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Research Project
Mass-customization of implants: the business model
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Projeto i.FILM - Filmes Multifuncionais para Aplicação em Embalagens Ativas e Inteligentes
Publication . Sanches Silva, A.; Khwaldia, Khaoula; Vilarinho, F.; Andrade, M.; Ramos, F.
In recent years, new food packaging materials and processing techniques have attracted attention from the scientific community, industry and consumers. Some of these new materials are obtained from renewable resources but do not present satisfactory mechanical and/or barrier properties, therefore solutions in order to improve their performance are required. Moreover multifunctional materials are preferable in order to meet the different requirements of the most exigent consumers. In this presentation two on-going projects (VIPACFood and iFILM) in the field of active food packaging are introduced and reviewed in terms of objectives, methodologies, expected results/impact and innovation potential.
VIPACFood, the acronym of “Valorisation of Industrial fruits by Products and algae biomass waste: Development of Active Coatings to extend Food shelf life and reduce food losses”, is a 3 years (2017-2020) research project funded by ARIMNet2.The consortium is formed by eight partners from Tunisia (Coordinator: Dr. Khaoula Khwaldia), Portugal, Spain and Italy. The main objectives of the project are to valorize industrial fruits by-products and algae biomass waste, extracting active and functional components with high added value and formulating new food products. Moreover the project also aims to develop novel films and coatings incorporating value-added components. Besides enhancing economic efficiency and increase competitiveness of local producers and SMEs, it is expected that the project will have health and environmental impact due to the valorisation of byproducts, reduction of food waste and loss and enhancement of food quality and shelf life. The project iFILM – Multifunctional Films for Intelligent and Active Applications – is a national project funded by FEDER and Portugal 2020. The main goal of the project is the development of technology for the continuous production of ultra fine thermoplastic films laminated with functional surfaces. The project
(2017-2020) consortium is formed by Periplast (promotor company), Lusiaves, National Institute of Health Dr Ricardo Jorge (INSA, I.P.) and Polytecnic Institute of Leiria.
Acknowledgments: This work was carried out in the frame of the VIPACFood project. This project is funded by ARIMNet2 (Coordination of Agricultural Research in the Mediterranean; 2014-2017), an ERA-NET Action financed by the European Union under the Seventh Framework Programme. This work was also supported by the research project “i.FILM – Multifunctional Films for Intelligent and Active Applications” (nº 17921) cofounded by European Regional Development Fund (FEDER) through the Competitiveness and
Internationalization Operational Program under the “Portugal 2020” Program, Call no. 33/SI/2015, Co-Promotion Projects). Mariana Andrade is grateful for her research grant (2016/iFILM/BM) in the frame of iFILM project.
Avaliação da capacidade antioxidante de extratos de Fucus vesiculosus para aplicação a embalagens alimentares ativas
Publication . Andrade, Mariana; Reboleira, J.; Bernardino, S.; Ganhão, R.; Mendes, S.; Vilarinho, Fernanda; Sanches Silva, A.; Ramos, Fernando
A indústria alimentar usa antioxidantes sintéticos para prevenir a degradação natural dos alimentos com alto teor lipídico causada, em grande parte, por fenómenos de oxidação. Estes antioxidantes, incluindo o BHT e o BHA, têm sido nas últimas décadas associados a efeitos negativos sobre a saúde humana, como a promoção da carcinogénese e reações alérgicas [1,2]. Atualmente, a maioria dos alimentos é adquirida numa embalagem que, na sua grande maioria, são feitas de plástico, obtido através de fontes não renováveis. O grave problema ambiental que se coloca com estas embalagens, aliado à procura e exigência dos consumidores por produtos naturais e com mínimo impacto ambiental, tem impulsionado a indústria e a comunidade científica a procurar alternativas, quer para as embalagens, quer para os antioxidantes sintéticos.
Nesta linha de pensamento, foram criadas as embalagens alimentares ativas antioxidantes que interagem intencionalmente com o alimento embalado, libertando para o mesmo compostos bioativos capazes de retardar ou inibir a oxidação dos mesmos, aumentando assim o seu tempo de vida útil.
