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- Co-Inheritance of alpha-thalassemia and sickle cell disease in a cohort of Angolan pediatric patientsPublication . Santos, Brígida; Delgadinho, Mariana; Ferreira, Joana; Germano, Isabel; Miranda, Armandina; Faustino, Paula; Brito, MiguelThe aim of this study was to explore the association between alpha-thalassemia, fetal hemoglobin, hematological indices, and clinical adverse events in Angolan sickle cell disease pediatric patients. A total of 200 sickle cell disease (SCD) children were sampled in Luanda and Caxito. A venous blood sample was collected and used for hematological analyses, fetal hemoglobin quantification, and genotyping of 3.7 kb alpha-thalassemia deletion by GAP-PCR. The frequency of the 3.7 kb alpha-thalassemia deletion in homozygosity was 12.5% and in heterozygosity was 55.0%. An increase in alpha-thalassemia frequency was observed in children older than 5 years old (11.7% vs. 13.00%). Furthermore, 3.7 kb alpha-thalassemia deletion homozygotes had a significantly higher age of the first manifestation, lower number of blood transfusions by year, higher hemoglobin, lower mean corpuscular volume, mean corpuscular hemoglobin, and lower hemolytic rate observed by a lower number of reticulocytes count. There were no differences in fetal hemoglobin between the three genotypes. Moreover, the number of stroke events, osteomyelitis, splenomegaly, splenectomy, and hepatomegaly were lower when alpha-thalassemia was co-inherited. For the first time in Angolan population, the effect of alpha-thalassemia deletion in sickle cell disease was analyzed and results reinforce that this trait influences the hematological and clinical aspects and produces a milder phenotype.
- Crise económica em Portugal: evolução da incidência de depressão e correlação com o desempregoPublication . Laplanche Coelho, Inês; Sousa-Uva, Mafalda; Pina, Nuno; Marques, Sara; Matias-Dias, Carlos; Rodrigues, Ana PaulaIntrodução: Estudos anteriores verificaram um aumento da taxa de incidência de depressão entre 2007 e 2013 em Portugal, a qual se correlacionou positivamente com a taxa de desemprego, nomeadamente, em homens. Tal facto levantou a hipótese desse aumento se encontrar relacionado com a situação de crise económica à data. No sentido de testar esta hipótese, este estudo teve como objetivo investigar se a correlação entre taxa de desemprego e incidência de depressão se manteve no período de recuperação económica pós-crise em Portugal (2016 – 2018). Material e Métodos: Realizou-se um estudo ecológico, utilizando dados da rede Médicos Sentinela relativos à incidência de depressão (primeiros episódios e recidiva) e dados do Instituto Nacional de Estatística sobre a taxa de desemprego na população portuguesa. O coeficiente de correlação foi estimado através de regressão linear e os resultados foram desagregados por sexo. Resultados: Entre 2016 e 2018, verificou-se um decréscimo consistente da incidência de depressão em ambos os sexos. Durante o período 1995 – 2018, observou-se uma correlação positiva entre desemprego e depressão, sendo o seu coeficiente de 0,833 (p = 0,005) nos homens e de 0,742 (p = 0,022) nas mulheres. Discussão: A redução da taxa de incidência de depressão em ambos os sexos, observada entre 2016 e 2018, corrobora a existência da correlação positiva entre desemprego e depressão na população portuguesa, observada anteriormente em 2007 – 2013. Conclusão: Este estudo reforça a necessidade de monitorização da ocorrência de doença mental na população portuguesa, em especial em momentos de maior vulnerabilidade social, para instituição de medidas preventivas como forma de mitigar o impacto de futuras crises económicas.
