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Research Project
Total Diet Study Exposure
Funder
Authors
Publications
WP9 – task 9.7 work protocol following workshop at MATIS (June 2015) - Se
Publication . Dias, M. Graça; Vasco, Elsa
Total Diet Study Exposure, objetivos:
i) Identificar informação que um estudo de dieta total (TDS) pode fornecer para a avaliação da exposição e do risco;
ii) Estimar a ingestão de contaminantes através dos alimentos tal como consumidos;
iii) Aumentar o número de TDS na Europa;
iv) Harmonizar os métodos para a realização de TDS;
v) Desenvolver uma base de dados de TDS europeia para avaliadores e gestores do risco.
Identificação de alimentos ricos em selénio e iodo consumidos pela população portuguesa
Publication . Marta, Ventura; Gueifão, Sandra; Coelho, Inês; Delgado, Inês; Rego, Andreia; Castanheira, Isabel
O selénio e o iodo são micronutrientes essenciais para a síntese das hormonas
da tiroide e para o seu funcionamento. Sendo a alimentação a
principal fonte destes oligoelementos, o objetivo deste trabalho foi a determinação
de iodo e selénio em alimentos consumidos pelos portugueses.
A metodologia de amostragem seguiu as recomendações do projeto
TDS-Exposure. Os mil setecentos e sessenta e quatro alimentos recolhidos
foram agrupados em pools de 12 amostras e analisados por ICP-MS,
em condições de controlo de qualidade acreditadas pela norma NP EN
ISO/IEC 17025:2005. Em cada pool foi calculada a contribuição do selénio
para a dose diária recomendada (DDR). Partindo de dados de iodo recentes
obtidos nas mesmas condições, foi calculado, para cada alimento
a sua contribuição para a DDR de iodo. O grupo do pescado foi onde se
identificaram os alimentos mais ricos em selénio, seguido da carne, ovos
e lacticínios. Em várias pools de frutas e vegetais o teor de selénio não foi
quantificável estando abaixo do limite de quantificação do método analítico.
Quando calculadas as contribuições dos alimentos em estudo para
as doses diárias recomendadas de iodo e selénio estimou-se que uma
porção de peixe magro pode contribuir com 48% da DDR de Iodo e 100%
de Selénio enquanto três porções de lacticínios podem suprimir até 48%
da DDR de Iodo. Com base nestes resultados que se suportam em teores
obtidos em alimentos representativos da dieta portuguesa, uma alimentação
rica em pescado e lacticínios pode suprir as doses diárias recomendadas
para iodo e selénio, para uma população saudável.
O sal na alimentação dos portugueses
Publication . Santos, Mariana; Nascimento, Ana Cláudia; Santiago, Susana; Gama, Ana Carolina; Calhau, Maria Antónia
O consumo excessivo de sal pela população é um dos maiores riscos de
saúde pública em Portugal, sendo urgente propor medidas para a sua redução.
Este trabalho teve como objetivo, a determinação do teor de sal
em alimentos representativos da dieta portuguesa. A definição da amostragem,
recolha e preparação das amostras seguiu as metodologias estabelecidas
pelo projeto TDS_EXPOSURE. As amostras foram agrupadas
de acordo o sistema FoodEx2, foram analisadas em triplicado recorrendo
à metodologia de espectrometria de emissão ótica com plasma indutivo
acoplado (ICP-OES). O teor em sal em g/100 g de alimento foi calculado
pela fórmula: sal = sódio (Na) × 2,5. O grupo do peixe, produtos da pesca
e invertebrados foi o que apresentou alimentos com um valor médio de sal
mais elevado (2,4-2,6) g/100 g de alimento. Nos restantes grupos de alimentos,
os valores médios de sal mais elevados situaram-se entre 1,0-1,8
g/100 g de alimento. Os resultados observados permitem concluir que, em
Portugal o sal em excesso na alimentação é uma realidade identificada. A
educação para a saúde, nomeadamente a promoção de formas mais saudáveis
de confecionar os alimentos, deverá ser cada vez mais uma parte
integrante da estratégia para a redução do sal.
