Browsing by Author "Ramos, S."
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- Avaliação da qualidade microbiológica de peças de sushi prontas para consumoPublication . Alegria, S.; Furtado, R.; Barreira, M.J.; Coelho, A.; Marcos, S.; Saraiva, M.; Ramos, S.O sushi, prato tradicional japonês cada vez mais consumido em Portugal, é geralmente preparado à base de arroz acidificado com vinagre e ingredientes crus, como pedaços de peixe, mariscos, frutos, e vegetais colocados sobre o arroz moldado ou embrulhados com o arroz em algas marinhas (nori). Como contém componentes perecíveis crus e muito manipulados, na qualidade microbiológica do sushi tem uma forte interferência a qualidade microbiológica de cada ingrediente e o cumprimento rigoroso das boas práticas de higiene e de fabrico e do prazo de vida útil. À exceção do arroz que é cozido, arrefecido e acidificado com vinagre de modo a atingir um valor de pH < 4,6 todos os ingredientes que compõem este prato são normalmente servidos crus, sem qualquer tipo de tratamento térmico, que elimine eventuais microrganismos patogénicos presentes, características que contribuem para que este alimento pronto para consumo seja visto como um produto potencialmente perigoso para populações com baixa imunidade. Este trabalho teve como objetivo estudar a nível microbiológico refeições de sushi prontas para consumo, adquiridas em dois estabelecimentos comerciais (1 restaurante e 1 hipermercado) na região de Lisboa, na modalidade de take-away. Foram recolhidas 62 amostras, constituídas cada uma por oito unidades de sushi (31 no restaurante e 31 no hipermercado). As amostras foram conservadas até ao laboratório refrigeradas (1 a 8 ºC) e no laboratório foram mantidas entre 1- 4 ºC até serem analisadas. Os ensaios realizaram-se dentro do prazo de validade estabelecido no rótulo do produto. Em cada amostra foram efetuados ensaios para contagem de: microrganismos a 30 oC, Enterobacteriaceae, Escherichia coli, Estafilococos coagulase positiva, Bacillus cereus e para pesquisa de: Salmonella spp., Listeria monocytogenes e V. parahaemolyticus, V. cholerae e V. vulnificus. O nível da qualidade microbiológica foi interpretado com base nos Valores-guia INSA de Setembro de 2019. Uma avaliação global das 62 amostras, revelou que em 10/62 (16,1%) os resultados analíticos foram interpretados como Satisfatórios, em 22/62 (35,5%) Questionáveis e em 30/62 (48,4%) Não satisfatórios, não tendo sido detetada a presença de microrganismos patogénicos em nenhuma das amostras. Contudo, no decurso da Pesquisa de Vibrio foi identificada (sistemaVITEK® MS), a presença de espécies de Aeromonas, nomeadamente A. caviae e A. hydrophila, bactérias potencialmente patogénicas quando em número elevado e frequentemente presentes em produtos do mar. O elevado nível de amostras classificadas com um nível da qualidade microbiológica “Questionável” e “Não satisfatório” evidencia a necessidade de rever os sistemas de gestão de segurança alimentar implementados de forma a determinar a análise de causas e implementar novos pontos de controlo, que sejam eficazes para obter um produto final com o nível de qualidade pretendido. Considerando as características particulares desta categoria de géneros alimentícios, é ainda de salientar a importância dos operadores que produzem/comercializam este tipo de alimentos implementarem programas de vigilância microbiológica que os ajude a estabelecer o sistema de gestão da segurança alimentar eficaz, e informarem os consumidores que o consumo destes produtos deverá ser evitado por populações pertencentes a grupos de risco (ex. indivíduos cujo sistema imunitário se encontre comprometido entre os quais grávidas, crianças, idosos).
- Avaliação qualidade microbiológica de peças de sushi na região de LisboaPublication . Alegria, Sandy; Barreira, M.J.; Coelho, A.; Marcos, S.; Santos, M.L.; Pedroso, L.; Furtado, R.; Ramos, S.O sushi é um prato tradicional japonês preparado à base de arroz acidificado com vinagre e ingredientes crus, como pedaços de peixe, mariscos, frutos, e vegetais colocados sobre o arroz moldado ou embrulhados com o arroz em algas marinhas (nori). Como contém componentes perecíveis crus e muito manipulados, na qualidade microbiológica do sushi tem uma forte interferência a qualidade microbiológica de cada ingrediente e o cumprimento rigoroso das boas práticas de higiene e de fabrico. À exceção do arroz que é cozido, arrefecido e acidificado com vinagre de modo a atingir um valor de pH < 4,6 todos os ingredientes que compõem este prato são normalmente servidos crus, sem qualquer tipo de tratamento térmico, que elimine eventuais microrganismos patogénicos presentes, características que contribuem para que este alimento pronto para consumo seja visto como um produto potencialmente perigoso para populações com baixa imunidade. Este estudo teve como objetivo estudar a nível microbiológico refeições de sushi prontas para consumo, adquiridas em dois estabelecimentos comerciais (1 restaurante e 1 hipermercado) na região de Lisboa, na modalidade de take-away. Foram recolhidas 62 amostras de sushi (31 no restaurante e 31 no hipermercado), de diferentes variedades de peixe (atum, salmão e camarão). As amostras foram conservadas até ao laboratório refrigeradas (1 a 8 ºC) e no laboratório foram mantidas entre 1- 4 ºC até serem analisadas. Em cada amostra foram efetuados ensaios para contagem de: microrganismos a 30 oC, Enterobacteriaceae, Escherichia coli, Estafilococos coagulase positiva, Bacillus cereus e para pesquisa