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- Planeamento em saúde sustentável: os desafios evidenciados pela pandemia de COVID-19Publication . Garcia, Ana Cristina; Beja, André; Passos Cupertino de Barros, Fernando; Delgado, António Pedro; Ferrinho, PauloINTRODUÇÃO: A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável reforçou a atenção sobre a necessidade de adequar os processos de planeamento à seleção e implementação de estratégias de desenvolvimento sustentável. A pandemia de COVID-19 em curso veio revigorar o debate quanto às especificidades de modelos de planeamento em saúde sustentável e instrumentos de apoio à sua aplicação. OBJETIVOS. Integrado num projeto de investigação mais vasto com a finalidade de contribuir para o desenvolvimento de um modelo de planeamento em saúde no quadro da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, este estudo tem por objetivo contribuir para a reflexão sobre conceitos, instrumentos e características processuais e metodológicas de um modelo de planeamento em saúde sustentável evidenciados pela pandemia de COVID-19. MÉTODOS. Foi efetuada uma nova leitura das principais mensagens recolhidas no debate da messa redonda sobre “planeamento sustentável” que decorreu no 5º Congresso Nacional de Medicina Tropical (5CNMT) (Portugal, 2019) sob a estratégia de observação participativa, enquadrada pelos resultados de uma revisão da literatura segundo a abordagem “síntese da melhor evidência”, cruzada com reflexões de diferentes autores e especialistas sobre o ímpeto criado pela pandemia de COVID-19. RESULTADOS. A participação dos cidadãos, a mobilização social e a articulação intersectorial, consideradas no debate do 5CNMT como características importantes dos modelos de planeamento em saúde sustentável, e destacadas na literatura consultada como imperativos para o alcance, em geral, de objetivos de saúde sustentável, têm sido, também, evidenciados como relevantes em situação de pandemia. A pandemia de COVID-19 veio mostrar a inadequação das abordagens metodológicas correntes na resposta aos desafios globais da saúde. Relançou, igualmente, o debate sobre instrumentos já existentes que potenciam a implementação de estratégias de saúde alinhadas com o desenvolvimento sustentável, de que são exemplo o modelo Gap Frame, de Katrin Muff e colaboradores; a análise da materialidade aplicada ao planeamento estratégico; e o roteiro da Organização Mundial de Saúde para a implementação da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. CONCLUSÕES. A pandemia de COVID-19 veio reforçar a relevância das abordagens participativas no planeamento em saúde sustentável, expondo a sua necessidade em contexto de pandemia. Representa, contudo, uma oportunidade para dinamizar a utilização de instrumentos de apoio ao planeamento em saúde sustentável à data disponíveis.
- The Covid‐19 pandemic reinforces the need for sustainable health planningPublication . Garcia, Ana Cristina; Beja, André; Passos Cupertino de Barros, Fernando; Delgado, António Pedro; Ferrinho, PauloThe 2030 Agenda for Sustainable Development highlighted the growing attention to the adequacy of health planning models to sustainable development. A re-reading of the results of a round table debate on "sustainable planning", which took place at the 5th National Congress of Tropical Medicine (Portugal, 2019) under a participant observation strategy, framed by the findings of a “synthesis of better evidence” literature review and cross-referenced with the reflections of different authors and experts about the momentum created by the COVID-19 pandemic, underlined the challenges to sustainable health planning that have emerged and are projected beyond the current pandemic context. Variable perceptions of the term “sustainable health development”, leading to the potential loss of their relevance in guiding the elaboration of policies and strategic plans, and the potential higher effectiveness of the participatory approaches of health planning in achieving sustainable health were highlighted in the debate and literature, in general and in public health emergency contexts. Those results gained new relevance during the current COVID-19 pandemic, bringing back to the forefront a reflection of the inadequate planning framework that has usually been used to understand and respond to global health challenges, despite the already existing experience, evidence and support instruments.
