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- Polymorphisms in Inc Proteins and Differential Expression of inc Genes among Chlamydia trachomatis Strains Correlate with Invasiveness and Tropism of Lymphogranuloma Venereum IsolatesPublication . Almeida, Filipe; Borges, Vitor; Ferreira, Rita; Borrego, Maria José; Gomes, João Paulo; Mota, Luis JaimeChlamydia trachomatis is a human bacterial pathogen that multiplies only within an intracellular membrane-bound vacuole, the inclusion. C. trachomatis includes ocular and urogenital strains, usually causing infections restricted to epithelial cells of the conjunctiva and genital mucosa, respectively, and lymphogranuloma venereum (LGV) strains, which can infect macrophages and spread into lymph nodes. However, C. trachomatis genomes display >98% identity at the DNA level. In this work, we studied whether C. trachomatis Inc proteins, which have a bilobed hydrophobic domain that may mediate their insertion in the inclusion membrane, could be a factor determining these different types of infection and tropisms. Analyses of polymorphisms and phylogeny of 48 Inc proteins from 51 strains encompassing the three disease groups showed significant amino acid differences that were mainly due to variations between Inc proteins from LGV and ocular or urogenital isolates. Studies of the evolutionary dynamics of inc genes suggested that 10 of them are likely under positive selection and indicated that most nonsilent mutations are LGV specific. Additionally, real-time quantitative PCR analyses in prototype and clinical strains covering the three disease groups identified three inc genes with LGV-specific expression. We determined the transcriptional start sites of these genes and found LGV-specific nucleotides within their promoters. Thus, subtle variations in the amino acids of a subset of Inc proteins and in the expression of inc genes may contribute to the unique tropism and invasiveness of C. trachomatis LGV strains.
- Relatório REVIVE 2012 - Culicídeos e Ixodídeos (excerto) : Rede de Vigilância de VectoresPublication . Centro de Estudos de Vectores e Doenças Infecciosas
- Médicos-Sentinela: relatório de atividades 2011Publication . Branco, Maria João; Silva, Susana; Batista, Inês; Nunes, Baltazar; Dias, Carlos MatiasA Rede Médicos-Sentinela (MS) é constituída por médicos de Medicina Geral e Familiar (MGF) cuja atividade profissional é desenvolvida, na sua maioria, em Centros de Saúde do Serviço Nacional de Saúde. No ano em análise participaram 54 Médicos-Sentinela cuja prática se desenvolvia em 27 Unidades de Saúde Familiar e uma Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados. Os principais objetivos da atividade desta rede são: - Fazer investigação clínica, epidemiológica e em Serviços de Saúde; - Estimar as taxas de incidência anuais ou semanais de algumas doenças ou de situações com elas relacionadas que ocorrem na população inscrita na lista dos Médicos-Sentinela; - Fazer a vigilância epidemiológica de algumas doenças que ocorrem na comunidade, de forma a permitir a identificação precoce de eventuais “surtos”; - Constituir uma base de dados que possibilite, em qualquer momento, a análise epidemiológica aprofundada de doenças com interesse para a saúde pública. A participação de Médicos de Família na Rede Médicos-Sentinela é voluntária e concretiza-se através da: - Notificação contínua, semanal, dos novos casos de doença ocorridos nos utentes inscritos nas listas dos médicos participantes; - Apresentação de propostas, realização de estudos-satélite e participação em estudos nacionais e internacionais. A Rede deu os primeiros passos em finais da década de 80, no Distrito de Setúbal, e foi sendo progressivamente alargada a outros distritos, até abranger, em 1992, os 18 Distritos do Continente, em 1996, a Região Autónoma da Madeira e em 1997, a Região Autónoma dos Açores. Constitui um objetivo fundamental para a coordenação da Rede dos Médicos-Sentinela aumentar o envolvimento dos médicos na atividade da mesma. Para tal, incentiva-se a apresentação de propostas para a realização de estudos-satélite. Um dos marcos no desenvolvimento da rede é a reunião anual, onde se faz o balanço das atividades passadas e se projeta o futuro próximo. Nestas reuniões: - Apresentam-se os resultados preliminares da análise dos dados da notificação contínua e dos estudos satélites do ano anterior e ainda a descrição das outras atividades desenvolvidas no âmbito da rede; - Os Médicos-Sentinela, ou outros interessados, propõem os novos temas para notificação contínua e novos estudos-satélite. Essas propostas têm sido discutidas em plenário e em grupos de trabalho criados com esse objetivo específico; - Discutem-se aspetos relacionados com a utilização dos dados e com a estrutura e organização da rede. É de salientar a abertura destas reuniões à participação externa de eventuais interessados. Assim, tem sido possível contar, frequentemente, com a presença e colaboração de médicos especialistas de várias instituições e outras nacionalidades. As características metodológicas, as potencialidades e fragilidades da informação obtida através da Rede Médicos-Sentinela constam do presente relatório, de modo a orientar a consulta e interpretação dos resultados. A informação sobre a Rede Médicos-Sentinela encontra-se disponível na Internet, no endereço www.insa.pt.
