DEP - Apresentações orais em encontros internacionais
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- Ambient particulate matter exposure interacts with abdominal obesity to increase blood triglyceridesPublication . Gaio, Vânia; Roquette, Rita; Matias Dias, Carlos; Nunes, BaltazarBackground: Blood lipids levels dysregulation represent potential mechanism intermediating the adverse cardiovascular effects of ambient particulate matter (PM) exposure. The present study aims to estimate the effect of particulate matter (PM10) exposure on blood lipid levels (TC, Total Cholesterol; HDL-C, High-Density Lipoprotein Cholesterol; LDL-C, Low-Density Lipoprotein Cholesterol; TG, Triglycerides) in the adult Portuguese mainland population and to assess the potential mediation and/or modification action of abdominal obesity on this effect. Methods: We used data from 2390 participants of the 1st Portuguese Health Examination Survey (INSEF, 2015) with available data on blood lipids parameters and living within a 30km radius of an air quality monitoring station with available PM10 measurements. PM10 concentrations were acquired from the air quality monitoring network of the Portuguese Environment Agency. Generalized linear models were used to assess the effect of 1-year PM10 exposure on blood lipids values. An interaction term was introduced in the models to test the modification action of abdominal obesity. Results: We found an association between long-term exposure to PM10 and non-fasting blood TG levels after adjustment for age, sex, education, occupation, lifestyles related variables and temperature but only in participants with abdominal obesity (1.84% TG increase per each 1 µg/m3 PM10 increment, 95% CI: 0.02%; 3.69%) which is well supported by the sensitivity analysis. Conclusions: Our study demonstrate that even at low levels of exposure, long-term PM10 exposure interacts with abdominal obesity to increase blood TG levels. To the best of our knowledge, this is the first study showing the modification action of abdominal obesity regarding the PM10 effect on a blood lipid parameter. Our findings suggest that reducing both abdominal obesity prevalence and PM10 below current standards would result in additional health benefits for the population.
- Análise de dados omissos no PVNPC: procura de estratégias para reduzir dados em faltaPublication . Virella, Daniel; Folha, TeresaAntecedentes/Objetivos: A paralisia cerebral (PC) é a deficiência motora mais comum na infância. O Programa de Vigilância Nacional da Paralisia Cerebral (PVNPC) desenvolve a vigilância activa de base populacional de casos de PC em Portugal, na idade recomendada de 5 anos de idade, seguindo o protocolo comum da SCPE. A complexidade clínica da PC pode dificultar o preenchimento completo do formulário de recolha de dados (FRD). Exploram-se factores associados à ocorrência de dados omissos em quatro das variáveis mais afectadas. Métodos: Foram estudados os dados colectados pelo FRC do PVNPC, referentes aos casos de PC notificados ao PVNPC até setembro de 2018, nascidos em 2001-2010, residentes em Portugal na altura do registo. Foram seleccionadas como variáveis de interesse: “cognição”, “visão”, “audição” e “peso aos 5 anos”. Foram exploradas associações univariáveis entre a omissão dessas variáveis e características da notificação, factores sociogeográficos, clínicos e funcionais; as variáveis de interesse foram objecto de análise multivariável de regressão logística. As associações foram estimadas pelo odds ratio (OR) com intervalo de confiança de 95% (IC95%) Resultados: Foram estuda das 1727 crianças notificadas ao PVNPC. A informação sobre “cognição” foi omissa em 18,5% dos casos, “audição” 22,7%, “visão” 24,4% e “peso aos 5 anos” 51,7%. A análise multivariável identificou o “número de notificações por caso” como a mais fortemente associada à omissão da “cognição”, “visão” e “audição” (como protectora), seguida da gravidade da ininteligibilidade da fala (Viking) para “cognição”, das gravidades da GMFCS e da Viking e da presença de epilepsia para “audição”, e da gravidade da BFMF para “visão”; identificou a presença de epilepsia e o ter nascido de termo como fortemente associados à omissão do “peso aos 5 anos”. A omissão de cada uma destas variáveis associa-se fortemente à omissão das outras três. Conclusiones/Recomendaciones: A existência de dados omissos é um problema dos registos de grande dimensão. A análise dos factores associados à omissão permite orientar a intervenção para a promoção da múltipla notificação e de apoio técnico para avaliar os casos clinicamente mais complexos.
