Browsing by Author "Pina, Nuno"
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- Crise económica em Portugal: evolução da incidência de depressão e correlação com o desempregoPublication . Laplanche Coelho, Inês; Sousa-Uva, Mafalda; Pina, Nuno; Marques, Sara; Matias-Dias, Carlos; Rodrigues, Ana PaulaIntrodução: Estudos anteriores verificaram um aumento da taxa de incidência de depressão entre 2007 e 2013 em Portugal, a qual se correlacionou positivamente com a taxa de desemprego, nomeadamente, em homens. Tal facto levantou a hipótese desse aumento se encontrar relacionado com a situação de crise económica à data. No sentido de testar esta hipótese, este estudo teve como objetivo investigar se a correlação entre taxa de desemprego e incidência de depressão se manteve no período de recuperação económica pós-crise em Portugal (2016 – 2018). Material e Métodos: Realizou-se um estudo ecológico, utilizando dados da rede Médicos Sentinela relativos à incidência de depressão (primeiros episódios e recidiva) e dados do Instituto Nacional de Estatística sobre a taxa de desemprego na população portuguesa. O coeficiente de correlação foi estimado através de regressão linear e os resultados foram desagregados por sexo. Resultados: Entre 2016 e 2018, verificou-se um decréscimo consistente da incidência de depressão em ambos os sexos. Durante o período 1995 – 2018, observou-se uma correlação positiva entre desemprego e depressão, sendo o seu coeficiente de 0,833 (p = 0,005) nos homens e de 0,742 (p = 0,022) nas mulheres. Discussão: A redução da taxa de incidência de depressão em ambos os sexos, observada entre 2016 e 2018, corrobora a existência da correlação positiva entre desemprego e depressão na população portuguesa, observada anteriormente em 2007 – 2013. Conclusão: Este estudo reforça a necessidade de monitorização da ocorrência de doença mental na população portuguesa, em especial em momentos de maior vulnerabilidade social, para instituição de medidas preventivas como forma de mitigar o impacto de futuras crises económicas.
- Depression and unemployment incidence rate evolution in Portugal, 1995-2013: General Practitioner Sentinel Network dataPublication . Rodrigues, Ana Paula; Sousa-Uva, Mafalda; Fonseca, Rita; Marques, Sara; Pina, Nuno; Matias-Dias, CarlosOBJECTIVE: Quantify, for both genders, the correlation between the depression incidence rate and the unemployment rate in Portugal between 1995 and 2013. METHODS: An ecological study was developed to correlate the evolution of the depression incidence rates estimated by the General Practitioner Sentinel Network and the annual unemployment rates provided by the National Statistical Institute in official publications. RESULTS: There was a positive correlation between the depression incidence rate and the unemployment rate in Portugal, which was significant only for males (R2 = 0.83, p = 0.04). For this gender, an increase of 37 new cases of depression per 100,000 inhabitants was estimated for each 1% increase in the unemployment rate between 1995 and 2013. CONCLUSIONS: Although the study design does not allow the establishment of a causal association between unemployment and depression, the results suggest that the evolution of unemployment in Portugal may have had a significant impact on the level of mental health of the Portuguese, especially among men.
- Desemprego e depressão na população portuguesa - Existirá alguma relação em tempos de crise?Publication . Rodrigues, Ana Paula; Marques, Sara; Pina, Nuno; Sousa-Uva, Mafalda; Fonseca, Rita Carvalho; Dias, Carlos MatiasO desemprego tem sido associado a alterações negativas do estado de saúde dos indivíduos e à adoção de estilos de vida menos saudáveis. Apesar desta associação ter sido amplamente estudada, a Organização Mundial de Saúde refere que o desafio atual passa por conhecer e monitorizar o impacto que a crise económica e social poderá ter na saúde das populações, em cada país em particular, de modo a identificar os indivíduos mais suscetíveis durante os períodos de crise. Estudos anteriores revelam um maior risco de depressão no sexo masculino em épocas de crise. Partindo desta hipótese, este estudo pretende quantificar, em ambos os sexos, a correlação entre a taxa de incidência de depressão e a taxa de desemprego em Portugal entre 1995 e 2013.
- Desemprego e depressão na população portuguesa: Existirá alguma relação em tempo de crise?Publication . Marques, Sara; Rodrigues, Ana Paula; Pina, Nuno; Sousa-Uva, Mafalda; Dias, Carlos MatiasConhecer e monitorizar o impacto que a crise económica e social poderá ter saúde das populações, em cada país em particular; Identificar os indivíduos mais suscetíveis durante os períodos de crise.
