Browsing by Author "Pires, Sara M."
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- Consumo de alimentos à base de cereais pelas crianças portuguesas: uma avaliação de risco-benefícioPublication . Assunção, Ricardo; Boué, Géraldine; Alvito, Paula; Brazão, Roberto; Carmona, Paulo; Carvalho, Catarina; Correia, Daniela; Fernandes, Paulo; Lopes, Carla; Martins, Carla; Membré, Jeanne-Marie; Monteiro, Sarogini; Nabais, Pedro; Thomsen, Sofie T.; Torres, Duarte; Pires, Sara M.; Jakobsen, Lea S.De uma forma geral, o consumo de alimentos pode apresentar potenciais riscos e benefícios para os consumidores. Os alimentos à base de cereais, incluindo os cereais de pequeno-almoço e os cereais infantis, representam componentes importantes da dieta humana e estão entre os primeiros alimentos sólidos que são introduzidos na dieta. Estes alimentos constituem uma fonte importante de vários nutrientes, incluindo o sódio, fibras e açúcares livres, que podem estar associados a efeitos benéficos e adversos para a saúde. Simultaneamente, os alimentos à base de cereais podem também ser veículo de contaminantes químicos (por exemplo, micotoxinas) e microbiológicos (por exemplo, Bacillus cereus). As aflatoxinas, um grupo de micotoxinas que apresenta maior potencial tóxico, são frequentemente detetadas em cereais. No âmbito do projeto RiskBenefit4EU, o presente estudo teve como objetivo avaliar os riscos e os benefícios associados ao consumo de alimentos à base de cereais pelas crianças portuguesas. Os riscos (teores de aflatoxinas e B. cereus, sódio e açúcares livres) e os benefícios (teor de fibra) associados ao consumo de cereais de pequeno-almoço (CPA) foram comparados com aqueles associados ao consumo de cereais infantis (CI). Os resultados obtidos revelaram que a mudança do consumo atual para os cenários alternativos considerados (em especial para o consumo de cereais de pequeno-almoço com características semelhantes ao “Melhor CPA”) poderia resultar num ganho de anos de vida saudável.
- Impacto das alterações climáticas na exposição da população portuguesa a aflatoxinasPublication . Assunção, Ricardo; Martins, Carla; Viegas, Susana; Viegas, Carla; Jakobsen, Lea S.; Pires, Sara M.; Alvito, PaulaAs alterações climáticas têm sido identificadas como um fator determinante para a segurança dos alimentos consumidos em todo o mundo. As micotoxinas, contaminantes alimentares produzidos por fungos, são habitualmente identificadas como um dos principais perigos neste contexto. As aflatoxinas assumem particular relevo, face à sua toxicidade aguda e crónica. A região do Mediterrâneo, incluindo Portugal, tem sido considerada uma região particularmente vulnerável às consequências das alterações climáticas. O presente estudo pretende estimar o impacto na saúde da exposição a aflatoxinas em Portugal e discutir a potencial influência das alterações climáticas no risco para a saúde associado a esta exposição. Para estimar o número de casos de carcinoma hepatocelular associados à exposição a aflatoxinas, foi determinada a fração atribuível da população. Para estimar o impacto da exposição a aflatoxinas na saúde dos Portugueses, a carga de doença foi determinada aplicando-se o conceito de anos de vida ajustados por incapacidade (DALY). É expectável que no futuro, em consequência das alterações climáticas, o número de DALYs bem como do número de casos de carcinoma hepatocelular aumente. A quantificação do impacto na saúde da exposição a aflatoxinas em cenário de alterações climáticas reveste-se de particular importância, em especial para o desenvolvimento de políticas e medidas preventivas que possam proteger a população.
- Population vulnerability to COVID-19 in Europe: a burden of disease analysisPublication . Wyper, Grant M.A.; Assunção, Ricardo; Cuschieri, Sarah; Devleesschauwer, Brecht; Fletcher, Eilidh; Haagsma, Juanita A.; Hilderink, Henk B.M.; Idavain, Jane; Lesnik, Tina; Von der Lippe, Elena; Majdan, Marek; Milicevic, Milena S.; Pallari, Elena; Peñalvo, José L.; Pires, Sara M.; Plaß, Dietrich; Santos, João V.; Stockton, Diane L.; Thomsen, Sofie Theresa; Grant, IanBackground: Evidence has emerged showing that elderly people and those with pre-existing chronic health conditions may be at higher risk of developing severe health consequences from COVID-19. In Europe, this is of particular relevance with ageing populations living with non-communicable diseases, multi-morbidity and frailty. Published estimates of Years Lived with Disability (YLD) from the Global Burden of Disease (GBD) study help to characterise the extent of these effects. Our aim was to identify the countries across Europe that have populations at highest risk from COVID-19 by using estimates of population age structure and YLD for health conditions linked to severe illness from COVID-19. Methods: Population and YLD estimates from GBD 2017 were extracted for 45 countries in Europe. YLD was restricted to a list of specific health conditions associated with being at risk of developing severe consequences from COVID-19 based on guidance from the United Kingdom Government. This guidance also identified individuals aged 70 years and above as being at higher risk of developing severe health consequences. Study outcomes were defined as: (i) proportion of population aged 70 years and above; and (ii) rate of YLD for COVID-19 vulnerable health conditions across all ages. Bivariate groupings were established for each outcome and combined to establish overall population-level vulnerability. Results: Countries with the highest proportions of elderly residents were Italy, Greece, Germany, Portugal and Finland. When assessments of population-level YLD rates for COVID-19 vulnerable health conditions were made, the highest rates were observed for Bulgaria, Czechia, Croatia, Hungary and Bosnia and Herzegovina. A bivariate analysis indicated that the countries at high-risk across both measures of vulnerability were: Bulgaria; Portugal; Latvia; Lithuania; Greece; Germany; Estonia; and Sweden. Conclusion: Routine estimates of population structures and non-fatal burden of disease measures can be usefully combined to create composite indicators of vulnerability for rapid assessments, in this case to severe health consequences from COVID-19. Countries with available results for sub-national regions within their country, or national burden of disease studies that also use sub-national levels for burden quantifications, should consider using non-fatal burden of disease estimates to estimate geographical vulnerability to COVID-19.
