Browsing by Issue Date, starting with "2020-02-20"
Now showing 1 - 2 of 2
Results Per Page
Sort Options
- Avaliação qualidade microbiológica de peças de sushi na região de LisboaPublication . Alegria, Sandy; Barreira, M.J.; Coelho, A.; Marcos, S.; Santos, M.L.; Pedroso, L.; Furtado, R.; Ramos, S.O sushi é um prato tradicional japonês preparado à base de arroz acidificado com vinagre e ingredientes crus, como pedaços de peixe, mariscos, frutos, e vegetais colocados sobre o arroz moldado ou embrulhados com o arroz em algas marinhas (nori). Como contém componentes perecíveis crus e muito manipulados, na qualidade microbiológica do sushi tem uma forte interferência a qualidade microbiológica de cada ingrediente e o cumprimento rigoroso das boas práticas de higiene e de fabrico. À exceção do arroz que é cozido, arrefecido e acidificado com vinagre de modo a atingir um valor de pH < 4,6 todos os ingredientes que compõem este prato são normalmente servidos crus, sem qualquer tipo de tratamento térmico, que elimine eventuais microrganismos patogénicos presentes, características que contribuem para que este alimento pronto para consumo seja visto como um produto potencialmente perigoso para populações com baixa imunidade. Este estudo teve como objetivo estudar a nível microbiológico refeições de sushi prontas para consumo, adquiridas em dois estabelecimentos comerciais (1 restaurante e 1 hipermercado) na região de Lisboa, na modalidade de take-away. Foram recolhidas 62 amostras de sushi (31 no restaurante e 31 no hipermercado), de diferentes variedades de peixe (atum, salmão e camarão). As amostras foram conservadas até ao laboratório refrigeradas (1 a 8 ºC) e no laboratório foram mantidas entre 1- 4 ºC até serem analisadas. Em cada amostra foram efetuados ensaios para contagem de: microrganismos a 30 oC, Enterobacteriaceae, Escherichia coli, Estafilococos coagulase positiva, Bacillus cereus e para pesquisa de: Salmonella spp., Listeria monocytogenes, V. parahaemolyticus, V. cholerae e V. vulnificus. O nível da qualidade microbiológica das amostras foi interpretado com base nos Valores-guia INSA de setembro de 2019. Uma avaliação global das 62 amostras, revelou que em 10/62 (16,1%) os resultados analíticos foram interpretados como Satisfatórios, em 22/62 (35,5%) Questionáveis e em 30/62 (48,4%) Não satisfatórios. Entre as variedades de peixe, a variedade de camarão, apresentou níveis de contaminação mais elevados comparativamente com as variedades de atum e salmão. Relativamente às duas superfícies, o restaurante apresentou melhores resultados face ao hipermercado em relação ao número de amostras classificadas com nível microbiológico Não Satisfatório [21% (13/62) e 27,4% (17/62) em restaurante e hipermercado respetivamente]. Por ordem decrescente, os parâmetros que mais contribuíram para a classificação Não Satisfatório das amostras foram: os microrganismos aeróbios mesófilos e Enterobacteriaceae, seguindo-se Estafilococos coagulase positiva e Bacillus cereus. O elevado nível de amostras classificadas com um nível da qualidade microbiológica “Questionável” e “Não satisfatório” evidencia a necessidade de rever as boas práticas de higiene, incluindo o controlo de temperatura, de forma a obter um produto final com o nível de qualidade pretendido. Considerando as características particulares desta categoria de géneros alimentícios, é ainda de salientar a importância dos operadores que produzem e comercializam este tipo de alimentos implementarem programas de vigilância microbiológica que os ajude a estabelecer o sistema de gestão da segurança alimentar eficaz, e informarem os consumidores que o consumo destes produtos deverá ser evitado por populações pertencentes a grupos de risco (ex. indivíduos cujo sistema imunitário se encontre comprometido entre os quais grávidas, crianças, idosos).
- WNK2 Inhibits Autophagic Flux in Human Glioblastoma Cell LinePublication . Alves, Ana Laura Vieira; Costa, Angela Margarida; Martinho, Olga; da Silva, Vinicius Duval; Jordan, Peter; Silva, Viviane Aline Oliveira; Reis, Rui ManuelAutophagy is a cell-survival pathway with dual role in tumorigenesis, promoting either tumor survival or tumor death. WNK2 gene, a member of the WNK (with no lysine (K)) subfamily, acts as a tumor suppressor gene in gliomas, regulating cell migration and invasion; however, its role in autophagy process is poorly explored. The WNK2-methylated human glioblastoma cell line A172 WT (wild type) was compared to transfected clones A172 EV (empty vector), and A172 WNK2 (WNK2 overexpression) for the evaluation of autophagy using an inhibitor (bafilomycin A1-baf A1) and an inducer (everolimus) of autophagic flux. Western blot and immunofluorescence approaches were used to monitor autophagic markers, LC3A/B and SQSTM1/p62. A172 WNK2 cells presented a significant decrease in LC3B and p62 protein levels, and in LC3A/B ratio when compared with control cells, after treatment with baf A1 + everolimus, suggesting that WNK2 overexpression inhibits the autophagic flux in gliomas. The mTOR pathway was also evaluated under the same conditions, and the observed results suggest that the inhibition of autophagy mediated by WNK2 occurs through a mTOR-independent pathway. In conclusion, the evaluation of the autophagic process demonstrated that WNK2 inhibits the autophagic flux in glioblastoma cell line.
