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INSA - Artigos em revistas nacionais

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Recent Submissions

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  • A atividade do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge à luz dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável [Editorial]
    Publication . Dias, Carlos Matias; Almeida, Fernando de
    Ao percorrer os 15 artigos incluídos neste trigésimo oitavo número do Boletim Epidemiológico Observações do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), podemos, adotando uma interpretação lata da Agenda 2030 preconizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), associar, diretamente ou indiretamente, dez daqueles artigos ao terceiro Objetivo do Desenvolvimento Sustentável (ODS 3: Garantir o acesso à saúde de qualidade e promover o bem-estar para todos, em todas as idades), constatação natural num Instituto público do sector da saúde como INSA. (...)
  • Abordagem da obesidade infantil através do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 3 – Saúde e Bem-Estar : a contribuição do Centro Colaborativo da OMS para Nutrição e Obesidade Infantil
    Publication . Rito, Ana; Gaspar, Marta; Alvito, Paula; Bento, Alexandra; Santos, Cristina Abreu
    A obesidade infantil constitui um dos maiores desafios de saúde pública do século XXI e representa uma ameaça significativa para o cumprimento do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 3 (ODS 3) – Saúde e Bem-Estar, definido pela Agenda 2030 das Nações Unidas. Este artigo analisa criticamente a relação entre a obesidade infantil e o ODS3, com especial enfoque no papel desempenhado pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), enquanto Centro Colaborativo da Organização Mundial da Saúde (OMS) para Nutrição e Obesidade Infantil (CCOMS). Foi realizada uma revisão da literatura científica publicada entre 2020 e 2025, tendo sido identificadas 379 publicações das quais 19 artigos científicos sujeitos a arbitragem por pares foram incluídos na análise final. Seis estudos forneceram evidência direta sobre a relação entre obesidade infantil e o ODS 3, com particular ênfase na meta 3.4, evidenciando a obesidade infantil como fator determinante nas doenças não transmissíveis sublinhando a relevância de dados epidemiológicos e reforçando a necessidade de estratégias intersetoriais e prevenção e promoção da saúde. Os resultados destacaram ainda a escassez de literatura abrangente que articule soluções sustentáveis para a obesidade infantil em consonância com as metas do ODS 3. O CCOMS enquanto centro de vigilância nutricional infantil (com destaque para o estudo “Childhood Obesity Surveillance Initiative” (COSI) da OMS Europa), pelo seu apoio técnico e ação multissetorial e participação ativa na investigação e inovação científica, tem vindo a reforçar substancialmente o progresso em direção às metas do ODS 3. Em Portugal, os dados recentes do COSI revelam prevalências preocupantes de excesso de peso (31,9%) e obesidade (13,5%) em crianças, confirmando a urgência de medidas eficazes. Conclui-se que enfrentar a obesidade infantil é crucial para reduzir desigualdades em saúde e avançar no cumprimento do ODS 3, exigindo colaboração internacional e nacional, políticas públicas integradas e intervenções baseadas em evidência científica.
  • Avaliação da exposição a cádmio, arsénio e chumbo no primeiro Estudo da Dieta Total harmonizado em Portugal
    Publication . Vasco, Elsa; Dias, Maria Graça; Oliveira, Luísa
    Este estudo avaliou a exposição crónica da população portuguesa adulta (18--74 anos) ao arsénio inorgânico (iAs), cádmio (Cd) e chumbo (Pb) através da alimentação, usando a metodologia harmonizada dos Estudos de Dieta Total (TDS). Os dados de consumo alimentar foram combinados com dados de ocorrência dos contaminantes em 164 amostras de alimentos, representativas da dieta da população, preparadas “como consumidas” e analisadas por espectrometria de massa com plasma indutivo acoplado (ICP-MS). Os resultados indicaram que a exposição média ao iAs (0,28 μg/kg de peso corporal/dia) e os valores de P95 para iAs, Cd e Pb não permitem excluir riscos para a saúde, como cancro, efeitos cardiovasculares, nefrotoxicidade e disfunções renais. Os grupos de alimentos “pratos compostos”, “cereais e derivados” e “peixes, marisco, anfíbios, répteis e invertebrados” foram as principais fontes de exposição, sendo o pão a única fonte comum aos três contaminantes. Recomenda-se a continuidade do TDS nacional com o refinamento dos procedimentos analíticos, incluindo a redução dos limites de deteção e a análise de especiação do arsénio, assim como a utilização de dados de consumo obtidos por duas vezes, com questionários às 24 horas anteriores, a fim de orientar de forma mais eficaz as estratégias de gestão de risco em saúde pública.
