Browsing by Author "Júlio, Cláudia"
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- Aetiology of Acute Gastroenteritis in Hospitalized Children from Lisbon AreaPublication . Costa, Inês; Júlio, Cláudia; Rodrigues, João; Machado, Jorge; Correia, Cristina; Oliveira, Maria Marisa; Escobar, Carlos; Costa, Beatriz; Brito, Maria João; Correia, Paula; Ferreira, Gonçalo Cordeiro; Simões, Maria João; Oleastro, MónicaGastroenteritis is a major cause of morbidity and mortality worlwide. Aim: Determine the etiology of gastroenteritis in a cohort of children hospitalized Methods: From May 2011 to January 2012, stool samples were collected from children (4.2 ± 4.8 years). Viral agents (enteric and enterovirus) were detected by RT-PCR. Stool specimens were also tested for bacteria and parasites, by conventional methods. Results: From the 82 stool samples, 42(51.2%) were positive for virus, 22 (26.8%) for bacteria and 35.6% (26/73) for parasites. An association between viral infection and age<3 years (OR=4.92, p<0.01) was observed. Distribution of viral agents was NorovirusII (33.3%), Enterovirus (31%), Rotavirus (23.8%), Adenovirus (9.5%), NorovirusI (2.4%). Simultaneous detection of two viral agents was observed in seven cases (16.7%) - NorovirusII and Enterovirus was the most frequent (57.1%); association with another agent was detected in 33.3% samples. Eight of 22 samples (36.4%) were positive for Campylobacter jejuni, 5 (22.7%) for Salmonella spp, 7 (31.8%) for E. coli, although always in co-infection with another agent, and 1 (4.5%) for Shigella spp. 38.5% of the samples were positive for Cryptosporidium spp., 23.1% for Giardia sp. and 3.8% for Entamoeba histolytica. 69.2% of the parasites were co-detected with other agents. Conclusion: Results suggest that viral agents are the most common among children with acute gastroenteritis, although co-infections with bacteria and parasites are frequent. The most common viral agent associated with acute diarrhea was NorovirusII. An important percentage of cases with no infectious aetiology identified, suggesting that other emergent agents are probably implicated.
- O Ambiente Influencia A Minha Rica saúde?Publication . Júlio, Cláudia; Costa Ferreira, Filipa; Reyan, Iryna; Grossinho, José; José, Sílvia; Cruz Nogueira, Ana; Pires, Ana Filipa; Cano, Manuela; Jordão, Maria Luísa; Rebelo, HelenaCiclo de quatro palestras sobre os contaminantes químicos, incluindo os microplásticos, e microbiológicos do ar e das águas, seguidas de exposições interativas de equipamentos, materiais e amostras. Debates e questionário com a ferramenta Kahoot para avaliar o impacto das palestras na sensibilização dos alunos para os diversos temas.
- Avaliação da fase pré-analítica na área da morfologia parasitária, PNAEQ 2019Publication . Jesus, Lúcia de; Júlio, Cláudia; Cardoso, Ana; Ventura, Catarina; Viegas, Sílvia; Fernandes, Teresa Baptista; Costa, Quirina Santos; Moutinho, Guilhermina; Faria, AnaPara garantir um diagnóstico clínico adequado, os procedimentos da fase pré-analítica não podem ser negligenciados. A implementação de um sistema de garantia da qualidade permite detetar, monitorizar, e reduzir ou eliminar os erros laboratoriais. O Programa Nacional de Avaliação Externa da Qualidade (PNAEQ), inserido no Departamento de Epidemiologia do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, incluiu, em 2019, a área da morfologia parasitária no programa de Avaliação da Fase Pré-Analítica. A taxa de participação foi reduzida, correspondendo a 10% dos laboratórios inscritos na área clínica e os resultados evidenciaram ausência de harmonização de procedimentos, bem como a necessidade de avaliação e monitorização da fase pré-analítica, para consolidação da informação disponibilizada, levando à melhoria dos resultados laboratoriais e ao aumento da segurança dos utentes.
- Avaliação do Desempenho dos Participantes no Programa Nacional de Avaliação Externa da Qualidade em Morfologia Parasitária: 20 anos de experiênciaPublication . Júlio, Cláudia; Correia, Helena; Baptista Fernandes, Teresa; Cardoso, Ana; Brito, Cristina; Santos Costa, Quirina; Faria, Ana PaulaO Programa Nacional de Avaliação Externa da Qualidade (PNAEQ), inserido no Departamento de Epidemiologia do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, em Lisboa, tem implementado entre outros, o programa de Morfologia parasitária desde 1995. Neste programa são enviadas amostras de sangue e de fezes para identificação de parasitas e conta com o apoio de um grupo de trabalho cuja principal atividade é a seleção de amostras, a análise de resultados e elaboração de relatórios técnico-científicos promovendo a formação bem como a melhoria contínua do desempenho dos participantes. Neste estudo retrospetivo pretendemos avaliar, o desempenho dos participantes no período de 1995 a 2015, relativamente à deteção e identificação de parasitas, em amostras de fezes e sangue.
