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- Avaliação da qualidade microbiológica de amostras de alimentos prontos para consumo vendidos em instalações ambulantes na região de LisboaPublication . Barreira, Maria JoãoEstudo de avaliação da qualidade microbiológica de alimentos prontos para consumo - Street Food. Classificação do nível da qualidade microbiológica de acordo com os Valores-Guia INSA, 2019.
- Caracterização nutricional de fermentados de casca de melão (Cucumis melo L.): fermentação lática e alcoólicaPublication . Domingues, M.S.; Silva, M.A.; Costa, H.S.; Albuquerque, T.G.Nos últimos anos temos presenciado um crescente interesse em abordagens sustentáveis para a gestão de resíduos nos setores alimentares, impulsionado por preocupações ambientais, e pela garantia de acesso de alimentos suficientes, seguros e nutritivos a toda a comunidade. Nesse contexto, os subprodutos de melão, anteriormente negligenciados, têm sido alvo de investigação por forma a explorar o seu potencial considerando um cenário de economia circular. O objetivo deste trabalho foi desenvolver e caracterizar a composição nutricional de farinhas da casca de melão expostas a dois processos fermentativos, lático e alcoólico. As amostras de subprodutos de melão (casca) foram recolhidas numa unidade hoteleira no centro de Lisboa e fermentadas em sacos de vácuo selados a 99%, com as seguintes formulações: adição de 2% de sal de mesa do peso total de casca de melão (fermentação lática) e adição de 2% de açúcar branco granulado do peso total de casca de melão (fermentação alcoólica). A fermentação foi monitorizada durante 7 dias a uma temperatura média de 27 °C ± 1 °C. Após processo fermentativo, as cascas foram desidratadas e trituradas até obtenção de um produto com textura de farinha. A composição nutricional das farinhas foi determinada analiticamente, e o valor energético e os hidratos de carbono foram calculados. Com base nos resultados obtidos, observou-se que a farinha de casca de melão submetida a fermentação alcoólica apresentou um teor de fibra alimentar aproximadamente 1,5 vezes superior ao da farinha sujeita à fermentação lática (41,1 ± 0,56 e 27,0 ± 0,56 g/100 g, respetivamente); em contrapartida o teor de cinza total da amostra de farinha que sofreu fermentação lática resultou em cerca de três vezes mais que a farinha de fermentação alcoólica (26,3 ± 0,01 e 7,05 ± 0,01 g/100 g). A nível de teor de sal, a farinha de fermentação lática apresentou um teor três vezes superior que a farinha de fermentação alcoólica (4,66 ± 0,01 e 1,37 ± 0,04 g/100 g). A fermentação de subprodutos de melão, independentemente do processo fermentativo selecionado, permite obter um produto com alto teor em fibra. A aplicação destas formulações demonstram ser uma via que permite a diminuição do desperdício alimentar e contribuir para a sustentabilidade no setor alimentar. Contudo, a farinha de fermentação alcoólica parece mais promissora para obtenção de um produto alimentar com propriedades benéficas para a saúde.
- Alimentos prontos para consumo no mercado português - Teores de sal e açúcar em 2023Publication . Gaspar, Carla; Lopes, Andreia; Brazão, Roberto; Dias, Maria da Graça; Fernandes, PauloÉ reconhecida a associação entre o consumo excessivo de açúcar e de sal e o desenvolvimento de doenças crónicas não transmissíveis, como a obesidade, diabetes e doenças cardiovasculares, sendo a primeira causa de morte e de morbilidade em Portugal. Assim, foi criada em 2017, em Portugal, a Estratégia Integrada para a Promoção da Alimentação Saudável (EIPAS). Uma das suas metas é o incentivo à reformulação dos alimentos, com vista à redução progressiva do consumo de açúcar e de sal pela população. Estabelece teores máximos de referência para alimentos: de sal, 0,2 g/100 g para sopas e pratos principais e de açúcar de 5 g/100 g para alimentos sólidos. O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, no âmbito da sua missão monitoriza os dados relativos à composição nutricional dos alimentos disponíveis no mercado português. Os dados sobre os teores de sal e de açúcar, de sopas e refeições prontas para consumo, foram recolhidos durante o ano de 2023, nas plataformas de venda online das principais cadeias de distribuição em Portugal. Foram considerados: pratos de cozinha tradicional, massas e pizzas, refeições vegetarianas e refeições veganas. As medianas dos teores de sal foram: 0,9 g/100 g nos pratos de cozinha tradicional (74); 0,9 g/100 g nos pratos de massas (63); 1,2 g/100 g nas pizzas (98); 1,2 g/100 g nas refeições vegetarianas (42); 1,0 g/100 g nas refeições veganas (56). Todas as 333 refeições apresentaram valores de sal superiores à recomendação da EIPAS. A mediana do teor de sal nas sopas foi de 0,5 g/100 g. Das 50 sopas apenas uma continha 0,2 g/100 g, pelo que 98% registaram teores de sal superiores às recomendações da EIPAS. As medianas dos teores de açúcar foram de: 1,4 g/100 g nos pratos de cozinha tradicional; 2,7 g/100 g nos pratos de massas; 3,3 g/100 g nas pizzas; 2,2 g/100 g nas refeições vegetarianas; 1,2 g/100 g nas refeições veganas e de 1,4 g/100 g nas sopas. Observaram-se valores superiores a 5 g/100 g de açúcar em 9,5% dos pratos de massa, 5,1% das pizzas, 7% das refeições vegetarianas e 3,5% das refeições veganas. No caso dos pratos de cozinha tradicional e sopas não houve registos superiores a 5 g/100 g de açúcar. É importante continuar o trabalho de incentivo aos produtores no que toca à redução de sal e açúcar nos alimentos. O açúcar poderá ser proveniente de concentrado de tomate, leites e queijo, pois não aparece na lista de ingredientes na maior parte dos pratos com valores acima das 5 g/100 g de açúcar.
