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Avaliação da ingestão de macronutrientes e etanol em diabéticos do tipo 2 com e sem angiopatia

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APN_2014_Avaliação Macronutrientes_FINAL.pdf1.71 MBAdobe PDF Download

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INTRODUÇÃO: Alimentação é um dos principais factores de risco modificáveis para o desenvolvimento da obesidade e progressão de diabetes mellitus do tipo 2. Uma ingestão adequada de nutrientes é um dos principais pilares do tratamento desta patologia. OBJECTIVO: Avaliar e comparar a ingestão de energia, macronutrientes e etanol em Portugueses diabéticos do tipo 2 com e sem angiopatia. MÉTODOS: Foi realizado um estudo observacional analítico do tipo caso-controlo em 300 adultos de ambos os géneros com idades entre 40-75 anos. Foram constituídos três grupos: I - 75 diabéticos do tipo 2 com angiopatia; II - 75 diabéticos do tipo 2 sem angiopatia, III - 150 controlos. A ingestão de macronutrientes e seus constituintes foi avaliada pela aplicação de um questionário de frequência alimentar semi-quantitativo validado para a população Portuguesa. A distribuição das frequências entre os grupos foi avaliada pelo método Z para comparação de proporções. RESULTADOS: A ingestão energética diária foi superior nos dois grupos de diabéticos (I: 1704 kcal; II: 1607 kcal) em relação ao grupo III (1492 kcal). O contributo médio percentual da proteína para a ingestão de energia diária foi idêntico nos grupos I e II (19%) mas superior ao grupo III (17%). Os hidratos de carbono contribuíram com uma percentagem superior no grupo III (49%) em relação aos outros dois grupos (I:47%; II:46%). O contributo da gordura total foi superior nos diabéticos em comparação com os controlos. O grupo II foi o que apresentou maior contributo do etanol. A prevalência de inadequação da ingestão de gordura total foi significativa (I:36%; II:23%; III:26%), com a gordura saturada a representar em média mais de 25% da ingestão total de gordura. A ingestão inadequada de hidratos de carbono foi superior nos diabéticos (I:35%; II:29%) do que nos controlos (18%). A prevalência de inadequação de ingestão de fibra total foi sempre superior a 50%. A ingestão de ácidos gordos ómega-3 e ómega-6 foi também muito inadequada (>70% e >90%, respectivamente) em todos os grupos. CONCLUSÃO: Os participantes que apresentaram uma ingestão elevada de gordura total e de gordura saturada, devem dar preferência à ingestão de gordura polinsaturada, nomeadamente pela substituição de alimentos processados por frutos secos e peixes com elevado teor de ómega-3. Recomenda-se o consumo de alimentos ricos em fibra e com baixo teor de açúcares simples, bem como, um controlo adequado da quantidade de hidratos de carbono ingerida em cada refeição.

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Nutrição Aplicada Composição dos Alimentos Estilos de Vida e Impacto na Saúde Diabetes do tipo 2 Macronutrientes Etanol

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