Browsing by Issue Date, starting with "2012-03"
Now showing 1 - 10 of 32
Results Per Page
Sort Options
- Efeito de um projeto de base comunitária e familiar nos conhecimentos sobre alimentação e nutrição e atitudes alimentares em crianças com excesso de pesoPublication . Gonçalves, Ricardo; Carvalho, Maria Ana; Ramos, Carlos; Breda, João; Rito, Ana IsabelIntrodução: A obesidade infantil apresenta cada vez maiores prevalências em todo o mundo. Alguns projetos, de base comunitária, têm apresentado resultados positivos na prevenção desta problemática. A carência em conhecimentos sobre alimentação e nutrição e as atitudes alimentares parecem aumentar o risco para o desenvolvimento da obesidade infantil. Objectivo: Avaliar o efeito de um projeto de base comunitária e familiar – o Projecto Obesidade Zero (POZ) - nos conhecimentos e nas atitudes alimentares bem como no estado nutricional de crianças com excesso de peso em idade escolar. Métodos: O POZ foi desenvolvido durante o ano de 2009 em cinco municípios de Portugal (Beja, Cascais, Mealhada, Melgaço e Silves), com articulação entre as cinco câmaras municipais e os respectivos Centros de Saúde. Compreendeu as seguintes fases de desenvolvimento: 1) Consultas individuais de obesidade infantil; 2) Workshops de Cozinha Saudável; 3) Sessões de Aconselhamento Alimentar em grupo dirigidas às crianças; 4) Sessões de Aconselhamento Alimentar em grupo dirigidas às famílias. Para a classificação do estado nutricional foram utilizadas as curvas de Percentis de Índice de Massa Corporal (IMC) para o sexo e a idade, segundo os critérios do Center for Disease Control and Prevention (2000) e os dados sobre asvariáveis em estudoforam retiradas do questionário dirigido às crianças na primeira e na quarta consulta de obesidade infantil. Foram realizadas estatísticas descritivas e analíticas. O nível de significância estabelecido foi de p<0,05. Resultados: Das 293 crianças que participaram no POZ, 80,4% diminuíram o seu Percentil de IMC/idade (p<0,05). Após a intervenção, verificou-se uma melhoria dos conhecimentos sobre alimentação e nutrição da primeira para a quarta consulta de obesidade infantil (M1=51,7 e M4=57,6, respectivamente). Para além disso, observou-se que a maioria das crianças (81,8%) que diminuíram o seu Percentil de IMC/idade foram aquelas que registaram melhores níveis de conhecimentos sobre alimentação e nutrição. No que respeita às atitudes alimentares, o grau de contentamento face a alimentos saudáveis (alface, brócolos, cenoura, fruta, leite, pão escuro, peixe, sopa, tomate) aumentou da primeira para a quarta consulta de obesidade infantil (M1= 6,4 e M4= 7,6, respectivamente). Conclusão: Este estudo parece confirmar a eficácia dos projetos de base comunitária e familiar na abordagem da obesidade infantil, enfatizando a importância da promoção de conhecimentos sobre alimentação e nutrição e de atitudes alimentares saudáveis, na melhoria do estado nutricional das crianças.
- Os nossos micromundosPublication . Amaral, OlgaSemana Aberta do INSA, 19 a 23 de Março de 2012, CGMJM-Porto. Tema: À descoberta...da Genética. Público alvo: alunos do ensino básico. Apresentação de abertura e introdução aos temas a abordar na sessão "mãos na massa" realizadas ao longo de toda a semana aberta.
- Local interventions in the WHO European Region – a briefing reviewPublication . Sousa Machado, Rita; Breda, João; Rito, Ana IsabelIntroduction: The increased prevalence of overweight and especially obesity affects the entire population in some countries regardless of age, sex and ethnicity, and has become a global public health problem. Following the WHO European Charter on counteracting Obesity and the EC White Paper “A strategy for Europe on Nutrition, overweight and Obesity related health issues”, highlighting the role of local authorities which have the great potential in creating the environments and opportunities for healthy living it was clear that action should be taken at both micro and macro levels and in different settings. Therefore, governments from the European countries have created, developed and implemented several obesity prevention interventions/programmes at national, regional and local levels. Objective: The aim of this review was to find and subsequently gather and interpret information regarding interventions/programmes at local or municipal level in the WHO European Region, which are intended to prevent overweight and/or obesity in children, adolescents, adults and elderly through the promotion of physical activity and change of food habits. Methodology: The search included scientific papers and grey literature. The scientific search engine was focused on PubMed, Medline and the World Health Organization, while grey literature was found using the Google browser. Results: From the 659 papers and websites found, 62 papers and websites (from 2006 to 2011) were included in this review comprising 23 interventions/programmes. 10 were community-based, 6 community- and school-based 6 school-based, and 1 family-based community interventions. Of the 23 interventions/programmes included, 17 related to both improving/changing nutrition habits and promotion of physical activity (73,9%); 5 related only to promotion of physical activity (21,7%); and 1 related only to the improve/change of nutrition habits (4,3%). Discussion: This brief review revealed that most of the interventions and programmes that promote physical activity, healthy food habits and environmental changes are effective at all levels (community, school and family) and may subsequently prevent and counteract overweight or obesity. Conclusions: Overall 60,8% of the programmes/interventions found proved to be effective and successful in preventing and/or reducing overweight and/or obesity and had improvement of food habits and physical activity levels on the target groups mentioned at the local or municipality level in the WHO European Region.
