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DPSPDNT - Materiais de difusão da cultura científica e de formação

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  • Infográfico - Hipercolesterolemia Familiar 1999-2024
    Publication . Equipa do Estudo Português de Hipercolesterolemia Familiar
    Infográfico desenvolvido no âmbito do Estudo Português de Hipercolesterolemia Familiar, que divulga os dados de Hipercolesterolemia Familiar entre 1999-2024. Coordenado e desenvolvido pelo INSA desde 1999, com a colaboração de vários clínicos de todo o país, este estudo permite identificar a causa genética da hipercolesterolemia (níveis de colesterol elevado desde o nascimento) numa família, para, com diagnóstico precoce e tratamento adequado, reduzir o seu risco cardiovascular.
  • Modulação genética da gravidade da anemia hemolítica e de eventos clínicos adversos em crianças Angolanas com Anemia das Células Falciformes
    Publication . Germano, Isabel; Santos, Brígida; Delgadinho, Mariana; Ginete, Catarina; Miranda, Armandina; Lopes, Pedro; Arez, Ana Paula; Brito, Miguel; Faustino, Paula
    A anemia das células falciformes (SCA), ou drepanocitose, é uma doença genética recessiva causada pela mutação c.20A>T no gene da beta-globina (HBB), caracterizada pela presença de eritrócitos falciformes, anemia hemolítica crónica e eventos vaso-oclusivos, entre outros. As manifestações clínicas da doença são muito heterogéneas devido a agentes modificadores ambientais e genéticos. Neste estudo pretendeu-se investigar modificadores genéticos da SCA numa população pediátrica Angolana, onde a doença é um grave problema de saúde pública. O estudo incidiu sobre 200 crianças residentes em Luanda ou Caxito, com idades entre os 3 e 12 anos, com SCA. Todos os participantes beneficiaram de acompanhamento por uma pediatra que compilou os respetivos fenótipos hematológicos, bioquímicos e clínicos. Foram estudadas treze regiões polimórficas em genes associados à adesão das células sanguíneas ao endotélio vascular (VCAM1 e CD36), tónus vascular (NOS3) e hemoglobinização dos eritrócitos (HBA), através de PCR, RFLP, Gap-PCR e sequenciação de Sanger. Os resultados revelaram uma elevada prevalência (67,5%) de α-talassémia (deleção 3,7 kb em HBA), associada a menor gravidade da SCA, pois retarda a idade da primeira manifestação, diminui a anemia, diminui o grau de hemólise e o número de transfusões sanguíneas por ano. Para além disso, a co-herança de α-talassémia diminui o número de eventos clínicos adversos, tais como, AVC, osteomielite, esplenomegália e hepatomegália. Considerando os resultados relacionados com as moléculas de adesão, dois SNPs em CD36 (rs1984112 e rs1413661) mostraram ter influência na gravidade da anemia. Os genótipos contendo o alelo C do rs1413661 revelaram ser fatores de risco para a anemia grave, pois foram associados a menores níveis de hemoglobina e maior número de hospitalizações e transfusões sanguíneas por ano de vida. Por outro lado, o alelo C do rs1041163 de VCAM1 foi associado a menores níveis séricos da lactato desidrogenase (LDH), um biomarcador da hemólise intravascular. Atendendo ao metabolismo do óxido nítrico, o alelo C do rs2070744 em NOS3 foi associado a elevados níveis de LDH e a um maior número de hospitalizações, sendo um possível fator de risco de agravamento da hemólise. Este trabalho contribuiu para aprofundar o conhecimento da fisiopatologia da SCA em Angola, confirmando o benefício da co-herança da α-talassémia e reforçando a importância do metabolismo do óxido nítrico e da adesão celular na variabilidade da doença. Neste âmbito, chamamos a atenção para a molécula de adesão CD36 que se expressa à superfície dos reticulócitos e eritrócitos destes doentes, e cujo respetivo gene, quando afetado pela variante C em rs1413661, foi aqui, pela primeira vez, observada afetando a gravidade da anemia e as suas correspondentes consequências clínicas na SCA. As moléculas mediadoras da adesão das células sanguíneas ao endotélio vascular são potenciais alvos farmacológicos a usar numa medicina personalizada para amenizar algumas complicações da SCA.
  • Infográfico - Hipercolesterolemia Familiar 1999-2022
    Publication . Equipa do Estudo Português de Hipercolesterolemia Familiar
    Infográfico desenvolvido no âmbito do Estudo Português de Hipercolesterolemia Familiar, que divulga os dados de Hipercolesterolemia Familiar entre 1999-2022. Coordenado e desenvolvido pelo INSA desde 1999, com a colaboração de vários clínicos de todo o país, este estudo permite identificar a causa genética da hipercolesterolemia (níveis de colesterol elevado desde o nascimento) numa família, para, com diagnóstico precoce e tratamento adequado, reduzir o seu risco cardiovascular.
