DAN - Apresentações orais em encontros nacionais
Permanent URI for this collection
Browse
Browsing DAN - Apresentações orais em encontros nacionais by Issue Date
Now showing 1 - 10 of 258
Results Per Page
Sort Options
- Avaliação Microbiológica do Estado Higiénico de Mãos ou Mãos com LuvasPublication . Saraiva, MargaridaO Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, I.P. (INSA, I.P.) tem por missão contribuir para ganhos em saúde pública, nomeadamente como laboratório do Estado no sector da saúde, laboratório nacional de referência, em que lhe é reconhecida competência de promover, organizar e coordenar programas de avaliação externa da qualidade no âmbito laboratorial (Decreto-Lei n.º 27/2012, de 8 de fevereiro). O Programa Nacional de Avaliação Externa da Qualidade em Microbiologia de Alimentos foi implementado em Setembro de 2001, pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, I.P., através dos Laboratórios de Microbiologia do Departamento de Alimentação e Nutrição (Lisboa e Porto). Está inserido num programa a nível mundial que engloba mais de 50 países, coordenado pela Food and Environment Proficiency Testing Unit (FEPTU), da Public Health England (PHE), de Londres (desde o dia 1 de Abril de 2013, a Health Protection Agency (HPA) foi integrada na nova organização Public Health England). Uma característica dos Programas AEQ é oferecer aconselhamento/consultoria aos participantes que o solicitem, promovendo a melhoria da qualidade. A existência de um Programa Nacional facilita esta interligação e permite atingir esse objetivo. Tendo iniciado com 23 laboratórios participantes, no ano 2017/18 estão inscritos 44 laboratórios, públicos e privados, de Saúde Pública, de Controlo Oficial dos géneros alimentícios, da Indústria Alimentar, de Estabelecimentos de Ensino Superior, de Escolas Profissionais e de Prestação de Serviços, provenientes de diversas regiões de Portugal continental e dos arquipélagos dos Açores e da Madeira, assim como de países de língua oficial portuguesa. Todos os “PHE EQA Schemes” estão acreditados pelo United Kingdom Accreditation Service (UKAS) de acordo com a ISO/IEC 17043: 2010 – Conformity assessment - General requirements for proficiency testing. Os ensaios interlaboratoriais organizados pelo INSA, I.P. são aceites pelo Instituto Português de Acreditação (IPAC). As reuniões nacionais são uma iniciativa do Programa em Portugal que se concretiza todos os anos, sendo um ponto de encontro dos participantes e cujo objetivo é analisar e discutir os resultados globais obtidos pelos participantes nacionais no contexto mundial, assim como contribuir para a formação dos técnicos dos laboratórios e constituir-se como um ponto de convergência, de diálogo, de formação e de partilha de experiências, de preocupações e de responsabilidades, transversais aos laboratórios da área da Microbiologia Alimentar. Decorreu, dia 17 de outubro de 2008, no auditório do INSA, I.P. em Lisboa, a 7ª Reunião Nacional do Programa Nacional de Avaliação Externa da Qualidade em Microbiologia de Alimentos.
- Aplicação da nanotecnologia às embalagens alimentares e potenciais riscos para a saúdePublication . Sanches-Silva, A.; Costa, H.S.O crescente potencial da nanotecnologia (NT) na área dos alimentos prende-se com a sua capacidade de gerar novos produtos com inúmeros benefícios. As propriedades dos materiais à escala nanométrica (1 a 100 nm) são diferentes das dos materiais convencionais. Essas propriedades incluem o aumento da actividade óptica e eléctrica, melhoria das propriedades magnéticas e, sobretudo, uma elevada reactividade, devido à sua maior área de superfície relativa. Existe uma grande variedade de nanomateriais manufacturados (NMM), alguns dos quais já no mercado, entre os quais as nanopartículas, nanofibras, nanoemulsões e nanoargilas. Na indústria alimentar identificaram-se três grandes áreas nas quais se considera que a aplicação da nanotecnologia pode ser benéfica: a produção primária, o processamento e as embalagens alimentares. Assim a NT pode ser usada para produzir embalagens com melhor desempenho mecânico e térmico, melhores propriedades barreira e/ou antimicrobianas e podem ser incorporados nano-sensores nas embalagens para monitorizar as condições de transporte e armazenamento dos alimentos. Nos últimos anos têm sido financiados vários projectos de investigação neste âmbito. O projecto PEACAABAQ que está actualmente a ser desenvolvido em Portugal, Espanha e México, visa entre outros objectivos, a extracção e caracterização de quitosano de subprodutos da indústria de processamento de camarão e aplicação do mesmo em embalagens alimentares. As novas embalagens activas têm actividade antimicrobiana graças às nanopartículas de quitosano e a segurança destas é testada através de ensaios de migração do quitosano incorporado nas embalagens para simuladores de alimentos. A segurança alimentar dos NMM é uma preocupação, já que estes podem apresentar maior facilidade em atravessar o tracto gastrointestinal, maior absorção e biodisponibilidade, o que origina maiores níveis plasmáticos, podendo atingir órgãos como o cérebro. No entanto, os estudos de que se dispõe até ao momento são ainda limitados. A escassa informação sobre a caracterização, bioacumulação, potenciais efeitos tóxicos após a ingestão e impacto a longo prazo na Saúde Pública, dificulta a adequada avaliação dos riscos, necessária para estabelecer uma legislação específica para os NMM, que proteja os consumidores dos riscos de exposição aos mesmos.