- Spectrum of congenital anomalies in pregnancies with pregestational diabetesPublication . Garne, Ester; Loane, Maria; Dolk, Helen; Barisic, Ingeborg; Addor, Marie-Claude; Arriola, Larraitz; Bakker, Marian; Calzolari, Elisa; Dias, Carlos Matias; Doray, Berenice; Gatt, Miriam; Melve, Kari Klyungsoyr; Nelen, Vera; O’Mahony, Mary; Pierini, Anna; Randrianaivo-Ranjatoelina, Hanitra; Rankin, Judith; Rissmann, Anke; Tucker, David; Verellun-Dumoulin, Christine; Wiesel, AwiMaternal pregestational diabetes is a well-known risk factor for congenital anomalies. This study analyses the spectrum of congenital anomalies associated with maternal diabetes using data from a large European database for the population-based surveillance of congenital anomalies. METHODS: Data from 18 population-based EUROCAT registries of congenital anomalies in 1990-2005. All malformed cases occurring to mothers with pregestational diabetes (diabetes cases) were compared to all malformed cases in the same registry areas to mothers without diabetes (non-diabetes cases). RESULTS: There were 669 diabetes cases and 92,976 non diabetes cases. Odds ratios in diabetes pregnancies relative to non-diabetes pregnancies comparing each EUROCAT subgroup to all other non-chromosomal anomalies combined showed significantly increased odds ratios for neural tube defects (anencephaly and encephalocele, but not spina bifida) and several subgroups of congenital heart defects. Other subgroups with significantly increased odds ratios were anotia, omphalocele and bilateral renal agenesis. Frequency of hip dislocation was significantly lower among diabetes (odds ratio 0.15, 95% CI 0.05–0.39) than non-diabetes cases. Multiple congenital anomalies were present in 13.6 % of diabetes cases and 6.1 % of non-diabetes cases. The odds ratio for caudal regression sequence was very high (26.40, 95% CI 8.98–77.64), but only 17% of all caudal regression cases resulted from a pregnancy with pregestational diabetes. CONCLUSIONS: The increased risk of congenital anomalies in pregnancies with pregestational diabetes is related to specific non-chromosomal congenital anomalies and multiple congenital anomalies and not a general increased risk.
- Regulação dos níveis de transportadores de cloreto na membrana plasmática de células renais pela nova via de sinalização WNK4/SYKPublication . Loureiro, Cláudia; Jordan, Peter
- Arsénio e crómio: técnicas analíticas para avaliar o seu impacto na saúde das populaçõesPublication . Coelho, Inês; Gueifão, Sandra; Castanheira, IsabelA ingestão de alimentos representa a principal fonte de exposição humana ao arsénio, sendo que a sua acumulação no organismo causa doenças a médio e longo prazo. No entanto a toxicidade dos elementos não depende apenas do seu teor total mas principalmente da espécie química em que estes se encontram presentes nos alimentos. No caso particular do arsénio, as espécies inorgânicas são mais tóxicas que as orgânicas e, dentro destas, nem todas apresentam o mesmo nível de toxicidade. Algumas espécies orgânicas são inclusive consideradas não tóxicas como é o caso da arsenobetaina (AsB) e arsenocolina (AsC), enquanto as espécies inorgânicas, arsenitos e arsenatos, são consideradas cancerígenas. Recentemente o IRMM, Institute for Reference Materials and Measurements, publicou um estudo sobre os métodos analíticos disponíveis para medir o arsénio nos alimentos consumidos na União Europeia, tendo concluído que os métodos disponíveis são adequados para a determinação do arsénio total. Entretanto a EFSA concluiu que os meios laboratoriais, existentes entre os países da comunidade europeia, ainda não são suficientes para identificar as espécies químicas de arsénio. É possível determinar o arsénio total dentro dos requisitos da ISO 17025, mas é necessário prosseguir nos estudos de especiação A acoplação de um cromatógrafo líquido de alta resolução (HPLC) a um espectrómetro de massa acoplado a plasma induzido (ICP-MS) permite aliar o poder de separação do primeiro à elevada seletividade e sensibilidade do segundo, sendo, por isso, a metodologia analítica de excelência para a especiação química O nosso laboratório dispõe neste momento de capacidade instalada, quer em termos de recursos humanos quer em termos de equipamentos, para desenvolver estudos no âmbito da especiação química, tendo já desenvolvido os métodos de identificação e quantificação de espécies químicas de arsénio em pescado e em arroz. De futuro, pretende-se alargar estes métodos a outras matrizes alimentares e a outros elementos químicos, nomeadamente crómio.