  • Fontes alternativas de proteína: consumo de insetos e a promoção de sistemas alimentares sustentáveis
    Publication . Oliveira, Joana; Murta, Daniel; Trindade, Alexandre; Assunção, Ricardo
    A crescente pressão exercida sobre os sistemas alimentares globais e os impactos ambientais da produção pecuária impulsionaram a procura por fontes de proteína alternativas sustentáveis. Os insetos comestíveis surgem como uma alternativa promissora, com elevado valor nutricional e reduzido impacto ambiental. Este estudo analisa a literatura disponível sobre a utilização de insetos como fonte de proteína para consumo humano. Espécies como Tenebrio molitor (tenébrio) e Acheta domesticus (grilo doméstico) apresentam elevada quantidade de proteína, lípidos, vitaminas, minerais e fibra, podendo substituir, parcialmente, as proteínas convencionais. A produção de insetos requer menos água e terra e gera menores emissões de gases de efeito estufa do que a produção pecuária convencional, e a sua capacidade de valorizar subprodutos agroalimentares contribui para a economia circular. Contudo, a bioacumulação de contaminantes e a repulsa cultural por parte dos consumidores constituem barreiras à adoção generalizada do consumo de insetos, exigindo boas práticas de produção e estratégias para aumentar a aceitação por parte do consumidor. Os insetos representam, assim, uma fonte proteica sustentável e eficiente, capaz de diversificar a alimentação e reduzir a pressão sobre os recursos naturais, consolidando o seu papel em sistemas alimentares resilientes e sustentáveis, alinhados com o conceito de Uma Só Saúde.
  • Avaliação da concentração de iodo urinário em crianças em idade escolar (6 aos 12 anos) em Cabo Verde
    Publication . Delgado, Inês; Ventura, Marta; Rego, Andreia; Copeto, Sandra; Ribeiro, Ailton; Lima, Maria da Luz Mendonça; Spencer, Irina Monteiro; Trigueiros, Dulcineia; Coelho, Inês
    O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) e o Instituto Nacional de Saúde Pública de Cabo Verde (INSP) estabeleceram um protocolo de colaboração para realizarem a avaliação e monitorização do iodo urinário em crianças de Cabo Verde. Assim, o INSP selecionou crianças das nove ilhas habitadas (Santo Antão, São Vicente, São Nicolau, Sal, Boa Vista, Maio, Santiago, Fogo e Brava) e realizou a recolha de amostras de urina de 24 horas de 541 crianças dos 6 aos 12 anos, que posteriormente foram enviadas para o INSA para determinação do teor de iodo por espectrometria de massa com plasma indutivo acoplado (ICP-MS). Os resultados revelaram uma mediana de 155 μg/L nas iodúrias da população em estudo e um aporte de iodo considerado adequado para apenas 36 % das crianças. É necessária especial atenção para a existência de muitos casos de excesso de iodo nas ilhas de Santo Antão, São Nicolau e Sal e casos de deficiência nas ilhas de São Vicente, Boa Vista e Fogo. Este estudo revelou a importância da monitorização da implementação de políticas públicas direcionadas para a correção de situações consideradas inadequadas para uma vida mais saudável em termos da ingestão de iodo.
