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- Listeriose - uma doença que se pode prevenirPublication . Maia, Carla; Barreira, Maria João; Correia, Cristina BeloListeriose é uma doença rara entre a população geral, mas que pode causar uma infeção grave, nos indivíduos pertencentes a grupos de risco, isto é, com o sistema imunológico vulnerável, como grávidas, recém-nascidos, indivíduos com idade superior a 65 anos, doentes transplantados, doentes oncológicos, doentes com VIH/Sida, entre outros. A principal via de transmissão da listeriose é a ingestão de alimentos contaminados com Listeria monocytogenes. Esta bactéria está disseminada no meio ambiente (animais, solo, água, vegetação), chegando facilmente à cadeia de produção alimentar. As manifestações associadas à listeriose podem ser variadas. Na grávida a infeção normalmente é benigna para a mãe, que pode não apresentar quaisquer sintomas, ou estes confundirem-se com os de uma gripe ligeira, podendo ocorrer também náuseas, vómitos ou diarreia. No entanto, a infeção pode ser severa para o feto podendo provocar aborto, parto prematuro ou afetar o recém-nascido com doença grave. Em indivíduos, pertencentes a outros grupos de risco, a infeção pode ser severa, e os sintomas podem incluir septicémia, meningite ou meningoencefalite. O período de incubação da doença é longo, por vezes superior a cinco semanas tornando difícil identificar qual a fonte de contaminação. O objetivo deste trabalho é alertar para a necessidade de prevenção da listeriose particularmente em grupos de risco, divulgando como se transmite a doença, quais os sintomas, os alimentos habitualmente implicados e as regras básicas de higiene para evitar a contaminação dos alimentos.
- Monitorização do teor de açúcar nos alimentosPublication . Vargues, Andreia; Fernandes, Paulo; Brazão, Roberto; Dias, Maria da GraçaEstudos científicos têm evidenciado a associação do consumo excessivo de açúcar ao desenvolvimento de doenças crónicas, tais como a diabetes e obesidade.
- Occupational Exposure to formaldehyde in pathology laboratoriesPublication . Pires, Ana Filipa; Pais, Aida; Faria, Tiago; Pinhal, Hermínia; Silva, Susana; Nogueira, AnaOccupational exposure to formaldehyde by inhalation causes irritation of the mucous membranes of the eye and upper respiratory tract (nose and throat), leading to tingling, redness or burns to the nose and throat, nasal discharge and watery eyes. At concentrations below 1 ppm symptoms are usually negligible, but they become disturbing when concentrations exceed 2 to 3 ppm. According to IARC, continuous occupational exposure to formaldehyde causes cancer of the nasopharynx and leukemia. IARC classified formaldehyde in group 1 (carcinogenic to humans) in 2004. Formaldehyde is used worldwide, mainly in the production of resins and adhesives used in wood, paper, plastic and textile industry. It is also used in aqueous solutions as a disinfectant and preservative in embalming activities and pathology laboratories. Pathology laboratories receive organ, tissue, or cell specimens collected from humans to study their structural alterations and to serve as support in the diagnosis and prognosis. The main steps are the preparation of formaldehyde solutions, macroscopy, placing the samples in cassettes and microscopic observation. Supporting tasks, necessary to laboratory operation, are emptying and maintenance of the parts prepared, elimination of specimens, recycling or elimination of the waste formaldehyde solutions. Based on results obtained in routine exposure evaluations, formaldehyde concentrations in Portuguese pathology laboratories are not always negligible, so it is important to share them in order to raise awareness to the problem.
- Monitorização do teor de sal nos alimentosPublication . Fernandes, Paulo; Vargues, Andreia Lopes; Brazão, Brazão; Dias, Maria da GraçaIntrodução: O consumo excessivo de sal tem sido diretamente associado ao desenvolvimento da hipertensão arterial e, por conseguinte, de doença cardiovascular; Implementação de várias medidas, a nível global, que visam garantir a sua redução progressiva.