- Análise evolutiva do perfil dos ex-fumadores e motivos de cessação.Publication . Leite, Andreia; Machado, Ausenda; Nunes, Baltazar; Matias Dias, CarlosAntecedentes/Objetivos: Em Portugal têm sido tomadas medidas para promover a cessação tabágica, nomeadamente a Lei do Tabaco (2008). Pretende-se analisar a evolução do perfil sociodemográfico dos ex-fumadores e os motivos da cessação. Métodos: Foram analisados os dados do painel ECOS (Em Casa Observamos Saúde). Este painel é constituído por cerca de 1000 Unidades de Alojamento (UA), contactáveis por telefone fixo ou móvel, estratificada por Região NUTII do Continente, com alocação homogénea. Em cada UA é inquirido um elemento com 18 ou mais anos. Os dados em análise foram recolhidos em Julho/2005, Junho/2008 e Outubro/ 2010. As estimativas, estratificadas por sexo, de prevalência de ex-fumadores e sua distribuição por características sociodemográficas, foram ponderadas para a população residente no Continente. Para tal utilizaram-se as estimativas oficiais da população residente e distribuição de UA por região (Instituto Nacional de Estatística). Resultados: Nos homens, as estimativas de prevalência de ex-fumadores nos 3 inquéritos, 2005, 2008 e 2010 foram 36,2% [Intervalo de Confiança a 95% (IC95): 30,6-41,9%], 43,8% (IC95: 36,1-51,5%) e 28,7% (IC95: 22,7-34,7%), respetivamente. Em 2005, os homens ex-fumadores, tinham maioritariamente mais de 65 anos (27,3% dos ex-fumadores) e ensino básico (49,2%). O principal motivo para cessação foram os problemas de saúde (49,6%; IC95: 40,1-59,2%). Este perfil não se alterou em 2008, tendo todos os ex-fumadores recentes (< 6 meses) referido que a lei não interferiu na sua decisão. Em 2010 a maioria dos ex-fumadores (93,0%; IC95: 88,0-97,8%) referiu ter cessado o consumo antes da implementação da lei e dos que o fizeram após a mesma, apenas 32,8% foram motivados pela lei. Nas mulheres verificaram-se prevalências de ex-fumadoras de 8,9% (IC95: 6,3-11,5%), 15,0% (IC95: 11,8-18,3%) e 13,2 (IC95: 9,6-16,8%), respetivamente. Em todos os inquéritos as ex-fumadoras tinham maioritariamente 35 a 44 anos (40,0% em 2005, 33,9% em 2008 e 39,2% em 2010) e habilitações literárias ao nível do ensino superior em 2005 e 2008 (46,9% e 36,8%) e do ensino básico em 2010 (48,8%) Em 2005, o principal motivo para ter deixado de fumar foram os problemas de saúde (22,7%; IC95: 10,5-34,5%). Igual resultado em 2008, contudo todas as ex-fumadoras recentes (há < 6 meses) referiram que a sua decisão foi influenciada pela lei. Em 2010, as ex-fumadoras referiram, ter cessado o consumo antes da publicação da lei (81,7%) e nenhuma referiu ter sido motivada pela mesma. Conclusiones: O perfil do ex-fumador não sofreu alterações substanciais ao longo do tempo, sendo o principal motivo para a cessação os problemas de saúde. As medidas futuras para a cessação tabágica deverão ter em conta as características dos grupos menos suscetíveis à mudança.
- Anomalias congénitas em Portugal: contributos para a análise espacial da prevalência no período 2000-2010Publication . Roquette, Rita; Braz, Paula; Machado, Ausenda; Dias, Carlos MatiasAnálise da distribuição espacial da prevalência de anomalias congénitas, registadas no RENAC, desagregada por concelho de residência das mães. Identificação de agregados de concelhos com valores elevados e baixos de prevalência de anomalias congénitas.
- Aplicação da Metodologia Seis Sigma na Avaliação Externa da Qualidade do parâmetro Glicose: caso de estudoPublication . Reguengos, JoãoComunicação sobre um caso de estudo desenvolvido relativo à aplicação da metodologia Seis Sigma na Avaliação Externa da Qualidade do parâmetro Glicose.
