Repository logo
 
Loading...
Profile Picture
Person

de Carvalho Aniceto, Carlos André

Search Results

Now showing 1 - 7 of 7
  • Evolução do diagnóstico pré-natal em Portugal: dados do Registo Nacional de Anomalias Congénitas
    Publication . Braz, Paula; Machado, Ausenda; Aniceto, Carlos; Matias Dias, Carlos
    Introdução: O diagnóstico pré-natal (DPN), permite: o diagnóstico de patologia para programar tratamento, preparar pais para o nascimento de uma criança com anomalias e optar pela continuidade da gravidez. É objetivo deste estudo avaliar a evolução do DPN nas gravidezes com anomalia congénita (AC) ao longo do tempo e nas diferentes regiões do país. Métodos: Realizou-se um estudo transversal, descritivo, usando dados do Registo Nacional de Anomalias Congénitas (RENAC. A análise contemplou dois resultados de interesse: i) quando foi detetada a primeira AC e respetivo primeiro exame alterado, (dados de 2000-2019); ii) quais as AC mais diagnosticadas ecograficamente, tanto a nível nacional como por região NUTS II de residência da grávida (dados de 2011-2019). Resultados: Nos 23745 casos notificados ao RENAC, observou-se um aumento de casos diagnosticados na fase pré-natal (42,3% em 2000 e 62,9% em 2019) e uma redução ao nascer (40,2% em 2000 e 23,7% em 2019). O primeiro exame alterado foi a ecografia em 89,6% dos casos, e os exames invasivos reduziram de 6,4% em 2000 para 1,9% em 2019. Nos 11931 casos notificados entre 2011-2019, observou-se uma maior frequência de diagnóstico em algumas AC do Sistema Nervoso Central (89% a 93%), Aparelho Renal (93% a 96%), AC da Parede Abdominal (85% e 92%), Anomalias dos Cromossomas (85% a 98%) e coração esquerdo hipoplásico (95,1%). São também estes os grupos mais diagnosticados por NUTS II, registando-se na Região Norte frequências quase sempre superiores às nacionais. Conclusões: Nos anos em estudo, ao observou-se um impacto do diagnóstico pré-natal, com aumento de diagnósticos na fase pré-natal e redução ao nascer, sendo a ecografia o exame que mais frequentemente diagnostica ou suspeita da presença de uma AC. Nas AC potencialmente detetáveis por ecografia, observou-se variação na frequência de diagnostico de acordo com a região de residência da gravida.
  • Congenital anomalies and environmental exposure - susceptibility to atmospheric pollution
    Publication . Aniceto, Carlos; Machado, Ausenda; Braz, Paula; Matias Dias, Carlos
    Background & objectives. Environmental exposure to teratogenic factors during pregnancy is associated with some congenital anomalies (CA). In 2015, a cluster of anorectal anomalies in newborns (NB) was detected in the district of Setúbal, so an epidemiological study was developed with the aim of studying the association of births with CA and atmospheric pollution, having developed a susceptibility map Methods. An observational case-control study was developed between 2016 and 2021. It was adopted a spatial multicriteria analysis using Geographic Information System software to identify the susceptibility to atmospheric pollution in pregnant women's residences. The variables used for the susceptibility map were: (i) Euclidean distance to the PRTR industrial units, defining 3 levels of susceptibility: high -<2000m, moderate ->2000m and < 4000m, low -> 4000m; (ii) density of PRTR industrial units per km2, by kernel estimation; (iii) type of land occupation: high susceptibility - industrial areas, roads, landfills and dumps; moderate susceptibility - residencial areas; low susceptibility - natural, forest and agricultural areas; (iv) Euclidean distance to the main roads, defining 3 levels of susceptibility: high <100m, moderate >100m and <300m, and low >300m; (v) areas of low elevation subject to fog, modeled by the digital terrain model and classified into 3 classes by Jenks' Natural Break method. The variables were normalized, weighted and crossed in raster matrices using the weighted linear combination, originating the map of susceptibility to atmospheric pollution, divided into three classes (High, Moderate and Low) Results. In geographical terms, 3 areas of greater susceptibility to atmospheric pollution stand out, the consolidated urban core of Barreiro and Baixa da Banheira, the peri-urban area of Palhais, and the southern zone of the urban core of Montijo. 