- Projecto Obesidade Zero [comunicação oral]Publication . Carvalho, Maria Ana; Ramos, Carlos; Breda, João; Rito, Ana IsabelINTRODUÇÃO: A obesidade infantil constitui um dos mais sérios desafios de saúde pública, tendo atingido níveis epidémicos em vários países do Mundo. A sua prevenção e tratamento são prioritários. As intervenções em ambiente familiar de base comportamental que incorporam modificações ao nível da alimentação e da actividade física parecem ser as mais efectivas no controlo do peso corporal. A participação da comunidade constitui um eixo estratégico indispensável no combate a esta doença, apesar de serem escassos os projectos que assentam no desenvolvimento de respostas inovadoras às famílias com crianças com excesso de peso. Neste sentido, foi implementado um projecto inovador de base municipal, o Projecto Obesidade Zero (POZ), cujo principal objectivo foi desenvolver um programa de intervenção e abordagem do excesso peso e obesidade em crianças dos 6 aos 10 anos de idade em ambiente familiar. MÉTODOS: Trata-se de um estudo quasi-experimental, multicêntrico, desenvolvido em 2009/2010 em cinco Concelhos do país (Melgaço, Mealhada, Cascais, Beja e Silves). O programa foi desenvolvido com articulação entre as cinco Câmaras Municipais e os respectivos Centros de Saúde e compreendeu as seguintes fases de desenvolvimento: 1) Consultas de Obesidade Infantil; 2) Workshops de Cozinha Saudável; 3) Sessões de Aconselhamento Alimentar em grupo; 4) Sessão Aconselhamento Alimentar dirigida às famílias. RESULTADOS: Foram inscritas 294 crianças com excesso de peso no programa com uma média de idades de 8,62 anos. 155 (52,9%) eram do sexo feminino. 80,5% das crianças reduziram o seu percentil relativo ao IMC/idade (CDC,2000) durante o período do projecto. Em média registou-se uma redução do percentil 93,6 para o percentil 91,3, sendo as diferenças estatisticamente significativas (p<0,05). CONCLUSÃO: O POZ instituiu e fortaleceu parcerias multissectoriais destacando o papel dos Municípios. Os resultados obtidos sugerem que as intervenções de base comunitária e familiar parecem ter efeitos significativos ao nível da prevalência da obesidade infantil.
- Rede Portuguesa sobre Composição de Alimentos (PortFIR - RPCA)Publication . Oliveira, Luísa; Viegas, Silvia; Machado, Claudia
- Rede Portuguesa sobre Informação Microbiológica de AlimentosPublication . Viegas, Silvia
- Projecto Obesidade Zero (POZ)Publication . Rito, Ana IsabelINTRODUÇÃO: A obesidade infantil constitui um dos mais sérios desafios de saúde pública, tendo atingido níveis epidémicos em vários países do Mundo. A sua prevenção e tratamento são prioritários. As intervenções em ambiente familiar de base comportamental que incorporam modificações ao nível da alimentação e da actividade física parecem ser as mais efectivas no controlo do peso corporal. A participação da comunidade constitui um eixo estratégico indispensável no combate a esta doença, apesar de serem escassos os projectos que assentam no desenvolvimento de respostas inovadoras às famílias com crianças com excesso de peso. Neste sentido, foi implementado um projecto inovador de base municipal, o Projecto Obesidade Zero (POZ), cujo principal objectivo foi desenvolver um programa de intervenção e abordagem do excesso peso e obesidade em crianças dos 6 aos 10 anos de idade em ambiente familiar. MÉTODOS: Trata-se de um estudo quasi-experimental, multicêntrico, desenvolvido em 2009/2010 em cinco Concelhos do país (Melgaço, Mealhada, Cascais, Beja e Silves). O programa foi desenvolvido com articulação entre as cinco Câmaras Municipais e os respectivos Centros de Saúde e compreendeu as seguintes fases de desenvolvimento: 1) Consultas de Obesidade Infantil; 2) Workshops de Cozinha Saudável; 3) Sessões de Aconselhamento Alimentar em grupo; 4) Sessão Aconselhamento Alimentar dirigida às famílias. RESULTADOS: Foram inscritas 294 crianças com excesso de peso no programa com uma média de idades de 8,62 anos. 157 (52,9%) eram do sexo feminino. 80,5% das crianças reduziram o seu percentil relativo ao IMC/idade (CDC,2000) durante o período do projecto. Em média registou-se uma redução do percentil 93,6 para o percentil 91,3, sendo as diferenças estatisticamente significativas (p<0,05). CONCLUSÃO: O POZ instituiu e fortaleceu parcerias multisectoriais destacando o papel dos Municípios. Os resultados obtidos sugerem que as intervenções de base comunitária e familiar parecem ter efeitos significativos ao nível da prevalência da obesidade infantil.