- Aplicação do Seis Sigma na Avaliação da Inexatidão dos Resultados Laboratoriais do Pârametro Cortisol SéricoPublication . Gaspar, Ana; Requeijo, José; Navas, Helena; Faria, Ana PaulaEm laboratório é crescente a preocupação com a obtenção de resultados fidedignos, que apoiem corretamente os profissionais de saúde no diagnóstico, tratamento e controlo de patologias. Com o objetivo de harmonizar resultados, analisaram-se os dados de Avaliação Externa da Qualidade do Cortisol, para detetar problemas e causas de variabilidade interlaboratorial (inexatidão), na medição do mesmo lote de amostra. Utilizou-se o Seis Sigma enquanto metodologia e métrica. Enquanto metodologia, recorreu-se à aplicação do ciclo DMAIC, suportado por técnicas e ferramentas da qualidade. O nível de desempenho laboratorial calculado na fase Measure foi de 2,82 Sigma. O nível sigma ideal seria de 6, correspondendo a 3,4 resultados fora da especificação da qualidade definida, num milhão de resultados. Analisando as causas mais prováveis para o problema, na fase Analyze, e selecionando e implementando as ações de melhoria (relacionadas com o manuseamento da amostra de controlo), na fase Improve, constatou-se que estas foram adequadas, pois atingem o foco do problema, aumentando o nível sigma (para 3,6). Alcançou-se a meta determinada na fase Define (3,5 Sigma), no entanto, será necessário garantir que as melhorias continuam a fazer-se sentir (Fase Control). Os principais beneficiados são os utentes, pois aumentarão a confiança nos resultados, independentemente do laboratório.
- Are Portuguese children exposed to mycotoxins through infant foods? A preliminary approachPublication . Assunção, Ricardo; Vasco, Elsa; Nunes, Baltazar; Alvito, PaulaMycotoxins are a wide group of fungal secondary metabolites that cause toxic and carcinogenic outcomes in humans exposed to them. The major foodborne mycotoxins of public health interest are the aflatoxins, fumonisins, trichothecene and ochratoxin A (OTA)1,2. Infants have a more restricted diet and they generally consume more food on a body weight basis than adults thus they are a particularly vulnerable population group to food contaminants as mycotoxins. In Portugal, Alvito et al. had reported the presence of aflatoxin B1 (AFB1) and M1 (AFM1) and OTA in baby foods3 and no data are available until now concerning the exposure assessment of Portuguese children to these mycotoxins. Exposure assessment, which evaluates the degree of intake of a certain contaminant, is one of the four steps included in risk assessment. Although several scientific reports have been published in order to propose the best methodologies for the exposure assessment framework, to date harmonization is far from being achieved4. The aim of the present study was to estimate the exposure of Portuguese children to mycotoxins due to infant foods ingestion, based on a probabilistic approach, using a risk analysis software (@Risk 6 for Excel, Palisade). The mycotoxin occurrence3 of AFB1, AFM1 and OTA in infant foods and consumption data for children until 3 years old were modeled. Consumption data were based on preliminary results recently obtained during a pilot study performed at Primary Health Care Unit from Cascais under the Mycomix Project. Different strategies had been considered to treat the left censored data.
- Avaliação Externa da Qualidade na Fase Pré-AnalíticaPublication . Júlio, Cláudia; Faria, Ana PaulaApresentação do programa de AEQ para Avaliação da Fase Pré-Analítica, organizado e distribuído pelo PNAEQ.
