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Desemprego e depressão na população portuguesa: existirá alguma relação em tempo de crise?

dc.contributor.authorMarques, Sara
dc.contributor.authorRodrigues, Ana Paula
dc.contributor.authorPina, Nuno
dc.contributor.authorSousa-Uva, Mafalda
dc.contributor.authorDias, Carlos Matias
dc.date.accessioned2018-03-20T17:56:21Z
dc.date.available2018-03-20T17:56:21Z
dc.date.issued2018-03-15
dc.description.abstractIntrodução: Na generalidade, é reconhecida a existência da relação entre a crise e medidas de austeridade com o desenvolvimento de problemas de saúde mental . Porém, a Organização Mundial de Saúde refere que o principal desafio passa por conhecer o impacte da crise na saúde das populações de cada país em particular. Estudos anteriores realizados em Portugal observaram uma correlação positiva entre a taxa de desemprego e a taxa de incidência de depressão no sexo masculino, tendo-se colocado a hipótese que o aumento da taxa de depressão observado em Portugal, nos últimos anos, possa estar relacionado com o recente período de crise económica. O presente estudo tem como objetivo verificar se a correlação encontrada anteriormente se mantém após inclusão dos valores da taxa de desemprego e depressão de 2016 (ano a partir de qual se observou uma melhoria nos indicadores socioeconómicos nacionais). Metodologia: Desenvolveu-se um estudo ecológico no qual se correlacionou a taxa de desemprego, disponível a partir das estatísticas oficiais, com a taxa de incidência de depressão, estimada pela Rede Médicos-Sentinela, por sexo, nos anos 1995, 1996, 1997, 2004, 2012, 2013 e 2016. A associação entre o desemprego e a taxa de incidência de depressão foi quantificada através da aplicação de regressão linear, com estratificação por sexo. Resultados: Verificou-se um aumento acentuado da taxa de incidência de depressão em ambos os sexos, a partir do ano de 2004. O sexo feminino apresentou, em todos os anos, taxas de incidência mais elevadas. Observou-se uma maior correlação entre o desemprego e a depressão no sexo masculino (R2= 0,83, p= 0,02) relativamente ao sexo feminino (R2= 0,71, p= 0,07). Tal indica que, no sexo masculino, as taxas de incidência de depressão mais elevadas se observaram nos anos com níveis mais elevados de desemprego, verificando-se um aumento de 38 casos de depressão por 100.000 habitantes por cada aumento de 1 % na taxa de desemprego. Discussão: Os resultados do presente estudo corroboram aqueles obtidos anteriormente por este grupo de investigação, que indicam um maior risco de desenvolvimento de problemas mentais nos homens em situação de crise, verificando-se serem também concordantes com outros estudos europeus.pt_PT
dc.description.versionN/Apt_PT
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.18/5409
dc.language.isoporpt_PT
dc.subjectDepressãopt_PT
dc.subjectRede Médicos-Sentinelapt_PT
dc.subjectEstados de Saúde e Doençapt_PT
dc.titleDesemprego e depressão na população portuguesa: existirá alguma relação em tempo de crise?pt_PT
dc.typeconference object
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.conferencePlaceVilamoura, Portugalpt_PT
oaire.citation.title35.º Encontro Nacional de MGF, Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, 14-17 março 2018pt_PT
rcaap.rightsopenAccesspt_PT
rcaap.typeconferenceObjectpt_PT

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