- Avaliação Externa da Qualidade na Fase Pré-AnalíticaPublication . Júlio, Cláudia; Faria, Ana PaulaApresentação do programa de AEQ para Avaliação da Fase Pré-Analítica, organizado e distribuído pelo PNAEQ.
- “Cliente Mistério” na Avaliação do Desempenho da Fase Pré-Analítica na Área da Morfologia Parasitária (PNAEQ 2019)Publication . Jesus, Lúcia de; Ventura, Catarina; Júlio, Cláudia; Cardoso, Ana; Viegas, Sílvia; Baptista Fernandes, Teresa; Moutinho, Guilhermina; Santos Costa, Quirina; Faria, Ana PaulaO laboratório clínico deve assegurar a qualidade da fase pré analítica com a implementação de procedimentos de controlo da qualidade interno e de avaliação externa da qualidade O Programa Nacional de Avaliação Externa da Qualidade (contempla desde 2007 um programa de Avaliação da Fase Pré-Analítica, no qual, em 2019 foram introduzidos indicadores da área da morfologia parasitária. O objetivo deste estudo é avaliar o desempenho dos participantes no ensaio “Cliente Mistério” que simula situações reais, relativamente à adequação e coerência da informação fornecida ao utente e ao clínico, independentemente do colaborador, dia e hora.
- Clostridium difficile: diversidade genética e perfis de suscetibilidade aos antimicrobianosPublication . Santos, Andrea; Isidro, Joana; Júlio, Cláudia; Oleastro, MónicaEste trabalho teve como objetivo estudar a variabilidade genética e o perfil de suscetibilidade aos antimicrobianos de estirpes de C. difficile recebidas no Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) entre julho de 2012 e dezembro de 2014.
- Contaminação de superfícies por fungos em habitação: um risco para a saúdePublication . Júlio, Cláudia; Rosa, Nuno; Almeida, Cristina; Pais, Aida; Cano, Manuela
- Contaminação de superfícies por fungos em habitação: Um risco para a saúdePublication . Júlio, Cláudia; Rosa, Nuno; Almeida, Cristina; Cano, ManuelaIntrodução: Existe suficiente evidência epidemiológica de que os ocupantes de edifícios com problemas de humidade excessiva e contaminação de superfícies por fungos, têm um risco acrescido de desenvolver sintomas respiratórios, infeções respiratórias e de exacerbar crises de asma. No interior de edifícios, a relativa abundância de diferentes espécies de fungos tende a seguir o padrão exterior, embora as concentrações interiores sejam geralmente mais baixas. Segundo o Organização Mundial de Saúde a existência de crescimento visível de bolores em superfícies é uma forte evidência da exposição humana a estes agentes (1). Objetivo: O objetivo deste estudo é evidenciar que o aparecimento de fungos em superfícies está relacionado com o aumento da concentração de esporos suspensos no ar e/ou de colónias fúngicas nas superfícies e que as espécies isoladas são, na sua maioria, semelhantes. Metodologia: Foram colhidas amostras de ar no exterior (referência) e no interior de uma habitação T2 situada no piso térreo onde, na sequência de uma rutura de canalização de águas residuais, se observou o desenvolvimento visível de bolor nas paredes, em novembro de 2022. A amostragem em duplicado de fungos viáveis no ar foi realizada utilizando o amostrador MAS-100 e placas de Agar Extrato de Malte suplementadas com cloranfenicol. Nas superfícies foram realizadas amostragens de fungos utilizando dois métodos, placas de contacto e zaragatoas posteriormente inoculadas em Agar de Extrato de Malte suplementadas com cloranfenicol. Resultados: As concentrações de fungos obtidas no ar interior da habitação, quarto e escritório, foram superiores a 10512 UFC/m3 ultrapassando as concentrações do exterior de 1356 UFC/m3. Das colónias isoladas no interior 46% têm potencial patogénico. Foram encontradas 17 estirpes diferentes (7 espécies e 10 géneros) no interior, incluindo no ar e nas superfícies e 13 (3 espécies e 10 géneros) no exterior. Conclusões: Os resultados revelaram que as concentrações de fungos obtidas no interior da habitação são no mínimo 8 vezes superiores às do Exterior, tomadas como referência. A presença de espécies como Aspergillus glaucus, Exophiala dermatitidis, Conibiobolus coronatus apenas presentes nas amostras do interior, apresentam potencial patogénico, podendo causar osteomielite e artrite séptica, infeções cutâneas ou pulmonares, doença rinofacial crónica (2, 3). Somos levados a concluir que os esporos fúngicos encontrados no ar interior têm origem nas superfícies contaminadas em virtude do excesso de água. O ar interior é um importante determinante de saúde para os ocupantes pelo que é urgente identificar, mitigar e prevenir situações de humidade persistente que potenciam o crescimento microbiano em superfícies.
