Browsing by Author "Oliveira, Catarina"
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- Manual Fotográfico de Quantificação de Alimentos IAN-AF 2015-2016Publication . Torres, Duarte; Faria, Nuno; Sousa, Nataline; Teixeira, Sérgio; Soares, Rita; Amorim, Hélder; Guiomar, Sofia; Lobato, Liliane; Oliveira, Catarina; Correia, Daniela; Carvalho, Catarina; Vilela, Sofia; Severo, Milton; Lopes, CarlaO manual de fotográfico de quantificação de alimentos (MQA) foi desenvolvido para apoiar os participantes no Inquérito Alimentar Nacional e de Atividade Física (IAN-AF) a estimar a quantidade consumida de alimentos ou receitas. Os alimentos, as receitas e as porções selecionadas representam, com completude, o consumo alimentar em Portugal, de acordo com dados de estudos prévios, nomeadamente, o estudo EpiPorto (coorte de base-populacional de adultos do Porto), o estudo EpiTeen (Epidemiological Health Investigation of Teenagers in Porto) e o estudo piloto PANEU (Pilot study in the view of a Pan-European dietary survey - adolescents, adults and elderly). O MQA foi integrado no software eAT24 (Electronic Assessment Tool for 24h recall) desenvolvido para a recolha dos dados de consumo durante os questionários às 24-horas anteriores, ou dos diários alimentares, utilizado no trabalho de campo do IAN-AF.
- Perfil do Médico Sentinela [poster]Publication . Oliveira, Catarina; Magalhães, Joana; Rodrigues, Ana PaulaA Rede Médicos Sentinela (RMS) é um instrumento de monitorização e vigilância epidemiológica e um recurso de investigação. Recolhe dados sobre um conjunto de problemas de saúde, através da participação voluntária de médicos da especialidade de Medicina Geral e Familiar (MGF). A qualidade da informação depende do número de Médicos Sentinela (MS) e sua participação. O presente estudo tem como objectivo caracterizar o perfil do MS de forma modo a vir a aumentar a adesão e participação.
- Perfil do Médico-Sentinela [comunicação]Publication . Oliveira, Catarina; Magalhães, Joana; Rodrigues, Ana PaulaRede Médicos-Sentinela:Sistema de observação em saúde; Instrumento de monitorização e vigilância epidemiológica; Recurso de investigação.
- Prescrição de antibacterianos em ambulatório: dados da Rede Médicos-SentinelaPublication . Vieira da Silva, Ricardo; Rodrigues, Ana Paula; Oliveira, CatarinaIntrodução: O uso racional de antibacterianos em Portugal é uma prioridade em saúde pública, dado o elevado risco de aparecimento de resistência. Num estudo anterior da Rede Médicos Sentinela constatou-se uma redução global da prescrição de antibióticos desde 2001, incluindo as cefalosporinas e quinolonas. Atendendo à necessidade de monitorizar a evolução do uso indevido destes medicamentos, a Rede Médicos Sentinela procedeu à notificação de antibacterianos durante o ano de 2014. Assim, este trabalho teve como objectivo descrever a prescrição de antibacterianos sistémicos em ambulatório em 2014. Material e Métodos: Foi desenvolvido um estudo longitudinal, no qual os médicos participantes na Rede Médicos Sentinela notificaram todos os atos de prescrição de antibacterianos sistémicos na sua lista de utentes durante o ano de 2014. Estimou-se o número de prescrições de antibacterianos por 1.000 utentes, desagregada por sexo, grupo etário e tipo (ou grupo) de antibacteriano prescrito. Para o cálculo da frequência de prescrição de antibacterianos usou-se como denominador a população efetiva sob observação em 2013, pelo que os resultado apresentados se consideram provisórios. Resultados: Foram prescritos antibacterianos em 2.099 consultas (74,5/103 utentes), maioritariamente em monoterapia (96,3 %). Observou-se maior frequência de prescrição no sexo feminino (93,4 /103 versus 53,6 /103) e nos grupos etários extremos (65 ou mais anos de idade, e menores de 5 anos). Os antibacterianos mais prescritos foram a amoxicilina mais ácido clavulâmico (22,0/103), amoxicilina (12,2/103), azitromicina (9,9/103) e fosfomicina (7,5/103). Conclusões: Com excepção dos grupos etários acima dos 55 anos, observou-se uma redução da prescrição de antibacterianos em relação a um estudo anterior da Rede Médicos Sentinela realizado em 2007, o que indicia uma prescrição mais racional. A maior frequência de prescrição de antibacterianos no sexo feminino pode relacionar-se com a maior procura de cuidados deste grupo, em especial durante a idade adulta, a gravidez e a elevada prevalência de infeções do trato urinário, mas também com a maior longevidade das mulheres uma vez que a prescrição de antibacterianos aumenta com a idade.
- Tentativas de suicídio em Portugal entre 1990 e 2014: dados da Rede Médicos-SentinelaPublication . Esperança, Ana Laura; Oliveira, Catarina; Rodrigues, Ana Paula; Martins, Carla; Dias, Carlos MatiasIntrodução: Embora não exista evidência de aumento do número de suicídios nos últimos anos, estudos recentes revelam um aumento da ocorrência de patologia mental em Portugal o que se julga poder estar relacionado com a crise económica e social. Sendo que a Rede Médicos Sentinela (RMS) tem vindo a estimar as taxas de incidência de suicídio e suicídio na população portuguesa desde 1990, este trabalho pretende descrever a evolução da incidência das tentativas de suicídio na população portuguesa em 10 anos interpolados entre 1990 e 2014 e caracterizar as tentativas de suicídio ocorridas em 2014. Metodologia: Estudo descritivo da evolução da taxa de incidência de tentativa de suicídio entre 1990 e 2014. A notificação dos casos foi realizada semanalmente, pelos médicos de Medicina Geral e Familiar (MGF) da RMS, durante os anos em estudo em relação aos utentes da sua lista. Para o cálculo das taxas de incidência considerou-se o número de tentativas de suicídio notificados em cada ano em relação à população sob observação efetiva anual na RMS. Ao contrário dos outros anos, entre 2009-2011, as notificações das tentativas de suicídio e suicídio foram realizadas sob o mesmo tema (lesões autoinfligidas). Assim, para estimar o número de tentativa de suicídio subtraiu-se o número de mortes ao total anual de casos. Caracterizaram-se as tentativas de suicídio ocorridas em 2014 de acordo com a idade, sexo e antecedentes pessoais. Resultados: A taxa de incidência de tentativas de suicídio variou entre 22,9/105 (2011) e 71,3/105 (2014). O aumento observado em 2014 teve maior magnitude no sexo feminino (106,9/105 versus 31,5/105). Em relação às tentativas de suicídio ocorridas em 2014, a idade média foi de 46 anos, 83,3% tinha antecedentes de doença mental e 87,5% teve consultas de MGF no ano anterior. 50,0% das tentativas de suicídio ocorreram na primavera; 60,9% dos casos recorreu ao uso de fármacos. Discussão: O aumento das tentativas de suicídio ocorridas em 2014 vai ao encontro do aumento da incidência de depressão descrita noutros estudos. Embora o desenho desta investigação não permita estudar a causalidade deste problema, observamos que o aumento da taxa de incidência de tentativas de suicídio é posterior à imposição das medidas de austeridade, colocando-se a hipótese de ambos os fenómenos poderem estar associados. Os antecedentes de doença mental e de consultas de MGF reforçam o papel do médico de família na identificação e acompanhamento destes doentes.