A Fucus vesiculosus, também conhecida como fava-do-mar, é uma macroalga castanha (Phaeophyceae) presente em zonas frias e temperadas do Oceano Atlântico Norte, com uma poderosa capacidade antioxidante [3,4]. Na sua constituição, esta macroalga tem vários compostos bioativos, como os polissacarídeos sulfatados, que possuem poderosas atividades biológicas como atividades anti-tumorais, antioxidantes e antimicrobianas.
O objetivo deste trabalho foi avaliar a capacidade antioxidante de cinco extratos hidro-etanólicos de F. Vesiculosus para avaliar o seu potencial de aplicação a embalagens alimentares ativas. Os extratos foram obtidos da alga seca e da alga liofilizada. Os ensaios de avaliação da capacidade antioxidante utilizados foram o Sistema de Inibição do Radical DPPH (2,2-diphenyl-1-picrylhydrazyl) e o Ensaio do Branqueamento do β-caroteno.
Os extratos obtidos a partir da alga liofilizada obtiveram uma melhor capacidade antioxidante do que os extratos obtidos a partir da alga seca. Esta diferença pode ser explicada pela diferença de temperatura, uma vez que no caso da alga liofilizada, esta é seca através de um processo com baixas temperaturas, o que acaba por conservar os compostos bioativos da alga. O mesmo não acontece com a alga seca através de um processo normal de secagem.
Compostos fenólicos totais de extratos de Fucus vesiculosus e Gracilaria sp.: potencial aplicação a embalagens alimentares
Publication . Andrade, M.; Reboleira, J.; Bernardino, S.; Ganhão, R.; Mendes, S.; Vilarinho, Fernanda; Ramos, F.; Sanches Silva, A.
Os compostos fenólicos encontram-se presentes na grande maioria do mundo vegetal, fazendo parte do metabolismo secundário das plantas e contribuindo para a defesa destas contra a radiação ou organismos patogénicos, parasitas e predadores. Encontrando-se distribuídos por todas as frações das plantas, estes compostos são ainda responsáveis pela coloração e propriedades organoléticas das mesmas. São os compostos fenólicos os grandes responsáveis pela bioactividade das plantas, como a capacidade antioxidante e antimicrobiana. Em particular, os florotaninos, são os compostos fenólicos mais presentes em espécies de algas marinhas, em especial nas algas castanhas.
As embalagens alimentares representam um grave problema ambiental, uma vez que, são na sua maioria, produzidas através de produtos de fontes não renováveis e não biodegradáveis. Para tentar combater este problema, a indústria alimentar em conjunto com a comunidade cientifica tem procurado materiais mais sustentáveis e amigos do meio ambiente para este tipo de produtos. Aliada a esta procura está também a substituição de antioxidantes sintéticos por antioxidantes naturais, igualmente poderosos. Estes podem ser extraídos sob a forma de óleos essenciais e extratos naturais através de plantas aromáticas, especiarias, algas, frutos, entre outros. Estas substâncias bioativas podem ser incorporadas em embalagens alimentares ativas antioxidantes que, interagem intencionalmente com o alimento embalado, libertando para o mesmo compostos bioativos capazes de retardar ou inibir a oxidação dos mesmos, aumentando assim o seu tempo de vida útil.
A Gracilaria sp é uma alga vermelha (Rhodophyta) muito utilizada na produção de agar, enquanto que a Fucus vesiculosus é uma alga castanha que cresce abundantemente nas zonas frias e temperadas do Oceano Atlântico.
O objetivo deste estudo foi quantificar o total de florotaninos presentes em cinco extratos hidro-etanólicos das duas espécies e avaliar a sua potencial aplicação a embalagens alimentares.
Embalagens ativas antioxidantes: desenvolvimento, segurança e eficácia
Publication . Andrade, M.; Vilarinho, Fernanda; Sanches Silva, A.
As embalagens alimentares ativas interagem intencionalmente com o alimento ou com a atmosfera interna da embalagem, com o objetivo final de aumentarem a sua qualidade e/ou vida útil. Em particular, as embalagens ativas antioxidantes têm como principal objetivo evitar a oxidação lipídica dos alimentos aumentando assim o seu tempo de vida útil, diminuindo o desperdício alimentar. Assim podem ser consideradas uma alternativa sustentável em relação às embalagens convencionais. A matriz utilizada para a produção destas embalagens pode ser proveniente de fontes renováveis e/ou biodegradável, tornando as ecológicas e reforçando o seu cariz sustentável.
