Browsing by Author "Matias Dias, Carlos"
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- 1º Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico (INSEF 2015): Estado de SaúdePublication . Barreto, Marta; Gaio, Vânia; Kislaya, Irina; Antunes, Liliana; Rodrigues, Ana Paula; Silva, Ana Clara; Vargas, Patrícia; Prokopenko, Tamara; Santos, Ana João; Namorado, Sónia; Gil, Ana Paula; Alves Alves, Clara; Castilho, Emília; Cordeiro, Eugénio; Dinis, Ana; Nunes, Baltazar; Matias Dias, CarlosA importância da informação obtida através de inquéritos de saúde com exame físico realizados a amostras probabilísticas da população, de que o primeiro Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico (INSEF) é exemplo, deriva da utilização de métodos e instrumentos que resultam em informação com maior validade do que a reportada apenas pelos inquiridos. O acolhimento da proposta do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA, IP) para um primeiro INSEF em Portugal, como parte integrante do Projeto pré-definido pelo Programa Iniciativas em Saúde Pública, financiado pelo mecanismo financeiro do Espaço Económico Europeu (EEA Grants), operado pela Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), a posterior parceria com o Instituto Norueguês de Saúde Pública NIPH, e a colaboração com todas as regiões nacionais, constituem as fundações que permitiram a realização deste primeiro INSEF. No presente relatório, são apresentados os resultados relativos ao estado de saúde da população residente em Portugal com idade entre os 25 e os 74 anos em 2015.
- Acidentes Domésticos e de Lazer com bicicleta em crianças, durante a pandemia COVID-19, em PortugalPublication . Alves, Tatiana; Silva, Susana; Braz, Paula; Rodrigues, Emanuel; Neto, Mariana; Mexia, Ricardo; Matias Dias, CarlosOs acidentes e lesões não intencionais têm representado a maior causa de internamento hospitalar e morte para as crianças no mundo, sendo uma prioridade de intervenção na área pediátrica. Atendendo às alterações no quotidiano e nas rotinas das crianças, decorrentes das medidas impostas face o contexto pandémico da Covid-19, que limitaram a sua participação em atividades de grupo, sociais e desportivas, o uso de bicicleta e outros equipamentos com rodas (trotinete, patins, skate) tem vindo a aumentar. Considerando ainda o estadio de desenvolvimento deste grupo etário, o presente estudo assume particular relevo no entendimento desta problemática de saúde pública. Este estudo tem como objetivo descrever a evolução da frequência dos episódios de ADL com bicicleta e outros equipamentos com rodas, nas crianças e jovens dos 5 aos 14 anos, que recorreram ao SU por esse motivo, em 2019 e 2020. Através de uma análise secundária dos dados recolhidos pelo sistema EVITA, respeitantes a crianças e jovens dos 5 aos 14 anos, entre 2019 e 2020, procedeu-se à análise descritiva dos dados, com o apuramento das frequências absolutas e relativas (percentagens). Comparações entre proporções foram realizadas através do teste do Qui-quadrado de Pearson com um nível de significância de 5%. Nesta análise foi utilizado o programa estatístico SPSS V.24. Nos dois anos foram registados 1322 episódios de ADL (607 em 2019 e 715 em 2020), com envolvimento de bicicleta e outros equipamentos com rodas, nas crianças e jovens dos 5 aos 14 anos. A distribuição dos episódios de admissão ao SU devidos a ADL por grupo etário revelou que 31% ocorreram nas crianças dos 5 aos 9 anos e 69% no grupo dos 10 aos 14 anos, numa maior proporção no sexo masculino (58,8%; 75,2%, respetivamente). As quedas constituíram o principal mecanismo de lesão em 2019 e em 2020, nas crianças dos 5 aos 9 anos (91,7%) e dos 10 aos 14 anos (96,5%), destacando-se o “Ar livre” (38,1%; 42,4%) e as “Áreas de transporte” (18,8%; 18,9%) como os locais onde ocorreram em maior frequência em ambos os grupos etários, respetivamente. Em 2020, entre os meses de maio e novembro, com exceção do mês de julho, o número mensal de episódios de ADL com recurso ao SU com envolvimento de bicicleta e outros equipamentos com rodas manteve-se acima dos valores do período homólogo, em 2019 (p<0,01). No geral, destaca-se o aumento percentual de episódios de ADL com bicicleta e outros equipamentos com rodas ocorridos ao “Ar livre” (26%), em “Áreas de transporte” (13%), em “Casa” (43%) e uma diminuição percentual em “Área desportiva” (-52%) e “Área diversão”(-15%) em 2020, face a 2019. Dado o aumento do número de episódios de ADL com bicicleta em 2020 considera-se útil uma análise mais detalhada que permita conhecer a distribuição destas frequências por tipologia de lesão, parte do corpo lesada, bem como, a continuidade do estudo, aumentando o período de observação.