- Diagnostic Assays for Crimean-Congo hemorrhagic feverPublication . Vanhomwegen, J.; Alves, M.J.; Zupanc, T.A.; Bino, S.; Chinikar, S.; Karlberg, H.; Korukluoglu, G.; Korva, M.; Mardani, M.; Mirazimi, A.; Mousavi, M.; Papa, A.; Saksida, A.; Sharifi-Mood, B.; Sidira, P.; Tsergouli, K.; Wolfel, R.; Zeller, H.; Dubois, P.Crimean-Congo hemorrhagic fever (CCHF) is a highly contagious viral tick-borne disease with case-fatality rates as high as 50%. We describe a collaborative evaluation of the characteristics, performance, and on-site applicability of serologic and molecular assays for diagnosis of CCHF. We evaluated ELISA, immunofluorescence, quantitative reverse transcription PCR, and low-density macroarray assays for detection of CCHF virus using precharacterized archived patient serum samples. Compared with results of local, in-house methods, test sensitivities were 87.8%-93.9% for IgM serology, 80.4%-86.1% for IgG serology, and 79.6%-83.3% for genome detection. Specificity was excellent for all assays; molecular test results were influenced by patient country of origin. Our findings demonstrate that well-characterized, reliable tools are available for CCHF diagnosis and surveillance. The on-site use of such assays by health laboratories would greatly diminish the time, costs, and risks posed by the handling, packaging, and shipping of highly infectious biologic material.
- Validation and clinical application of an UHPLC method for simultaneous analysis of total homocysteine and cysteine in human plasmaPublication . Valente, A.; Bronze, M.R.; Bicho, M.; Duarte, R.; Costa, H.S.Several studies indicate that high levels of homocysteine (Hcy) and L-cysteine (L-Cys) are independent risk factors for cardiovascular disease. The validation and clinical application of an ultra HPLC method for analysis ofHcy and L-Cys is described. The reported method is simple, sensitive, rapid, precise, and less aggressive than other previously reported methods. The effect of the derivatization reaction time, pH, and organic solvent contents in the mobile phase are described and discussed. Optimized conditions resulted in excellent peak shapes. Results of method validation showed a good linearity (r2 ≥ 0.993) over the investigated concentration ranges and were observed for both compounds. The LOD and LOQ were 0.05 M and 0.15 M for Hcy and 0.24 M and 0.80 M for L-Cys, respectively. Validation results proved that the method precision was good and the accuracy was satisfactory. This validated method was successfully applied in an epidemiological study to measure and compare the prevalence of Hcy and L-Cys high levels in plasma of Portuguese type 2 diabetic patients with and without angiopathy. The study results showed that prevalence of hyperhomocysteinemia and hypercysteinemia were at least two times higher in diabetic patients with angiopathy compared to diabetics without angiopathy.
- Biossegurança dos alimentos geneticamente modificadosPublication . Batista, RitaIntegrado nas atas do 1º encontro de peritos em Biossegurança, promovido pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, IP através da Unidade de Resposta a Emergências e Biopreparação (UREB) do Departamento de Doenças Infecciosas, no dia 25 de novembro de 2011, dirigido a utilizadores de laboratórios de segurança biológica de nível 3 (BSL-3).
