Browsing by Author "Pais, Aida"
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- Comportamento em ambiente de escritório: Influência no conforto visualPublication . Pais, AidaCom o aumento da população laboral na actividade de escritório surge a necessidade de adequar estes espaços ao homem de forma a tornar o ambiente de trabalho motivante, e a melhorar o desempenho laboral. A adequada iluminação do posto de trabalho é um importante factor que contribui directamente para a segurança, saúde, bem-estar e conforto do trabalhador. As condições de iluminação condicionam a percepção do trabalhador face ao conforto visual, que se traduz em fadiga visual, stress e esforço físico. Este estudo pretendeu identificar condições anómalas e avaliar as condições de iluminação que influenciam o conforto visual dos trabalhadores em ambientes de escritório. Em suma, esta investigação permitiu reunir aspectos do trabalho de escritório que têm influência no conforto visual, e que são responsáveis pelo aparecimento de sinais e sintomas de desconforto visual. Estes aspectos prendem-se com factores individuais, factores comportamentais e ambientais. Os factores comportamentais dizem respeito à forma habitual como os trabalhadores se comportam e usam os elementos disponíveis no seu local trabalho e que condicionam as boas práticas de trabalho podendo influenciar o conforto visual. Estes aspectos são os hábitos de utilização da cadeira (uso dos ajustes), posição habitual do indivíduo em relação ao ecrã do computador (posição e distância dos olhos), hábitos de utilização do computador (pausas), postura na posição sentada. A amostra do estudo é constituída por 143 indivíduos do sector administrativo, de 3 empresas. Os instrumentos usados para recolha de informação foram questionário, checklist, luxímetro e máquina fotográfica. Para tratar os dados foi usado o SPSS, versão 18. Efectuou-se análise descritiva, análise de inferência estatística sendo aplicados os testes de Kruskal-Wallis e de comparações múltiplas. Para a medição da iluminância e a uniformidade foram seguidas as normas europeias EN 12464 (2002), DIN 5035 (1990) e ISO 8995 (2002). Os resultados do estudo revelam algumas atitudes comportamentais que põem em risco a saúde visual dos trabalhadores: A maioria dos trabalhadores passa várias horas seguidas a trabalhar com computador, sem fazerem pausas. Foi nestes indivíduos que se observaram os maiores níveis de referência de sintomas de desconforto visual (fadiga visual, irritabilidade ocular, dores de cabeça, dores musculares, dificuldade de concentração) e SVC. Habitualmente, a maior parte dos indivíduos da amostra mantém os seus olhos a uma distância superior à recomendada, mantendo a linha de visão na zona média, o que pode ser prejudicial, provocando irritabilidade visual. A maioria dos indivíduos amostrados ajusta a cadeira apenas ao nível da altura, não fazendo de igual forma, uso de outros ajustes. Este dado pode revelar falta de conhecimento sobre a sua importância, na prevenção de dores musculares e de desconforto visual. Pode também revelar falta de informação sobre a forma de uso dos ajustes da própria cadeira.
- Condições de iluminação em ambiente de escritório: Influência no conforto visual [comunicação oral]Publication . Pais, Aida; Melo, Rui BettencourtAs condições de iluminação condicionam o conforto visual, podendo provocar fadiga visual, irritabilidade ocular, dores de cabeça, dores musculares, dificuldade de concentração. Assim sendo, este estudo pretendeu identificar e avaliar a relação entre a iluminação de postos de trabalho administrativos e o conforto visual dos seus ocupantes. A amostra foi constituída no seio de 3 empresas do sector administrativo e integrou 124 indivíduos. Os instrumentos usados para recolha de dados foram um questionário e uma checklist, um luxímetro e uma máquina fotográfica. Para o tratamento dos dados recorremos ao SPSS (Statistical Package for the Social Sciences), versão 18, tendo-se efectuado uma análise estatística descritiva e inferencial, pela aplicação dos testes de Kruskal-Wallis e de comparações múltiplas. Para a medição e avaliação da iluminância e da uniformidade foram seguidas as normas europeias EN 12464-1 (2002), DIN 5035 (1990) e ISO 8995-1 (2002). Os resultados do estudo revelaram que a ocorrência de desconforto visual e da Síndrome de Visão de Computador estão relacionados com valores de iluminância abaixo dos recomendados, tanto na área da tarefa como na área da vizinhança, com a existência de brilhos e de reflexos no posto de trabalho, assim como com o tempo de trabalho em computador, sem pausas.