Relativamente aos compostos ativos antioxidantes, os compostos de origem natural têm recebido nas últimas décadas, um destaque por parte das indústrias cosmética e alimentar, uma vez que os aditivos de origem sintética têm sido associados à promoção da carcinogénese e ao aparecimento de alergias. No âmbito desta comunicação são abordadas embalagens ativas que incorporam extratos naturais com capacidade antioxidante, nomeadamente provenientes de algas. A sua potencial influência na vida útil dos alimentos embalados e segurança também serão alvo de discussão.
Agradecimentos: Este trabalho foi financiado pelo projeto de investigação “i.FILM- Multifunctional Films for Intelligent and Active Applications” (nº 17921), cofinanciado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) através do Programa Operacional Competitividade e Internacionalização no âmbito do Programa “Portugal 2020” (Sistema de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico (SI I&DT), Aviso nº 33/SI/2015, Projetos em Co-Promoção). Mariana Andrade agradece a bolsa de investigação (2016/iFILM/BM) no âmbito do projeto iFILM.
Filme ativo com extrato de chá verde: eficácia contra a oxidação lipídica
Publication . Martins, Cristiana; Vilarinho, Fernanda; Andrade, M.; Sanches Silva, A.; Machado, A.; Ramos, F.; Castilho, M.C.
As embalagens ativas têm como objetivo proteger e prolongar a vida útil dos alimentos, aumentando a sua qualidade, segurança e integridade. Na industria alimentar, este conceito de embalagem ativa foi aplicado como forma de controlar o fenomeno da oxidacao lipidica em alimentos com alto teor de gordura, sendo que esta e uma das principais causas de perda de qualidade destes alimentos.
A composição química do chá verde tem revelado um grande interesse no que diz respeito a prevenção da oxidação lipídica. Na sua constituição, as folhas de chá verde possuem um teor elevado de compostos fenólicos, que tem sido associados a sua atividade antioxidante. Devido às suas propriedades, o chá verde e considerado um ótimo agente antioxidante natural. O poli (acido láctico) ou ácido poliláctico (PLA) e um polímero alifático cujo monómero e derivado de recursos renováveis, como amido de milho, raízes de tapioca e cana de açúcar. O polímero e formado através da fermentação de amido e condensação de ácido láctico.
No presente estudo, fatias de salmão fumado foram embaladas com um filme de PLA, com extrato de chá verde incorporado em diferentes concentrações, 1% e 2%, e, posteriormente, armazenadas durante 7, 15, 30, 45 e 60 dias, em refrigeração. Um filme de PLA sem o extrato de chá verde foi usado como controlo.
Para avaliar a eficácia do filme ativo contra a oxidação lipídica, utilizou-se o teste de Substancias Reativas ao Ácido Tiobarbiturico (TBARS). Este ensaio mede o conteudo de malonaldeido (MDA) que e formado durante a oxidação lipídica pela decomposição dos ácidos gordos polinsaturados em hidroperoxidos. Os resultados foram expressos em mg de MDA por kg de salmão fumado.
Os resultados mostraram que as fatias de salmão fumado embaladas com o filme de PLA/chá verde apresentaram menor teor de MDA do que aquelas embaladas com o filme controlo. As fatias de salmão fumado embaladas com o PLA/chá verde2% apresentaram menor quantidade de MDA em todos os momentos de contacto, exceto apos 15 dias, onde se verificou menor teor de MDA nas fatias de salmão embaladas com o filme ativo com 1% de extrato de chá verde.
Estes resultados mostraram que a incorporação do extrato de chá verde no PLA protege o salmão fumado da oxidação lipídica. Contudo, devem ser realizados estudos adicionais para confirmar a inibição da oxidação lipídica, como o índice de peróxido, o valor de p-anisidina e a determinação do hexanal.
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Funding agency
European Commission
Funding programme
H2020
Funding Award Number
717921