- Acidentes Domésticos e de Lazer: Quem, onde e quando?Publication . Alves, Tatiana; Matias Dias, CarlosEm Portugal, a vigilância dos acidentes domésticos e de lazer (ADL) notificados pelas urgências de unidades de saúde do Serviço Nacional de Saúde (SNS) assenta no sistema EVITA - Epidemiologia e Vigilância dos Traumatismos e Acidentes, coordenado pelo Departamento de Epidemiologia do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, em colaboração com a Administração Central dos Sistemas de Saúde. Este registo e sistema de vigilância tem como objetivo determinar frequências e tendências relativas à ocorrência deste tipo de acidentes, onde se incluem os acidentes ocorridos em ambiente doméstico, lazer, escolar e desportivo. O infográfico apresentado tem como fonte de dados o sistema EVITA, tratando-se de uma informação proveniente das notificações recebidas da rede de hospitais com serviço de urgência do Serviço Nacional de Saúde (SNS), que integraram o sistema EVITA durante o ano de 2019. Criado em 2000, este instrumento de observação permite caracterizar as vítimas quanto às situações, circunstâncias do local da ocorrência e das lesões sofridas, assim como, quanto aos agentes envolvidos.
- Acidentes Domésticos e de Lazer: uma ocorrência em Portugal com necessidade de abordagem interdisciplinarPublication . Alves, Tatiana; Rodrigues, Emanuel; Mexia, Ricardo; Neto, Mariana; Matias Dias, CarlosOs dados provenientes do instrumento de observação EVITA permitem a monitorização da ocorrência dos Acidentes Domésticos e de Lazer (ADL) em Portugal. Esta informação pode contribuir para o planeamento, monitorização e avaliação das intervenções nesta área, desde logo no âmbito do Plano Nacional de Saúde e no Programa Nacional de Acidentes, assim como a nível europeu, através do contributo para a base europeia das lesões (injury data base).A informação gerada pelo EVITA pode, igualmente, contribuir para a otimização da gestão dos cuidados de saúde prestados nas urgências hospitalares, onde o sistema recolhe a informação. Foi realizado um estudo descritivo dos 106 179 ADL recolhidos pelo sistema entre janeiro e dezembro de 2018. Uma análise da distribuição deste tipo de acidentes nas urgências hospitalares permitiu verificar que ocorreram cerca de 47 casos em cada 1000 episódios de urgência. Tratam-se de eventos que ocorreram sobretudo em casa (48.2%) e em ambiente escolar (18.3%), cujo mecanismo foi principalmente a queda (66.9%) e tendo como lesões mais frequentes hematoma /contusão (56.3%) e ferida aberta (19.5%).
