Browsing by Author "Torres, Ana Rita"
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- Avaliação da época de vigilância ICARO - Mortalidade: 2018Publication . Silva, Susana Pereira; Torres, Ana Rita; Rodrigues, Ana Paula; Batista, Inês; Nunes, Baltazar; Neto, Mariana; Dias, Carlos MatiasO sistema de vigilância ÍCARO está em funcionamento desde 1999 e tem como principal objetivo a deteção de períodos de calor extremo que, com base no cumprimento de um conjunto de critérios, são considerados como potenciadores de impactes na mortalidade da população portuguesa residente no continente. Em 2018 foram identificados dois períodos de calor extremo, e o objetivo do trabalho incluído no presente relatório foi estimar os excessos de mortalidade potencialmente associados ao calor pela análise da mortalidade nestes períodos de calor extremo. Para medir o impacte dos períodos de calor na mortalidade, foram usados dados diários de mortalidade provenientes do sistema VDM (Vigilância Diária da Mortalidade) comparando-se a mortalidade observada com a mortalidade esperada para um mesmo período caso não tivesse existido excesso de calor (diferença entre óbitos Observados e Esperados). O número de óbitos esperado foi estimado a partir de um método de regressão cíclica aplicado à série temporal de dados entre 01-10-2007 e 07-10-2018. Foram observados excessos de mortalidade para a globalidade dos dados de Portugal continental mas apenas no primeiro período identificado como de calor extremo pelo sistema ÍCARO.
- Avaliação da época de vigilância ICARO - Mortalidade: 2019Publication . Silva, Susana; Torres, Ana Rita; Rodrigues, Ana Paula; Nunes, Baltazar; Neto, Mariana; Dias, Carlos MatiasO sistema de vigilância ÍCARO (Ímportância do CAlor: Repercussões sobre os Óbitos) está em funcionamento desde 1999 e tem como principal objetivo a deteção de períodos de calor extremo que, com base no cumprimento de um conjunto de critérios, são considerados como potenciadores de impactes na mortalidade da população portuguesa residente no continente. Em 2019 foi identificado um período de calor extremo, e o objetivo do trabalho incluído no presente relatório foi estimar os excessos de mortalidade potencialmente associados ao calor pela análise da mortalidade nesse período de calor extremo. Para medir o impacte dos períodos de calor na mortalidade, foram usados dados diários de mortalidade provenientes do sistema VDM (Vigilância Diária da Mortalidade) comparando-se a mortalidade observada com a mortalidade esperada para um mesmo período caso não tivesse existido excesso de calor (diferença entre óbitos Observados e Esperados). O número de óbitos esperado foi estimado a partir de um método de regressão cíclica aplicado à série temporal de dados entre 01-10-2007 e 06-10-2019. Foram observados excessos de mortalidade no continente (total, 75 e mais anos e em ambos os sexos) e no estrato relativo à região de Lisboa e Vale do Tejo, embora tenham sido estatisticamente significativos apenas no grupo com 75 e mais anos de idade da região de Lisboa.
- Avaliação da época de vigilância ICARO - Mortalidade: 2020Publication . Silva, Susana Pereira; Torres, Ana Rita; Rodrigues, Ana Paula; Nunes, Baltazar; Neto, Mariana; Dias, Carlos MatiasO objetivo deste trabalho foi o cálculo de estimativas de excessos de mortalidade potencialmente associados ao calor extremo no verão de 2020. Para isso analisámos apenas os períodos de calor extremo com potencial impacte na mortalidade identificados pelo Sistema ÍCARO, que decorreu entre 1 de maio e 30 de setembro de 2020.
- Avaliação da época de vigilância ICARO - Mortalidade: 2021Publication . Silva, Susana Pereira; Torres, Ana Rita; Rodrigues, Ana Paula; Nunes, Baltazar; Neto, Mariana; Dias, Carlos MatiasO objetivo deste trabalho foi o cálculo de estimativas de excessos de mortalidade potencialmente associados ao calor extremo no verão de 2021. Para isso analisámos apenas os períodos de calor extremo com potencial impacte na mortalidade identificados pelo Sistema ÍCARO, que decorreu entre 1 de maio e 30 de setembro de 2021.
