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- Analysis of Carotenoids, Vitamins and Folates in Traditional Foods from Black Sea AreaPublication . Sanches-Silva, A.; Albuquerque, T.G.; Ribeiro, T.; Valente, A.; Finglas, P.; Flores, A.C.; Santos, M.; D’Antuono, L.F.; Costa, H.S.; on behalf of the BaSeFood Black Sea area partnersNowadays, consumers are much more aware of nutritional composition and show especially interest in compounds with putative health benefits. Therefore, in the last few years, great attention has been devoted to the study of bioactive compounds in order to promote the consumption of traditional foods. The European project BaSeFood (Sustainable Exploitation of Bioactive Components Black Sea Area Traditional Foods) aims to study the traditional foods from the Black Sea Area, namely their nutritional and bioactive composition. In the frame of this project, the present work has analysed carotenoids, vitamins and folates in 33 traditional foods. Carotenoids and retinol and -tocopherol were extracted from samples with hexane/ethanol (4:3, v/v) and quantified by Ultra-high Pressure Liquid Chromatography (UPLC) with diode array detection (DAD). Some samples required saponification with methanolic KOH prior to chromatographic analysis. In general, the most abundant carotenoid was β-carotene. Most of the samples contain -tocopherol and do not present retinol. In order to quantify L-ascorbic acid, samples were stabilized with perchloric acid and metaphosphoric acid in ultrapure water. After dilution with mobile phase, samples were quantified by High Performance LC (HPLC)-DAD. One of the samples with highest L-ascorbic content was fruit of the evergreen cherry laurel (29.7 mg/100 g). Vitamin B2 was extracted after acid hydrolysis followed by dephosphorylation and HPLC with fluorescence detection (method EN 14152:2003, accredited according to ISO 17025). The determination of the total folate content in foodstuffs was carried out by a microbiological assay (EN 14131:2003, accredited according to ISO 17025). One of the highest vitamin B2 and total folate levels was found for roasted sunflower seeds (0.19 mg and 113 µg per 100 g of edible portion, respectively).
- Ascorbic acid content in berries and red fruits: a contribution to produce quality data for food composition databasesPublication . Albuquerque, T.G.; Valente, A.; Sanches-Silva, A.; Costa, H.S.Rationale and objectives: The health-benefits of berries and red fruits can be mostly attributed to their particularly high concentration of antioxidants. In fact, berries are considered as one of the most concentrated sources of antioxidants amongst the commonly consumed fruits and vegetables. Because of the positive effects of antioxidants on human health, the interest in consuming fruits and their products is growing worldwide. The aim of this study was to measure the ascorbic acid (AA) content in six types of berries and two red fruits to be included in the Portuguese food composition database. Materials and methods: Fruits were acquired in local supermarkets according to consumption patterns. The edible portion of the following fruits was analyzed: mulberry (Morus L.), raspberry (Rubus idaeus L.), gooseberry (Ribes L.), blueberry (Vaccinium myrtillus L.), strawberry (Fragaria L.), cape-gooseberry (Physalis peruviana L.), cherry (Prunus cerasus L.) and pomegranate (Punica granatum L.). The AA content was determined by a highly sensitive, rapid, precise and accurate High Performance Liquid Chromatography method, previously validated. The quality of the results was confirmed by using an in-house reference material. In addition, the laboratory participates successfully in proficiency testing schemes. All the results are expressed as mean values of three individual samples (n=3) and each sample analyzed in triplicate. Results: The AA content ranged from <0.21 to 45 ± 0.61 mg/100 g of edible portion, for mulberry and gooseberry, respectively. From all the analyzed fruits, 4 are included in the Portuguese food composition database, but the results of this study showed significant differences between analytical values and the available data, which might be due to the different growing conditions, cultivars or ripening state. Conclusion: The analytical results showed that some berries and red fruits can be an excellent source of vitamin C. This study contributes to the existing knowledge and to update or produce new data for inclusion in the Portuguese food composition database.
