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- Hyalomma ticks infecting tortoises in North Africa and Turkey: distribution, genetic variation and their role as potential vectorsPublication . Perera, A.; Silveira, D.; Graciá, E.; Giménez, A.; Saramago-Nunes, C.; Lopes de Carvalho, I.; Núncio, M.S.; Harris, D.J.; Norte, A.C.Hyalomma aegyptium is the most common tick species infesting tortoises in the Palearctic. Although larvae and nymphs of these ticks feed on different animal groups, adults of H. aegyptium are highly specific to Testudo. Hyalomma are also carriers of various microorganisms, including pathogens. In this symposium we present the results of two studies on Hyalomma ticks infesting Testudo from North Africa and Turkey. In the first, we analysed the genetic diversity of Hyalomma, and assessed whether the genetic patterns of the ticks matched the ones of the Testudo hosts. We identified two main genetic groups of H. aegyptium with no clear geographical structure. We believe that the existence of alternative hosts or the pet trade may explain some of these results. In the second study, we aimed to detect the presence of microorganisms and potential pathogens in H. aegyptium. The molecular screening detected the following parasites: Hemolivia mauritanica, Ehrlichia sp., Borrelia burgdorferi sensu lato, relapsing fever Borrelia, Francisella sp. and the microorganisms Candidatus Midichlora mitochondrii and Wolbachia sp. Despite the low prevalence of human pathogenic agents, these results highlight the potential consequences of the pet trade on disease emergence and the dispersion of pathogens and other microorganisms
- Prevenção primária dos Defeitos do Tubo Neural em 2017: resultados de dois registos nacionaisPublication . Gomez, Verónica; Braz, Paula; Machado, Ausenda; Rodrigues, Ana PaulaIntrodução: A prevenção primária dos Defeitos do Tubo Neural (DTN) acontece através da suplementação com ácido fólico, com início antes da gravidez e até ao fim do primeiro trimestre. Em Portugal, esta prevenção pré-concecional é recomendada desde 1996, mas são poucos os estudos que analisam a adesão das mulheres a esta medida preventiva. Objectivo: É objetivo deste estudo descrever a utilização de ácido fólico na prevenção primária dos DTN, com dados do Registo Nacional de Anomalias Congénitas e da Rede de Médicos-Sentinela, no ano de 2017. Materiais e Métodos: Estudo observacional transversal que utiliza dados de dois instrumentos de observação e vigilância, no ano de 2017. A Rede de Médicos-Sentinela é um sistema de observação constituído por um conjunto de Médicos de Família que exercem funções em unidades de Cuidados de Saúde Primários. Para cada grávida que aceitou participar foi preenchido um questionário. O Registo Nacional de Anomalias Congénitas é um registo nosológico de base populacional que recebe notificações de nascimentos com malformações congénitas, assim como informação sobre comportamentos maternos. As variáveis utilizadas neste estudo foram, a idade da grávida, nível de escolaridade, profissão e a toma de ácido fólico. Resultados: No RENAC foram registadas 1238 gravidezes com malformações. A adesão pré-concecional à toma de ácido fólico foi observada em 17,9% (n=222) das mulheres tendo a maioria entre os 25-34 anos e profissões que exigem maior diferenciação académica. 45,4% (n=562) das mulheres iniciaram a toma de ácido fólico no primeiro trimestre da gravidez. 5,1% (n=63) não tomou e 31,6% (n=391) dos registos não continha esta informação. Na RMS foram notificadas 472 gravidezes. A adesão pré-concecional à toma de ácido fólico foi observada em 44,3% (n=190) das mulheres, tendo a maioria entre os 15-34 anos e nível de escolaridade pós-secundário. 55,7% (n=239) das mulheres iniciaram a toma de ácido fólico no primeiro trimestre da gravidez e 9,1% (n=43) não tomou. Conclusões: No âmbito do RENAC, a adesão à toma pré-concecional de ácido fólico foi de 18%, enquanto que na RMS, menos de metade (44%) das mulheres iniciou a prevenção primária dos DTN no período do estudo. A disparidade de resultados pode, entre outros, dever-se a algumas limitações inerentes dos registos estudados: a população observada na RMS pode não ser representativa da população de grávidas e pode ter havido sobre notificação, pois os médicos conheciam o objetivo do estudo. Quanto ao RENAC, o número de notificações sem a informação em estudo pode ser um viés para os resultados. Não obstante as limitações apresentadas, a baixa adesão ao consumo antes da gravidez realça a importância de se continuar a sensibilizar as mulheres para o início desta suplementação na fase recomendada, reforçando a promoção desta prevenção primária.
