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Qualidade nutricional de refeições prontas a comer com base no seu perfil de ácidos gordos

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Atualmente tem-se vindo a assistir a uma mudança no estilo de vida de muitas famílias, caracterizando-se essencialmente pela falta de tempo e disponibilidade para a preparação diária das principais refeições. Este facto traduz-se num visível aumento da procura e aquisição de refeições já confecionadas comercializadas nas grandes superfícies comerciais. O objetivo deste trabalho foi determinar o perfil de ácidos gordos de refeições prontas a comer comercializadas na região de Lisboa e contribuir para o estudo do panorama português. Com este trabalho foi também possível realizar uma comparação da qualidade nutricional, entre marca branca e marca comercial de algumas amostras. Durante o ano de 2015 foram adquiridos 12 tipos de refeições prontas a comer (caril de frango com arroz basmati, mão de vaca com grão, sopa da pedra, feijoada à transmontana, chispalhada, dobrada com feijão branco, strogonoff de peru com arroz branco, bacalhau espiritual, empadão de carne e bacalhau com natas). Foi utilizado um método de cromatografia gasosa com deteção por ionização de chama para a determinação do perfil de ácidos gordos das amostras adquiridas. Das 12 amostras analisadas, 75% apresentavam como ácidos gordos maioritários os monoinsaturados (AGMI), os restantes 25% apresentavam como maioritários os ácidos gordos saturados (AGS). O teor de AGS variou entre 0,919 ± 0,0 e 16,7 ± 0,0 g/100 g de parte edível para a dobrada com feijão branco de marca branca e marca comercial, respetivamente. A mesma situação se verificou para o teor de ácidos gordos polinsaturados (AGPI), tendo este variado entre 0,283 ± 0,0 e 5,77 ± 0,0 g/100 g de parte edível. Em relação aos ácidos gordos trans (AGT), as amostras analisadas apresentaram teores relativamente baixos, variando entre 7,70 ± 0,5 e 259 ± 0,4 mg/100 g de parte edível. Foi possível verificar com este trabalho de investigação que as refeições prontas a comer analisadas, no geral, apresentaram baixos teores de ácidos gordos. Com base no perfil de ácidos gordos determinado pode-se concluir que este tipo de refeições tem um impacto moderado na saúde da população portuguesa. No entanto, dada a grande diversidade de refeições disponíveis no mercado português é de todo o interesse alargar a gama de alimentos incluídos por forma a podermos ter uma visão mais abrangente do panorama português.

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Keywords

Segurança Alimentar Composição dos Alimentos Refeições Prontas a Comer Qualidade Nutricional Ácidos Gordos Portugal

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Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, I.P.

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