Browsing by Author "Pires, Ana Filipa"
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- O Ambiente Influencia A Minha Rica saúde?Publication . Júlio, Cláudia; Costa Ferreira, Filipa; Reyan, Iryna; Grossinho, José; José, Sílvia; Cruz Nogueira, Ana; Pires, Ana Filipa; Cano, Manuela; Jordão, Maria Luísa; Rebelo, HelenaCiclo de quatro palestras sobre os contaminantes químicos, incluindo os microplásticos, e microbiológicos do ar e das águas, seguidas de exposições interativas de equipamentos, materiais e amostras. Debates e questionário com a ferramenta Kahoot para avaliar o impacto das palestras na sensibilização dos alunos para os diversos temas.
- Como medir os poluentes do ar ambiente que nos rodeia?Publication . Pires, Ana Filipa
- Conforto Térmico (Modulo 2)Publication . Pires, Ana Filipa
- Contaminação do ar no interior de edifícios não residenciais por partículas PM10 e PM2,5 (2017-2022)Publication . Cano, Manuela; Júlio, Cláudia; Pires, Ana Filipa; Aguiar, Fátima; Pais, Aida; Branco, Patrícia; Rosa, Nuno; Nogueira, AnaIntrodução: As partículas são um dos poluentes mais relevantes para a saúde humana. A sua origem pode ser natural (sais marinhos, cinzas vulcânicas, solo, pólen) ou antropogénica, resultante principalmente de processos de combustão. Nas últimas décadas, o foco tem recaído sobre o seu diâmetro aerodinâmico uma vez que está relacionado com o seu transporte e deposição no trato respiratório e a regulamentação tem incidido especialmente naquelas com diâmetro aerodinâmico igual ou inferior a 2,5 μm (PM2,5) e/ou a 10 μm (PM10). Em 2006 foi publicada em Portugal a primeira legislação relativa à qualidade do ar interior que obrigava à determinação de PM10, tendo sido estabelecido um valor de referência de 150 μg/m3. Com base na evidência científica, as sucessivas alterações na legislação, em 2013 e 2021, obrigaram igualmente a determinação de PM2,5 e adotaram como limiares de proteção valores consideravelmente mais baixos de 50 μg/m3 para as PM10 e de 25 μg/m3 para as PM2,5. Atualmente a Portaria n.º 138-G/2021, obriga à monitorização da qualidade do ar interior com a determinação de parâmetros que incluem as PM2,5 e PM10 mantendo os limiares de proteção referidos. A poluição do ar interior é reconhecida como um importante risco ambiental para a saúde pública, sendo que os níveis de poluentes no interior dos edifícios podem ser duas a cinco vezes superiores aos níveis exteriores (WHO, 2010). Objetivo: Pretende-se com este estudo dar um panorama da poluição do ar interior por partículas em locais de trabalho sem fontes específicas de contaminação. Metodologia: Ao longo de 6 anos colheram-se amostras de ar, em locais de trabalho, para determinação de partículas PM10 e PM2,5 utilizando amostradores SKC-PEM-PM10 e SKC-PEM-PM2,5, respetivamente, e filtros de PTFE de 37mm (SKC) com recurso a bombas ajustadas a um caudal de 4 L/min., num total de 6 horas, seguida de análise por gravimetria com balança digital Cahn, C31 Microbalance pelo método EPA-IP10A (1990). Foram igualmente colhidas amostras de ar no exterior para referência. Resultados: A concentração média de PM2,5 obtida nas 730 amostras de ar foi de 17 μg/m3 (4–392 μg/m3) que apesar de inferior à média de 73 amostras do exterior - 22 μg/m3 (7–139 μg/m3) – 13% destas excederam o limiar de proteção de 25 μg/m3. Paralelamente, colheram-se 727 amostras para determinação de PM10, tendo-se obtido uma concentração média de 25 μg/m3 (4–622 μg/m3) que apesar de inferior à média de 74 amostras do exterior - 44 μg/m3 (8–540 μg/m3) - excedem em 9% o limiar de proteção de 50 μg/m3. Conclusões: Os resultados indicam que, apesar regulamentação, nem sempre são cumpridos os valores de referência, seja pela contaminação do ar interior com partículas do exterior, particularmente zonas de tráfego intenso, seja pela deficiente manutenção dos equipamentos de ventilação, seja, ainda, pela existência de fontes específicas, designadamente papel, arquivo aberto, etc. A monitorização regular da qualidade do ar interior é fundamental na deteção precoce de níveis elevados de poluentes, com origem em fontes de contaminação específicas, e na tomada de medidas de mitigação com vista à proteção da saúde humana, através do controlo da exposição dos ocupantes. Salienta-se que, em edifícios de habitação menos controlados, com aquecimento e cocção de alimentos baseados na combustão, serão expectáveis concentrações consideravelmente superiores.
- Dia Aberto da Unidade de Ar e Saúde Ocupacional 2018Publication . Pires, Ana FilipaIntegrada no Departamento de Saúde Ambiental do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, a Unidade de Ar e Saúde Ocupacional dispõe de três Laboratórios em Lisboa e Porto: i) Laboratório de Toxicologia Ambiental e Ocupacional; ii) Laboratório de Saúde Ocupacional; iii) Laboratório de Qualidade do Ar.
