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- In vitro toxicity evaluation of silica-coated iron oxide nanoparticles in human SHSY5Y neuronal cellsPublication . Kiliç, Gözde; Costa, Carla; Fernández-Bertólez, Natalia; Pásaro, Eduardo; Teixeira, João Paulo; Laffon, Blanca; Valdiglesias, VanessaIron oxide nanoparticles (ION) have been widely used in biomedical applications, for both diagnosis and therapy, due to their unique magnetic properties. They are intensively explored in neuromedicine mostly because of their ability to cross the blood brain barrier. Hence, their potential harmful effects on neuronal cells need to be carefully assessed. The objective of this study was to evaluate the toxicity of silica-coated ION (S-ION) (10–200 μg ml−1) on human neuronal SHSY5Y cells. Alterations in the cell cycle, cell death by apoptosis or necrosis, and membrane integrity were assessed as cytotoxicity parameters. Genotoxicity was determined by a γH2AX assay, a micronucleus (MN) test, and a comet assay. Complementarily, possible effects on DNA damage repair were also analysed by means of a DNA repair competence assay. All analyses were performed in complete and serum-free cell culture media. Iron ion release from the nanoparticles was notable only in complete medium. Despite being effectively internalized by the neuronal cells, S-ION presented in general low cytotoxicity; positive results were only obtained in some assays at the highest concentrations and/or the longest exposure time tested (24 h). Genotoxicity evaluations in serum-free medium were negative for all conditions assayed; in complete medium, dose and time-dependent increase in DNA damage not related to the production of double strand breaks or chromosome loss (according to the results of the γH2AX assay and MN test), was obtained. The presence of serum slightly influenced the behaviour of S-ION; further studies to investigate the formation of a protein corona and its role in nanoparticle toxicity are necessary.
- Hemoglobinopatias: a que casais oferecer o diagnóstico pré-natal?Publication . Gonçalves, João; Loureiro, Pedro; Gomes, Susana; Faustino, PaulaAs hemoglobinopatias (alfa-talassémia, beta-talassémia, drepanocitose e talassodrepanocitose) constituem anemias hereditárias, de transmissão autossómica recessiva, que nas suas formas mais graves são altamente incapacitantes. Dada a impossibilidade de cura, aos casais em risco de terem descendência afetada com as formas mais graves da doença deve ser disponibilizada a realização de diagnóstico pré-natal (DPN) molecular. Anteriormente à disponibilização do DPN já deve conhecer-se a alteração molecular de cada progenitor, uma vez que isto permite: i) a classificação de cada mutação quanto às suas consequências funcionais; ii) o conhecimento dos possíveis genótipos do feto; e iii) inferir o respetivo fenótipo clínico/sintomatologia associado a cada genótipo do futuro descendente. Assim, se um dos genótipos possíveis do descendente corresponder a uma forma grave de hemoglobinopatia (drepanocitose, talassémia major/intermédia, talassodrepanocitose, doença da hemoglobina H ou síndrome de Hb Bart’s Hydrops Foetalis) é mandatório oferecer ao casal o DPN, contrariamente aos casais que possuam mutações suaves não está indicada esta disponibilização. As alterações moleculares mais frequentemente associadas às hemoglobinopatias em Portugal são bem conhecidas assim como a sua distribuição geográficaa,b. Contudo, face aos fluxos migratórios recentes, têm sido introduzidas em Portugal novas mutações que interessa identificar e caracterizar. Assim, o diagnóstico clínico, hematológico e bioquímico, a investigação molecular, o estabelecimento de testes genéticos fiáveis e o aconselhamento genético deverão continuar a contribuir de forma concertada e continuada para a identificação de portadores e de casais em risco, para identificar as novas alterações moleculares e respetiva correlação genótipo/fenótipo. Nos últimos 16 anos realizámos 224 DPNs de hemoglobinopatias, sendo 43 fetos afetados e dos 181 restantes, 107 eram portadores/heterozigóticos e 74 apresentavam um genótipo normal. Estes resultados são reveladores do impacto que o rastreio de portadores de hemoglobinopatias tem tido na nossa população, refletindo a identificação de casais em risco e a efetiva prevenção das hemoglobinopatias em Portugal. a) Martins MC, et al (1993). J Med Genet 30:235-239. b) Faustino P, et al (1992). Hum Genet 89:573-576.
