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Monitorização da Mortalidade 2022
| dc.contributor.author | Silva, Susana | |
| dc.contributor.author | Torres, Ana Rita | |
| dc.contributor.author | Nunes, Baltazar | |
| dc.contributor.author | Rodrigues, Ana Paula | |
| dc.date.accessioned | 2023-03-28T08:57:37Z | |
| dc.date.available | 2023-03-28T08:57:37Z | |
| dc.date.issued | 2023-02-06 | |
| dc.description | Período em análise: 03 de janeiro de 2022 a 01 de janeiro de 2023. | pt_PT |
| dc.description | Dados disponíveis a 13 de janeiro de 2023. | pt_PT |
| dc.description.abstract | A monitorização da mortalidade por todas as causas é uma ferramenta útil na identificação de fenómenos de saúde, ou desastres de elevada gravidade ou de elevada incidência na população e impacto na mortalidade. Em Portugal, a monitorização da mortalidade é realizada, desde 2007, pelo Departamento de Epidemiologia do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, permitindo estimar impactos associados a diversos eventos tais como: epidemias de gripe, COVID-19, períodos de temperaturas extremas e acidentes. Este relatório tem como objetivos, descrever a evolução da mortalidade por todas as causas durante o ano de 2022 [semana 01/2022 à semana 52/2022 (03 janeiro de 2022 a 01 janeiro de 2023)], bem como identificar e analisar os períodos de excesso de mortalidade identificados. No período em estudo, foram registados 124.602 óbitos em Portugal, tendo sido identificados quatro períodos de excesso de mortalidade a nível nacional [6.135 óbitos em excesso (IC 95%: 5.214-7.056)]: 1. 17 janeiro a 06 de fevereiro: 891 óbitos em excesso (IC 95%: 479-1.303; 12 % de excesso em relação ao esperado); temporalmente coincidente com uma onda de COVID-19 e um período de temperaturas baixas, identificado pelo sistema de vigilância FRIESA como um período de frio extremo com efeito provável na mortalidade; 2. 23 de maio a 19 de junho: 1.744 óbitos em excesso (IC 95%: 1.268-2.220; 21 % de excesso em relação ao esperado); temporalmente coincidente com uma vaga de COVID-19 e um período de temperaturas anormalmente elevadas para a época do ano de acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA); 3. 04 de julho a 07 de agosto: 2.401 óbitos em excesso (IC 95%: 1.869-2.933; 25 % de excesso em relação ao esperado); temporalmente coincidente com períodos de calor extremo, identificados pelo sistema de vigilância ÍCARO; 4. 28 de novembro a 18 de dezembro: 1.099 óbitos em excesso (IC 95%: 687-1.511; 15 % de excesso em relação ao esperado); coincidentes com o período epidémico da gripe. Foram observados períodos de excesso de mortalidade em todas as regiões, embora com diferente duração e magnitude. A região Norte foi a região em que se identificou um maior número de semanas de excesso de mortalidade (18) distribuídas por quatro períodos. Observaram-se excessos de mortalidade no grupo etário 15 aos 24 anos de idade e nos grupos etários acima dos 65 anos. existindo um gradiente crescente com a idade em relação ao número de semanas em excesso de mortalidade (65-74 anos: 6 semanas; 75-84 anos: 9 semanas; e 85 mais: 22 semanas). Dada a coincidência temporal, podemos concluir que a maioria dos períodos de excessos de mortalidade identificados quer a nível nacional, quer a nível regional, terão estado potencialmente associados a fenómenos amplamente conhecidos por poderem ter impactos na mortalidade, particularmente, as epidemias de gripe e COVID-19 e os períodos de calor e frio extremos. Salientando-se que, os impactos devido à gripe e COVID-19 terão sido inferiores do que o observado noutros invernos, embora os impactos observados no verão tenham sido superiores aos observados em anos anteriores (ainda que dentro do esperado para a magnitude e duração dos períodos de calor registados). Refira-se que o aumento da taxa de mortalidade em vários grupos etários indica um aumento do risco de morrer, em relação a anos pré-pandemia, que não parece totalmente explicado pelo envelhecimento populacional, uma vez que ao contrário do que se observava antes da pandemia a taxa de mortalidade padronizada aumentou a partir de 2020 e ainda não regressou aos valores pré-pandemia. | pt_PT |
| dc.description.version | N/A | pt_PT |
| dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.18/8609 | |
| dc.language.iso | por | pt_PT |
| dc.peerreviewed | no | pt_PT |
| dc.publisher | Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, IP | pt_PT |
| dc.subject | Mortalidade por Todas as Causas | pt_PT |
| dc.subject | Observação em Saúde e Vigilância | pt_PT |
| dc.subject | Mortalidade | pt_PT |
| dc.subject | Monitorização em Saúde | pt_PT |
| dc.subject | Estados de Saúde e de Doença | pt_PT |
| dc.subject | COVID-19 | pt_PT |
| dc.subject | Portugal | pt_PT |
| dc.title | Monitorização da Mortalidade 2022 | pt_PT |
| dc.type | report | |
| dspace.entity.type | Publication | |
| oaire.citation.conferencePlace | Lisboa, Portugal | pt_PT |
| oaire.citation.endPage | 33 | pt_PT |
| oaire.citation.startPage | 1 | pt_PT |
| person.familyName | das Neves Pereira da Silva | |
| person.familyName | Torres | |
| person.familyName | Rodrigues | |
| person.givenName | Susana | |
| person.givenName | Ana Rita | |
| person.givenName | Ana Paula | |
| person.identifier.ciencia-id | B718-8EF6-EBD8 | |
| person.identifier.orcid | 0000-0003-2524-0548 | |
| person.identifier.orcid | 0000-0003-0486-647X | |
| person.identifier.orcid | 0000-0003-2264-4723 | |
| rcaap.rights | openAccess | pt_PT |
| rcaap.type | report | pt_PT |
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