- Ascorbic acid content in exotic fruits: A contribution to produce quality data for food composition databasesPublication . Valente, A.; Albuquerque, T.G.; Sanches-Silva, A.; Costa, H.S.Ascorbic acid (AA) is a water-soluble vitamin mainly present in fruits and vegetables. Food Composition Databases (FCDB) provide detailed information on nutritionally important components in foods. However, in some FCDB there is a significant lack of information on vitamin C content. The aim of this study is to produce new data for FCDB by measuring the AA content in 26 types of exotic fruits and to evaluate the nutritional value of these fruits as a source of vitamin C. In this study, the analytical method used to measure ascorbic acid content is an economic, rapid and previously validated High Performance Liquid Chromatography (HPLC) method. Ascorbic acid content per 100 g of edible portion ranged between 0.925 ± 0.018 mg for kiwano and 117 ± 1.64 mg for arbutus. For all the analyzed exotic fruits and considering a mean daily consumption of 100 g/day, twelve of them provide more than 30% of the Dietary Reference Intake. About a quarter of the analyzed exotic fruits are not found in any of the five FCDB considered in this study. The worldwide global market is expanding the production and consumption of fresh fruits and vegetables, mostly exotic, increasing the need of updating the food composition databases with high quality data. The analytical results obtained in this study are an important source of reliable data to be included in the Portuguese food composition database.
- Avaliação da ingestão de macronutrientes e etanol em diabéticos do tipo 2 com e sem angiopatiaPublication . Valente, A.; Bicho, M.; Duarte, R.; Raposo, J.F.; Costa, H.S.INTRODUÇÃO: Alimentação é um dos principais factores de risco modificáveis para o desenvolvimento da obesidade e progressão de diabetes mellitus do tipo 2. Uma ingestão adequada de nutrientes é um dos principais pilares do tratamento desta patologia. OBJECTIVO: Avaliar e comparar a ingestão de energia, macronutrientes e etanol em Portugueses diabéticos do tipo 2 com e sem angiopatia. MÉTODOS: Foi realizado um estudo observacional analítico do tipo caso-controlo em 300 adultos de ambos os géneros com idades entre 40-75 anos. Foram constituídos três grupos: I - 75 diabéticos do tipo 2 com angiopatia; II - 75 diabéticos do tipo 2 sem angiopatia, III - 150 controlos. A ingestão de macronutrientes e seus constituintes foi avaliada pela aplicação de um questionário de frequência alimentar semi-quantitativo validado para a população Portuguesa. A distribuição das frequências entre os grupos foi avaliada pelo método Z para comparação de proporções. RESULTADOS: A ingestão energética diária foi superior nos dois grupos de diabéticos (I: 1704 kcal; II: 1607 kcal) em relação ao grupo III (1492 kcal). O contributo médio percentual da proteína para a ingestão de energia diária foi idêntico nos grupos I e II (19%) mas superior ao grupo III (17%). Os hidratos de carbono contribuíram com uma percentagem superior no grupo III (49%) em relação aos outros dois grupos (I:47%; II:46%). O contributo da gordura total foi superior nos diabéticos em comparação com os controlos. O grupo II foi o que apresentou maior contributo do etanol. A prevalência de inadequação da ingestão de gordura total foi significativa (I:36%; II:23%; III:26%), com a gordura saturada a representar em média mais de 25% da ingestão total de gordura. A ingestão inadequada de hidratos de carbono foi superior nos diabéticos (I:35%; II:29%) do que nos controlos (18%). A prevalência de inadequação de ingestão de fibra total foi sempre superior a 50%. A ingestão de ácidos gordos ómega-3 e ómega-6 foi também muito inadequada (>70% e >90%, respectivamente) em todos os grupos. CONCLUSÃO: Os participantes que apresentaram uma ingestão elevada de gordura total e de gordura saturada, devem dar preferência à ingestão de gordura polinsaturada, nomeadamente pela substituição de alimentos processados por frutos secos e peixes com elevado teor de ómega-3. Recomenda-se o consumo de alimentos ricos em fibra e com baixo teor de açúcares simples, bem como, um controlo adequado da quantidade de hidratos de carbono ingerida em cada refeição.