- Desemprego e depressão na população portuguesa: existirá alguma relação em tempo de crise?Publication . Marques, Sara; Rodrigues, Ana Paula; Pina, Nuno; Sousa-Uva, Mafalda; Dias, Carlos MatiasIntrodução: Na generalidade, é reconhecida a existência da relação entre a crise e medidas de austeridade com o desenvolvimento de problemas de saúde mental . Porém, a Organização Mundial de Saúde refere que o principal desafio passa por conhecer o impacte da crise na saúde das populações de cada país em particular. Estudos anteriores realizados em Portugal observaram uma correlação positiva entre a taxa de desemprego e a taxa de incidência de depressão no sexo masculino, tendo-se colocado a hipótese que o aumento da taxa de depressão observado em Portugal, nos últimos anos, possa estar relacionado com o recente período de crise económica. O presente estudo tem como objetivo verificar se a correlação encontrada anteriormente se mantém após inclusão dos valores da taxa de desemprego e depressão de 2016 (ano a partir de qual se observou uma melhoria nos indicadores socioeconómicos nacionais). Metodologia: Desenvolveu-se um estudo ecológico no qual se correlacionou a taxa de desemprego, disponível a partir das estatísticas oficiais, com a taxa de incidência de depressão, estimada pela Rede Médicos-Sentinela, por sexo, nos anos 1995, 1996, 1997, 2004, 2012, 2013 e 2016. A associação entre o desemprego e a taxa de incidência de depressão foi quantificada através da aplicação de regressão linear, com estratificação por sexo. Resultados: Verificou-se um aumento acentuado da taxa de incidência de depressão em ambos os sexos, a partir do ano de 2004. O sexo feminino apresentou, em todos os anos, taxas de incidência mais elevadas. Observou-se uma maior correlação entre o desemprego e a depressão no sexo masculino (R2= 0,83, p= 0,02) relativamente ao sexo feminino (R2= 0,71, p= 0,07). Tal indica que, no sexo masculino, as taxas de incidência de depressão mais elevadas se observaram nos anos com níveis mais elevados de desemprego, verificando-se um aumento de 38 casos de depressão por 100.000 habitantes por cada aumento de 1 % na taxa de desemprego. Discussão: Os resultados do presente estudo corroboram aqueles obtidos anteriormente por este grupo de investigação, que indicam um maior risco de desenvolvimento de problemas mentais nos homens em situação de crise, verificando-se serem também concordantes com outros estudos europeus.
- Evolução da taxa de incidência de depressão e do desemprego em Portugal entre 1995-2013: dados da Rede Médicos-SentinelaPublication . Rodrigues, Ana Paula; Sousa-Uva, Mafalda; Fonseca, Rita; Marques, Sara; Pina, Nuno; Dias, Carlos MatiasIntrodução: O desemprego tem sido associado a alterações negativas do estado de saúde dos indivíduos e à adoção de estilos de vida menos saudáveis. Apesar desta associação ter sido amplamente estudada, a Organização Mundial de Saúde refere que o desafio atual passa por conhecer e monitorizar o impacte que da crise económica e social na saúde das populações de cada país, de modo a identificar os grupos mais suscetíveis durante os períodos de crise. Estudos anteriores revelam um maior risco de depressão no sexo masculino em épocas de crise. Partindo desta hipótese, este estudo pretende quantificar, para ambos os sexos, a correlação entre a taxa de incidência de depressão e a taxa de desemprego, em Portugal, entre 1995 e 2013. Material e métodos: Foi desenvolvido um estudo ecológico no qual se correlacionou a evolução das taxas de incidência de depressão estimadas pela Rede Médicos Sentinela e as taxas de desemprego anuais disponibilizadas pelo Instituto Nacional de Estatística em publicações oficiais. Resultados: Observou-se uma correlação positiva entre taxa de incidência de depressão e taxa de desemprego em Portugal, sendo esta apenas significativa para o sexo masculino (R2= 0,83, p = 0,04). Estimou-se para este sexo um aumento de 37 novos casos de depressão por 100.000 habitantes por cada 1 % de aumento da taxa de desemprego entre 1995 e 2013. Conclusão: Embora o desenho do estudo não permita o estabelecimento de uma relação causal entre desemprego e depressão, os resultados obtidos apontam para o facto de que a evolução do desemprego em Portugal poderá ter tido um impacto não desprezável no nível de saúde mental dos portugueses, em especial no sexo masculino. Tais resultados sugerem a necessidade de reforçar a monitorização deste problema de saúde na população Portuguesa, de modo a ajustar as estratégias de prevenção aos grupos mais vulneráveis.
- Evolução da taxa de incidência de depressão e do desemprego em Portugal entre 1995-2013: dados da Rede Médicos-SentinelaPublication . Rodrigues, Ana Paula; Sousa-Uva, Mafalda; Fonseca, Rita; Marques, Sara; Pina, Nuno; Dias, Carlos MatiasOBJECTIVO: Quantificar, para ambos os sexos, a correlação entre a taxa de incidência de depressão e a taxa de desemprego, em Portugal, entre 1995 e 2013. MÉTODOS: Foi desenvolvido um estudo ecológico no qual se correlacionou a evolução das taxas de incidência de depressão estimadas pela Rede Médicos Sentinela e as taxas de desemprego anuais disponibilizadas pelo Instituto Nacional de Estatística em publicações oficiais. RESULTADOS: Observou-se uma correlação positiva entre taxa de incidência de depressão e taxa de desemprego em Portugal, sendo esta significativa apenas para o sexo masculino (R2 = 0,83; p = 0,04). Estimou-se, para este sexo, um aumento de 37 novos casos de depressão por 100.000 habitantes a cada 1% de aumento da taxa de desemprego entre 1995 e 2013. CONCLUSÕES: Embora o desenho do estudo não permita o estabelecimento de uma relação causal entre desemprego e depressão, os resultados obtidos sugerem que a evolução do desemprego em Portugal poderá ter tido um impacto não desprezável no nível de saúde mental dos portugueses, em especial no sexo masculino.
- Prescrição de Vitamina D em Portugal: estudo da Rede Médicos-SentinelaPublication . Rodrigues, Ana Paula; Mira, Manuela; Pina, NunoIntrodução: Vários estudos têm encontrado uma associação entre baixos níveis de vitamina D e diversas patologias (músculo-esqueléticas e não músculo-esqueléticas). No entanto, não existe consenso quanto aos valores que definem deficiência de vitamina D, nem quanto ao rastreio de populações de baixo risco e abordagem terapêutica. Em Portugal, tal como noutros países observou-se um aumento das prescrições de vitamina D. O objectivo deste estudo foi caracterizar a prescrição de Vitamina D em cuidados de saúde primários em Portugal.