  • Falência vacinal secundária contra o sarampo: casos identificados em 2024
    Publication . Neves, Raquel; Ribeiro, Carlos; Palminha, Paula
    Portugal alcançou o estatuto de eliminação do sarampo em 2015, no entanto, continuam a ocorrer surtos esporádicos, incluindo casos em indivíduos previamente vacinados. O teste de avidez das IgG avalia a força de ligação das imunoglobulinas ao seu antigénio específico, a qual aumenta ao longo da resposta imunitária, permitindo assim distinguir infeções primárias de respostas imunes pré-existentes. Este estudo teve como objetivo identificar casos de falência vacinal secundária contra o sarampo que ocorreram em 2024 utilizando o teste de avidez das IgG. Em 2024 foram confirmados 35 casos de sarampo em pacientes com idades entre 1 e 61 anos. A avidez de IgG foi avaliada em 17 casos (48,6%): 14 vacinados com duas doses de VASPR e 3 com estado vacinal desconhecido. Todos os soros, exceto um, foram colhidos durante a primeira semana após o início do exantema e utilizados reagentes comerciais com ureia como agente desnaturante. O RNA do vírus do sarampo foi detetado em todos os 16 casos. A IgM foi positiva em 6 pacientes: 5 vacinados e 1 com vacinação desconhecida. IgG de baixa avidez (IA < 40%) ocorreu apenas no paciente com vacinação desconhecida e IgM positiva, indicando infeção primária. Os outros 2 pacientes com vacinação não documentada apresentaram IgG de alta avidez e IgM negativa sugerindo falência vacinal secundária ou reinfeção. Todos os 14 casos vacinados apresentaram IgG de alta avidez (IA > 60%), sendo 5 também positivos para a IgM. O estudo identificou uma infeção primária e dois casos de falência vacinal secundária ou reinfeção em indivíduos com status desconhecido. Todos os casos em vacinados ocorreram em adultos, mais de 10 anos após a segunda dose da VASPR, sendo compatíveis com uma falência vacinal secundária e representando 40% dos casos de 2024. Isso reflete o contexto pós-eliminação em Portugal, onde a baixa exposição ao vírus selvagem reduz o reforço natural da imunidade, permitindo sintomas moderados e replicação viral apesar da vacinação prévia.
  • Parvovirus B19: perfil serológico de casos com suspeita clínica de infeção confirmada no INSA entre 2009-2024
    Publication . Soeiro, Sofia; Ferreira, Carla Manita; Matos, Rita
    O diagnóstico laboratorial de parvovirus B19 humano é feito a partir da pesquisa de anticorpos específicos para o vírus (imunoglobulinas do tipo G e M) e deteção do DNA viral no sangue ou amostras respiratórias. Com este estudo pretende-se contribuir para o conhecimento da seroprevalência de anticorpos para parvovírus B19 em Portugal, através da análise da presença de anticorpos IgG e IgM de amostras biológicas de indivíduos com suspeita clínica de infeção recebidas no Instituto Nacional de Saúde durante os últimos 15 anos, 2009-2024. Entre 2009 e 2024 foram estudados 8469 indivíduos com suspeita clínica de infeção. Quando agrupados por estadio de infeção, 58% dos indivíduos apresentaram infeção antiga, 38% eram negativos e 4% apresentava perfil compatível com infeção aguda. Verificou-se a existência de 5 períodos com maior proporção de infeções agudas: 2009, 2012, 2015-2016, 2019 e 2024. A proporção de indivíduos com infeção antiga aumenta com a idade (22% para 69%). A proporção de indivíduos com infeção aguda foi mais elevada no grupo etário 10-19 anos (7%). No que diz respeito à sazonalidade, verificou-se uma maior proporção de indivíduos com infeção aguda no mês de julho (8%). A presença de anticorpos IgG em 63% dos indivíduos estudados é sugestiva de uma prevalência de infeção elevada na população. Apesar da ocorrência destes períodos anuais com atividade viral mais intensa, este estudo mostra que o vírus se mantém em circulação, com infeções agudas a ocorrerem todos os anos em Portugal. A proporção de infeções antigas aumenta de forma mais acentuada durante as primeiras duas décadas de vida, tanto para os homens como para as mulheres. Esta observação é particularmente importante para as mulheres em idade fértil. Apesar desta percentagem de mulheres protegidas ser superior a 50%, ainda existe uma percentagem considerável de mulheres em idade fértil sem proteção (entre 34 e 44%), que podem contrair o vírus e transmiti-lo ao feto. Apesar de este estudo não ter representatividade nacional, os resultados obtidos sugerem que a frequência de infeção por parvovirus B19 se tem mantido,estável ao longo dos anos, não deixando, contudo, de ser importante a monitorização e vigilância dos casos suspeitos de infeção, face ao risco acrescido da ocorrência de transmissão vertical.