- Diagnóstico Clínico e Molecular de Doentes com Hipercolesterolemia familiarPublication . Bourbon, MafaldaA hipercolesterolemia familiar (FH) é a patologia monogénica mais comum associada ao aumento do risco cardiovascular, tendo sido a primeira patologia genética do metabolismo lipídico a ser caracterizada molecularmente.1 A FH é caracterizada clinicamente por um aumento dos níveis de colesterol no plasma, conduzindo à sua acumulação principalmente nos tendões (xantomas tendinosos) e nas artérias (ateromas). Devido à acumulação de lípidos nas artérias, estes indivíduos desenvolvem aterosclerose muito cedo, tendo eventos cardiovasculares prematuramente.1 A FH tem uma frequência de 1/500 na maioria das populações europeias.2 Em Portugal, estima-se que existam cerca de 20 000 casos de FH.2 Em 1999, quando o Estudo Português de Hipercolesterolemia Familiar (EPHF) deu os seus primeiros passos, muito pouco ou nada se sabia sobre a FH em Portugal. O EPHF tem como objetivos a realização de um estudo epidemiológico para a determinação da prevalência e distribuição da FH em Portugal, tendo implementado o estudo molecular desta patologia, e pretende contribuir para a melhor compreensão da fisiopatologia da doença cardiovascular nestes indivíduos, com o intuito de melhorar o seu prognóstico.
- Hepatite E: diagnóstico serológico em hepatites de etiologia desconhecidaPublication . Manita Ferreira, Carla; Almeida Santos, João; Água-Doce, Ivone; Lourenço, Teresa; Benoliel, Camalavati; Matos, Rita; Cortes Martins, HelenaIntrodução A infeção por VHE tem maior incidência nos países em desenvolvimento, nomeadamente no sudoeste asiático, como por exemplo a Índia e a China, surgindo nos restantes países como casos importados. Recentemente foram descritos casos de hepatite E em países desenvolvidos sem que estivesse presente o principal fator de risco, viagens recentes a zonas endémicas, sugerindo a existência de reservatórios do VHE nestes países. O crescente número de casos de VHE autóctone alerta para um potencial problema de saúde pública em áreas não endémicas para este agente, no qual Portugal se encontra incluído. Este trabalho teve como objetivo a análise retrospetiva (2000/2011) de infeção por VHE em casos de hepatite de etiologia desconhecida. Material e Métodos Entre Janeiro de 2000 e Dezembro de 2011, foram recebidos no Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, 241 amostras de soro de indivíduos com diagnóstico de hepatite de etiologia desconhecida, nos quais foi realizada a pesquisa de anticorpos VHE (IgG/IgM), por ensaio imunoenzimático. Resultados De entre as amostras estudadas, 12.9% (n=31) revelaram a presença de VHE IgM (infeção aguda/recente), 8.3% (n=20) foram positivos apenas para VHE IgG (infeção antiga/convalescença) e 78.8% (n=190) não apresentaram anticorpos VHE. A distribuição de resultados positivos para anticorpos VHE (IgG/IgM) foi a seguinte: n=1 entre 2000 e 2005; n=2 em 2006; n=6 em 2007; n=9 em 2008, 2009 e 2010; n=15 em 2011. Conclusões A relevância da infeção por VHE, como possível causa de hepatite, é evidenciada pelo facto de 51 indivíduos (21.2%) apresentarem anticorpos VHE, dos quais 31 (12.9%) revelaram a presença de VHE IgM, resultado compatível com infeção aguda ou recente. O aumento gradual do número de pedidos, para deteção de anticorpos VHE, bem como de resultados positivos, poderá ser o reflexo não só do aumento real de número de infeções, mas também de uma maior sensibilização dos clínicos para a existência de casos de infeção por VHE, em Portugal. Não foi possível determinar se os casos de infeção encontrados seriam importados ou autóctones, por ausência de informação, evidenciando a necessidade de uma melhor colaboração entre os clínicos e o laboratório, de forma a conhecer o padrão epidemiológico da hepatite E, em Portugal.