- Beliefs and attitudes towards the Influenza vaccine in high-risk individualsPublication . Santos, Ana João; Kislaya, Irina; Nunes, BaltazarIntroduction: The influenza impact is particularly evident in specific groups, like the elderly, pregnant and those with chronic disease, given their higher risk of complications associated with influenza infection. For this high-risk group of individuals, yearly vaccination in the autumn is recommended in most EU countries; however, Portuguese coverage has not yet met World Health Organization and the country immunization goal. In this study the Health Belief Model (HBM) is applied as the framework to access and predict vaccination status of community-dwelling Portuguese high-risk individuals (aged 65 and/or more years and having a chronic disease). Methods: The present data was collected in December 2013 ECOS wave. Developed by the National health Institute Doutor Ricardo Jorge since 1998/99, ECOS (Em Casa Observamos Saúde) is a survey using a panel of Portuguese families. The questionnaire was applied to one element of the household unit (N =856) corresponding to 2343 individuals of all ages. HBM dimensions were obtained through thematic analysis of open responses and Poisson regression was applied to model the self-reported non-vaccine uptake. Results were weighted by age group and region. Results: About one third of the high-risk individuals reported to have taken the influenza vaccine (31.3%, CI95%[24.6-39.0]). Regarding the susceptibility dimension of the HBM, the self-reported main reasons not to take the vaccine, were: "considering oneself to be a healthy person" (29.8%, CI95%[22.1; 38.7]) and "never or rarely getting sick with the flu/cold" (19.3%; CI95%[13.3; 27.1]). The dimension barriers was the second most often pointed with individuals referring to previously bad experiences after vaccination (17.0%, CI95%[10.8; 23.8). After adjustment for age and presence of chronic disease, unvaccinated status prevalence was 100% higher in those who did not considered themselves susceptible to influenza (Prevalence Ratio=2.1, CI95%[1.1, 4.0] ); 87% higher when a bad experience with the vaccine was reported (Prevalence Ratio=1.87, CI95%[1.29, 2.71]) and 76% higher in individuals reporting difficulties in making an appointment with their doctor (Prevalence Ratio=1.8, CI95%[1.2, 2.6]) Conclusion: Perceived susceptibility and barriers to uptake the vaccine emerged as the dimensions most consistently associated with vaccination behaviour, this is in accordance to other studies that have applied the HBM to health preventive behaviours. These results points out to the insufficient self-knowledge or misconception about what constitutes being healthy, as well as the lack of knowledge about the disease itself. Vaccination campaigns may enhance their effectiveness if they take into consideration the factors that are most relevant to individual’s decision making.
- BOOM Festival - Vigilância Epidemiológica num Festival de Música, 2014Publication . Mexia, Ricardo; Rodrigues, Nuno; Mateus, Maria João; Serrasqueiro, JoaquimEventos de massas são eventos cujo número de participantes coloca sobre pressão o planeamento e os recursos dos locais onde decorrem, aumentando os riscos para a saúde, em particular os relacionados com doenças transmissíveis. O BOOM Festival é um festival bienal de música psicadélica Goa‑trance com cerca de 30 000 participantes, com oito dias de duração, tendo lugar nas margens de uma barragem, perto de Idanha‑a‑Nova, Portugal. Em 2008, um surto de Shigella de grandes proporções, foi detectado pelas redes de vigilância epidemiológica internacionais e, retrospectivamente considerou‑se que a origem teria sido o Festival. Desde então, foi implementado um sistema de vigilância local. Para a edição de 2014 do BOOM Festival, foi implementado um sistema de vigilância sindrómica (SVIGBOOM2014) que visou a detecção precoce de doenças ou ameaças para a saúde que exigissem uma intervenção imediata. Métodos: O SVIGBOOM2014 funcionou entre os dias 28 de julho e 15 de Agosto de 2014, tendo sido feito um registo por cada atendimento de saúde efectuado no “Hospital de Campanha” (no recinto do Festival), no Centro de Saúde de Idanha a Nova (a 27 km do recinto) e no Hospital Amato Lusitano em Castelo Branco (a 58 km do evento). Foi aplicado um questionário, preenchido pela equipa de vigilância (constituída por médicos, enfermeiros e estatistas) no “Hospital de Campanha” e pelos profissionais de saúde no Centro de Saúde e no Hospital. O questionário incluiu questões sobre a demografia dos doentes (idade, sexo, país de residência), data de chegada ao Festival, sintomas e a sua data de início. Diariamente, decorreu uma reunião com os diversos intervenientes (Câmara Municipal, Produção do Festival, Autoridade de Saúde, PSP, GNR, SEF, Bombeiros, entre outros), onde foram apresentados e discutidos os relatórios com a informação e análise do dia anterior. Resultados: No total o SVIGBOOM2014 registou 3.651 episódios de doença, com mais de metade (1.909 correspondendo a 52,6%) a representarem queixas traumáticas (na sua maioria, pequenos cortes, flictenas ou entorses). Foram ainda registadas 349 alterações do estado de consciência (9,6%), 245 queixas respiratórias (6,7%) e 203 queixas gastrointestinais (5,6%). De relevante foram detectados dois pequenos surtos de doença gastrointestinal, que foram rapidamente controlados com intervenção da equipa de vigilância epidemiológica. Conclusões/Recomendações: O sistema de vigilância foi implementado com poucos recursos humanos e materiais e cumpriu o seu papel, tendo detectado os casos para que estava desenhado. Recomenda‑se que o sistema de vigilância seja mantido no festival e que, eventualmente, seja adaptado e implementado em outros eventos de massas.