- Occupational Exposure to Biological Agents in Wastewater Treatment PlantsPublication . Pires, Ana Filipa; Aguiar, Fátima; Rosa, Nuno; Cano, ManuelaPoor risk assessment is one of the emerging issues related with the occupational exposure to biological agents. The Directive 2000/54/EC lays down the principles for the management of biological risks, however, in order to protect workers, the state of knowledge on biohazards still needs improvement. Employers are responsible for ensuring the management of biological risks, but the correct approach is difficult due to the lack of information on the biological agents present in each workplace, lack of validation and harmonization of detection methods for those agents. In wastewater treatment plants the exposure to biological agents is indirect, as an unintended result of the work processes. Correct risk assessment, based on the nature, degree and duration of exposure, is necessary in order to lay down adequate measures to protect workers’ health. Due to the lack of adequate analytical methods and the variability of biological agents present in a wastewater, it is impossible to identify the whole spectrum. However, gathering all the available information on the potentially present agents (risk group) and data on exposure, is possible to assess the risk. Aiming to establish the risks associated with routine tasks in wastewater treatment plants, culturable microorganisms were collected using a MAS-100 impactor with Trypticase Soy Agar, MacConkey Agar and Malt Extract Agar as culture media for total bacteria, Gram-negative bacteria and fungi, respectively. As expected, the higher concentrations were obtain in the plant facilities were the wastewater is agitated (screening and aeration tank) and sludge areas. Once the assessment is complete, it is essential to adjust the control measures in order to minimize the health effects on workers.
- Consumo adicional de sal em Portugal: resultados do Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico 2015Publication . Salvador, Mário Rui; Kislaya, Irina; Namorado, Sónia; Rodrigues, Ana Paula; Santos, Ana João; Santos, Joana; Barreto, Marta; Gaio, Vânia; Nunes, Baltazar; Matias Dias, CarlosIntrodução: Nas últimas décadas, estudos epidemiológicos têm demonstrado a associação entre o elevado consumo de sódio e o aumento da pressão arterial e outros eventos cardiovasculares. Apesar da OMS recomendar a ingestão de 5g de sal/dia, o estudo PHYSA realizado em 2012 mostrou que o consumo da população Portuguesa era de 10,7g de sal/dia. Tendo a redução do consumo de sal sido identificada com uma das intervenções mais custo-efetivas na redução da carga de doença crónica, é importante a caracterização dos padrões de consumo na população com vista ao planeamento de estratégias de redução de consumo de sal em diferentes grupos populacionais. Métodos: Foi realizado um estudo epidemiológico transversal com base nos dados do Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico (INSEF). O consumo adicional de sal foi avaliado numa amostra probabilística representativa da população portuguesa (n=4911), com a questão “Costuma adicionar sal no prato da sua comida? (Sim/Não)”. Foi estimada a prevalência do consumo de sal e os respetivos intervalos de confiança a 95% para o total de população e estratificada por sexo, grupo etário, região, escolaridade, situação perante o trabalho e diagnóstico de hipertensão arterial. Resultados: O consumo adicional de sal foi reportado por 17,7% [IC: 14,2; 21,9] da população. O consumo adicional de sal foi mais frequente entre os homens (20,9% [IC: 16,2; 26,5]), nos residentes na região do Algarve (35,8% [IC: 32,5; 39,3]) e entre os indivíduos empregados (19,6% [IC: 15,4; 24,6]) e variou com a idade de 22% [IC: 17,2; 27,6] no grupo etário mais jovem a 14% [IC: 10,6; 18,3] no grupo etário dos 65-74 anos. Os resultados revelam, ainda, que 13,7% [IC: 9,4; 19,5] da população com diagnóstico de hipertensão arterial refere um consumo adicional de sal. Conclusões: Os resultados obtidos permitem concluir que a prevalência de consumo adicional de sal é maior em homens, em grupos etários mais jovens, em indivíduos empregados e na região do Algarve. O consumo adicional de sal nos indivíduos com diagnóstico de hipertensão arterial mostra um comportamento contrário às orientações preconizadas para controlo dos valores de pressão arterial nesta população. Os serviços de saúde pública deverão, neste sentido, centrar as estratégias de redução de consumo de sal nestes grupos populacionais, particularmente em indivíduos com diagnóstico de hipertensão arterial e que estão, por isso, sob maior risco de eventos cardiocerebrovasculares.
- 11.ª Reunião anual PortFIR - 10 anos PortFIRPublication . Brazão, Roberto10 anos do programa PortFIR - Plataforma Portuguesa de Informação Alimentar, inspirado na rede europeia EuroFIR (European Food Information Resource). Tem como objetivo a implementação de redes portuguesas de partilha de conhecimento em segurança alimentar e nutrição e a criação de um plataforma que inclui bases de dados sustentáveis e de qualidade reconhecida sobre Composição de Alimentos, Contaminação de Alimentos e Consumos Alimentares.
