Esta apresentação, com base na revisão bibliográfica disponível, tem como objetivo fundamental, fornecer informações elementares sobre o processo e importância do aleitamento materno. Com efeito a transmissão de conhecimentos e habilidades sobre todos os aspetos emocionais, familiares e sociais que envolvem a amamentação poderão vir a contribuir para uma intervenção mais informada sobre este tema em saúde pública.
- A alimentação nos primeiros 180 dias…Publication . Sousa, E.Apresentaçao oral sobre a alimentação nos primeiros 180 dias de vida.
- Benefícios do aleitamento materno e o seu contributo para o desenvolvimento sustentávelPublication . Sousa, E.; Albuquerque, T.G.; Costa, H.S.Introdução: A amamentação é a forma de aleitamento materno que comprovadamente traz maiores benefícios para a saúde do bebé e da mãe, a curto e a longo prazo. Estes repercutem-se em vantagens sociais, económicas e ambientais. O conhecimento sobre a prevalência do aleitamento materno em Portugal é essencial para avaliar a sua relação com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e por consequência, com a sua capacitação e contribuição para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), fixados pela Organização das Nações Unidas a alcançar até ao ano 2030. Objetivo: Relacionar os dados existentes em Portugal sobre o aleitamento materno exclusivo nos primeiros 6 meses de vida com os seus benefícios, nomeadamente os que poderão ter influência no desenvolvimento sustentável. Método: Identificação do número de crianças até aos 6 meses de vida com aleitamento materno exclusivo em Portugal de acordo com a informação disponível no Registo do Aleitamento Materno referente ao último relatório divulgado pela Direção-Geral da Saúde (DGS); Avaliação dos 17 ODS e a sua relação com os benefícios da amamentação. Resultados: Os dados mais recentes apresentados pela DGS são referentes a 2013 e indicam que mais de 98% dos bebés começaram a mamar antes da alta hospitalar mas apenas 22% cumpriram a meta da OMS fazendo aleitamento exclusivo até aos 6 meses de vida. Pela análise de conteúdo dos ODS, verificou-se que a promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno podem ser considerados como um benefício direto e indireto muito importante. Conclusão: Apesar dos valores estarem ainda longe das metas da OMS, que pretendia ter pelo menos 50% dos bebés com aleitamento materno exclusivo até aos 6 meses, a verdade é que Portugal tem conseguido uma evolução positiva, contribuindo assim para o sucesso dos ODS que se pretendem alcançar até 2030.
- Comfort Food: o significado social e emocional dos alimentosPublication . Sousa, E.; Albuquerque, T.G.; Costa, H.S.O conceito Comfort Food ou comida de conforto surgiu como termo gastronómico na década de 90 e atribui à alimentação um papel que vai além do seu valor nutricional, assumindo a capacidade de despertar emoções e memórias afetivas ligadas a sabores, aromas, locais, acontecimentos sociais e pessoas significativas. A relação emocional estabelece-se não com o alimento em concreto mas sim com tudo o que ele representa e significa. No entanto, pode tornar-se uma dependência emocional pelo consumo de alimentos palatáveis geralmente ricos em açúcar e gordura com alteração na atividade de neurotransmissores e causar transtornos alimentares. Pretendeu-se avaliar através de um questionário anónimo online, aplicado a 57 indivíduos em 2018 sobre o conceito Comfort Food em Portugal, se existe atribuição de significado nostálgico, ou de conforto físico associado às escolhas e preferências alimentares. Para além disso, foi objetivo avaliar quais os alimentos mais referidos de acordo com os vários estados emocionais, sociais ou culturais. O termo Comfort Food de acordo com a literatura pode assumir várias categorias sendo que a mais referenciada é a denominada comida nostálgica que destaca a sua relação a um período, lugar ou alguém significativo da história individual. Neste contexto cerca de 52,6% dos inquiridos revelou conhecer o termo Comfort food dos quais 78,9% lhe atribuiu um significado associado à categoria de comida nostálgica, com 59,6% a destacar a importância de pelo menos uma pessoa significativa neste processo de memória gustativa de referência. A infância é referida por 61,4% como a fase mais associada à criação de referências gastronómicas sobretudo de pratos de carne, peixe ou sopas com 36,8% das escolhas. As escolhas associadas às emoções são diversas tais como diversas são as experiências individuais, no entanto pode-se destacar as preferências alimentares essencialmente por chocolate, bolos e bolachas associadas à tristeza por 26,3% dos indivíduos e preferências por pratos que incluem carne ou peixe em 22,8% nas expressões de alegria e bem-estar. Culturalmente a refeição é muitas vezes uma forma de comunicação e celebração social sendo a família o elo mais referenciado como associado à Comfort food e a preferências sobretudo de carne ou peixe confecionados de forma tradicional. Desta forma o conhecimento deste tema poderá contribuir para um melhor e mais completo entendimento do comportamento alimentar associado a escolhas muitas vezes emocionais.