21 cases (21%) and 53 controls (25%) were observed in high susceptibility sites; 77 cases (75%) and 146 controls (70%) located in areas of moderate susceptibility; 4 cases (9%) and 9 controls (5%) referred to areas of low susceptibility Conclusion. The creation of a map of susceptibility to atmospheric pollution proved to be useful to assess the possible environmental exposure of newborns to chemical agents during pregnancy. The results, integrated into a more complex analysis, may contribute to the establishment of causal links in NBs with anorectal CA in the territory under analysis
  • Pequenos acidentes de grande variedade de agentes (externos), em casa, nas crianças até aos 9 anos, em 2019
    Publication . Alves, Tatiana; Silva, Susana; Braz, Paula; Aniceto, Carlos; Neto, Mariana; Matias Dias, Carlos
    Em Portugal, as causas externas de lesão na população infantil têm representado motivo de análise, na medida em que, ocupam a terceira causa de internamento hospitalar de crianças entre os 5 e os 9 anos de idade. Neste grupo populacional merecem destaque os Acidentes Domésticos e de Lazer (ADL), dado constituírem cerca de 14% do total de admissões ao Serviço de Urgência (SU). Importa salientar que os acidentes e as lesões têm sido identificados como um dos problemas de saúde mais relevantes no desenvolvimento saudável das crianças e jovens, dado constituírem causas evitáveis de morbilidade. O presente estudo foi desenvolvido de modo a conhecer a amplitude do tipo de produtos e, ou, objetos envolvidos nos acidentes ocorridos em casa, que direta ou indiretamente possam ter contribuído para a sua ocorrência, por mecanismo de lesão, localização e idade, os quais implicaram recurso aos serviços de urgência, durante o ano de 2019. Procedeu-se a um estudo observacional, descritivo, transversal utilizando os dados recolhidos entre 1 de janeiro e 31 de dezembro de 2019, pelo sistema EVITA. Os dados são provenientes dos registos efetuados nos serviços de urgência hospitalares, no âmbito das notificações realizadas pelas entidades de saúde da rede do sistema EVITA. Foi realizada uma análise descritiva e secundária dos dados desagregados pelas variáveis idade, sexo, local de ocorrência, mecanismo de lesão e produto, ou, objeto direta ou indiretamente envolvido. Em 2019, no grupo das crianças dos 0 aos 9 anos ocorreram 12 594 ADL, representando cerca de 14,4% do total de acidentes registados nesse período. Considerando a idade, observou-se que 68,3% dos ADL ocorreram nas crianças até aos 4 anos e 31,7% nas crianças entre os 5 e os 9 anos. A maioria dos casos de acidentes em casa foram devido a queda (66,9%), na sequência de contacto com outra pessoa ou objeto (10,9%) e por corte/perfuração (8,0%). A análise dos ADL devido a queda (n=7854), pelos principais objetos/produtos envolvidos e grupos etários permitiu verificar o predomínio da “banheira/poliban” no espaço da casa-de-banho; na cozinha destacaram-se os acidentes com envolvimento da “cadeira/banco”, quer no grupo etário dos 0 aos 4 anos (34,2%), quer no grupo etário dos 5 aos 9 anos (35,0%); no quarto foi notória a maior proporção de quedas da “cama” nas crianças dos 0-4 (78,1%) e dos 5-9 anos (72,7%); no espaço relativo à sala de estar o “sofá” representou 53,4% das quedas no grupo dos 0-4 e 40,5% no grupo dos 5-9 anos. Decorre destes resultados, que a idade da criança ocupa um papel relevante na frequência da ocorrência de quedas. Assim, em função da idade, interligada com importantes etapas do seu desenvolvimento devem ser consideradas para a compreensão das quedas em idade pediátrica. Confirma-se ainda, a utilidade do conhecimento produzido a partir de EVITA no suporte e planeamento de medidas de prevenção simples e dirigidas, em função da idade e do local em que a criança se encontra.
