DDI - Palestras
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- Infecção pelo citomegalovírus durante a gravidez e no recém-nascidoPublication . Lopo, Sílvia
- Infecção pelo Citomegalovírus durante a Gravidez e no Recém-NascidoPublication . Lopo, SílviaDistribuição, epidemiologia, estudos de prevalência de anticorpos e de frequência de infeção congénita pelo CMV.Importância do rastreio serológico para o CMV em exame antenatal, durante a gravidez e do estudo pós-natal de infeção congénita pelo CMV no recém-nascido.Descrever as metodologias laboratoriais disponíveis para o diagnóstico do CMV, na grávida e no recém-nascido.Considerar o contributo do laboratório na análise dos resultados e a articulação do diagnóstico laboratorial com o diagnóstico clínico.Sugestões para revisão bibliográfica.
- Infeção por HPV e Cancro do Colo do ÚteroPublication . Pista, Angela
- Fungi as agentes of Mycosis: epidemiology/ecologyPublication . Sabino, Raquel
- VIH/SIDA e Hepatite C: uma abordagem epidemiológica, molecular e de diagnósticoPublication . Pádua, ElizabethA infeção VIH/SIDA tem como base os registos oficiais de casos notificados em Portugal. Esta infeção é de declaração obrigatória desde 2005, sendo as notificações dos novos casos diagnosticados no país enviadas ao Núcleo de Vigilância Laboratorial de Doenças Infeciosas no INSA, responsável pela posterior introdução e gestão da base de dados e avaliação e divulgação dos resultados. A partir desta fonte de informação serão apresentados os aspetos epidemiológicos característicos da infeção VIH/SIDA no país. Na ausência de medidas preventivas, a transmissão do VIH da grávida/mãe infetada ao filho pode atingir taxas de transmissão de 40%. No entanto, nos anos mais recentes e em países desenvolvidos, as taxas de transmissão decaíram para valores próximos dos 2% em resultado da implementação de estratégias de prevenção. Atualmente fala-se da possibilidade de se conseguir eliminar a via de transmissão vertical do vírus. Neste contexto será apresentada a situação portuguesa, tendo por base os dados do protocolo nacional para diagnóstico precoce da transmissão do VIH implementado pelo Laboratório Nacional de Referência VIH e Hepatites. A infeção pelo VHC é um problema grave no país afetando particularmente os utilizadores de drogas injetáveis. O vírus é caracterizado por uma elevada variabilidade genética traduzida pela sua classificação em 6 genótipos e em mais de 80 subtipos virais com distintos padrões de distribuição epidemiológica no mundo. A cada um dos genótipos/subtipos virais associa-se uma diferente evolução da infeção e progressão para doença. A classificação do VHC é essencial, quer para a determinação da dosagem e da duração do tratamento dos doentes, quer para a correta correlação clínica e conhecimento do papel da variabilidade genómica na história natural da infeção. Neste contexto serão apresentados resultados de um projeto de investigação desenvolvido por uma aluna do mestrado em Biologia Humana e Ambiente 2010/2011 da FCUL.
