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- Aspergillosis, Avian Species and the One Health Perspective: The Possible Importance of Birds in Azole ResistancePublication . Melo, Aryse Martins; Stevens, David A; Tell, Lisa A; Veríssimo, Cristina; Sabino, Raquel; Xavier, Melissa OrzechowskiThe One Health context considers health based on three pillars: humans, animals, and environment. This approach is a strong ally in the surveillance of infectious diseases and in the development of prevention strategies. Aspergillus spp. are fungi that fit substantially in this context, in view of their ubiquity, as well as their importance as plant pathogens, and potentially fatal pathogens for, particularly, humans and avian species. In addition, the emergence of azole resistance, mainly in Aspergillus fumigatus sensu stricto, and the proven role of fungicides widely used on crops, reinforces the need for a multidisciplinary approach to this problem. Avian species are involved in short and long distance travel between different types of landscapes, such as agricultural fields, natural environments and urban environments. Thus, birds can play an important role in the dispersion of Aspergillus, and of special concern, azole-resistant strains. In addition, some bird species are particularly susceptible to aspergillosis. Therefore, avian aspergillosis could be considered as an environmental health indicator. In this review, aspergillosis in humans and birds will be discussed, with focus on the presence of Aspergillus in the environment. We will relate these issues with the emergence of azole resistance on Aspergillus. These topics will be therefore considered and reviewed from the "One Health" perspective.
- Comparação e Otimização de Processos em Microbiologia Alimentar: -Géneros Alimentícios: Deteção de Salmonella spp.; -Esfregaços de Superfícies: Condições Pré-analíticasPublication . Morais, Marisa Isaac de; Leitão, Ana; Furtado, RosáliaApesar de essencial à manutenção da saúde, os alimentos podem também servir como veículos de transmissão de doenças. Ao longo dos anos, os surtos de toxinfeção aumentaram, pelo que as boas práticas de higiene são cada vez mais apeladas de modo a garantir a Segurança Alimentar. Deste modo, a primeira parte deste trabalho recai sob a avaliação da eficiência, rapidez e sensibilidade de três metodologias distintas: convencional (Normas ISO), Imunoenzimática (VIDAS®) e de Biologia Molecular (real-time PCR), para deteção de Salmonella spp., uma das maiores fontes de surtos de infeção e morte mundial. Para este efeito, analisaramse 126 amostras de alimentos recolhidos em diferentes locais. Para amostras negativas, os resultados demonstraram o real-time PCR como a metodologia mais eficiente e rápida, para a pesquisa de Salmonella spp.. Por outro lado, para amostras positivas todas as metodologias apresentam a mesma velocidade de obtenção de resultados. Contudo, para amostras positivas, a metodologia de real-time PCR obteve resultados inconclusivos (derivados das interferências causadas por algumas das matrizes analisadas), sendo também a única metodologia a apresentar Falsos Positivos. Uma vez que existem microrganismos capazes de se multiplicarem nos alimentos e sendo a contaminação cruzada a maior causa de contaminação alimentar, realizou-se um segundo estudo com o intuito de se analisar a evolução da carga microbiológica, em 74 superfícies, agrupadas em 7 categorias, consoante o material de composição, através da metodologia TEMPO®. Assim sendo, quantificaram-se microrganismos mesófilos aeróbios e Enterobactereacea em três tempos distintos: 0, 24 e 48 h após recolha da amostra. Concluiu-se que 63% das amostras não se encontravam contaminadas e que as Mãos de Operador apresentaram maior percentagem de contaminação. A maioria das amostras contaminadas possuía uma carga microbiológica acima do valor máximo, tornando-as Não Satisfatórias. Das amostras Não Satisfatórias, apenas 9% a contaminação passou de valores Não Satisfatórios para Satisfatórios.
- Epidemiologia da Doença Meningocócica Invasiva em Portugal, 2003-2019Publication . Simões, Maria JoãoEm Portugal observou-se uma tendência decrescente da incidência da DIM, entre 2003 e 2019. Esta tendência decrescente é também observada no conjunto dos 30 países europeus notificadores ao TESSy. A incidência foi máxima no grupo etário <1 anos, decresceu nos grupos etários 1-4 anos e 5-9 anos e manteve um valor bastante baixo na restante população.No período de 2014-2019 registou-se uma redução de 42,1% e de 51,5% no número de casos de DIM por serogrupo B nos grupo etário <1 ano e 1-4 anos, respetivamente, comparativamente com o período 2007-2013. A utilização da vacina para MenB pode ter estar associada a este evento. A DIM por serogrupo C passou a ser residual a partir de 2008 devido à vacinação por rotina de crianças com idade inferior a 15 meses (vacina no PNV em 2006) e à vacinação de crianças e adolescentes com ≤18 anos em campanhas de vacinação em 2006-2007. Os casos de DIM por Grupo W foram raros até 2016. Observou-se um aumento a partir de 2017, inicialmente em adultos. Entre Dezembro de 2018 e até final de 2019, 7 dos 10 casos por MenW registaram-se em crianças com idade ≤2 anos. As estirpes do serogrupo B têm sido as mais frequentes e são as que apresentam maior diversidade de genótipos que maioritariamente se distribuem nos cc41/44, cc213 e cc162. As estirpes dos serogrupos C e W têm um caráter clonal, maioritariamente cc11e estão associados a uma mais elevada taxa de letalidade. As estirpes do serogrupo Y têm um caráter clonal, maioritariamente cc23. É importante repensar as estratégias de vacinação, nomeadamente o esquema de vacinação para MenC e a utilização de vacinas tetravalentes A C W Y.