  • O recurso ao serviço de urgência por acidentes domésticos e de lazer em crianças até aos 4 anos em Portugal
    Publication . Alves, Tatiana; Aniceto, Carlos; Braz, Paula; Silva, Susana; Papadakaki, Maria; Neto, Mariana; Mexia, Ricardo; Matias Dias, Carlos
    Os acidentes e lesões não intencionais nas crianças entre os 0 e os 4 anos assumem relevante expressão ao nível da dimensão da morbilidade. Assim, apesar dos acidentes domésticos e de lazer (ADL) serem eventos comuns e com impacto no volume das admissões aos Serviços de Urgência (SU), o conhecimento epidemiológico acerca destes acontecimentos ainda é limitado. Este estudo tem como objetivo descrever a distribuição dos episódios de ADL por idade, sexo, mecanismo de lesão, produto/objeto envolvido no acidente, período de admissão ao SU e estação do ano, em crianças até aos 4 anos que recorreram ao SU. Através da análise dos dados recolhidos pelo sistema EVITA (Epidemiologia e Vigilância dos Traumatismos e Acidentes), em 2021, procedeu-se à análise descritiva dos dados, com o apuramento das frequências absolutas e relativas (percentagens). Comparações entre proporções foram realizadas através do teste do Qui-quadrado de Pearson com um nível de significância de 5%. Nesta análise foi utilizado o programa estatístico SPSS V.24. Em 2021 foram registados 14097 episódios de ADL ocorridos em crianças até aos 4 anos sendo que 58% observaram-se em bebés até aos 2 anos. A análise dos dados deste grupo etário revelou uma proporção superior no sexo masculino até aos 2 anos (57%), e nos mais de 2 anos (60%) (p<0,01). O maior recurso ao SU por ADL ocorreu ao fim-de-semana (30,1%), durante o verão (29,8%) e a primavera (27,1%). No total dos episódios de ADL os acidentes ocorreram maioritariamente no período entre as 15 e as 21 horas (56,8%). As quedas (58,6%) constituíram o principal mecanismo de lesão, destacando-se as quedas ocorridas “ao mesmo nível” (tropeçar, escorregar) (57,9%) e as quedas sobre ou de escadas (5,6%). Durante o ano em análise as três categorias de produto/objeto mais frequentemente envolvidos nos episódios de ADL foram “mobiliário” (27,7%), “superfície de solo” (18,5%) e “animal, planta ou pessoa” (11,5%). Os resultados deste estudo estão em linha com o apresentado em outros estudos revelando que as quedas e o mobiliário são o mecanismo e o produto mais frequente em acidentes em crianças até aos 4 anos. A reduzida proporção de acidentes observados em escadas ou de escadas neste estudo, sugere que são utilizadas medidas protetoras de forma adequada. Considera-se relevante a continuidade do estudo tendo em vista o conhecimento e a evolução das características epidemiológicas de ADL neste grupo populacional particularmente vulnerável.
  • Seroprevalence of Specific SARS-CoV-2 Antibodies during Omicron BA.5 Wave, Portugal, April-June 2022
    Publication . Kislaya, Irina; Melo, Aryse; Barreto, Marta; Henriques, Camila; Aniceto, Carlos; Manita, Carla; Ramalhete, Sara; Santos, João Almeida; Soeiro, Sofia; Rodrigues, Ana Paula
    After the rapid spread of SARS-CoV-2 BA.5 Omicron lineage in Portugal, we developed a seroepidemiologic survey based on a sample of 3,825 residents. Results indicated that from April 27 through June 8, 2022, the estimated seroprevalence of SARS-CoV-2 nucleocapsid or spike IgG was 95.8%, which indicates a high level of protection.