- Planeamento sustentável em saúde: percepções sobre termos, conceitos e características processuais e metodológicasPublication . Garcia, Ana Cristina; Beja, André; Passos Cupertino de Barros, Fernando; Delgado, António Pedro; Ferrinho, PauloIntrodução: Nas últimas décadas, o reconhecimento do papel central da saúde para o alcance do desenvolvimento sustentável tem provocado desafios específicos ao processo de planeamento do desenvolvimento, em geral, e do planeamento em saúde, em particular. Integrado num projeto de investigação mais vasto, com a finalidade de contribuir para o desenvolvimento de um modelo de planeamento em saúde no quadro dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), este estudo, de carácter exploratório, tem por objetivo contribuir para a compreensão de conceitos e características processuais e metodológicas do planeamento sustentável em saúde, com base nas principais mensagens recolhidas num painel de discussão realizado durante o 5º Congresso Nacional de Medicina Tropical em abril de 2019. Material e Métodos: As apresentações dos oradores convidados para o painel e as transcrições das intervenções no debate foram submetidas a análise de conteúdo. Adicionalmente, foi conduzida uma análise documental de fontes documentais resultantes de uma revisão da literatura de tipo narrativa, que permitiu uma recolha de elementos para complementar e enquadrar os achados da análise de conteúdo e a discussão da temática. Resultados e discussão: Emergiram 4 temas principais: i) perceções do planeamento sustentável, II) planeamento sustentável e participação dos cidadãos, III) planeamento sustentável e articulação intersectorial, e IV) planeamento sustentável e condições de implementação. As perceções do planeamento sustentável foram das mais diversas, por exemplo, o planeamento que garante a implementação ou a continuidade do ciclo de planeamento, e só uma minoria dos participantes enquadrou o planeamento sustentável como sendo aquele que contribui para a consecução dos ODS. As abordagens participativas do planeamento em saúde, que integram a participação dos cidadãos e a articulação intersectorial, com particular enfoque na redução das iniquidades em saúde e no alcance da cobertura universal, foram consideradas entre as mais efetivas para o alcance de objetivos de saúde e de bem-estar alinhados com os princípios do desenvolvimento sustentável. Conclusão: A mobilização social e das comunidades no processo de planeamento em saúde parece ser facilitador da seleção e implementação de estratégias de saúde no contexto do desenvolvimento sustentável.
- Planeamento sustentável em saúde: contributos do 5º Congresso Nacional de Medicina Tropical para uma reflexão sobre termos, conceitos e características processuais e metodológicasPublication . Garcia, Ana Cristina; Beja, André; Delgado, António Pedro; Raggio, Armando; Barros, Fernando Passos Cupertino de; Lima, Maria da Luz; Dgedge, Martinho; Cardoso, PlácidoIntrodução: Nas últimas décadas, países e sistemas de saúde têm vindo a dedicar atenção crescente a práticas de planeamento que promovam o desenvolvimento sustentável. Reconhecendo os desafios específicos que se colocam ao planeamento em saúde, este artigo tem por objetivo contribuir para a reflexão sobre o conceito e características processuais e metodológicas do planeamento sustentável em saúde, com base nas principais mensagens recolhidas num painel de discussão do 5º Congresso Nacional de Medicina Tropical. Material e métodos: Foram utilizadas as apresentações dos oradores convidados para o painel e as intervenções do debate. Complementarmente, foram utilizadas fontes documentais resultantes de uma revisão narrativa da literatura. Todo o material foi sujeito a análise documental. Resultados e discussão: As abordagens participativas do planeamento em saúde, que integram a participação dos cidadãos e a articulação intersectorial, com particular enfoque na redução das iniquidades em saúde e no alcance da cobertura universal, foram consideradas entre as mais efetivas para o alcance de objetivos de saúde e de bem-estar alinhados com os princípios do desenvolvimento sustentável. Conclusão: A mobilização social e das comunidades no processo de planeamento em saúde parece ser facilitador da seleção e implementação de estratégias de saúde no contexto do desenvolvimento sustentável.