- Avaliação da época de vigilância ICARO - Mortalidade: 2022Publication . Silva, Susana; Torres, Ana Rita; Rodrigues, Ana Paula; Nunes, Baltazar; Neto, Mariana; Matias Dias, CarlosO objetivo deste trabalho foi o cálculo de estimativas de excessos de mortalidade potencialmente associados ao calor extremo no verão de 2022. Para isso analisámos apenas os períodos de calor extremo com potencial impacte na mortalidade identificados pelo Sistema ÍCARO, que decorreu entre 1 de maio e 30 de setembro de 2022.
- Bem-estar subjetivo da população portuguesa em 2018: um estudo sobre o florescimento psicológicoPublication . Santos, Ana João; Torres, Ana Rita; Machado, Ausenda; Neto, MarianaA integração do conceito subjetivo de bem-estar na compreensão e concetualização de saúde, refletem a evidência do seu impacto no estado de saúde, qualidade de vida e longevidade. O Florescimento Psicológico (FP) é um conceito recente que capta o bem-estar subjetivo, entendido enquanto a vivência de emoções positivas e um funcionamento psicológico e social igualmente positivo. Este trabalho teve como objetivo descrever o FP na população portuguesa em 2018, total e estratificada por sexo, grupo etário, região, escolaridade e situação de trabalho. Utilizaram- se os dados do inquérito ao painel ECOS (Em Casa Observamos Saúde), conduzido no ano de 2018. A amostra (com base nas Unidades de Alojamento com telefone fixo e móvel) foi selecionada de modo a ser representativa das principais regiões. O número de respondentes incluídos na amostra final corresponde a 1131 indivíduos. A escala de FP indicou que 55,8% da população portuguesa apresentava bem-estar subjetivo, sentia-se bem consigo próprio e a funcionar de forma eficaz. As mulheres e os grupos etários mais velhos reportaram menos frequentemente FP, bem como os indivíduos com menos habilitações literárias e fora do mercado de trabalho (desempregados, estudantes e domésticos). Estes resultados sugerem subgrupos específicos com uma perceção menos positiva do seu bem-estar.
- Bias correction in self-reported high blood pressure prevalence based on objectively measured dataPublication . Kislaya, Irina; Leite, Andreia; Machado, Ausenda; Tolonen, Hanna; Torres, Ana Rita; Nunes, BaltazarIntroduction: Reliable and precise estimates of high blood pressure prevalence are essential to inform decision-making and policies evaluation. Self-reported high blood pressure prevalence may be underestimated by surveys due to misclassification of health status by participants. Ignoring misclassification may lead to inaccurate inference. We aimed to assess a feasibility of correcting misclassification bias in self-reported high blood pressure in the Portuguese component of the European Health Interview Survey (INS2014) using data on objective blood pressure measurements from a smaller health examination survey survey (INSEF2015).
- Combining self-reported and objectively measured survey data to improve hypertension prevalence estimates: Portuguese experiencePublication . Kislaya, Irina; Leite, Andreia; Perelman, Julian; Machado, Ausenda; Torres, Ana Rita; Tolonen, Hanna; Nunes, BaltazarBackground: Accurate data on hypertension is essential to inform decision-making. Hypertension prevalence may be underestimated by population-based surveys due to misclassification of health status by participants. Therefore, adjustment for misclassification bias is required when relying on self-reports. This study aims to quantify misclassification bias in self-reported hypertension prevalence and prevalence ratios in the Portuguese component of the European Health Interview Survey (INS2014), and illustrate application of multiple imputation (MIME) for bias correction using measured high blood pressure data from the first Portuguese health examination survey (INSEF). Methods: We assumed that objectively measured hypertension status was missing for INS2014 participants (n = 13,937) and imputed it using INSEF (n = 4910) as auxiliary data. Self-reported, objectively measured and MIME-corrected hypertension prevalence and prevalence ratios (PR) by sex, age group and education were estimated. Bias in self-reported and MIME-corrected estimates were computed using objectively measured INSEF data as a gold-standard. Results: Self-reported INS2014 data underestimated hypertension prevalence in all population subgroups, with misclassification bias ranging from 5.2 to 18.6 percentage points (pp). After MIME-correction, prevalence estimates increased and became closer to objectively measured ones, with bias reduction to 0 pp - 5.7 pp. Compared to objectively measured INSEF, self-reported INS2014 data considerably underestimated prevalence ratio by sex (PR = 0.8, 95CI = [0.7, 0.9] vs. PR = 1.2, 95CI = [1.1, 1.4]). MIME successfully corrected direction of association with sex in bivariate (PR = 1.1, 95CI = [1.0, 1.3]) and multivariate analyses (PR = 1.2, 95CI = [1.0, 1.3]). Misclassification bias in hypertension prevalence ratios by education and age group were less pronounced and did not require correction in multivariate analyses. Conclusions: Our results highlight the importance of misclassification bias analysis in self-reported hypertension. Multiple imputation is a feasible approach to adjust for misclassification bias in prevalence estimates and exposure-outcomes associations in survey data.