  • Privação socioeconómica da área de residência e a ocorrência de paralisia cerebral em Portugal
    Publication . Folha, Teresa; Aniceto, Carlos; Sousa-Uva, Mafalda; Braz, Paula; Matias Dias, Carlos
    Antecedentes/Objetivos: O European Deprivation Index (EDI) materializa num score um conjunto de indicadores socioeconómicos que permitem aferir a ocorrência de desigualdades territoriais, e tem sido utilizado em estudos de desigualdades em saúde. Há alguma evidência sobre a associação entre aspetos socioeconómicos e a paralisia cerebral (PC), mas há pouco conhecimento sobre esta problemática em Portugal. O Programa de Vigilância Nacional da Paralisia Cerebral (PVNPC) desenvolve a vigilância voluntária, ativa e sistemática de casos de PC, seguindo o protocolo da Surveillance of Cerebral Palsy in Europe. Assim, o presente estudo tem como objetivo estimar a associação entre o EDI, ao nível do concelho de residência, e os novos casos de PC em Portugal. Métodos: Foi realizado um estudo observacional, analítico, ecológico, entre 2008 e 2014. Os dados da PC foram obtidos através do PVNPC, e o EDI é um índice de acesso livre disponibilizado online e calculado com base nos censos 2011, num estudo anterior. No cálculo da proporção de novos casos de PC o denominador foi constituído pelo número total de nados vivos disponibilizado pelo Instituto Nacional de Estatística. O EDI foi categorizado em tercis, ao nível do concelho de residência. Utilizou-se um modelo de regressão binomial negativo para estimar a associação em estudo, sendo o nº de casos de PC por concelho, a variável dependente, o nº de nados vivos a variável offset e o EDI a variável independente. Os resultados foram interpretados em% de mudança da variável dependente da seguinte forma: (Exp(B)-1) × 100. O nível de significância estatístico foi fixado em 5% e a análise foi realizada no software estatístico Stata. Resultados: Nos 916 casos de PC notificados no período em estudo, 172 (19%) encontram-se no 1º tercil do EDI, 237 (26%) no segundo e 507 (55%) no terceiro. Os resultados indicam uma associação significativa entre o EDI e os casos de PC, sendo a proporção de novos casos 22% maior (0,6-48%) nos concelhos com maior privação (3º tercil) socioeconómica relativamente aos concelhos com menor privação (1º tercil). Conclusões/Recomendações: Observaram-se gradações na ocorrência de PC segundo os níveis de privação socioeconómica dos diferentes concelhos portugueses. Este resultado é relevante para a prestação de cuidados materno-infantis, bem como para o planeamento de estratégias com vista à prevenção de ocorrência de paralisia cerebral. As situações de especial vulnerabilidade de ocorrência de PC são complexas e plurifacetadas, ocorrem frequentemente em processos em cascata, pelo que é importante aprofundar as relações complementares entre diferentes fatores de risco.
  • COVID-19 Vaccine Effectiveness in Autumn and Winter 2022 to 2023 Among Older Europeans
    Publication . Laniece Delaunay, Charlotte; Mazagatos, Clara; Martínez-Baz, Iván; Túri, Gergő; Goerlitz, Luise; Domegan, Lisa; Meijer, Adam; Rodrigues, Ana Paula; Sève, Noémie; Ilić, Maja; Latorre-Margalef, Neus; Lazar, Mihaela; Maurel, Marine; Melo, Aryse; Andreu Ivorra, Blanca; Casado, Itziar; Horváth, Judit Krisztina; Buda, Silke; Bennett, Charlene; de Lange, Marit; Guiomar, Raquel; Enouf, Vincent; Mlinarić, Ivan; Samuelsson Hagey, Tove; Dinu, Sorin; Rumayor, Mercedes; Castilla, Jesús; Oroszi, Beatrix; Dürrwald, Ralf; O’Donnell, Joan; Hooiveld, Mariëtte; Gómez, Verónica; Falchi, Alessandra; Kurečić