- Evaluation of the Portuguese population perception about the concept of Comfort FoodsPublication . Sousa, E.; Albuquerque, T.G.; Costa, H.S.Introduction: Healthy eating habits are particularly important for the adequate growth and development over all ages. Furthermore, foods have a considerable importance on the emotional support, and are several times a social and cultural symbol. The concept Comfort Food considers that the foods or the culinary recipes are intrinsically linked to our emotions and social relations. In addition, foods can convey a positive sense of comfort and pleasure, by creating a taste memory of familiar flavours. Aims: To verify if the concept "Comfort Food" has importance and meaning for the Portuguese population and to evaluate if there are foods that fit and stand out as preferential taking into account the memories and emotions. Methodology: An online anonymous questionnaire was developed and applied in 2018 to evaluate how the Portuguese population perceives Comfort Foods, as well as to check if there are foods that stand out in this concept. Results and Conclusions: The obtained results were analysed using Microsoft Office Excel© (2007). The questionnaire applied to 57 subjects shows that Comfort Food is recognized as a concept (45.6%) and known by the majority (52.6%) of the participants. A notable association (78.9%) between memories/emotions and comfort foods was observed, especially in women (75.6%) who choose calorie dense foods (61%). The choice of a comfort food differs according to the feeling of sadness and happiness, and/or the presence or absence of family/friends. In summary, Comfort Food is often associated with foods that guarantee satiety and refer to positive memories. The participants not only revealed knowledge about the concept, but also consider and distinguish some foods. Furthermore, it was notable that Comfort foods are associated with emotions.
- A importância da gestão ponderal antes, durante e depois da gravidezPublication . Sousa, E.; Albuquerque, T.G.; Costa, H.S.A gravidez caracteriza-se pela ocorrência de diversas alterações anatómicas e funcionais no corpo da mulher. O Índice de Massa Corporal (IMC) na fase de preconceção, o padrão de ganho de peso e o aumento total de peso durante os 9 meses da gravidez, são fatores determinantes na saúde da mãe e estendem-se ao recém-nascido, podendo ser determinantes na sua idade adulta. A incorreta gestão de peso na mulher grávida poderá assumir repercussões que ultrapassam o próprio processo da gravidez conduzindo a um problema de saúde pública. Desta forma, pretendeu-se avaliar o impacto do IMC no início da gravidez e do ganho de peso no decorrer e no término da gestação, por forma a valorizar a importância da educação pré-natal incluindo a promoção de hábitos alimentares saudáveis. A metodologia incluiu a pesquisa bibliográfica sobre a temática do peso gestacional e a informação disponibilizada através das diretrizes do Institute of Medicine (IOM), com base nos critérios da Organização Mundial de Saúde. As diretrizes do IOM de 2009 determinam que o ganho de peso gestacional ideal deve variar de acordo com o IMC das mulheres antes da gravidez. Assim uma mulher no início da gravidez que apresente um IMC normal entre 18,5 e 24,9 deverá ganhar em média cerca de 11,5 a 16 kg até ao final da gestação. No 1º trimestre de gravidez o aumento de peso é mínimo variando entre 0,5 kg e 2 kg, já no 2º e no 3º trimestre é previsível em média um ganho ponderal de 0,5 kg por semana. As mulheres com baixo IMC antes da gravidez e baixo ganho de peso durante a gestação estão em maior risco de terem um bebé pequeno para a idade gestacional, parto prematuro e mortalidade perinatal. Por outro lado, um aumento ponderal durante a gestação acima do desejado está associado a um maior risco de bebés com elevado peso no nascimento, bem como maior dificuldade na perda de peso da mãe no pós-parto. De referir que mulheres com IMC acima do normal e que aumentam excessivamente de peso no decorrer da gravidez, têm maior risco de desenvolverem hipertensão, diabetes gestacional, pré-eclâmpsia e de se tornarem obesas ou agravarem a sua obesidade pré existente, potenciando também o risco de obesidade infantil e diabetes nos filhos. Desta forma é necessária uma adequada assistência pré-natal para sensibilizar as gestantes para a adoção de comportamentos de alimentação e vida saudável.