- Arsénio e crómio: técnicas analíticas para avaliar o seu impacto na saúde das populaçõesPublication . Coelho, Inês; Gueifão, Sandra; Castanheira, IsabelA ingestão de alimentos representa a principal fonte de exposição humana ao arsénio e ao crómio, sendo que a sua acumulação no organismo causa doenças não transmissíveis como doenças cardiovasculares, respiratórias ou o cancro da bexiga e da pele. No entanto a toxicidade do arsénio e do crómio não depende apenas do seu teor total mas principalmente da espécie química em que estes se encontram presentes nos alimentos. Neste trabalho é feita uma apresentação das técnicas utilizadas para determinação das diferentes espécies químicas de arsénio e crómio de acordo com estudos europeus. Recentemente, a EFSA, autoridade europeia para a segurança alimentar, concluiu que os meios laboratoriais, existentes entre os países da comunidade europeia, ainda não são suficientes para identificar as espécies químicas de arsénio e crómio. É possível determinar o teor total destes elementos cumprindo os requisitos da ISO 17025, mas é necessário prosseguir nos estudos de especiação. A acoplação de um cromatógrafo líquido de alta resolução (HPLC) a um espectrómetro de massa acoplado a plasma induzido (ICP-MS) é a metodologia analítica de excelência para a especiação química de arsénio e crómio. É feita uma breve exposição da capacidade instalada no INSA, quer em termos de recursos humanos quer em termos de equipamentos, para desenvolver estudos no âmbito da especiação química, tendo já desenvolvido os métodos de identificação e quantificação de espécies químicas de arsénio em pescado e em arroz. É discutido ainda o plano de trabalho, designadamente a extensão da especiação a outras matrizes alimentares e a outros elementos químicos, sendo realçada a importância da especiação de crómio para diferenciar o seu impacto na saúde pública como nutriente essencial ou contaminante de elevada toxicidade.
- Bioaccessibility of Nitrates in Vegetable-Based Baby FoodsPublication . Vasco, Elsa; Martins, Carla; Alvito, Paula; Pina, Zeila
- Projeto Envelhecimento e ViolênciaPublication . Gil, Ana Paula; Santos, Ana João; Nunes, Baltazar; Marques, Rita; Nicolau, Rita; Fernandes, Ana Alexandre; Gomes, Inês; Faria, Paula Lobato; Lázaro, João; Oliveira, Maria; Santos, César; Nuno, Duarte; Rasgado, Sofia; Pargana, GlóriaO aumento da violência nas suas diferentes formas tem sido reconhecido por várias organizações internacionais (WHO, ONU, EU) como um dos mais graves problemas de saúde pública no emergir do século XXI, constituindo uma prioridade das suas agendas políticas, nomeadamente no desenvolvimento de investigação (instrumentos de deteção, avaliação e intervenção) que permitam conter o fenómeno, no quadro da vida familiar. Na declaração de Toronto de 2002, a OMS define violência e maus-tratos a pessoas idosas como “qualquer acto isolado ou repetido, ou a ausência de acção apropriada, que ocorre em qualquer relacionamento em que haja uma expectativa de confiança, e que cause dano, ou incómodo a uma pessoa idosa. Estes actos podem ser de vários tipos: físico, psicológico/emocional, sexual, financeiro ou, simplesmente, reflectir actos de negligência intencional, ou por omissão”[1]. Os dados sobre a prevalência global da violência contra as pessoas idosas, em contexto familiar, têm permitido em alguns países conhecer a amplitude do fenómeno. As estimativas das taxas globais de prevalência da violência (Quadro 1) variaram entre 0.8% e 18.4%. Esta oscilação das estimativas depende quer da sua conceptualização (da sua definição, dos tipos considerados), do perfil de agressor (tipo de relação), da própria vítima (>60 anos, >65 anos ou 65-84 anos), quer das metodologias adotadas (inquéritos via telefone ou presenciais).
- Alternative splicing of tumour-related Rac1b is regulated by upstream signalling pathwaysPublication . Gonçalves, Vânia; Jordan, Peter