Filipović, Sanja; Dillner, Lena; Popescu, Rodica; Bacci, Sabrina; Kaczmarek, Marlena; Kissling, Esther; Gallardo García, Virtudes; Perez Morilla, Esteban; Pedrosa Corral, Irene; García Vázquez, Miriam; Milagro-Beamonte, Ana; Fernandez Ibañez, Ana; Margolles Martins, Mario; Giménez Duran, Jaume; Sastre Palou, Bartolomé; López Causapé, Carla; Viloria Raymundo, Luis Javier; Vega Alonso, Tomás; Ordax Díez, Ana; Lozano Alonso, Jose Eugenio; Rojo Bello, Silvia; Mendioroz, Jacobo; Basile, Luca; Martínez Mateo, Ana Isabel; Ruiz de Porras, Carlota; Moya Garcés, Alba; Marcos, Mª Ángeles; López Maside, Aurora; Botella Quijal, Francesc; Miralles Espi, Maite; Andreu Salete, Cristina; García Rodríguez, María del Carmen; Linares, Juan Antonio; García Comas, Luis; Barranco, Mª Isabel; Chirlaque, María-Dolores; Moreno Docón, Antonio; Ramos Marín, Violeta; Castrillejo, Daniel; Gómez Anés, Atanasio; Larrauro, Amparo; Pérez-Gimeno, Gloria; Lozano Álvarez, Marcos; Vega, Lorena; Galindo, Silvia; Puma, Tania; Monge, Susana; Pozo, Francisco; Casas, Inmaculada; Sandonis, Virginia; Vázquez-Morón, Sonia; Echeverría, Aitziber; Trobajo-Sanmartín, Camino; García Cenoz, Manuel; Ezpeleta, Guillermo; Ezpeleta, Carmen; Navascués, Ana; Krisztalovics, Katalin; Mucsányiné Juhász, Krisztina; Kristóf, Katalin; Preuss, Ute; Wedde, Marianne; Biere, Barbara; Reiche, Janine; Oh, Djin-Ye; McKenna, Adele; Connell, Jeff; Joyce, Michael; Bagheri, Mariam; Bos, Sanne; van den Brink, Sharon; Dijkstra, Frederika; Eggink, Dirk; van Gageldonk-Lafeber, Rianne; Goderski, Gabriel; Herrebrugh, Chantal; Jenniskens, Liz; Reukers, Daphne; Sluimer, John; Sprong, Tara; Teirlinck, Anne; Veldhijzen, Nienke; van der Burgh, Ruben; Kager, Cathrien; Klinkhamer, Mayra; Knottnerus, Bart; Riethof, Marloes; van den Broek, Ruud; Wortel, Safira; Machado, Ausenda; Kislaya, Irina; Aniceto, Carlos; Gomes, Licínia; Verdasca, Nuno; Henriques, Camila; Dias, Daniela; Lança, Miguel; Blanchon, Thierry; Guerrisi, Caroline; Renard, Aubane; Launay, Titouan; Masse, Shirley; Chazelle, Marie; Ferenčak, Ivana; Kaić, Bernard; Višekruna Vučina, Vesna; Čusek Adamić, Katica; Kosanović Ličina, Mirjana Lana; Lakošeljac, Danijela; Mihin Huskić, Ivana; Nonković, Diana; Carnahan, Annasara; Hansson-Pihlainen, Eva; Arvesen, Elin; Nid, Nora; Hansen, Anna-Lena; Andersson, Emmi; Dillner, Lena; Jidovu, Adrian; Timnea, Olivia Carmen; Pascu, Cătălina; Oprea, Mihaela; Bistriceanu, Iulia; Ivanciuc, Alina; Mihai, Maria Elena; VEBIS Primary Care Vaccine Effectiveness Group
    Key Points: - Question: What was the effectiveness of COVID-19 vaccines administered in autumn and winter 2022 to 2023 against symptomatic SARS-CoV-2 infection among people aged 60 years or older in Europe, and how did different exposed or reference groups affect effectiveness? - Findings: In this case-control study of 9308 primary care patients at 11 European sites, within 3 months of vaccination, all COVID-19 vaccine effectiveness (CVE) estimates were 29% to 39% against SARS-CoV-2 viruses and 44% to 52% against the XBB variants. All point estimates decreased by time after vaccination, with no vaccine protection after 6 months. - Meaning: Findings of this study suggest that COVID-19 vaccination campaigns should precede peaks in SARS-CoV-2 incidence and that effectiveness of new vaccines against emerging variants should be continually monitored using seasonal CVE approaches.