- Ambient particulate matter exposure and red blood cell distribution width (RDW): results from a cross-sectional linkage study in PortugalPublication . Gaio, Vânia; Roquette, Rita; Matias Dias, Carlos; Nunes, BaltazarBACKGROUND AND AIM:Ambient particulate matter (PM) is now a well-established risk factor to develop cardiovasculardiseases. Multiple studies have linked PM exposure to cardiovascular events, but the pathophysiologic mechanisms linking theoccurrence of these events with PM exposure are still an area of intensive debate. red blood cell distribution width (RDW), a bloodparameter used to measure the variability sizes of the red blood cells, has been associated with a vast array of human pathologies,including cardiovascular diseases. The present study aims to estimate the long-term effect of PM10 exposure on RDW, in the adultPortuguese mainland population. METHODS:Our study was based on 2211 participants of the 1st Portuguese Health Examination Survey (INSEF, 2015) withavailable data on RDW parameter and living within a 30km radius of an air quality monitoring station from the air quality monitoringnetwork of the Portuguese Environment Agency with available PM10 measurements. Generalized linear models were used toassess the effect of 1-year PM10 exposure on RDW values. RESULTS:We found an association between long-term exposure to PM10 and RDW values (2.82% RDW increase per each 10μg/m3 PM10 increment, 95% CI: 0.62%; 5.02%), particularly among males (2.96% RDW increase per each 10 μg/m3 PM10increment, 95% CI: 0.80–5.12), which is well supported by the sensitivity analysis. CONCLUSIONS:To the best of our knowledge, this is the first study describing an association between ambient PM10 exposureand RDW values. It is uncertain whether changes in RDW due to PM10 exposure constitute an adverse health outcome. However,RDW has been identified as an independent prognostic biomarker of multiple cardiovascular diseases, therefore we consider thisresult to be of special relevance in particular to explain the effect of PM10 in triggering cardiovascular events.
- Ambient particulate matter exposure interacts with abdominal obesity to increase blood triglyceridesPublication . Gaio, Vânia; Roquette, Rita; Matias Dias, Carlos; Nunes, BaltazarBackground: Blood lipids levels dysregulation represent potential mechanism intermediating the adverse cardiovascular effects of ambient particulate matter (PM) exposure. The present study aims to estimate the effect of particulate matter (PM10) exposure on blood lipid levels (TC, Total Cholesterol; HDL-C, High-Density Lipoprotein Cholesterol; LDL-C, Low-Density Lipoprotein Cholesterol; TG, Triglycerides) in the adult Portuguese mainland population and to assess the potential mediation and/or modification action of abdominal obesity on this effect. Methods: We used data from 2390 participants of the 1st Portuguese Health Examination Survey (INSEF, 2015) with available data on blood lipids parameters and living within a 30km radius of an air quality monitoring station with available PM10 measurements. PM10 concentrations were acquired from the air quality monitoring network of the Portuguese Environment Agency. Generalized linear models were used to assess the effect of 1-year PM10 exposure on blood lipids values. An interaction term was introduced in the models to test the modification action of abdominal obesity. Results: We found an association between long-term exposure to PM10 and non-fasting blood TG levels after adjustment for age, sex, education, occupation, lifestyles related variables and temperature but only in participants with abdominal obesity (1.84% TG increase per each 1 µg/m3 PM10 increment, 95% CI: 0.02%; 3.69%) which is well supported by the sensitivity analysis. Conclusions: Our study demonstrate that even at low levels of exposure, long-term PM10 exposure interacts with abdominal obesity to increase blood TG levels. To the best of our knowledge, this is the first study showing the modification action of abdominal obesity regarding the PM10 effect on a blood lipid parameter. Our findings suggest that reducing both abdominal obesity prevalence and PM10 below current standards would result in additional health benefits for the population.
- AMOCAPE: atlas de mortalidade por cancro em Portugal e EspanhaPublication . Roquette, Rita; Sousa Uva, Mafalda; Nunes, Baltazar; Matias Dias, CarlosNesta sessão foram apresentados os principais resultados da investigação que tem sido desenvolvida no projecto AMOCAPE, na área da mortalidade por cancro na Península Ibérica. Os resultados integrarão o Atlas de Mortalidade por Cancro em Portugal e Espanha, 2003-2012, que será disponibilizado em 2020.