- Avaliação da ingestão de vitaminas e minerais em diabéticos do tipo 2Publication . Valente, A.; Bicho, M.; Duarte, R.; Raposo, J.F.; Costa, H.S.Introdução: O consumo adequado de vitaminas e minerais é importante para a manutenção das diversas funções metabólicas do organismo. A adoção de um padrão de consumo alimentar saudável, requer uma ingestão adequada destes micronutrientes. A diabetes do tipo 2 é uma doença crónica que está directamente relacionada com a alimentação e é frequentemente associada a um défice de vitaminas e minerais no organismo. Objectivo: Avaliar e comparar a ingestão de vitaminas e minerais numa população de diabéticos do tipo 2 com e sem complicações angiopáticas. Identificar os principais défices de ingestão na população em estudo e elaborar recomendações nutricionais específicas. Métodos: A população em estudo é composta por 150 diabéticos do tipo 2, com idades entre 40-75 anos. Os participantes foram divididos em 2 grupos: GI- 75 diabéticos com angiopatia e GII- 75 diabéticos sem angiopatia. A ingestão de vitaminas e minerais foi avaliada através de um questionário semi-quantitativo de frequência alimentar, previamente validado para a população portuguesa. Os valores médios de ingestão para cada vitamina e mineral foram comparados entre os grupos e com os valores de referência diários. A análise estatística foi efectuada pela aplicação de um teste Z bilateral não emparelhado. Resultados: Os valores médios de ingestão obtidos para as vitaminas A (526 RE/dia), K (18,0 µg/dia) e folatos (277 µg/dia) no grupo I foram significativamente superiores aos obtidos para o grupo II (vit. A- 399 RE/dia; vit. K- 14,6 µg/dia; folatos- 259 µg/dia). Em relação à ingestão de minerais, foi verificado que a ingestão média de cálcio (994 mg/dia) foi significativamente superior no grupo I em relação ao grupo II (227 mg/dia). De um modo geral, a prevalência de diabéticos de ambos os grupos com ingestão de vitaminas e minerais inferiores aos valores de referência diários é relativamente baixa, no entanto, o ácido pantotênico é uma excepção. Em ambos os grupos a porporção de diabéticos com uma ingestão inferior ao valor de referência foi superior a 80%. Conclusão: O padrão de ingestão de vitaminas e minerais na população de diabéticos em estudo é muito semelhante nos dois grupos, no entanto, os diabéticos do tipo 2 com complicações angiopáticas têm um padrão de ingestão de vitaminas e minerais mais adequado do que os diabéticos sem complicações. Estes resultados indicam que os diabéticos que já têm complicações têm maiores preocupações em seguir um plano alimentar específico da diabetes. Todos os participantes devem aumentar o consumo de alimentos ricos em ácido pantotênico.