- Plano Nacional de Ação Ambiente e Saúde EP Alimentos Acção 1.9Publication . Viegas, Silvia; Alvito, Paula; Oliveira, Luísa
- Childhood Obesity Surveillance Initiative- COSI Portugal 2008Publication . Rito, Ana IsabelA obesidade infantil apresenta-se como um dos mais sérios problemas de saúde pública, quer no espaço Europeu, quer no resto do mundo. A taxa de crescimento desta doença tem-se mantido constante, acrescentando 400,000 crianças por ano, aos já existentes 45 milhões de crianças com excesso de peso. A Organização Mundial da Saúde (OMS), no seguimento da aprovação da Carta Europeia de Luta Contra a Obesidade1, lançou uma iniciativa a pedido dos Estados-Membros da Região Europeia com a intenção de instalar um sistema de vigilância da obesidade infantil. O WHO - European Childhood Obesity Surveillance Initiative, constitui o primeiro Sistema Europeu de Vigilância Nutricional Infantil. Portugal assumiu a coordenação Europeia desta iniciativa e a nível nacional este estudo denomina-se “COSI – Portugal". Sendo Portugal um dos países com maior prevalência de obesidade infantil com a morbilidade e mortalidade associada e ainda os elevados custos que a determinam, o combate a esta doença e a sua prevenção constituem-se como uma prioridade política, nomeadamente do Ministério da Saúde. Neste contexto, houve a necessidade de se estabelecer a implementação de um sistema de vigilância simples, padronizado, harmonizado e sustentável constituindo uma medida claramente importante para corrigir a lacuna que existe na obtenção de informação sobre o estado nutricional e avaliação e monitorização da prevalência de obesidade em crianças, permitindo também identificar grupos em risco. O COSI Portugal tem como principal objectivo criar uma rede de informação sistemática (a cada 2 anos) comparável entre os países da Europa, sobre as características do estado nutricional infantil de crianças dos 6 aos 10 anos. No primeiro ano de avaliação (2007/2008) participaram 13 países dos 22 inscritos. Em Portugal este projecto foi articulado com as Administrações Regionais de Saúde do Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Algarve, Alentejo e com as Direcções Regionais de Saúde dos Açores e da Madeira. De acordo com a listagem oficial das escolas do 1º ciclo do Ensino Básico (2007/2008) do Ministério de Educação, foi seleccionada uma amostra representativa nacional. O estudo em questão baseia-se no modelo da epidemiologia descritiva do tipo transversal, tendo sido avaliadas 3765 crianças dos 6 aos 8 anos (média de idades: 7,0 anos ± 0,7) do 1ºano e 2º ano de 181 escolas. A metodologia aplicada seguiu o protocolo comum a todos os países participantes. As crianças foram avaliadas através de parâmetros antropométricos (peso e estatura) por 74 examinadores que receberam o mesmo treino de uniformização e qualidade de procedimentos. Para a classificação do estado nutricional foram utilizados os 3 critérios internacionalmente reconhecidos (IOTF2, CDC3 e OMS4). Foram ainda aplicados mais dois questionários compreendo variáveis relativas à família e ao ambiente escolar. É de notar que a participação neste estudo foi superior a 80% dos inicialmente inscritos, designadamente 95,8% de escolas; 81,9% de crianças e 83,8% de famílias. Principais Resultados • A prevalência de baixo peso das 3765 crianças portuguesas dos 6 aos 8 anos de idade das 181 escolas do 1.º ciclo do Ensino Básico das sete Regiões de Portugal participantes do estudo foi de 2,1% (IMC
- Departamento de Alimentação e NutriçãoPublication . Calhau, Maria AntóniaDivulgação das actividades do DAN aos associados da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição para a promoção do diálogo, troca de experiências sobre temas da actualidade