- Contaminação de superfícies por fungos em habitação: um risco para a saúdePublication . Júlio, Cláudia; Rosa, Nuno; Almeida, Cristina; Pais, Aida; Cano, Manuela
- Contaminação do ar no interior de edifícios não residenciais por partículas PM10 e PM2,5 (2017-2022)Publication . Cano, Manuela; Júlio, Cláudia; Pires, Ana Filipa; Aguiar, Fátima; Pais, Aida; Branco, Patrícia; Rosa, Nuno; Nogueira, AnaIntrodução: As partículas são um dos poluentes mais relevantes para a saúde humana. A sua origem pode ser natural (sais marinhos, cinzas vulcânicas, solo, pólen) ou antropogénica, resultante principalmente de processos de combustão. Nas últimas décadas, o foco tem recaído sobre o seu diâmetro aerodinâmico uma vez que está relacionado com o seu transporte e deposição no trato respiratório e a regulamentação tem incidido especialmente naquelas com diâmetro aerodinâmico igual ou inferior a 2,5 μm (PM2,5) e/ou a 10 μm (PM10). Em 2006 foi publicada em Portugal a primeira legislação relativa à qualidade do ar interior que obrigava à determinação de PM10, tendo sido estabelecido um valor de referência de 150 μg/m3. Com base na evidência científica, as sucessivas alterações na legislação, em 2013 e 2021, obrigaram igualmente a determinação de PM2,5 e adotaram como limiares de proteção valores consideravelmente mais baixos de 50 μg/m3 para as PM10 e de 25 μg/m3 para as PM2,5. Atualmente a Portaria n.º 138-G/2021, obriga à monitorização da qualidade do ar interior com a determinação de parâmetros que incluem as PM2,5 e PM10 mantendo os limiares de proteção referidos. A poluição do ar interior é reconhecida como um importante risco ambiental para a saúde pública, sendo que os níveis de poluentes no interior dos edifícios podem ser duas a cinco vezes superiores aos níveis exteriores (WHO, 2010). Objetivo: Pretende-se com este estudo dar um panorama da poluição do ar interior por partículas em locais de trabalho sem fontes específicas de contaminação. Metodologia: Ao longo de 6 anos colheram-se amostras de ar, em locais de trabalho, para determinação de partículas PM10 e PM2,5 utilizando amostradores SKC-PEM-PM10 e SKC-PEM-PM2,5, respetivamente, e filtros de PTFE de 37mm (SKC) com recurso a bombas ajustadas a um caudal de 4 L/min., num total de 6 horas, seguida de análise por gravimetria com balança digital Cahn, C31 Microbalance pelo método EPA-IP10A (1990). Foram igualmente colhidas amostras de ar no exterior para referência. Resultados: A concentração média de PM2,5 obtida nas 730 amostras de ar foi de 17 μg/m3 (4–392 μg/m3) que apesar de inferior à média de 73 amostras do exterior - 22 μg/m3 (7–139 μg/m3) – 13% destas excederam o limiar de proteção de 25 μg/m3. Paralelamente, colheram-se 727 amostras para determinação de PM10, tendo-se obtido uma concentração média de 25 μg/m3 (4–622 μg/m3) que apesar de inferior à média de 74 amostras do exterior - 44 μg/m3 (8–540 μg/m3) - excedem em 9% o limiar de proteção de 50 μg/m3. Conclusões: Os resultados indicam que, apesar regulamentação, nem sempre são cumpridos os valores de referência, seja pela contaminação do ar interior com partículas do exterior, particularmente zonas de tráfego intenso, seja pela deficiente manutenção dos equipamentos de ventilação, seja, ainda, pela existência de fontes específicas, designadamente papel, arquivo aberto, etc. A monitorização regular da qualidade do ar interior é fundamental na deteção precoce de níveis elevados de poluentes, com origem em fontes de contaminação específicas, e na tomada de medidas de mitigação com vista à proteção da saúde humana, através do controlo da exposição dos ocupantes. Salienta-se que, em edifícios de habitação menos controlados, com aquecimento e cocção de alimentos baseados na combustão, serão expectáveis concentrações consideravelmente superiores.