- A importância da informação para os cuidadores das crianças com anomalia congénita ou paralisia cerebralPublication . Santos, Ana João; Braz, Paula; Folha, Teresa; Machado, Ausenda; Matias Dias, CarlosIntrodução: O nascimento de uma criança com Anomalia Congénita (AC) ou Paralisia Cerebral (PC) pode implicar, o aumento do número e tempo de interação com serviços e profissionais de saúde. A informação é um dos aspetos que as famílias identificam como muito importante na sua relação com estes. Neste estudo descreve-se a perceção dos cuidadores quanto ao papel da informação e da comunicação na adequação da resposta dos serviços e profissionais de saúde a casos de AC ou PC. Materiais e Métodos: Estudo descritivo transversal realizado uma amostra de conveniência de pais de crianças diagnosticadas com anomalias cardíacas graves, espinha bífida, fendas faciais e síndrome de Down e, ou, com PC. Foi construído um questionário semiestruturado (com perguntas abertas e fechadas) acessível através da internet a ser respondido pelos pais de crianças com AC e, ou, PC. A hiperligação enviada aos pontos focais de cinco associações portuguesas, foi disseminada junto dos associados. Apresenta-se uma análise de conteúdo temática sobre “informação e comunicação” a partir do material empírico obtido nas gravações e posterior transcrição das respostas às perguntas abertas. Resultados: Foram recebidos 254 questionários:186 (73%) preenchidos na totalidade. A maioria dos respondentes eram mulheres (89%), entre os 34 e os 54 anos (77%), casados ou em união de facto (79%). O tema “informação e comunicação” foi referido em várias perguntas. Identificaram-se 4 grandes categorias: falta de conhecimento dos serviços e profissionais (n=65); falta de informação credível (n=35); necessidade de informação (n=20) e acesso e comunicação com os profissionais (n=15). Um problema recorrentemente identificado pelas famílias é a falta de conhecimento, dos serviços e profissionais em geral, sobre a patologia do seu familiar. Esta dificuldade não se identifica tanto junto das equipas multidisciplinares de especialistas que acompanham a criança. Na segunda categoria este aspeto vai para além dos serviços e profissionais de saúde. A falta de informação credível refere-se à perceção de que a informação que existe não é fidedigna, nem de confiança - seja de modo geral ou relativa a aspetos concretos (os direitos, apoios e respostas de intervenção, saúde, patologia e educação). Na categoria necessidade de informação consideraram-se as respostas que descrevem, a perceção dos cuidadores de que não há informação disponível. A quarta categoria diz respeito ao acesso e à comunicação com os profissionais. Os cuidadores referem que, devido ao funcionamento do serviço nacional de saúde, é muito difícil aceder e comunicar diretamente com o profissional de saúde que acompanha a criança. Discussão: Os resultados indicam que para estes cuidadores não só há uma generalizada falta de informação, como a que existe não é de confiança. Apesar de algum cuidado na leitura destes resultados devido ao processo de amostragem (conveniência), os resultados vão ao encontro de outros estudos nesta área. Conclusão: Os serviços e profissionais de saúde poderão trabalhar com estas famílias para facilitar o acesso a informação percecionada como credível. Saber onde procurar e ter confiança na informação obtida é essencial não só para o apoio a estas famílias, mas sobretudo para potenciar o desenvolvimento global destas crianças.
- Determinants of fatal outcome in patients admitted to intensive care units with influenza, European Union 2009–2017Publication . Penttinen, Pasi; Snacken, René; Lyytikäinen, Outi; Ikonen, Niina; Melillo, Tanya; Melillo, Jackie M.; Staroňová, Edita; Mikas, Ján; Popow-Kraupp, Theresia; Orta Gomes, Carlos M.; Guiomar, Raquel; Slezák, Pavel; Kynčl, Jan; Meijer, Adam; Van Gageldonk-Lafeber, Arianne B.; Domegan, Lisa; O’Donnell, Joan; Lupulescu, Emilia; Popovici, Odette; Carnahan, Annasara; Brytting, Mia; Delgado-Sanz, Concepción; Oliva Domínguez, Jesús A.; Larrauri, Amparo; Hubert, Bruno; Bonmarin, Isabelle; Gomes Dias, Joana; Adlhoch, CorneliaBackground: Morbidity, severity, and mortality associated with annual influenza epidemics are of public health concern. We analyzed surveillance data on hospitalized laboratory-confirmed influenza cases admitted to intensive care units to identify common determinants for fatal outcome and inform and target public health prevention strategies, including risk communication. Methods: We performed a descriptive analysis and used Poisson regression models with robust variance to estimate the association of age, sex, virus (sub)type, and underlying medical condition with fatal outcome using European Union data from 2009 to 2017. Results: Of 13 368 cases included in the basic dataset, 2806 (21%) were fatal. Age ≥40 years and infection with influenza A virus were associated with fatal outcome. Of 5886 cases with known underlying medical conditions and virus A subtype included in a more detailed analysis, 1349 (23%) were fatal. Influenza virus A(H1N1)pdm09 or A(H3N2) infection, age ≥60 years, cancer, human immunodeficiency virus infection and/or other immune deficiency, and heart, kidney, and liver disease were associated with fatal outcome; the risk of death was lower for patients with chronic lung disease and for pregnant women. Conclusions: This study re-emphasises the importance of preventing influenza in the elderly and tailoring strategies to risk groups with underlying medical conditions.