- Benefícios nutricionais nos sumos detox: sim ou não?Publication . Santos, I.C.; Albuquerque, T.G.; Valente, A.; Costa, H.S.Introdução e objetivos: Os sumos detox, cuja composição mais elementar se baseia na junção de vegetais e frutas, são uma tendência da actualidade com alegados benefícios para a saúde. São referenciados como uma forma simples de consumir as quantidades diárias recomendadas de legumes e frutas, uma boa forma de eliminar as toxinas do organismo, ou mesmo, uma forma simples de perda de peso. O objetivo deste trabalho foi efetuar o cálculo do valor nutricional de diferentes receitas de sumos detox e a comparação com as doses diárias de referência de macro- e micronutrientes. Materiais e métodos: Com base na informação disponível nas bases de dados de composição de alimentos, efetuou-se o cálculo do valor nutricional de dez receitas de sumos detox. Posteriormente, avaliou-se o contributo nutricional destes sumos usando as doses de referência definidas no Regulamento (UE) N.º 1169/2011. Resultados e discussão: O valor energético das receitas em análise variou entre 79 e 337 kcal. Na sua maioria, os sumos apresentaram um teor relativamente baixo de proteínas e lípidos. No que se refere aos micronutrientes, verificou-se que apesar destes sumos serem maioritariamente compostos por vegetais e frutas, a sua utilização como substituto de refeição pode ser insuficiente para o aporte adequado de alguns micronutrientes. No entanto, 50% dos sumos em análise, se consumidos uma vez por dia, permitem satisfazer as necessidades diárias de vitamina C. Conclusões: Embora o consumo de sumos detox tenha crescido exponencialmente nos últimos anos, as evidências científicas que comprovam os seus benefícios do ponto de vista nutricional são muito limitadas e controversas. De acordo com os resultados obtidos, considera-se que os sumos detox não devem ser utilizados como substitutos exclusivos de um plano alimentar. De futuro pretende-se dar continuidade ao trabalho analisando um maior número de receitas.
- Biomarcadores cardiovasculares e da ingestão alimentar associados com a hipertensão arterial em diabéticos tipo 2Publication . Valente, A.; Bicho, M.; Duarte, R.; Raposo, J.F.; Costa, H.S.INTRODUÇÃO: A diabetes é um fator de risco da hipertensão arterial. Conhecer e relacionar os níveis plasmáticos de diversos biomarcadores pode contribuir para prevenir e controlar a hipertensão arterial em diabéticos tipo 2. OBJECTIVO: Avaliar uma possível associação entre os níveis plasmáticos de biomarcadores cardiovasculares, stress oxidante e da ingestão alimentar com a hipertensão arterial em diabéticos com e sem angiopatia. MÉTODOS: Estudo observacional analítico do tipo caso-controlo realizado em 300 adultos com idades entre 40-75 anos recrutados na Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal e na Universidade Internacional para a Terceira Idade. Foram constituídos 3 grupos: GI - 75 diabéticos tipo 2 com angiopatia; GII - 75 diabéticos tipo 2 sem angiopatia; GIII - 150 controlos. Os níveis plasmáticos de biomarcadores cardiovasculares (homocisteína e cisteína), de stress oxidante (malondialdeído) e da ingestão alimentar (retinol, α-tocoferol, luteína, piridoxal-5-fosfato e ácido ascórbico) foram medidos por métodos validados de Cromatografia Líquida de Elevada Resolução. Os dados foram analisados em software informático para Windows, SPSS® através de correlações bivariadas de Spearman e pela análise de tabelas de contingência. RESULTADOS: A prevalência da hipertensão foi de 77% (GI), 64% (GII) e 37% (GIII). No GI, a frequência da presença de hipertensão arterial combinada com hiperhomocisteinémia (14,9%) ou com hipercisteinémia (62,2%) foi superior à observada nos outros grupos. Baixas concentrações plasmáticas de antioxidantes e de piridoxal-5-fosfato associadas à hipertensão arterial foram também mais prevalentes nos diabéticos com angiopatia do que nos diabéticos sem complicações. Foram observadas associações positivas da pressão arterial sistólica (PAS) com os níveis plasmáticos de homocisteína (r = 0,301; p<0,01), cisteína (r = 0,373; p<0,01), malondialdeído (r=0,237; p<0,01) e α-tocoferol (r = 0,119; p=0,042). Os biomarcadores da ingestão de frutos e legumes (ácido ascórbico: r = -0,189; p<0,01 e luteína: r= 0,291; p<0,01) foram inversamente associados com a PAS. CONCLUSÃO: Baixas concentrações plasmáticas de ácido ascórbico, luteína e de pirodoxal-5- fosfato e a elevação dos níveis de homocisteína, cisteína e malondialdeído em diabéticos tipo 2 hipertensos favorecem um ambiente de stress oxidante, algo que pode contribuir para o aparecimento e/ou progressão de complicações angiopáticas na diabetes tipo 2. A presença combinada de níveis inadequados de diversos biomarcadores deve ser considerada nas estratégias a adotar para controlar a hipertensão arterial em diabéticos tipo 2.