- Evolução da taxa de incidência de depressão e do desemprego em Portugal entre 1995-2013: dados da Rede Médicos-SentinelaPublication . Rodrigues, Ana Paula; Sousa-Uva, Mafalda; Fonseca, Rita; Marques, Sara; Pina, Nuno; Dias, Carlos MatiasIntrodução: O desemprego tem sido associado a alterações negativas do estado de saúde dos indivíduos e à adoção de estilos de vida menos saudáveis. Apesar desta associação ter sido amplamente estudada, a Organização Mundial de Saúde refere que o desafio atual passa por conhecer e monitorizar o impacte que da crise económica e social na saúde das populações de cada país, de modo a identificar os grupos mais suscetíveis durante os períodos de crise. Estudos anteriores revelam um maior risco de depressão no sexo masculino em épocas de crise. Partindo desta hipótese, este estudo pretende quantificar, para ambos os sexos, a correlação entre a taxa de incidência de depressão e a taxa de desemprego, em Portugal, entre 1995 e 2013. Material e métodos: Foi desenvolvido um estudo ecológico no qual se correlacionou a evolução das taxas de incidência de depressão estimadas pela Rede Médicos Sentinela e as taxas de desemprego anuais disponibilizadas pelo Instituto Nacional de Estatística em publicações oficiais. Resultados: Observou-se uma correlação positiva entre taxa de incidência de depressão e taxa de desemprego em Portugal, sendo esta apenas significativa para o sexo masculino (R2= 0,83, p = 0,04). Estimou-se para este sexo um aumento de 37 novos casos de depressão por 100.000 habitantes por cada 1 % de aumento da taxa de desemprego entre 1995 e 2013. Conclusão: Embora o desenho do estudo não permita o estabelecimento de uma relação causal entre desemprego e depressão, os resultados obtidos apontam para o facto de que a evolução do desemprego em Portugal poderá ter tido um impacto não desprezável no nível de saúde mental dos portugueses, em especial no sexo masculino. Tais resultados sugerem a necessidade de reforçar a monitorização deste problema de saúde na população Portuguesa, de modo a ajustar as estratégias de prevenção aos grupos mais vulneráveis.
- Comparação do número de consultas por síndrome gripal e taxa de incidência de síndrome gripal Época 2014/15Publication . Nunes, Baltazar; Rodrigues, Ana PaulaVigilância Clínica de Gripe A componente clínica da vigilância da gripe, é realizada em Portugal desde 1989 de acordo com a mesma metodologia • Rede Médicos Sentinela • estabilidade do sistema • permite estimativas da taxa de incidência
- Avaliação dos níveis de iluminância de postos de trabalho no interior de edifíciosPublication . Nogueira, AnaNum local de trabalho a qualidade do ambiente interior é determinante para a saúde e bem estar dos trabalhadores, influenciando ainda a produtividade e a segurança do indivíduo ou do grupo. A identificação dos parâmetros químicos, biológicos e físicos que caracterizam os espaços interiores e a aplicação de metodologias de avaliação adequadas são importantes na tomada de decisão sobre a qualidade e conforto do ambiente interior que daí advém. O curso é composto por três módulos, «Qualidade do ar interior», «Conforto térmico», e «Avaliação dos níveis de iluminância», tendo como objectivo dotar os participantes de conhecimento sobre a temática da qualidade do ambiente interior e condições geradas em espaços interiores que podem condicionar o dia a dia dos ocupantes.
- Prescrição de anticoagulantes orais na população sob observação da Rede Médicos-SentinelaPublication . Magalhães, Raquel; Rodrigues, Ana PaulaIntrodução: Os novos anticoagulantes orais (ACO) têm sido apontados como alternativa terapêutica para os doentes com indicação para hipocoagulação sem condições para seguir o esquema terapêutico com varfarina. No entanto, o preço elevado e o desconhecimento do manuseio de hemorragias secundárias podem ser limitações à sua prescrição. Em Portugal, desconhece-se quais as principais opções terapêuticas nos doentes hipocoagulados de novo. Assim este trabalho pretende caracterizar o uso de ACO de novo de acordo com a situação clínica e médico prescritor. Material e métodos: A Rede Médicos Sentinela (RMS) é um sistema de observação de saúde constituído por médicos de família que voluntariamente notificam vários eventos em cada ano. Em 2015, os médicos sentinela estão a notificar, através de um questionário estruturado, as primeiras prescrições de ACO (na vida do utente) em utentes das suas listas, indicando a situação clínica, fármaco prescrito e especialidade médica do prescritor. Resultados: Durante o ano de 2015 participam na RMS 70 médicos de família, o que corresponde uma população sob observação efectiva de cerca de 35 000 indivíduos. De janeiro a julho foram notificadas 91 prescrições de ACO pela primeira vez na vida do utente; 54,7 % por iniciativa do médico de família, 17,6 % por cardiologista e 12,1% por médico internista. A situação clínica mais frequente foi a fibrilhação auricular (65,9 %), seguida de trombose venosa profunda (4,4 %). No seu conjunto os novos ACO foram prescritos com maior frequência (57,2%), sendo o rivaroxabano a escolha mais frequente (55,2% dos novos ACO prescritos). No entanto, considerando cada fármaco individualmente, a varfarina continua a ser o anticoagulante oral mais prescrito (36,3 % do total de primeiras prescrições). Não foram observadas diferenças entre as prescrições efetuadas pelo médico de família e outros prescritores (χ2=1,7748; p=0,183). Conclusão: Observou-se uma mudança do padrão de prescrição de ACO em Portugal, resultante do aumento da prescrição dos novos ACO. No entanto, desconhece-se se a adesão a estes fármacos é melhor do que a adesão à varfarina, aspecto que carece de estudo futuro.