- Vigilância laboratorial e epidemiológica da infeção a Haemophilus influenzae, após a introdução da vacina para o H. influenzae serotipo b no Programa Nacional de Vacinação: apresentação de estudos realizados no INSA, 1989-2013Publication . Bajanca-Lavado, Maria PaulaO Haemophilus influenzae (H. influenzae) é um microrganismo Gram negativo cujo nicho ecológico é o trato respiratório humano. Enquanto a maior parte da população de H. influenzae existe como agente colonizador da nasofaringe, ainda continua a ser, globalmente, um patogénico com significado na clínica. É responsável por tanto por infeções localizadas das mucosas, como é o caso da otite média, ou da conjuntivite, e ainda por infeções invasivas graves como a meningite e a septicemia, principalmente nas crianças (Turk, 1984; Tristram, 2007). A presença ou ausência de cápsula tem sido associada à maior ou menor virulência das estirpes. As estirpes responsáveis por infeções invasivas possuem cápsula, ao contrário da maior parte das estirpes isoladas de outras infeções ou de pessoas saudáveis. Estas estirpes foram agrupadas em seis serotipos, designados de a-f. As estirpes capsuladas, nomeadamente as de serotipo b (Hib) eram, até à introdução da vacina conjugada, responsáveis pela maior parte dos casos de infeção invasiva (Peltola, 2000). A vacina para o Hib, licenciada em Portugal em 1994 e incluída no Programa Nacional de Vacinação (PNV) no ano 2000 para administração a crianças até aos 5 anos de idade, resultou na eliminação da quase totalidade das infeções invasivas por este serotipo nas populações onde a vacinação foi implementada (Wenger, 1998; Bajanca et al., 2004). Contudo, esta vacina não protege contra a infeção invasiva por estirpes não capsuladas (NC) ou de serotipos não b sendo, atualmente, as estirpes NC as responsáveis pela maior parte destas infeções (Ladhani et al., 2010; Ulanova & Tsang, 2009). A vacinação tem também impacto na ecologia da colonização do trato respiratório, assim como nos perfis de resistência aos antibióticos. Desde 1989 que, primeiro no Laboratório de Resistência aos Antibióticos e, mais recentemente, no Laboratório Nacional de Referência de Infeções Respiratórias a agentes bacterianos, se têm realizado estudos em infeções por H. influenzae, nas várias vertentes, desde a vigilância epidemiológica, à referência e investigação. Até ao momento contamos com uma coleção de quase 13000 isolados clínicos. As estirpes têm sido isoladas de pacientes de qualquer idade e com todo o tipo de infeção, de vários Hospitais geograficamente distribuídos em Portugal. A infeção invasiva, por ser a mais grave é a que mais nos tem preocupado. Relativamente a esta infeção nas crianças colaboramos com a Sociedade Portuguesa de Pediatria, de modo a que nos sejam enviadas as estirpes responsáveis por todos os casos, acompanhadas de dados clínicos. Os estudos de investigação são realizados com as estirpes da nossa coleção e, nesta área, colaboramos com Laboratórios de Investigação a nível Nacional e Internacional. A metodologia utilizada para estudar este microrganismo, é diversificada, passando desde técnicas fenotípicas para caraterizar as estirpes ou estudar a susceptibilidade aos antibióticos, até técnicas de biologia molecular, para estudos genotípicos. Para além destas, e com o objetivo de estudar a clonalidade e disseminação das estirpes, utilizamos ainda duas técnicas de tipagem molecular: Pulsed-Field-Gel-Electrophoresis (PFGE) (Campos et al., 2004) e Multilocus Sequencing Type (MLST) (Meats et al, 2003). Nesta palestra pretende-se apresentar resultados de alguns estudos, tanto de vigilância epidemiológica, como de investigação, que se têm realizado no nosso laboratório, e que demonstram a alteração na epidemiologia da infeção a H. influenzae após a introdução da vacina, em Portugal (Bajanca et al, 2004; Barbosa et al, 2011; Calado et al, 2011). Referências Bibliográficas: - Bajanca P, Caniça M, & the Multicenter Study Group. J Clin Microbiol 2004; 42:807-10. - Barbosa R, Giufrè M, Cerquetti M, & Bajanca-Lavado, P. J Antimicrob Chemother 2011; 66:788-96. - Calado R, Betencourt C, Gonçalves H, Cristino N, Calhau P & Bajanca-Lavado, P. Diagn Microbiol Infect Dis 2011; 69:111-13. - Campos J, Hernando M, Román F, Pérez-Vazquez M, Aracil B, Oteo J et al, J Clin Microbiol 2004; 42:524-9. - Ladhani S, Slack M, Heath P, von Gottberg A, Chandra M. Ramsay M & EUIBIS participants. Emerg Infect Dis 2010; 16:455-63. - Meats E, Feil EJ, Stringer S, Cody AJ, Goldstein R, Kroll JS, et al, J Clin Microbiol 2003; 41: 1623-1636. - Peltola H. Clin Microbiol Rev 2000; 13:302-17. - Tristam S, Jacobs M & Appelbaum P. Clin Microbiol Rev 2007; 20:368-89. - Turk, D. J Med Microbiol; 1984; 18:1-16. - Ulanova M, Tsang R. Infect Genet Evol 2009; 9:594-605. - Wenger D. Pediatrr Infect Dis J 1998; 17 (Suppl.9):S132-36.