- Biomarkers status and their relation with the presence of type 2 diabetes with and without angiopathyPublication . Valente, A.; Bicho, M.; Duarte, R.; Raposo, J.F.; Costa, H.S.Introduction: A useful tool for disease clinical characterization and treatment of type 2 diabetes is the knowledge on the status of several biomarkers. The aim of this study was to evaluate the levels of cardiovascular, oxidative stress and nutritional biomarkers and their relationship with the presence of type 2 diabetes and angiopathy. Methods: A population-based case-control study in 150 Portuguese type 2 diabetic patients was performed. Group I – 75 diabetics with angiopathy, group II – 75 diabetics without angiopathy and group III – non-diabetic controls. Plasma levels of homocysteine, cysteine, malondialdehyde (MAD), vitamins B6, C, A and E and carotenoids were measured by HPLC methods. Vitamin B12 and folate serum levels were achieved by an electrochemiluminescence method. Results: The hyperhomocysteinemia prevalence was 20% (group I), 8.7% (group II) and 0.71% (group III). Group I showed the higher prevalence of hypercysteinemia (17%). The MAD serum levels were above the reference value for all groups. The percentage of subjects with ascorbic acid low plasma levels were statistically different in diabetic (I: 55%; II: 47%) compared to non-diabetic subjects (III:22%). The prevalence of hypovitaminosis B6 deficiency was at least 30% for all groups. In group I, the probability to have hyperhomocysteinemia was around three times higher (PZ0.04) in comparison with group II and 35 times (PZ0.0006) with group III. The combined effect of type 2 diabetes and angiopathy is associated with high MAD (OR: 5.33; PZ0.002) serum levels compared to group III. Type 2 diabetes predisposes to hypovitaminosis C (OR: 3.10; PZ0.0002). Conclusion: The prevalence of hypovitaminosis C and B6 were relevant. The presence of type 2 diabetes increases the risk of hyperhomocysteinemia, oxidative stress and hypovitaminosis C. The isolated effect of angiopathy increases the probability to have hyperhomocysteinemia. DOI: 10.1530/endoabs.49.EP562
- Carotenoids, vitamins (A, B2, C and E) and total folate of traditional foods from Black Sea Area countriesPublication . Sanches-Silva, A.; Albuquerque, T.G.; Finglas, P.; Ribeiro, T.; Valente, A.; Vasilopoulou, E.; Trichopoulou, A.; Alexieva, I.; Boyko, N.; Costea, C.; Hayran, O.; Jorjadze, M.; Kaprelyants, L.; Karpenko, D.; D'Antuono, L.F.; Costa, H.S.BACKGROUND: Carotenoids, vitamins (A, B2, C and E) and total folate are related to health promotion. However, there are still many food matrices for which the content of these compounds is not available. In order to fill this gap, traditional foods from Black Sea Area countries (BSAC) were analysed in order to investigate their potential health benefits. RESULTS: The most abundant carotenoid was β-carotene. Plum jam was the sample with the highest β-carotene content (608 μg 100 g−1 edible portion). The group of vegetables and vegetable-based foods contributed most to β-carotene content. Evergreen cherry laurel presented the highest L-ascorbic acid content (29.9 mg 100 g−1 edible portion), while the highest riboflavin and total folate contents were found for roasted sunflower seeds. Approximately 61% of the analysed samples showed quantifiable amounts of α-tocopherol but did not contain retinol. CONCLUSION: Despite the great variability in the content of carotenoids, vitamins and total folate, most of the analysed traditional foods from BSAC can be considered good sources of these compounds. Therefore, owing to their putative health benefits, the consumption of those with higher contents of these compounds should be encouraged and promoted.