  • Enterovírus não-polio e infeções do sistema nervoso central em crianças: avaliação laboratorial, 2023-2024
    Publication . Palminha, Paula; Neves, Raquel; Ribeiro, Carlos; Garcia, Ana Margarida; Fontes, Inês Sousa; Gouveia, Catarina; Corte-Real, Rita
    Os enterovírus não-polio permanecem como os principais agentes patogénicos do sistema nervoso central (SNC) em todo o mundo, especialmente em crianças com idade inferior a 5 anos, causando desde doença ligeira a quadros graves que podem evoluir para desfechos fatais. Entre 2023 e 2024 foram analisadas no INSA fezes de 327 crianças com suspeita de infeção por enterovírus. O diagnóstico laboratorial incluiu a deteção do RNA viral por RT-PCR em tempo real e o isolamento viral. A identificação viral foi realizada por sequenciação genómica. Neste período foram identificados 109 (33,3%) casos de infeção a enterovírus, dos quais 26 casos (23,9%) corresponderam a infeções do SNC, maioritariamente em crianças com menos de 5 anos (88,5%), sem uma evidente distribuição temporal. Os enterovírus mais frequentes foram os echovírus (tipos 5, 6,7, 9, 18, 21, 25, 30, 31 e 32), detetados em 13 casos (52,0%), seguidos pelos Coxsackievírus A (tipos 4, 6, 9, 10 e 16), em 7 casos (28,0%), ambos associados a meningite e meningoencefalite. O Enterovírus 71 (EV71) foi detetado em dois casos, um de romboencefalite e um de paralisia flácida aguda (PFA), e um caso de meningite esteve associado ao EV-C99. Não se observou nenhum padrão de surto nestes dois anos. Estes resultados reforçam a relevância da identificação rápida e dirigida para enterovírus como agentes etiológicos de infeções do SNC, fundamental para uma intervenção clínica direcionada, evitando o uso desnecessário de antibióticos e de múltiplos exames complementares de diagnóstico
  • Triquinelíase: estudo de uma população humana potencialmente exposta à infeção em Portugal, 2023-2024
    Publication . Zhygachova, Kateryna; Ferreira, Idalina; Martins, Susana; Vilares, Anabela; Reis, Tânia; Gargaté, Maria João
    A triquinelíase é uma zoonose parasitária de origem alimentar causada por nemátodas do género Trichinella, frequentemente transmitida através do consumo de carne curada, mal cozinhada ou inadequadamente congelada contendo larvas infetantes. Esta doença tem um impacto significativo na saúde pública e constitui um desafio global no âmbito da segurança alimentar, tendo sido detetada em animais silvestres de 66 países. Em Portugal, a triquinelíase é uma doença de declaração obrigatória, não havendo registo de qualquer caso humano desde 1987. Esta ausência contrasta com a situação observada em países vizinhos, como Espanha, que partilha práticas alimentares e perfis epidemiológicos semelhantes ao nosso país. Este estudo tem como objetivo avaliar a presença de anticorpos do tipo imunoglobulina G (IgG) anti-Trichinella spp. em 200 indivíduos potencialmente expostos ao consumo de carne mal cozinhada ou não inspecionada. A deteção foi realizada através do ensaio de imunoabsorção enzimática (ELISA), sendo os resultados positivos ou equívocos posteriormente confirmados por imunoblot. Dos 200 indivíduos em estudo foi confirmado um caso positivo, resultando numa seroprevalência de 0,5%. Além disso, o caso confirmado apresentou reatividade específica para os antigénios de Toxocara sp., sugerindo uma possível reatividade cruzada ou co- infeção. A baixa seroprevalência de anticorpos contra Trichinella spiralis observada na população estudada, sugere que a triquinelíase humana é rara em Portugal. No entanto, existe a possibilidade de um subdiagnóstico e consequente subnotificação o que, por si só, reforça a importância de vigilância ativa e continuada das zoonoses parasitárias.