- Fungos vs. Ambiente hospitalar: Preocupações relevantes e riscos para o doentePublication . Sabino, RaquelA infeção fúngica em doentes hospitalizados reveste-se de particular relevância. O ambiente hospitalar desempenha um papel importante e poderá ser a fonte de infeção e desenvolvimento de infeção nosocomial fúngica. Nesta comunicação das Conferências de Infeciologia este assunto é exposto e debatido.
- Diagnóstico laboratorial em micologiaPublication . Verissimo, CristinaObjetivos: 1.Principais tipos de infecção; 2.Colheita e transporte de amostras; 3.Métodos diretos (exame direto e cultural); 4.Métodos indiretos para diagnóstico de infeções fúngicas; 5.Valorização de resultados; 6.Identificação de leveduras e fungos filamentosos.
- Infeções a Haemophilus influenzae: “Estado da arte” em Portugal, 2016Publication . Bajanca-Lavado, P.Haemophilus influenzae (H. influenzae) é um microrganismo Gram negativo cujo nicho ecológico é o trato respiratório humano. Para além de colonizar a nasofaringe de pessoas saudáveis, o H. influenzae é normalmente responsável, nas crianças, por infeções localizadas das mucosas, como é o caso da otite média, ou da conjuntivite, e por infeções invasivas graves como a meningite e a septicemia (Turk D, 1984; Tristram S, 2007). Os adultos estão sujeitos, maioritariamente a infeções invasivas e infeções respiratórias graves como a pneumonia (Rubach MP et al, 2011). A presença ou ausência de cápsula tem sido associada à maior ou menor virulência das estirpes. As estirpes responsáveis por infeções invasivas, normalmente possuem cápsula, ao contrário da maior parte das estirpes isoladas de outras infeções ou de pessoas saudáveis. Estas estirpes foram agrupadas em seis serotipos, designados de a-f Pittman M, 1931). As estirpes capsuladas, nomeadamente as de serotipo b (Hib) eram, até à introdução da vacina conjugada, responsáveis pela maior parte dos casos de infeção invasiva (Peltola H, 2000). A vacina para o Hib, licenciada em Portugal em 1994 e incluída no Programa Nacional de Vacinação (PNV) no ano 2000 para administração a crianças até aos 5 anos de idade, resultou na eliminação da quase totalidade das infeções invasivas por este serotipo, nas populações onde a vacinação foi implementada (Wenger P, 1998; Bajanca P et al., 2004; Bajanca-Lavado MP et al, 2014). Contudo, esta vacina não protege contra a infeção invasiva por estirpes não capsuladas (NC) ou de serotipos não b sendo, atualmente, as estirpes NC as responsáveis pela maior parte destas infeções (Ulanova M & Tsang R, 2009, Ladhani S et al., 2010). Apesar dos poucos estudos existentes na área da virulência, são sugeridas alterações a este nível, principalmente um aumento de virulência das estirpes NC e das não-b. No entanto, este aspeto ainda não está demonstrado, estando hoje a recorrer-se à sequenciação do genoma completo para melhor esclarecer este assunto. Desde 1989 que, primeiro no Laboratório de Resistência aos Antibióticos e, mais recentemente, no Laboratório de Referência de Haemophilus influenzae, do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, se têm realizado estudos em infeções por H. influenzae, nas várias vertentes, desde a vigilância epidemiológica, à referência e investigação. Até ao momento contamos com uma coleção de cerca de 13500 isolados clínicos. As estirpes têm sido isoladas de pacientes de qualquer idade e com todo o tipo de infeção, de vários Hospitais