- Exposição profissional a benzeno, tolueno, etilbenzeno e xilenos (BTEX), entre 2015 e 2020Publication . Pires, Ana Filipa; Pais, Aida; Faria, Tiago; Santos, Sílvia; Oliveira, Anabela; Amado, Joana; Pinhal, Hermínia; Nogueira, AnaA exposição profissional a benzeno, tolueno, etilbenzeno e xilenos (BTEX) tem efeitos nocivos para saúde (tóxicos para o sistema nervoso central e reprodução, cancerígenos, mutagénicos), que levaram a União Europeia e Portugal a estabelecer valores-limite de exposição, de cumprimento obrigatório (benzeno) ou com caráter indicativo (etilbenzeno, tolueno e xilenos), que visam proteger os trabalhadores no desenvolvimento das suas atividades profissionais. Entre os anos de 2015 e 2020, no âmbito das suas atividades de rotina de avaliação de exposição profissional a agentes químicos, os técnicos da Unidade de Ar e Saúde Ocupacional do Departamento de Saúde Ambiental do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (Lisboa) procederam à colheita e análise de 273 amostras de ar para determinação de BTEX. O presente estudo teve como objetivo analisar os resultados obtidos nas amostras de ar realizadas, de modo a retratar a realidade no que respeita à exposição a cada um destes agentes. Verificou-se que 98% dos resultados são inferiores valor-limite de exposição.
- Exposição profissional a formaldeído em laboratórios de anatomia patológicaPublication . Pires, Ana Filipa; Pais, Aida; Faria, Tiago; Silva, Susana; Pinhal, Hermínia; Nogueira, AnaDe acordo com a IARC, a exposição continuada a formaldeído provoca cancro da nasofaringe e leucemia, tendo sido classificado como cancerígeno para o Homem (grupo 1) em 2004. A mesma classificação foi atribuída pela ACGIH em 2017, estabelecendo um valor limite 0,1 ppm para exposições de 8 horas e um valor limite de 0,3 ppm para exposições de cur ta duração (até 15 minutos). Os laboratórios de anatomia patológica utilizam solução aquosa de formaldeído como conser vante de peças anatómicas, tecidos ou células humanas. Tendo como base os resultados obtidos em avaliações de exposição profissional realizados em laboratórios de anatomia patológica por tugueses, obser va-se que as concentrações de formaldeído no ar destes locais nem sempre são negligenciáveis, sendo impor tante a sua par tilha de modo a aler tar para o problema. As tarefas de macroscopia e eliminação de resíduos são as mais críticas. Formação e sensibilização dos profissionais, correto dimensionamento dos postos de trabalho, meios de extração eficientes e rotinas de trabalho adequadas devem ajudar a reduzir a exposição.
- Exposição profissional a sevoflurano em ambiente hospitalarPublication . Nogueira, Ana; Pais, Aida; Oliveira, Anabela; Pinhal, Hermínia
- Occupational Exposure to formaldehyde in pathology laboratoriesPublication . Pires, Ana Filipa; Pais, Aida; Faria, Tiago; Pinhal, Hermínia; Silva, Susana; Nogueira, AnaOccupational exposure to formaldehyde by inhalation causes irritation of the mucous membranes of the eye and upper respiratory tract (nose and throat), leading to tingling, redness or burns to the nose and throat, nasal discharge and watery eyes. At concentrations below 1 ppm symptoms are usually negligible, but they become disturbing when concentrations exceed 2 to 3 ppm. According to IARC, continuous occupational exposure to formaldehyde causes cancer of the nasopharynx and leukemia. IARC classified formaldehyde in group 1 (carcinogenic to humans) in 2004. Formaldehyde is used worldwide, mainly in the production of resins and adhesives used in wood, paper, plastic and textile industry. It is also used in aqueous solutions as a disinfectant and preservative in embalming activities and pathology laboratories. Pathology laboratories receive organ, tissue, or cell specimens collected from humans to study their structural alterations and to serve as support in the diagnosis and prognosis. The main steps are the preparation of formaldehyde solutions, macroscopy, placing the samples in cassettes and microscopic observation. Supporting tasks, necessary to laboratory operation, are emptying and maintenance of the parts prepared, elimination of specimens, recycling or elimination of the waste formaldehyde solutions. Based on results obtained in routine exposure evaluations, formaldehyde concentrations in Portuguese pathology laboratories are not always negligible, so it is important to share them in order to raise awareness to the problem.