- Contaminação do ar no interior de edifícios não residenciais por partículas PM10 e PM2,5 (2017-2022)Publication . Cano, Manuela; Júlio, Cláudia; Pires, Ana Filipa; Aguiar, Fátima; Pais, Aida; Branco, Patrícia; Rosa, Nuno; Nogueira, AnaIntrodução: As partículas são um dos poluentes mais relevantes para a saúde humana. A sua origem pode ser natural (sais marinhos, cinzas vulcânicas, solo, pólen) ou antropogénica, resultante principalmente de processos de combustão. Nas últimas décadas, o foco tem recaído sobre o seu diâmetro aerodinâmico uma vez que está relacionado com o seu transporte e deposição no trato respiratório e a regulamentação tem incidido especialmente naquelas com diâmetro aerodinâmico igual ou inferior a 2,5 μm (PM2,5) e/ou a 10 μm (PM10). Em 2006 foi publicada em Portugal a primeira legislação relativa à qualidade do ar interior que obrigava à determinação de PM10, tendo sido estabelecido um valor de referência de 150 μg/m3. Com base na evidência científica, as sucessivas alterações na legislação, em 2013 e 2021, obrigaram igualmente a determinação de PM2,5 e adotaram como limiares de proteção valores consideravelmente mais baixos de 50 μg/m3 para as PM10 e de 25 μg/m3 para as PM2,5. Atualmente a Portaria n.º 138-G/2021, obriga à monitorização da qualidade do ar interior com a determinação de parâmetros que incluem as PM2,5 e PM10 mantendo os limiares de proteção referidos. A poluição do ar interior é reconhecida como um importante risco ambiental para a saúde pública, sendo que os níveis de poluentes no interior dos edifícios podem ser duas a cinco vezes superiores aos níveis exteriores (WHO, 2010). Objetivo: Pretende-se com este estudo dar um panorama da poluição do ar interior por partículas em locais de trabalho sem fontes específicas de contaminação. Metodologia: Ao longo de 6 anos colheram-se amostras de ar, em locais de trabalho, para determinação de partículas PM10 e PM2,5 utilizando amostradores SKC-PEM-PM10 e SKC-PEM-PM2,5, respetivamente, e filtros de PTFE de 37mm (SKC) com recurso a bombas ajustadas a um caudal de 4 L/min., num total de 6 horas, seguida de análise por gravimetria com balança digital Cahn, C31 Microbalance pelo método EPA-IP10A (1990). Foram igualmente colhidas amostras de ar no exterior para referência. Resultados: A concentração média de PM2,5 obtida nas 730 amostras de ar foi de 17 μg/m3 (4–392 μg/m3) que apesar de inferior à média de 73 amostras do exterior - 22 μg/m3 (7–139 μg/m3) – 13% destas excederam o limiar de proteção de 25 μg/m3. Paralelamente, colheram-se 727 amostras para determinação de PM10, tendo-se obtido uma concentração média de 25 μg/m3 (4–622 μg/m3) que apesar de inferior à média de 74 amostras do exterior - 44 μg/m3 (8–540 μg/m3) - excedem em 9% o limiar de proteção de 50 μg/m3. Conclusões: Os resultados indicam que, apesar regulamentação, nem sempre são cumpridos os valores de referência, seja pela contaminação do ar interior com partículas do exterior, particularmente zonas de tráfego intenso, seja pela deficiente manutenção dos equipamentos de ventilação, seja, ainda, pela existência de fontes específicas, designadamente papel, arquivo aberto, etc. A monitorização regular da qualidade do ar interior é fundamental na deteção precoce de níveis elevados de poluentes, com origem em fontes de contaminação específicas, e na tomada de medidas de mitigação com vista à proteção da saúde humana, através do controlo da exposição dos ocupantes. Salienta-se que, em edifícios de habitação menos controlados, com aquecimento e cocção de alimentos baseados na combustão, serão expectáveis concentrações consideravelmente superiores.