- Análise evolutiva do perfil dos ex-fumadores e motivos de cessação.Publication . Leite, Andreia; Machado, Ausenda; Nunes, Baltazar; Matias Dias, CarlosAntecedentes/Objetivos: Em Portugal têm sido tomadas medidas para promover a cessação tabágica, nomeadamente a Lei do Tabaco (2008). Pretende-se analisar a evolução do perfil sociodemográfico dos ex-fumadores e os motivos da cessação. Métodos: Foram analisados os dados do painel ECOS (Em Casa Observamos Saúde). Este painel é constituído por cerca de 1000 Unidades de Alojamento (UA), contactáveis por telefone fixo ou móvel, estratificada por Região NUTII do Continente, com alocação homogénea. Em cada UA é inquirido um elemento com 18 ou mais anos. Os dados em análise foram recolhidos em Julho/2005, Junho/2008 e Outubro/ 2010. As estimativas, estratificadas por sexo, de prevalência de ex-fumadores e sua distribuição por características sociodemográficas, foram ponderadas para a população residente no Continente. Para tal utilizaram-se as estimativas oficiais da população residente e distribuição de UA por região (Instituto Nacional de Estatística). Resultados: Nos homens, as estimativas de prevalência de ex-fumadores nos 3 inquéritos, 2005, 2008 e 2010 foram 36,2% [Intervalo de Confiança a 95% (IC95): 30,6-41,9%], 43,8% (IC95: 36,1-51,5%) e 28,7% (IC95: 22,7-34,7%), respetivamente. Em 2005, os homens ex-fumadores, tinham maioritariamente mais de 65 anos (27,3% dos ex-fumadores) e ensino básico (49,2%). O principal motivo para cessação foram os problemas de saúde (49,6%; IC95: 40,1-59,2%). Este perfil não se alterou em 2008, tendo todos os ex-fumadores recentes (< 6 meses) referido que a lei não interferiu na sua decisão. Em 2010 a maioria dos ex-fumadores (93,0%; IC95: 88,0-97,8%) referiu ter cessado o consumo antes da implementação da lei e dos que o fizeram após a mesma, apenas 32,8% foram motivados pela lei. Nas mulheres verificaram-se prevalências de ex-fumadoras de 8,9% (IC95: 6,3-11,5%), 15,0% (IC95: 11,8-18,3%) e 13,2 (IC95: 9,6-16,8%), respetivamente. Em todos os inquéritos as ex-fumadoras tinham maioritariamente 35 a 44 anos (40,0% em 2005, 33,9% em 2008 e 39,2% em 2010) e habilitações literárias ao nível do ensino superior em 2005 e 2008 (46,9% e 36,8%) e do ensino básico em 2010 (48,8%) Em 2005, o principal motivo para ter deixado de fumar foram os problemas de saúde (22,7%; IC95: 10,5-34,5%). Igual resultado em 2008, contudo todas as ex-fumadoras recentes (há < 6 meses) referiram que a sua decisão foi influenciada pela lei. Em 2010, as ex-fumadoras referiram, ter cessado o consumo antes da publicação da lei (81,7%) e nenhuma referiu ter sido motivada pela mesma. Conclusiones: O perfil do ex-fumador não sofreu alterações substanciais ao longo do tempo, sendo o principal motivo para a cessação os problemas de saúde. As medidas futuras para a cessação tabágica deverão ter em conta as características dos grupos menos suscetíveis à mudança.