  • Seroprevalência de SARS-CoV-2 em profissionais de saúde de hospitais em comparação com a população geral, 2021-2022
    Publication . Gaio, Vânia; Amaral, Palmira; Santos, Ana João; Henriques, Camila; Guiomar, Raquel; Rodrigues, Ana Paula; Machado, Ausenda
    Os profissionais de saúde (PS) desempenham um papel essencial na linha de frente durante emergências de saúde causadas por doenças infeciosas. Protegê-los é crucial para garantir a sua saúde, manter a continuidade do atendimento aos pacientes e prevenir a transmissão durante a prestação de cuidados. Este estudo teve como objetivo estimar a tendência da seroprevalência de SARS-CoV-2 entre PS de uma coorte hospitalar entre maio de 2021 e junho de 2022 e compará-la com a tendência de seroprevalência na população geral com 40-49 anos. Adicionalmente, foi feita a caracterização dos PS de acordo com o seu estado de seropositividade relativa aos anticorpos IgG anti-nucleocapside (IgG Anti-N). No âmbito de um estudo da efetividade das vacinas, os PS foram testados para deteção de anticorpos IgG anti-RBD/Spike contra o SARS-CoV-2 em três períodos: maio-junho de 2021, setembro-novembro de 2021 e maio-junho de 2022. No terceiro momento, também foram avaliados anticorpos IgG Anti-N. Para comparação com a população geral, foram usados os resultados de três fases do Inquérito Serológico Nacional à COVID-19 (ISN COVID-19): fevereiro-março de 2021, setembro-novembro de 2021 e abril-junho de 2022. Um total de 977, 509 e 67 PS foram testados nos três momentos, com uma seroprevalência de 85%, 89% e 100%, respetivamente. Essas taxas foram semelhantes às encontradas na população geral portuguesa, exceto no primeiro período (85% versus 19% na população geral, grupo etário 40-49 anos). No terceiro momento, a seroprevalência pós-infeção (anticorpos IgG anti-nucleocápside) foi maior entre os PS do que na população geral (41% versus 27%). A idade menor e o contacto direto com pacientes com COVID-19 estavam associados à positividade para os anticorpos IgG anti-N. A tendência crescente da seroprevalência nos PS segue a mesma tendência observada na população geral. Embora os períodos não coincidam exatamente, no 1º momento, a seroprevalência para SARS-CoV-2 mais elevada entre os PS esteve provavelmente associada à vacinação prioritária desse grupo. No 3º momento, a maior seroprevalência pós-infeção entre os PS indica um aumento na exposição e incidência de infeção nesse grupo após a onda da variante Ômicron. Considerando a diminuição da cobertura vacinal contra a COVID-19 entre os PS, é essencial continuar a monitorização da seroprevalência e a incidência de infeção por COVID-19 neste grupo.