Browsing by Author "Costa, I."
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- Congenital SARS-CoV-2 Infection in a Neonate With Severe Acute Respiratory SyndromePublication . Correia, C.R.; Marçal, M.; Vieira, F.; Santos, E.; Novais, C.; Maria, A.T.; Malveiro, D.; Prior, A.R.; Aguiar, M.; Salazar, A.; Pinto, C.G.; Rodrigues, L.C.; Pessanha, M.A.; Borges, V.; Isidro, J.; Gomes, J.P.; Duarte, S.; Vieira, L.; Costa, I.; Alves, M.J.; Calhau, C.; Guiomar, R.; Tuna, M.L.Coronavirus disease, caused by severe acute respiratory syndrome coronavirus 2 (SARS-CoV-2), is mainly transmitted through droplets, but other ways of transmission have been hypothesized. We report a case of vertical transmission of SARS-CoV-2 in a preterm born to an infected mother, confirmed by the presence of the virus in the neonatal blood, nasopharyngeal and oropharyngeal swabs collected in the first half an hour of life. The neonate presented with acute respiratory distress, similar to the findings in severely affected adults. This case highlights the importance of pregnancy, labor and neonatal period surveillance of affected mothers and their newborns.
- First report of a norovirus outbreak associated with the variant Sydney 2012 in PortugalPublication . Mesquita, J.R.; Costa, I.; Oleastro, M.; Conceição-Neto, N.; Nascimento, M.S.Introduction: This study describes the investigation of a gastroenteritis outbreak in a group of students, associated with a dinner reunion in February 2013 in Porto, Portugal. Methodology: An anonymous structured questionnaire was developed and sent to 34 students who attended the dinner reunion. Eighteen students completed the questionnaire and thirteen met the case definition (attack rate of 72%). Stools from two students were screened for norovirus by RT-PCR using primer pairs that target the highly conserved polymerase gene and the capsid gene. Results: Norovirus genotyping confirmed the variant Sydney 2012 as the probable cause of the outbreak. Conclusion: This is the first report of an outbreak associated with the new variant Sydney 2012 in Portugal.
- Infeção assintomática por Bordetella pertussis na população adulta portuguesa, em 2015-2016Publication . Palminha, P.; Costa, I.; Pinto, S.; Roquette, R.; Nunes, B.; Moura, S.; Neves, R.; Lourenço, T.; Ribeiro, C.; Pereira, B.Introdução: Em Por tugal e apesar da alta cober tura vacinal o número de casos de tosse convulsa notificados tem vindo a aumentar. A reemergência da tosse convulsa em países com elevadas cober turas vacinais tem tornado par ticularmente relevante a avaliação da infeção por Bordetella per tussis em adultos, descrita como assintomática ou ligeiramente sintomática, pela possibilidade de transmissão da bactéria aos grupos etários mais jovens com esquema vacinal incompleto. Objetivo: Estimar a proporção de adultos assintomáticos com contacto recente com Bordetella per tussis na população residente em Por tugal entre 2015-2016. Material e Métodos: Na realização deste estudo foi utilizada uma amostra de base populacional constituída por 1628 indivíduos assintomáticos distribuídos igualmente por ambos os sexos, com idade superior a 19 anos e divididos em quatro grupos etários. A determinação da concentração de IgG antitoxina per tússica foi efetuada utilizando reagentes comerciais. Os resultados obtidos foram expressos em UI/mL segundo critérios definidos internacionalmente, em que soros com IgG <40 UI/mL devem ser interpretados como não existindo evidência de contacto recente com Bordetella pertussis enquanto soros com concentrações 100 UI/mL indicam contacto recente com a bactéria. Os soros com resultados entre os 40 e as 99 UI/mL devem ser considerados inconclusivos. A análise estatística consistiu na determinação de frequências absolutas e relativas, ponderadas para a população portuguesa, com um nível de significância de 5%. Resultados: Os resultados mostraram que 1,0% (n=17) dos indivíduos assintomáticos estudados, possuíam uma concentração de IgG 100 UI/mL o que evidenciava uma infeção recente por Bordetella pertussis. Estes encontravam-se distribuídos por todas as regiões NUTS II sendo, contudo, mais frequentes entre 20 e os 44 anos. No entanto, 4,8% dos indivíduos estudados (n=78), igualmente distribuídos por todos os grupos etários, possuíam uma concentração de IgG entre 40-99 UI/mL o que não permite excluir um contacto recente com a bactéria. Discussão/Conclusão: Os resultados deste estudo indicam que, em Portugal, a infeção assintomática por Bordetella pertussis em adultos, embora não elevada, existe em todas as regiões e em todos os grupos etários. Esta evidência é consistente com vários autores que consideram que, em países com alta cobertura vacinal e reemergência da tosse convulsa, a infeção assintomática em adultos é a possibilidade mais relevante de transmissão a lactentes. Os resultados deste estudo também apoiam a introdução, no Programa Nacional de Vacinação em 2017, da vacinação contra a tosse convulsa na grávida a fim de reduzir o risco desta doença a recém-nascidos e crianças com vacinação incompleta.