- A influência das embalagens de produtos alimentares nas escolhas das criançasPublication . Sousa, E.; Albuquerque, T.G.; Costa, H.S.As crianças assumem um papel cada vez mais importante nas decisões de consumo familiar, o que as torna um segmento de mercado cada vez mais significativo nas estratégias de marketing, particularmente no que diz respeito à comercialização de alimentos infantis. Somente após os dez/doze anos é que a maioria das crianças consegue desenvolver um entendimento acerca do carácter comercial, intencional e muitas vezes prejudicial da publicidade. Com efeito, a embalagem do produto alimentar direcionado ao consumidor infantil encontra-se entre as diferentes técnicas de marketing que podem influenciar e condicionar as escolhas, e por consequência o consumo alimentar das crianças, apesar de muitas vezes serem contraditórias às preferências dos pais por alimentos que consideram saudáveis e adequados do ponto de vista nutricional. Desta forma, pretendeu-se analisar estudos publicados sobre o impacto do marketing alimentar nomeadamente através da utilização das embalagens de produtos alimentares como forma de comunicar com o consumidor infantil e determinar a sua influência nas preferências e escolhas das crianças e por consequência das suas famílias. Realizou-se uma revisão da literatura qualitativa, por pesquisa bibliográfica de estudos e publicações, em maio de 2017, através das bases de dados b-on e Pubmed com inclusão das palavras: marketing alimentar, embalagens de alimentos e consumidor infantil, publicados nos últimos dez anos. Apesar de existir, um número bastante reduzido de trabalhos, principalmente em Portugal, que investiguem as relações entre a embalagem, as suas mensagens nutricionais, a avaliação da marca e o consumidor infantil, é um facto que o aspeto comunicativo da embalagem pode despertar na mentalidade ainda imatura do consumidor infantil a sua valorização e preferência. De acordo com alguns estudos, a alfabetização é considerada como um marco na associação do aspeto visual, texto e mensagem numa perspetiva global do produto relativamente às embalagens. O design também foi alvo de destaque e, o aspeto visual, bem como o formato da embalagem apontado como relevante nas suas escolhas. Noutro estudo constatou-se que tanto o design como a cor presente nas embalagens de produtos alimentares para a generalidade das crianças apresenta uma influência muito elevada nas suas preferências. Faz também referência ao uso da mascote, cuja interação estabelecida com o público infantil é vista como um ícone tão importante como o logotipo da empresa, aproximando-se bastante das crianças e influenciando a sua decisão. O público infantil exerce hoje, entre outros papéis na sociedade, a função de consumidor. Os alimentos considerados como bens de primeira necessidade, despertam nos pais uma atenção nas suas escolhas, no entanto o marketing direcionado para o público infantil nomeadamente através da apresentação dos produtos acondicionados em embalagens estrategicamente planeadas quer em design, cor, tamanho e utilização de personagens significativas, exerce uma forte comunicação traduzindo-se em escolhas por parte das crianças e uma influência nas opções dos adultos.
- Perceção do consumidor sobre produtos agrícolas e géneros alimentícios com denominação registadaPublication . Sousa, E.; Albuquerque, T.G.; Costa, H.S.Os produtos agrícolas e géneros alimentícios com denominação registada podem ser vantajosos para a economia rural, particularmente para as zonas desfavorecidas, as zonas de montanha e as regiões ultraperiféricas. Desta forma é importante analisar os conhecimentos, hábitos e preferências de compra e consumo da população portuguesa relativamente a estes produtos. O objetivo deste trabalho foi desenvolver e aplicar um questionário com a finalidade de avaliar a perceção da população portuguesa relativamente aos produtos agrícolas e géneros alimentícios com denominação registada comercializados em Portugal ao abrigo do Regulamento (UE) n.º 1151/2012. Em 2016, foi desenvolvido e aplicado online um questionário anónimo, composto por 25 questões, que incluíam dados sociodemográficos e informações gerais sobre os produtos agrícolas e géneros alimentícios com registo de Denominação de Origem Protegida (DOP), Indicação Geográfica Protegida (IGP) e/ou Especialidade Tradicional Garantida (ETG). Os dados obtidos foram tratados com recurso ao Microsoft Office Excel© (2007). A caracterização do perfil sociodemográfico da amostra do nosso estudo, composta por 91 indivíduos, revela-nos que são na sua maioria do género feminino (69,2%), com uma média de idades de 40 anos, detentores de grau de ensino superior e a maioria dos inquiridos é residente no distrito de Lisboa (45,1%). Verificou-se que 80,2% dos inquiridos reconhece pelo menos um dos símbolos relativos aos regimes de qualidade, e 36% afirma conhecer 1 a 5 produtos DOP, IGP e/ou ETG. Dos inquiridos que conhecem este tipo de produtos, 32,4% afirma consumi-los pelo menos 1 vez/semana, sobretudo pelos aspetos do sabor e qualidade dos produtos, e 76,8% costumam adquirir estes produtos em hiper- e supermercados. Dos inquiridos 94,5% consideram que deveria existir mais informação e divulgação destes produtos, e 86% destes indivíduos afirma que a informação deveria ser disponibilizada através dos meios de publicidade habituais. 34,1% dos indivíduos estariam dispostos a pagar um valor superior por estes produtos, essencialmente pela qualidade que consideram ser superior. Na generalidade, o conhecimento do consumidor é considerável no entanto não se traduz em consumos frequentes destes produtos, possivelmente dada a falta de informação e divulgação existente.