- Meningococcal serogroup Y emergence in Europe: Update 2011Publication . Bröker, M.; Jacobsson, S.; Kuusi, M.; Pace, D.; Simões, Maria João; Skoczynska, A.; Taha, M.K.; Toropainen, M.; Tzanakaki, G.Neisseria meningitidis is differentiated into 12 distinct serogroups, of which A, B, C, W-135, X, and Y are medically most important and represent an important health problem in different parts of the world. The epidemiology of N. meningitidis is unpredictable over time and across geographic regions. Recent epidemiological surveillance has indicated an increase of serogoup Y invasive meningococcal disease in some parts of Europe as shown in the epidemiological data for 2010 from various European countries previously published in this journal. ( 1) Here, data are reported indicating that the emergence of serogroup Y continues in 2011 in various regions of Europe. The average age of persons affected by N. meningitidis serogroup Y seems to have decreased in some countries in comparison to the previous decade.
- Educação Alimentar na Escola: avaliação de uma intervenção pedagógica dirigida a alunos do 8º ano de escolaridadePublication . Santos, Maria Beatriz Gomes dos; Precioso, José Alberto GomesNão obstante o reconhecimento da importância de uma alimentação saudável, como factor decisivo no estado de saúde e bem-estar das populações (WHO, 1998), e o avanço no conhecimento científico em nutrição, a sua influência na adopção de comportamentos alimentares saudáveis parece não ter tido um grande impacte. Efectivamente, muitas doenças relacionadas com comportamentos alimentares incorrectos, como as doenças cardiovasculares, continuam a ser a primeira causa de morte no mundo ocidental e também em Portugal (WHO, 1998; Instituto Nacional de Cardiologia Preventiva, 2002). Por outro lado, e apesar de todas as recomendações para que a escola se envolva na promoção de uma alimentação saudável, resultados de vários estudos têm revelado que muitos jovens possuem quer conceitos incorrectos sobre alimentação quer comportamentos reveladores de uma alimentação pouco saudável (Calado, 1998; Santos, 1999). Contudo, embora o tema “Alimentação Humana” esteja presente em todos os programas de Ciências Naturais do Ensino Básico, a análise de alguns manuais de Ciências Naturais dos 6º e 8º anos de escolaridade revela que estes não abordam o complexo tema da alimentação com a profundidade que seria desejável. Se é verdade existir da parte de alguns educadores uma preocupação com a melhoria da educação alimentar na escola, que levou ao desenvolvimento de programas de educação alimentar, fundamentalmente para os jardins de infância e para o 1º ciclo, não existem, tanto quanto se sabe, programas alimentares destinados a alunos de níveis de escolaridade subsequentes. Tomando em atenção o referido anteriormente, o trabalho desenvolvido teve como objectivos principais: - Investigar quais os conhecimentos de alunos do 8º ano de escolaridade sobre “alimentação saudável”. - Determinar a eficácia de um programa de Educação Alimentar na promoção de conhecimentos e intenções favoráveis a uma alimentação saudável. A intervenção consistiu na implementação de um programa constituído por nove sessões sobre vários temas de alimentação saudável e baseado num modelo de ensino orientado para a mudança conceptual. Para atingir os objectivos propostos realizou-se um estudo que envolveu uma amostra de 92 alunos do 8º ano de escolaridade, inseridos em 4 turmas, das quais duas funcionaram como grupo experimental (alunos que seguiram o programa de Educação Alimentar) e duas o grupo de controlo (alunos que seguiram o ensino tradicional). A avaliação da eficácia do programa foi feita através de um estudo quasi-experimental que consistiu na aplicação de um pré e um pós teste nos grupos experimental e de controlo. Os resultados deste estudo revelaram que os alunos da amostra, antes de ensino, tinham conhecimentos satisfatórios em algumas áreas da alimentação e deficitários noutras áreas. Relativamente à eficácia da intervenção, os resultados parecem ser francamente positivos no que respeita à melhoria dos conhecimentos sobre alimentação saudável e à promoção de intenções favoráveis a uma alimentação adequada. Estes resultados, embora com as limitações inerentes ao tamanho reduzido da amostra, permitem levar à suposição de que programas que tenham em conta as concepções dos alunos sobre alimentação e orientem as actividades no sentido de as reforçar ou alterar podem dar um contributo importante na melhoria da educação alimentar e nos hábitos alimentares dos alunos.