- Determinação da atividade antioxidante, compostos fenólicos e flavonoides totais em frutos vermelhos e hortícolas de folha verdePublication . Salgado, N.; Silva, M.A.; Figueira, M.E.; Costa, H.S.; Albuquerque, T.G.Atualmente, vários estudos demonstram uma relação inversa entre o consumo de frutas e hortícolas e o aparecimento de doenças crónicas não transmissíveis, devido à sua riqueza em vitaminas, minerais e antioxidantes. Apesar destes benefícios, o consumo destes alimentos continua abaixo do valor recomendado pela Organização Mundial de Saúde (400 g por dia). Foram analisadas diferentes marcas de frutos vermelhos (morangos, framboesas e mirtilos) e de hortícolas de folha verde (espinafres e alfaces), para estudar a variabilidade da atividade antioxidante e do teor de compostos fenólicos e de flavonoides totais. As amostras foram recolhidas em grandes superfícies comerciais da região de Lisboa, tendo sido adquiridas 3 marcas de cada alimento (identificadas de A a C), exceto de morangos em que foram analisadas apenas 2 marcas. Determinou-se a atividade antioxidante pelo método DPPH• e o teor de fenólicos e flavonoides totais pelos métodos Folin-Ciocalteau e de complexação de alumínio, respetivamente. No método DPPH•, os morangos B evidenciaram maior atividade antioxidante, com 21,5 ± 1,0 µmol de equivalentes de trolox (ET)/g de amostra, seguindo-se os mirtilos A e as framboesas A. Por outro lado, os hortícolas de folha verde demonstraram menor atividade antioxidante, principalmente as alfaces (0,3 – 0,8 µmol ET/g). Relativamente aos flavonoides totais, os morangos B apresentaram o maior valor (504,2 ± 17,7 mg de equivalentes de epicatequina/100 g de amostra), seguido dos espinafres A e dos mirtilos A. De entre os vários ingredientes, as alfaces B e C foram as que apresentaram menor teor de flavonoides. No que diz respeito aos fenólicos totais, evidencia-se o elevado teor em todos os frutos vermelhos analisados, destacando-se os morangos que apresentaram cerca de 500 mg de equivalentes de ácido gálhico (EAG)/100 g. A alface, entre os alimentos analisados, foi o menos rico em fenólicos (73,0 ± 6,2 – 100,1 ± 1,8 mg de EAG/100 g de amostra). De forma geral, os frutos vermelhos, principalmente os morangos B, destacam-se enquanto alimentos ricos em antioxidantes, verificando-se alguma variabilidade entre marcas do mesmo alimento, que se pode dever a diferentes práticas de cultivo, estado de maturação, variedades, características do solo, condições ambientais e de armazenamento. Contrariamente, os hortícolas analisados têm menos antioxidantes, principalmente a alface, e os resultados entre marcas mantêm-se com pouca variação.
- The integrated stress response releases the oncoprotein in TP53Publication . Ramalho, Ana Catarina; López-Iniesta, Maria José; Lacerda, Rafaela; Parker, Shrutee N.; Romão, Luísa; Candeias, Marco M.Introduction: The TP53 gene is surrounded by a great duality: it is a critical tumour suppressor gene, however, its protective nature is frequently lost in tumours, where it becomes a powerful oncogene. Numerous studies attribute the oncogenic profile of TP53 to the missense mutations that commonly occur in cancer. We propose that this duality is intrinsic to TP53 instead of a consequence of mere somatic mutations, which could not have been evolutionarily selected for. This gene encodes for a set of protein isoforms with distinct and complementary functions, from which the full-length p53 (FLp53) is the best characterized. FLp53 is a transcription factor that mediates stress responses by promoting cell cycle arrest, DNA repair or apoptosis. In stark contrast to FLp53, the shorter isoform Δ160p53 promotes cell survival, proliferation, and invasion, and it is commonly overexpressed in tumours. Here we identify a disruption in the normal balance of p53 isoforms upon induction of the Integrated Stress Response (ISR), with the translation of Δ160p53 being favoured. Materials and Methods: Different cell lines were used to verify the expression of endogenous p53 isoforms during ISR, and the internal translation of Δ160p53 was tested with bicistronic constructs. The interaction of Δ160p53 with FLp53 was assessed by co-immunoprecipitation followed by western blot, and its effect in the expression of target genes was measured by RT-qPCR. Cells were treated with thapsigargin and tunicamycin to induce ISR when required. Results: The induction of ISR in a group of cell lines led to increased levels of endogenous Δ160p53 protein, as well as increased luminescence signal in the bicistronic system. The FLp53-Δ160 interaction was confirmed, and the role of Δ160p53 in the selective regulation of p53 target genes was uncovered. Conclusions: These data uncover a mode of activation of the oncogenic Δ160p53 and how this isoform can work together with FLp53. In the future, we aim to explore the clinical potential of these discoveries.
