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Abstract(s)
Em Portugal observou-se uma tendência decrescente da incidência da DIM, entre 2003 e 2019. Esta tendência decrescente é também observada no conjunto dos 30 países europeus notificadores ao TESSy. A incidência foi máxima no grupo etário <1 anos, decresceu nos grupos etários 1-4 anos e 5-9 anos e manteve um valor bastante baixo na restante população.No período de 2014-2019 registou-se uma redução de 42,1% e de 51,5% no número de casos de DIM por serogrupo B nos grupo etário <1 ano e 1-4 anos, respetivamente, comparativamente com o período 2007-2013. A utilização da vacina para MenB pode ter estar associada a este evento. A DIM por serogrupo C passou a ser residual a partir de 2008 devido à vacinação por rotina de crianças com idade inferior a 15 meses (vacina no PNV em 2006) e à vacinação de crianças e adolescentes com ≤18 anos em campanhas de vacinação em 2006-2007. Os casos de DIM por Grupo W foram raros até 2016. Observou-se um aumento a partir de 2017, inicialmente em adultos. Entre Dezembro de 2018 e até final de 2019, 7 dos 10 casos por MenW registaram-se em crianças com idade ≤2 anos. As estirpes do serogrupo B têm sido as mais frequentes e são as que apresentam maior diversidade de genótipos que maioritariamente se distribuem nos cc41/44, cc213 e cc162. As estirpes dos serogrupos C e W têm um caráter clonal, maioritariamente cc11e estão associados a uma mais elevada taxa de letalidade. As estirpes do serogrupo Y têm um caráter clonal, maioritariamente cc23. É importante repensar as estratégias de vacinação, nomeadamente o esquema de vacinação para MenC e a utilização de vacinas tetravalentes A C W Y.
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Keywords
Doença Meningocócica Doença Meningocócica Invasiva Vigilância Epidemiológica Infecções Respiratórias Saúde Pública Portugal
Pedagogical Context
Citation
Publisher
Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, IP