- Contributo da alimentação e estilo de vida para hipertensão arterial em diabéticos tipo 2: projeto PTranSALTPublication . Valente, A.; Bicho, M.; Duarte, R.; Raposo, J.F.; Costa, H.S.A diabetes mellitus é uma doença crónica com elevados custos sociais, humanos e económicos. É actualmente considerada um dos maiores problemas de Saúde Pública e só em Portugal existem mais de um milhão de diabéticos. A alimentação e o estilo de vida são factores ambientais que afectam a pressão arterial, um conhecido factor de risco das doenças cardiovasculares. O controlo adequado desses factores poderá contribuir para a prevenção e tratamento de hipertensão arterial. O objetivo foi avaliar em diabéticos tipo 2 e seus controlos os factores alimentares e de estilo de vida que de acordo com a evidência científica mais contribuem para o aumento da pressão arterial. Foi realizado um estudo do tipo caso-controlo de base populacional em 300 adultos Portugueses de ambos os géneros, com idades entre 40 e os 75 anos. A população em estudo foi dividida em três grupos: grupo I - 75 diabéticos tipo 2 com angiopatia; grupo II - 75 diabéticos tipo 2 sem angiopatia; grupo III - 150 controlos não diabéticos. O estado nutricional dos participantes foi avaliado pelo critério do índice de massa corporal e os resultados comparados com o valores de referência da Organização Mundial de Saúde. A pressão arterial e os batimentos cardíacos foram medidos utilizando um medidor de pressão arterial de pulso R6 (HEM-6052-E) da Omron®. O padrão alimentar da dieta DASH e a ingestão de sódio, potássio, ácidos gordos ómega-3 e álcool foram avaliados pela aplicação de um questionário de frequência do consumo alimentar validado para a população adulta Portuguesa. A conversão dos alimentos em nutrientes foi efectuada utilizando como base o programa informático Food Processor Plus®. A prevalência de hipertensão foi significativamente superior nos diabéticos (grupo I: 77% e grupo II: 64%) em relação aos controlos (39%). De acordo com o critério de avaliação do índice de massa corporal, a prevalência de obesidade foi superior nos dois grupos de diabéticos (grupo I: 57,3% vs. grupo II: 45,4%) quando comparada com o grupo controlo (16,8%). O contributo da ingestão de etanol para o total diário de energia consumida foi sempre ≤ 3%. A gordura saturada representou mais de 10% do total de gordura consumida em 88% dos diabéticos e 39% dos controlos. A prevalência de ingestão de colesterol > 300 mg/dia foi muito superior nos diabéticos (I: 27%; II: 23%; III: 4,4%). O padrão alimentar da dieta DASH não foi observado na maioria dos participantes. A inadequação da ingestão de ácidos eicosapentaenóico, docosahexaenóico e ómega-3 foi muito elevada para toda a população estudada (> 70%). A prevalência da ingestão de sódio alimentar total acima do valor recomendado (2 g/dia) pela Organização Mundial de Saúde foi superior a 80% em todos os grupos. A ingestão de potássio foi inferior a 4,7 g/dia (valor recomendado pela American Heart Association) em mais de 90% dos participantes. A prevalência de hipertensão arterial nos diabéticos estudados foi muito elevada. A evidência científica tem demonstrado que os factores alimentares e de estilo de vida avaliados no presente estudo são os que mais contribuem para uma redução da pressão arterial. Os resultados obtidos indicam que apenas a ingestão diária de álcool foi adequada para a maioria dos diabéticos. Deste modo, o desafio futuro dos profissionais de saúde será conseguir implementar estratégias clínicas e de Saúde Pública efectivas que levem a alterações sustentadas do padrão alimentar e consequentemente à melhoria significativa das co-morbilidades da diabetes mellitus tipo 2.