  • Infográfico - Hipercolesterolemia Familiar 1999-2021
    Publication . Equipa do Estudo Português de Hipercolesterolemia Familiar
    Infográfico no âmbito do Estudo Português de Hipercolesterolemia Familiar. Coordenado e desenvolvido pelo INSA desde 1999, com a colaboração de vários clínicos de todo o país, este trabalho visa identificar a causa da genética da hipercolesterolemia em indivíduos com critérios clínicos de Hipercolesterolemia Familiar (FH). Entre 1999 e 2021, foram estudados 1163 indivíduos com critérios clínicos de FH, e 2137 familiares, encontrando-se identificados geneticamente 988 indivíduos com FH (344 crianças e 644 adultos), em que 18% dos adultos apresentam já uma doença cardiovascular prematura que poderia ter sido evitada se todos os doentes fossem identificados em idade jovem e aconselhados e tratados de forma a reduzir o seu risco cardiovascular. Esta identificação precoce poderia acontecer se fosse implementado o screening pediátrico da FH. A FH é uma doença genética e hereditária, caracterizada por elevados níveis de colesterol desde o nascimento, que levam ao aparecimento de aterosclerose e doenças cardiovasculares precoces, mas para a qual existem métodos de diagnóstico e tratamentos eficazes disponíveis. Pessoas com FH têm um risco cardiovascular aumentado se não forem identificadas em idade jovem, de forma a começarem logo a fazer terapêutica para baixar o colesterol, recomendada a partir dos 8 anos de idade. Considerada uma das doenças genéticas mais frequentes e a que mais se associa ao aumento do risco cardiovascular, a FH surge devido a uma alteração num dos três genes responsáveis pela remoção do colesterol do sangue, apresentando os indivíduos com esta alteração um risco muito elevado de sofrerem uma doença cardiovascular prematura. Segundo a Sociedade Europeia de Aterosclerose, cerca de dois milhões de pessoas na Europa têm FH.
  • Prevalência da perturbação do espectro do autismo na região Centro de Portugal: Um estudo no âmbito do projeto ASDEU
    Publication . Rasga, Célia; Santos, João; Café, Cátia; Oliveira, Alexandra; Duque, Frederico; Nunes, Ana; Oliveira, Guiomar; Vicente, Astrid
    A prevalência da perturbação do espectro do autismo (PEA) em crianças foi estimada na região Centro de Portugal, no âmbito do projeto Autism Spectrum Disorders in the European Union (ASDEU). A metodologia de estudo baseou-se no rastreio de crianças entre os 7 e 9 anos matricula- das, no ano letivo de 2016/2017, em escolas primárias desta região. O rastreio incluiu todas as escolas com unidades de apoio especializado para crianças com problemas de neurodesenvolvimento e cerca de 10% das escolas regulares, selecionadas aleatoriamente. A sinalização das crianças foi feita pelos professores com recurso a um questionário estruturado, previamente validado, após consentimento parental. O diagnóstico foi feito através de avaliação clínica e funcional direta por equipa clínica especializada. Foram rastreadas 13 690 crianças de 173 escolas. A prevalência estimada para a PEA na região Centro foi de 0,5% (IC95% 0,3-0,7). Nas escolas com unidades de apoio especializado para autismo, observou-se uma prevalência substancialmente mais elevada de 3,3% (IC95% 2,7-3,9), indicando que a maioria das crianças está a receber o apoio educativo mais indicado. A prevalência de PEA na região Centro foi comparável a outros países envolvidos no projeto ASDEU, tendo-se, no entanto, observado assimetrias regionais na Europa.
  • Métodos de aprendizagem automática para a identificação de genes associados à perturbação do espectro do autismo
    Publication . Martiniano, Hugo
    A Perturbação do Espectro do Autismo (PEA) é caracterizada por uma elevada heterogeneidade do ponto de vista fenotípico e genético. Apesar dos desenvolvimentos recentes na área da genómica a arquitetura genética da PEA ainda é, em grande medida, desconhecida. Esta apresentação relata e contextualiza o trabalho levado a cabo ao longo dos últimos na Unidade de Investigação e Desenvolvimento do Departamento de Promoção da Saúde e Doenças Não comunicáveis para aplicar técnicas de aprendizagem automática para a identificação de potenciais genes associados à PEA.