- Anthropometric Indices and Cardiovascular Risk: A Cross-Sectional Study in PortugalPublication . Santos, Maria; Sousa-Uva, Mafalda; Namorado, Sónia; Gonçalves, Teresa; Matias Dias, Carlos; Gaio, VâniaIntroduction: The relationship between abdominal obesity and cardiovascular risk is well established. The objective of this study was to determine the best anthropometric index to assess cardiovascular risk in the Portuguese population aged 40-69 years. Materials and methods: Data from the 1st National Health Examination Survey 2015 were used. The analyzed anthropometric indices included Body Mass Index (BMI), Waist Circumference (WC), Waist-to-Height Ratio (WHtR), Waist-to-Hip Ratio (WHR), and A Body Shape Index (ABSI). The subsample consisted of 2780 individuals who met the inclusion criteria: aged 40-69 years, not pregnant, available information on sex, age, smoking status, systolic blood pressure, total cholesterol, high-density lipoprotein cholesterol, and anthropometric measures (weight, height, WC, hip circumference). Individuals receiving cancer treatment were not included in the study. Those with a previous diagnosis of acute myocardial infarction, stroke, diabetes, chronic kidney disease, or undergoing medication therapy for these conditions were excluded from the analysis due to their already high or very high cardiovascular risk, being the use of SCORE2 inappropriate. The area under the curve (AUC) of the receiver operating characteristic (ROC) was calculated, stratified by sex, to determine the best index for assessing cardiovascular risk. Results: In females, WHR exhibited the highest discriminatory power with an AUC of 0.67 (95% CI: 0.63 to 0.71), closely followed by WHtR with an AUC of 0.66 (95% CI: 0.61 to 0.70) and ABSI with an AUC of 0.65 (95% CI: 0.60 to 0.70). In males, WHtR displayed the highest discriminatory power with an AUC of 0.64 (95% CI: 0.59 to 0.68), closely followed by WHR with an AUC of 0.63 (95% CI: 0.58 to 0.67), and WC had an AUC of 0.62 (95% CI: 0.57 to 0.67). Discussion: Previous research has produced diverse findings regarding the choice of anthropometric indices, with variations across genders. In the present study the AUC values for the analyzed indices encountered for both genders had overlapping confidence intervals, indicating no statistically significant difference in predictive power. Conclusion: In women, the best index was WHR, and in men it was WHtR. However, due to a lack of statistical significance, it was not possible to determine which index had the best predictive ability. Nevertheless, this doesn't invalidate the previously well-established link between abdominal obesity and cardiovascular risk. Cardiovascular disease has a multifactorial etiology, and attempting to find only one variable that predicts the risk of a cardiovascular event can be overly simplistic and limiting.
- Association between grip strength and the risk of heart diseases among European middle-aged and older adultsPublication . Peralta, Miguel; Matias Dias, Carlos; Marques, Adilson; Henriques-Neto, Duarte; Sousa Uva, MafaldaBackground and objective(s): The association between grip strength and heart diseases incidence has been little explored. The aim of this study is to analyse the longitudinal relationship between grip strength and the diagnosis of heart diseases in European middle-aged and older adults. Material and methods: A prospective cohort study was conducted using data from the Survey of Health, Ageing and Retirement in Europe (2004-2017). Participants were 20829 middle-aged and older adults from 12 countries. Grip strenght was measured by a dynamometer and heart diseases diagnosis was self-reported. Incidence rate of heart diseases was calculated and a Cox proportional hazard regression was performed. Results: Heart diseases incidence decreased from 930 per 100 000 person-years in the lowest quartile to 380 per 100 000 person-years in the highest grip strength quartile. During the 13 years of follow-up, compared to being in the lowest grip strength quartile, being in the highest quartile decreased the hazard of being diagnosed with a heart disease in 36% (95% confidence interval [CI]: 0.53, 0.78) for the whole sample, 35% (95% CI: 0.51, 0.84) for men and 46% (95% CI: 0.40, 0.73) for women. Discussion and conclusion(s): Grip strength seems to be inversely associated with the incidence of heart diseases among European middle-aged and older adults. Scientific evidence has highlighted the potential role of grip strength as a risk stratifying measure for heart diseases, suggesting its potential to be included in the cardiovascular risk scores used in primary care. However, further research is still needed to clarify it.