Strontium, Arsenic and Arsenic species in beverages from the Portuguese Total Diet Study
Publication . Coelho, Inês; Gueifão, Sandra; Castanheira, Isabel
The main objective of this study was to study the levels of strontium, total arsenic and inorganic arsenic present in nectars, fruit juices and waters consumed in Portugal. A second objective was to evaluate the reliability of pooled versus single samples to derive consistent estimates of exposure assessment to inorganic contaminants.
Twenty four samples of juices and nectars representative of the domestic market were acquired in May 2014 in the Lisbon region. Samples of representative brands were collected randomly in supermarkets of national implementation in accordance with consumer preference. Afterwards these were analyzed both as single units and as two pools, one of nectars and the other of juices, composed by 12 samples each.
Prior to analysis samples were digested by high pressure closed vessel microwave digestion using only ultrapure reagents. An ICP-MS was used to quantify the levels of Strontium and Arsenic present in samples. Whenever the concentration obtained for arsenic was equal or above 5 µg.l-1 samples were signalized for speciation studies. These were carried out by coupling an HPLC to the ICP-MS, and enabled the determination of two inorganic arsenic species, As(III) and As(V), as well as two other organic species, AsB and DMA. Extraction of arsenic from samples was based on previously published work [1] and consisted on a dilution and a filtration steps previously to introducing the samples to the HPLC.
Arsenic was found above the LQ (LQ=2 µg.l-1) in almost half the samples under study which shows that arsenic speciation is crucial to clarify the toxicity of arsenic present in foodstuffs. The speciation study proved that most of this arsenic, whether in juices, nectars or waters, is present as As(III) and As(V). However, there is no European legislation for arsenic in fruit juice. Inconsistent results were obtained for arsenic between pooled and single samples. Also, the present work provided a clear example of how, due to a dilution factor, pooling might mask the presence of a contaminant and therefore underestimate exposure assessments.
References
[1] S. D. Conklin and P. E. Chen, “Quantification of four arsenic species in fruit juices by ion-chromatography–inductively coupled plasma–mass spectrometry,” Food Additives & Contaminants: Part A, vol. 29. pp. 1272–1279, 2012.
Acrilamida em doçaria Portuguesa
Publication . Jesus, Susana; Delgado, Inês; Ramos, Ana; Brandão, Carlos; Félix, Nelson; Castanheira, Isabel
A acrilamida é um composto de estrutura vinílica, com propriedades carcinogénicas (Grupo 2A- IARC) que tem vindo a ser identificado, em alimentos processados, desde 2002. Segundo os últimos documentos publicados pela EFSA deve ser prioritário a determinação do teor de acrilamida em produtos de panificação e pastelaria. Este estudo teve como objetivo a determinação da quantidade de acrilamida em doçaria portuguesa. Trinta amostras de doces e pão fabricados em estabelecimentos hoteleiros do Norte, Centro e Sul do País, foram analisadas individualmente por UPLC-MS para quantificação do teor de acrilamida. Os resultados revelaram que de todas as amostras, os biscoitos de caramelo (110 µg/Kg), os biscoitos apertados (218.8 µg/Kg) e os biscoitos gregos (354.9 µg/Kg) são os que não excedem o valor indicativo da EFSA (500 µg/Kg). Quanto às amostras de tortas (686-1084 µg/Kg), pão de deus (994.5 µg/Kg), pastéis (526.7 – 809 µg/Kg) e queques (676 – 1057.7 µg/Kg) verificou-se que contêm maior quantidade de acrilamida quando comparado com o valor encontrado na literatura. No pão de trigo analisado e correspondente a uma receita nacional foi determinado um teor de acrilamida inferior a 600 µg/Kg. Perante os resultados obtidos, podemos inferir que a formação da acrilamida está relacionada com a receita seguida na confeção dos produtos, já que a temperatura de cozedura das massas foi superior a 120 °C. Os resultados analíticos encontrados aconselham à sua combinação com dados de consumo destes alimentos com vista à análise rigorosa da exposição a este contaminante por parte dos consumidores.
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Contributors
Funders
Funding agency
European Commission
Funding programme
FP7
Funding Award Number
289108