de: Salmonella spp., Listeria monocytogenes, V. parahaemolyticus, V. cholerae e V. vulnificus. O nível da qualidade microbiológica das amostras foi interpretado com base nos Valores-guia INSA de setembro de 2019. Uma avaliação global das 62 amostras, revelou que em 10/62 (16,1%) os resultados analíticos foram interpretados como Satisfatórios, em 22/62 (35,5%) Questionáveis e em 30/62 (48,4%) Não satisfatórios. Entre as variedades de peixe, a variedade de camarão, apresentou níveis de contaminação mais elevados comparativamente com as variedades de atum e salmão. Relativamente às duas superfícies, o restaurante apresentou melhores resultados face ao hipermercado em relação ao número de amostras classificadas com nível microbiológico Não Satisfatório [21% (13/62) e 27,4% (17/62) em restaurante e hipermercado respetivamente]. Por ordem decrescente, os parâmetros que mais contribuíram para a classificação Não Satisfatório das amostras foram: os microrganismos aeróbios mesófilos e Enterobacteriaceae, seguindo-se Estafilococos coagulase positiva e Bacillus cereus. O elevado nível de amostras classificadas com um nível da qualidade microbiológica “Questionável” e “Não satisfatório” evidencia a necessidade de rever as boas práticas de higiene, incluindo o controlo de temperatura, de forma a obter um produto final com o nível de qualidade pretendido. Considerando as características particulares desta categoria de géneros alimentícios, é ainda de salientar a importância dos operadores que produzem e comercializam este tipo de alimentos implementarem programas de vigilância microbiológica que os ajude a estabelecer o sistema de gestão da segurança alimentar eficaz, e informarem os consumidores que o consumo destes produtos deverá ser evitado por populações pertencentes a grupos de risco (ex. indivíduos cujo sistema imunitário se encontre comprometido entre os quais grávidas, crianças, idosos).
- O Biólogo Especialista em SaúdePublication . Sousa, A.; Marques, B.; Júlio, C.; Guia Pereira, A.; Correia, H.; Ávila, M.; Rendeiro, P.; Monteiro, M.; Lopo, S.; Pinheiro, J.; Cunha, N.; Figueiredo, H.; Correia, S.; Ramos, S.A presença do Biólogo com atividade na saúde teve nas últimas décadas notável incremento, em hospitais, institutos e centros de saúde, universidades, laboratórios privados e indústria, em particular nas áreas de investigação, análises clínicas, genética humana, embriologia/reprodução humana, entre outras. Persistem, todavia, alguns constrangimentos para estes profissionais de saúde, no acesso à profissão e na consequente atribuição de responsabilidades técnicas e científicas. Cabe à OBIO a defesa, regulação e certificação dos seus profissionais, bem como garantir códigos de conduta e formação contínua determinantes para a elevada qualidade que se espera destes. De igual modo, o CBHS assume as competências estatutárias na definição dos seus objetivos de forma a garantir o bom exercício da atividade profissional dos seus membros, e o reconhecimento destes pela Sociedade e Instituições.
- First report on MRSA CC398 recovered from wild boars in the north of PortugalPublication . Sousa, M.; Silva, N.; Manageiro, V.; Ramos, S.; Coelho, A.; Gonçalves, D.; Caniça, M.; Torres, C.; Igrejas, G.; Poeta, P.More than 47% of the Portuguese hospital S. aureus isolates are methicillin-resistant (MRSA): one of the highest rates in Europe [1]. Anyhow, MRSA are becoming increasingly prevalent in community-acquired infections and, in recent years, new genetic lineages of MRSA were associated to livestock animals (LA-MRSA) [2, 3]. Nevertheless, less information do exists about the prevalence of MRSA in wild animals but, since 2013, these animals are pointed as natural hosts of MRSA strains [4]. The aim of the present study was to evaluate the antimicrobial resistance in Staphylococcus aureus recovered from wild boars, to analyze their genetic lineages, and to investigate the susceptibility to oxacillin. Samples from mouth and nose of 45 wild boars (Sus scrofa) were collected during hunt activity from November 2012 to January 2013 in the North of Portugal. S. aureus isolates were recovered from 30 of these samples (33%); one isolate/sample was further studied. The susceptibility of the isolates was tested by disk-diffusion test against 14 antimicrobial agents and minimal inhibitory concentration was used to test oxacillin according to EUCAST 2014 guidelines. The genetic lineages of S. aureus were characterized by agr-typing, spa-typing and MLST. From the 30 isolates, 18 S. aureus were susceptible to all antibiotics tested and 7 presented resistance to one or more of the following antibiotics: penicillin (n=3), oxacillin (n=4), cefoxitin (n=1), clindamycin (n=2), gentamicin (n=1), fusidic acid (n=1), ciprofloxacin (n=2), tetracycline (n=1) and linezolid (n=1). One MRSA CC398 (spa-type t899) isolate was detected (oxacillin MIC=32mg/L and mecApositive), which presented resistance to penicillin, tetracycline, and ciprofloxacin and contained the genes of immune evasion cluster (IEC) system (type B). The 29 methicillin-susceptible isolates were typed as ST1 (t1533), ST133 (t3583), ST1643 (t10712), ST2328 (t3750) and the new STs (3220, 3222, 3223, 3224) associated to new spa-types t14311 and t14312. The agr types I, II, III and IV were identified. It is a matter of concern when MRSA and some specific lineages of S. aureus are taken as commensal habitants of the skin and nose of wild animals and are characterized with resistance to various antimicrobial agents in clinical use.
