DAN - Posters/abstracts em congressos internacionais
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Browsing DAN - Posters/abstracts em congressos internacionais by Subject "Ácidos Gordos"
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- Perfil de ácidos gordos de hambúrgueres e sandes comercializados em cadeias de “fast-food”Publication . Silva, M.A.; Albuquerque, T.G.; Oliveira, M.B.; Costa, H.S.Desde o seu aparecimento que as cadeias de “fast-food” têm tido um crescimento exponencial, devido essencialmente ao modo rápido e fácil com que confecionam as suas refeições e as distribuem. Para além disso, os alimentos confecionados por este tipo de restaurantes são cada vez mais apreciados pelos consumidores mais jovens. O objetivo deste trabalho foi determinar o perfil de ácidos gordos de hambúrgueres e sandes comercializados na região de Lisboa. Os resultados obtidos permitiram também estabelecer uma relação entre o consumo destes alimentos e os seus possíveis efeitos na saúde da população portuguesa, com destaque para os ácidos gordos trans (AGT) e as gorduras saturadas. Foram adquiridos, durante o ano de 2015, 8 tipos de hambúrgueres (hambúrguer de carne de vaca (A, B, C, D e E), hambúrguer de peixe, hambúrguer de frango e hambúrguer de carne de vaca e bacon) e 4 tipos de sandes (baguete de lombo, queijo e bacon, baguete de frango, queijo brie e cogumelos, baguete de pasta de delícias do mar e baguete de pasta de atum) comercializadas por cadeias de “fast-food”. O perfil de ácidos gordos das amostras adquiridas foi determinado utilizando um método de cromatografia gasosa com deteção por ionização de chama, após metilação da gordura com 0,25 mL de solução metanólica de hidróxido de potássio (2 M) e 2 mL n-heptano. Das amostras analisadas, 41,7% apresentavam maioritariamente ácidos gordos saturados (AGS), enquanto as restantes 58,3% tinham os ácidos gordos monoinsaturados (AGMI) como maioritários. O teor de AGS para as amostras de hambúrgueres analisadas variou entre 1,83 ± 0,0 e 7,67 ± 0,0 g/100 g de parte edível para os hambúrgueres de peixe e de carne de vaca C, respetivamente; para as amostras de sandes adquiridas esse teor variou entre 0,803 ± 0,0 e 3,71 ± 0,0 g/100 g de parte edível, para a baguete de pasta de atum e baguete de lombo, queijo e bacon, respetivamente. Relativamente aos ácidos gordos polinsaturados (AGPI), o hambúrguer de frango (4,92 ± 0,0 g/100 g de parte edível) e a baguete de pasta de delícias do mar (1,98 ± 0,0 g/100 g de parte edível) apresentaram os teores mais elevados. O teor de AGT encontrado nas amostras analisadas variou entre 6,70 ± 0,0 e 488 ± 3,2 mg/100 g de parte edível. Através deste trabalho de investigação foi possível verificar que os hambúrgueres e as sandes analisadas apresentaram teores elevados de AGS e baixos teores de AGPI. Tendo por base o perfil de ácidos gordos obtido é possível concluir que o consumo exagerado deste tipo de alimentos poderá ter impacto na saúde da população portuguesa. Torna-se importante num futuro próximo alargar a diversidade de alimentos incluídos.
- Qualidade nutricional de refeições prontas a comer com base no seu perfil de ácidos gordosPublication . Silva, M.A.; Albuquerque, T.G.; Oliveira, M.B.; Costa, H.S.Atualmente tem-se vindo a assistir a uma mudança no estilo de vida de muitas famílias, caracterizando-se essencialmente pela falta de tempo e disponibilidade para a preparação diária das principais refeições. Este facto traduz-se num visível aumento da procura e aquisição de refeições já confecionadas comercializadas nas grandes superfícies comerciais. O objetivo deste trabalho foi determinar o perfil de ácidos gordos de refeições prontas a comer comercializadas na região de Lisboa e contribuir para o estudo do panorama português. Com este trabalho foi também possível realizar uma comparação da qualidade nutricional, entre marca branca e marca comercial de algumas amostras. Durante o ano de 2015 foram adquiridos 12 tipos de refeições prontas a comer (caril de frango com arroz basmati, mão de vaca com grão, sopa da pedra, feijoada à transmontana, chispalhada, dobrada com feijão branco, strogonoff de peru com arroz branco, bacalhau espiritual, empadão de carne e bacalhau com natas). Foi utilizado um método de cromatografia gasosa com deteção por ionização de chama para a determinação do perfil de ácidos gordos das amostras adquiridas. Das 12 amostras analisadas, 75% apresentavam como ácidos gordos maioritários os monoinsaturados (AGMI), os restantes 25% apresentavam como maioritários os ácidos gordos saturados (AGS). O teor de AGS variou entre 0,919 ± 0,0 e 16,7 ± 0,0 g/100 g de parte edível para a dobrada com feijão branco de marca branca e marca comercial, respetivamente. A mesma situação se verificou para o teor de ácidos gordos polinsaturados (AGPI), tendo este variado entre 0,283 ± 0,0 e 5,77 ± 0,0 g/100 g de parte edível. Em relação aos ácidos gordos trans (AGT), as amostras analisadas apresentaram teores relativamente baixos, variando entre 7,70 ± 0,5 e 259 ± 0,4 mg/100 g de parte edível. Foi possível verificar com este trabalho de investigação que as refeições prontas a comer analisadas, no geral, apresentaram baixos teores de ácidos gordos. Com base no perfil de ácidos gordos determinado pode-se concluir que este tipo de refeições tem um impacto moderado na saúde da população portuguesa. No entanto, dada a grande diversidade de refeições disponíveis no mercado português é de todo o interesse alargar a gama de alimentos incluídos por forma a podermos ter uma visão mais abrangente do panorama português.
- “Snacks” salgados vs bolachas: Que tipo de gordura fornecem?Publication . Albuquerque, T.G.; Costa, H.S.; Silva, M.A.; Oliveira, M.B.Nos últimos anos tem-se verificado um consumo crescente de alimentos processados, entre os quais snacks e bolachas, produtos reconhecidos como fonte de gordura saturada, sal e açúcar. O objetivo deste trabalho foi determinar a composição em ácidos gordos de bolachas (doces e salgadas) e snacks salgados. Foram adquiridas, em grandes superfícies, amostras de bolachas (doces n=36, salgadas n=13) e snacks salgados (n=12), ao longo do ano de 2015. As amostras analisadas incluíram alimentos de marca branca, marca comercial, e alimentos destinados a uma alimentação especial (sem glúten, sem açúcar). O perfil de ácidos gordos foi determinado por cromatografia gasosa com deteção por ionização de chama. No grupo das bolachas doces, 83% das amostras apresentam os ácidos gordos saturados como maioritários. Também foi este grupo que apresentou o teor mais elevado (787 mg/100 g de parte edível) de ácidos gordos trans. Os “snacks” salgados apresentaram a maior variação para os teores de ácidos gordos monoinsaturados (1,17 e 26,6 g/100 g) e polinsaturados (0,574 e 13,4 g/100 g). De acordo com os resultados obtidos e tendo em conta que a composição detalhada em ácidos gordos não está disponível na declaração nutricional, é de todo o interesse alargar este estudo a um maior número de alimentos por forma a obter dados fundamentais para o desenvolvimento de políticas de saúde e de educação alimentar.