  • Molecular diagnosis of Maturity Onset Diabetes of the Young: a case for personalized medicine
    Publication . Poejo, Daniela; Bourbon, Mafalda
    A diabetes mellitus, é um dos fatores de maior risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Esta patologia é caracterizada por um conjunto de alterações metabólicas causadas pela deficiência na secreção da hormona insulina. Existem vários tipos de diabetes mellitus que diferem tanto nas características clínicas como na sua fisiopatologia. Desde modo, é essencial considerar as formas mais raras de diabetes adequando o tipo de intervenção terapêutica de acordo com as características especificas do tipo de diabetes e do paciente. A diabetes tipo MODY (Maturity Onset Diabetes of the Young) é uma forma monogénica de diabetes descrita pela primeira vez em 1974 por Tattersall. A diabetes tipo MODY é uma doença de origem genética de padrão de hereditariedade autossómico dominante que provoca alterações no normal funcionamento nas células responsáveis pela produção de insula, as células beta do pâncreas. O aparecimento deste tipo de diabetes costuma manifestar-se em crianças e jovens antes dos 25 anos, em indivíduos não-insulino dependentes e sem sinais de insulinorresistência. Apesar de apresentar tanto características clínicas como base genética dispares, individuos com diabetes tipo MODY são frequentemente erradamente diagnosticados com diabetes tipo 1 ou diabetes tipo 2. Além disso, a diabetes tipo MODY apresenta uma elevada heterogeneidade fenotípica e genótipica fazendo com que o teste genético seja extremamente relevante tanto para a otimização do tratamento como para a prevenção de possíveis complicações de saúde associadas a diabetes. Atualmente, sabe-se que alterações genéticas em 1 dos 14 genes associados à MODY podem ser causa patagónica da diabetes. Mutações heterozigóticas nos genes GCK, HNF1A, HNF4A e HNF1B os mais frequentemente encontrados em pacientes com diabetes tipo MODY. Localizado no cromossoma 7 (7p13), o gene GCK codifica a enzima glucocinase (GCK – glucokinase) que desempenha um papel fundamental na primeira fase dos processos metabólicos da glicose. Neste estudo participaram dezanove indivíduos previamente selecionados com características clínicas que permitissem suspeitar de fenótipo de diabetes tipo MODY. Como resultado desre estudo foram detetadas no total vinte variantes com distribuição não uniforme ao longo dos três genes em estudo. O correto diagnóstico e a identificação genotipica de indivíduos com diabetes tipo MODY permite adequar melhores opções terapêuticas. Além disso, a personalização o tratamento de acordo com as características genéticas de cada subtipo parece ser um enorme avanço no melhoramento do controlo glicémico e na prevenção de outras complicação de saúde tendo grande impacto na qualidade de vida dos pacientes e famílias.
  • High-throughput microscopy characterisation of rare LDLR variants
    Publication . Graça, Rafael
    Aim: Mutations in the Low Density Lipoprotein receptor (LDLR) gene are the major cause of familial hypercholesterolaemia (FH), with over 2300 variants described in clinical FH patients. However, less than 15 % of these variants have functional evidence to prove their pathogenicity. The aim of the present work is to establish a quantitative high-throughput in vitro microscopy approach to functional characterise rare LDLR variants. Methods: Wild type or mutant LDLR variants were over expressed in LDLR-deficient CHO-ldlA7 cells. LDLR expression at cell surface and functional activity were quantified by multiparametric analysis of images acquired by high-content automated microscopy. A total of 40 variants were studied, 20 previously characterised (controls) used for assay validation, and 20 rare missense variants identified in Portuguese patients, with a clinical FH diagnosis. The latter were classified as variants of unknown significance (VUS) according to the ACMG/AMP guidelines. Results: Analysis of control variants confirmed the effectiveness of this approach to correctly classify LDLR variants according to their pathogenicity. Moreover, this work allowed to identify 13 functionally abnormal missense variants and 7 functionally normal missense variants that do not affect LDLR activity among studied VUS. Moreover, this procedure is performed in 1/3 of the time needed with the reference method for functional characterisation (flow cytometry). Conclusions: Distinguish disruptive rare variants from silent rare variants is a fundamental challenge of contemporary genetics. We have established a time and cost-effective high-throughput assay to functionally profile LDLR variants, that can be scaled-up to a higher number of variants. This strategy allows to firmly discriminate the biological effects and likely disease relevance of rare LDLR missense variants, contributing to an improved variant classification, and consequently to a better diagnosis and patients’ prognosis.
  • Functional characterization of variants associated with Familial Hypercholesterolemia
    Publication . Alves, Ana Catarina
    Familial hypercholesterolemia is a cardiovascular disease risk condition since its characterized by elevated lipid values since childhood. In this work we stratified CVD risk in a sample of FH patients and the general population and analysed both cohorts in terms of lipid lowering therapy used and attainment of lipid therapeutic target levels.
  • Single Nucleotide Variant (SNV) analysis in Autism Spectrum Disorder
    Publication . Vilela, Joana
    Autism Spectrum Disorder (ASD) is a neurodevelopmental disorder characterized by communication deficits and repetitive behavioral patterns of variable degrees of clinical severity, and an important genetic component. There is strong evidence indicating that neurotransmission and synaptic processes are altered in ASD. Our objective was to identify ultra-rare variants in neurotransmission and synaptic (NS) genes that play a role in ASD, linking mutations to the biological pathways affected. We identified 357 variants in 208 genes in the ASD dataset, defining 7 network communities: Cytochrome P450 metabolism; Ion channel activity; Chemical synapse transmission; Neuronal development; G protein-coupled receptors; Energy metabolism and Neurotransmitter release cycle. The neuronal development community (27,6% of network cases; 54 genes), the Cytochrome P450 metabolism community (18,8% of network cases; 33 genes) and the G protein-coupled receptors community (16,1% of network cases; 32 genes), are the biological communities with the highest number of cases affected by ultra-rare SNVs in the network analysed. The majority of the network cases analyzed has mutations in genes involved in neuronal development, supporting the relevance of this pathway in ASD. This study reinforces the synaptic and neurotransmitter pathway hypothesis as one of the disease-relevant genetic drivers for ASD.