- Comportamentos face à gripe: época 2018/2019Publication . Torres, Ana Rita; Machado, Ausenda; Kislaya, Irina; Rodrigues, Ana PaulaRelatório elaborado pelo Departamento de Epidemiologia do INSA, no âmbito da monitorização da atitude e perceções relacionadas com a gripe sazonal em Portugal. A publicação tem como objetivo quantificar a carga de doença associada a gripe, bem como caraterizar a síndrome gripal, no que se refere a sintomas experienciados e aos comportamentos adotados na procura de cuidados médicos e toma de medicação, na época 2018/2019. O estudo epidemiológico, transversal, utilizou dados recolhidos mediante inquérito por questionário estruturado aplicado por entrevista telefónica ao painel de famílias do instrumento de observação ECOS (Em Casa Observamos Saúde). O trabalho de recolha de dados realizou-se entre setembro e novembro de 2019. A análise dos dados foi ponderada e extrapolada para a população residente em Portugal. De entre os resultados apresentados, destaca-se o seguinte: - Cerca de 44% dos portugueses “teve gripe ou ficou constipado” e aproximadamente, 15% teve sintomatologia compatível com a definição de síndrome gripal; - Ter tido gripe ou constipação teve impacto no quotidiano dos portugueses, tendo aproximadamente 50% referido a necessidade de ficar em casa de cama e 5% referido necessidade de cuidados assistenciais de terceiros; - Este impacto refletiu-se também em perda de capacidade ou produtividade laboral e um absentismo laboral com a duração média de 2,5 dias; - Perante o evento de gripe ou constipação, houve necessidade de procurar cuidados médicos (66%), em especial no contexto dos cuidados de saúde primários e de tomar medicação, em particular, anti-inflamatórios e antibióticos (18% e 19%, respetivamente).
- Compreender a letalidade da COVID-19 na Europa: obesidade, PIB, poluição atmosférica e outros determinantes de saúdePublication . Torres, Ana Rita; Silva, Susana; Dias, Carlos Matias; Rodrigues, Ana PaulaObserva-se um padrão desigual na taxa de letalidade da COVID-19 entre países europeus. De modo a investigar diferenças encontradas entre países, este estudo tem como objetivo principal testar a associação entre a letalidade por COVID-19 e determinantes de saúde. Como objetivo secundário pretende-se analisar tipologias de países europeus de acordo com o seu nível de letalidade da COVID-19. Foi medida a força de associação entre a letalidade por COVID-19 e determinantes de saúde, através do cálculo da matriz de correlação de Pearson. Foram selecionados determinantes com correlação |ρ| ≥ 0 ,5 e através de uma Análise de Componentes Principais foi calculado um índice de ‘vulnerabilidade’ à COVID-19 para cada país. O padrão geográfico do índice de ‘vulnerabilidade’, foi analisado através de Análise de Clusters e validado através de análise de regressão. Foi encontrada uma correlação negativa e moderada com a letalidade ( ρ=-0,6) para o PIB per capita. Observou-se uma correlação positiva moderada com a letalidade para a obesidade, prevalência de fumadores e proporção de população em risco de pobreza ( ρ=0,5). A exposição a poluição atmosférica apresentou uma correlação positiva forte com a letalidade ( ρ=-0,7). Foram identificados quatro grupos de países (Cluster 4, Cluster 3, Cluster 2, Cluster 1), ordenados de acordo com a sua vulnerabilidade à COVID-19 (baixa-alta), permitindo identificar um padrão espacial com sentido norte- sul e oeste-este na letalidade da COVID-19. Verificou-se que a letalidade dos grupos de países nórdicos, Áustria e Suíça (Clusters 4 e 3), é significativamente menor do que a observada no cluster de Portugal (Cluster 2) [RR=0,50 (IC 95%: 0,35-0,70) e RR=0,63 (IC 95%: 0,44-0,89), para o Cluster 4 e 3, respetivamente]. O grupo de países de leste (Cluster 1) foi o que apresentou maior taxa de letalidade, embora não difira significativamente do grupo de países onde se inclui Portugal [RR=1,23 (IC 95%: 0,93-1,62)].