- Exposição profissional a benzeno, tolueno, etilbenzeno e xilenos (BTEX), entre 2015 e 2020Publication . Pires, Ana Filipa; Pais, Aida; Faria, Tiago; Santos, Sílvia; Oliveira, Anabela; Amado, Joana; Pinhal, Hermínia; Nogueira, AnaA exposição profissional a benzeno, tolueno, etilbenzeno e xilenos (BTEX) tem efeitos nocivos para saúde (tóxicos para o sistema nervoso central e reprodução, cancerígenos, mutagénicos), que levaram a União Europeia e Portugal a estabelecer valores-limite de exposição, de cumprimento obrigatório (benzeno) ou com caráter indicativo (etilbenzeno, tolueno e xilenos), que visam proteger os trabalhadores no desenvolvimento das suas atividades profissionais. Entre os anos de 2015 e 2020, no âmbito das suas atividades de rotina de avaliação de exposição profissional a agentes químicos, os técnicos da Unidade de Ar e Saúde Ocupacional do Departamento de Saúde Ambiental do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (Lisboa) procederam à colheita e análise de 273 amostras de ar para determinação de BTEX. O presente estudo teve como objetivo analisar os resultados obtidos nas amostras de ar realizadas, de modo a retratar a realidade no que respeita à exposição a cada um destes agentes. Verificou-se que 98% dos resultados são inferiores valor-limite de exposição.
- Exposição profissional a formaldeído em laboratórios de anatomia patológicaPublication . Pires, Ana Filipa; Pais, Aida; Faria, Tiago; Silva, Susana; Pinhal, Hermínia; Nogueira, AnaDe acordo com a IARC, a exposição continuada a formaldeído provoca cancro da nasofaringe e leucemia, tendo sido classificado como cancerígeno para o Homem (grupo 1) em 2004. A mesma classificação foi atribuída pela ACGIH em 2017, estabelecendo um valor limite 0,1 ppm para exposições de 8 horas e um valor limite de 0,3 ppm para exposições de cur ta duração (até 15 minutos). Os laboratórios de anatomia patológica utilizam solução aquosa de formaldeído como conser vante de peças anatómicas, tecidos ou células humanas. Tendo como base os resultados obtidos em avaliações de exposição profissional realizados em laboratórios de anatomia patológica por tugueses, obser va-se que as concentrações de formaldeído no ar destes locais nem sempre são negligenciáveis, sendo impor tante a sua par tilha de modo a aler tar para o problema. As tarefas de macroscopia e eliminação de resíduos são as mais críticas. Formação e sensibilização dos profissionais, correto dimensionamento dos postos de trabalho, meios de extração eficientes e rotinas de trabalho adequadas devem ajudar a reduzir a exposição.
- Occupational Exposure to Biological Agents in Wastewater Treatment PlantsPublication . Pires, Ana Filipa; Aguiar, Fátima; Rosa, Nuno; Cano, ManuelaPoor risk assessment is one of the emerging issues related with the occupational exposure to biological agents. The Directive 2000/54/EC lays down the principles for the management of biological risks, however, in order to protect workers, the state of knowledge on biohazards still needs improvement. Employers are responsible for ensuring the management of biological risks, but the correct approach is difficult due to the lack of information on the biological agents present in each workplace, lack of validation and harmonization of detection methods for those agents. In wastewater treatment plants the exposure to biological agents is indirect, as an unintended result of the work processes. Correct risk assessment, based on the nature, degree and duration of exposure, is necessary in order to lay down adequate measures to protect workers’ health. Due to the lack of adequate analytical methods and the variability of biological agents present in a wastewater, it is impossible to identify the whole spectrum. However, gathering all the available information on the potentially present agents (risk group) and data on exposure, is possible to assess the risk. Aiming to establish the risks associated with routine tasks in wastewater treatment plants, culturable microorganisms were collected using a MAS-100 impactor with Trypticase Soy Agar, MacConkey Agar and Malt Extract Agar as culture media for total bacteria, Gram-negative bacteria and fungi, respectively. As expected, the higher concentrations were obtain in the plant facilities were the wastewater is agitated (screening and aeration tank) and sludge areas. Once the assessment is complete, it is essential to adjust the control measures in order to minimize the health effects on workers.
- Occupational Exposure to formaldehyde in pathology laboratoriesPublication . Pires, Ana Filipa; Pais, Aida; Faria, Tiago; Pinhal, Hermínia; Silva, Susana; Nogueira, AnaOccupational exposure to formaldehyde by inhalation causes irritation of the mucous membranes of the eye and upper respiratory tract (nose and throat), leading to tingling, redness or burns to the nose and throat, nasal discharge and watery eyes. At concentrations below 1 ppm symptoms are usually negligible, but they become disturbing when concentrations exceed 2 to 3 ppm. According to IARC, continuous occupational exposure to formaldehyde causes cancer of the nasopharynx and leukemia. IARC classified formaldehyde in group 1 (carcinogenic to humans) in 2004. Formaldehyde is used worldwide, mainly in the production of resins and adhesives used in wood, paper, plastic and textile industry. It is also used in aqueous solutions as a disinfectant and preservative in embalming activities and pathology laboratories. Pathology laboratories receive organ, tissue, or cell specimens collected from humans to study their structural alterations and to serve as support in the diagnosis and prognosis. The main steps are the preparation of formaldehyde solutions, macroscopy, placing the samples in cassettes and microscopic observation. Supporting tasks, necessary to laboratory operation, are emptying and maintenance of the parts prepared, elimination of specimens, recycling or elimination of the waste formaldehyde solutions. Based on results obtained in routine exposure evaluations, formaldehyde concentrations in Portuguese pathology laboratories are not always negligible, so it is important to share them in order to raise awareness to the problem.
- Risco Químico: Avaliação de Risco e Monitorização AmbientalPublication . Pires, Ana FilipaA presença de agentes químicos no ambiente dos locais de trabalho é uma realidade incontornável, independentemente das áreas de atividade.