geograficamente distribuídos em Portugal. A infeção invasiva, por ser a mais grave é a que mais nos tem preocupado. Assim, colaboramos com a Sociedade Portuguesa de Pediatria, para que nos sejam enviadas as estirpes responsáveis por todos os casos de infeção invasiva nas crianças. No caso dos adultos, os Laboratórios Hospitalares, enviam-nos com regularidade a quase totalidade das estirpes isoladas de adultos, com o objetivo de esclarecer as alterações que se estão a verificar na epidemiologia da infeção. Os dados resultantes da caracterização de todas as estirpes invasivas são inseridos numa base de dados europeia (TESSy), num projeto que se dedica ao estudo da infeção bacteriana invasiva: EU-IBIS http://ecdc.europa.eu/en/healthtopics/vaccine-preventable-diseases/EU_IBD/Pages/index.aspx Os dados inseridos por todos os países Europeus, são analisados e publicados num relatório anual com o objetivo de caracterizar ao longo do tempo o estado da infeção invasiva a H. influenzae, em cada um dos países participantes. Os estudos de investigação, que decorrem no nosso Laboratório são realizados com as estirpes da nossa coleção e, nesta área, colaboramos com Laboratórios de Investigação a nível Nacional e Internacional. A metodologia utilizada para estudar este microrganismo é diversificada, utilizando-se desde técnicas fenotípicas para estudar a susceptibilidade aos antibióticos, até técnicas de biologia molecular, para estudar mecanismos de resistência, serotipo capsular, genes de virulência, entre outros. Para além destas, e com o objetivo de estudar a clonalidade da infeção e disseminação das estirpes, utilizamos ainda duas técnicas de tipagem molecular: Pulsed-Field-Gel-Electrophoresis (PFGE) (Campos J et al., 2004) e Multilocus Sequencing Type (MLST) (Meats E et al, 2003). De momento estamos a diversificar os nossos trabalhos de investigação, ao iniciar um projeto em adultos com doenças crónicas, como a Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica e ainda iniciar trabalhos na área da sequenciação do genoma completo. Nesta palestra pretende-se apresentar o estado da arte, à luz dos conhecimentos que resultam dos nossos trabalhos, tanto de vigilância epidemiológica, como de investigação, e que demonstram a alteração na epidemiologia da infeção a H. influenzae após a introdução da vacina, em Portugal (Bajanca P et al, 2004; Barbosa R et al, 2011; Calado R et al, 2011; Bajanca-Lavado MP et al, 2014; Marques JG et al, 2016) e comparar com os estudos realizados noutros países. Referências Bibliográficas: • Bajanca P et al., J Clin Microbiol 2004; 42:807-10. • Bajanca-Lavado et al., Eur J Clin Microbiol Infect Dis 2014; 33: 603-610. • Barbosa R et al., J Antimicrob Chemother 2011; 66:788-96. • Calado R et al., Diagn Microbiol Infect Dis 2011; 69:111-13. • Campos J et al., J Clin Microbiol 2004; 42:524-9. • Ladhani S, et al., Emerg Infect Dis 2010; 16:455-63. • Marques J, et al., Acta Pediatr Port 2016;47:21-9 • Meats E et al., J Clin Microbiol 2003; 41: 1623-1636. • Peltola H. Clin Microbiol Rev 2000; 13:302-17. • Pittman M. J Exp Med 1931; 53:471–92 • Rubach MP et al., Emerg Infect Dis 17:1645-1650 • Tristam S et al., Clin Microbiol Rev 2007; 20:368-89. • Turk D. J Med Microbiol; 1984; 18:1-16. • Ulanova M & Tsang R. Infect Genet Evol 2009; 9:594-605. • Wenger D. Pediatrr Infect Dis J 1998; 17 (Suppl.9):S132-36.
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