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- Adolescents' capacity to take action on obesity: A concurrent controlled before‐and‐after study of the European CO‐CREATE projectPublication . Herstad, Sondre Haugsbø; Grewal, Navnit Kaur; Banik, Anna; Klepp, Knut‐Inge; Knai, Cecile; Luszczynska, Aleksandra; Mendes, Sofia; Rito, Ana; Rutter, Harry; Lien, NannaThis study evaluated the effect on reported readiness for action and attitudes toward obesity prevention among older adolescents (mean age 17) who took part in a youth-led participatory action research European initiative (CO-CREATE Youth Alliances)compared with a comparison group that acted as controls. This was a concurrent before-and-after controlled study across five countries and took place between September 2019 and October 2020. Adolescents (n=159) recruited from schools and youth organizations came together with researchers and formed 15 Youth Alliances. An online questionnaire measuring their readiness for action and attitudes toward obesity prevention was administered. Alliance members (n=62) who filled in the questionnaire at both baseline and postinitiative, and adolescents from the comparison group (n=132) who completed the questionnaire twice were included in the main analysis. Two-level linear mixed models controlling for country-related variance were fitted. Alliance members scored significantly higher than the comparison group on two factors in each of the readiness for action, responsibility, and drivers of behavior concepts. The findings suggest that involving youth in co-creating policies to prevent obesity may increase adolescents' readiness for action and promote a shift in adolescents' conceptualization of obesity from an individual perspective to a societal responsibility and drivers of behavior.
- Alterações no consumo alimentar e outros comportamentos relacionados com a alimentação em crianças durante o confinamento em contexto da pandemia da COVID-19, em Portugal: programa MUN-SI Cascais 2019/2020Publication . Baleia, Joana; Pirata, Catarina; Mendes, Sofia; Figueira, Inês; Martins, Fátima; Rito, Ana IsabelO confinamento obrigatório e o encerramento das escolas durante a pandemia da COVID-19 afetaram as rotinas e estilos de vida das crianças, com impacto na sua saúde. Este trabalho pretende identificar as mudanças no consumo e comportamentos alimentares durante o primeiro confinamento em contexto da pandemia da COVID-19 em 2020, entre crianças do 1.º Ciclo do Ensino Básico (EB). Este estudo transversal decorreu dois meses após o início do confinamento, em 11 escolas participantes no programa MUN-SI Cascais, abrangendo crianças entre os 8-10 anos. Os dados foram recolhidos através de um questionário de família online, no qual 113 encarregados de educação (EE) participaram voluntariamente. Os EE reportaram alterações na ingestão alimentar das crianças durante o confinamento como o aumento da ingestão de cereais de pequeno-almoço, pão de forma embalado e batatas fritas (25,5%, 19,4% e 18,8%, respetivamente). Metade dos EE (50,0%) reportaram ter comprado mais produtos locais, 22,4% compraram mais produtos em grandes quantidades e 19,7% usaram mais apps/lojas online para adquirir alimentos durante o confinamento. Destacam-se ainda outros comportamentos que aumentaram durante o confinamento: prestar mais atenção aos prazos de validade (52,1%), fazer mais listas de compras (51,4%), comer em horários mais regulares (43,2%), prestar mais atenção ao desperdício de alimentos (35,7%) e maior envolvimento das crianças na preparação das refeições (27,8%). Estes dados reforçam a necessidade de manter e incentivar estratégias de desenvolvimento de políticas efetivas em saúde, de base escolar e familiar, durante e após o período pós-pandemia.
- Avaliação da intervenção qualitativa na composição nutricional de refeições escolares: programa Eat MediterraneanPublication . Santos, Mariana; Mendes, Sofia; Dinis, Ana; Rascôa, Carla; Rito, Ana IsabelO programa de intervenção comunitária Eat Mediterranean: a program for eliminating dietary inequality in schools (EM), promovido pela Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, teve como objetivo contribuir para a redução das desigualdades nutricionais em meio escolar, através da promoção da Dieta Mediterrânica enquanto estilo de vida saudável e com um padrão alimentar mediterrânico. O presente artigo refere-se à avaliação da composição nutricional das refeições escolares, antes e após intervenção deste programa, relativamente às recomendações nutricionais estabelecidas para a população em estudo. Na fase de diagnóstico as refeições avaliadas apresentaram um desvio negativo, para os teores de energia e hidratos de carbono para os grupos 6-10 e 16-21 anos (com e sem pão nas refeições), mantendo-se esta tendência para as outras faixas etárias, particularmente para as refeições sem pão. Em contraste, com exceção da faixa etária dos 16-21, observaram-se desvios tendencialmente positivos para os teores de proteína, relativamente às recomendações nutricionais estabelecidas para a população em estudo. Os teores de sal apresentaram desvios diferentes para as diferentes faixas etárias, sendo estes superiores a 40% para a faixa etária dos 2-5, quando comparados com o valor da dose diária recomendada. Na fase pós-intervenção, conseguiram-se melhorias significativas nos teores de energia e hidratos de carbono para as faixas etárias dos 2-5 e 6-10 ano, nos valores de proteína manteve-se o desvio positivo e, no teor de sal, observou-se uma redução nos desvios obtidos para todas as faixas etárias. Quanto ao valor de gordura esteve sempre dentro dos intervalos de referência, na fase de diagnóstico e intervenção. O programa EM demonstrou ter um impacto positivo na qualidade nutricional das refeições escolares disponibilizadas, embora os aspetos relacionados com a redução do teor de sal, a oferta de quantidades adequadas de proteína e hidratos de carbono, bem como a porção servida à respetiva faixa etária, precisem de ser acompanhados, ajustados e reavaliados
- Avaliação e Promoção da qualidade alimentar e nutricional de refeições escolares portuguesas - Programa Eat MediterraneanPublication . Rito, Ana; Dinis, Ana; Rascoa, Carla; Rodrigues, Susana; Stein-Novais, Camila; Mendes, Sofia; Maia, António; Luis, Sonia; Luciano, RicardoIntrodução: O Programa Eat Mediterranean: A Program for Eliminating Dietary Inequalities in Schools foi desenvolvido através de uma abordagem abrangente a nível individual e comunitário, centrada no ambiente escolar. A escola constitui um ambiente privilegiado para educação para a saúde, promoção de estilos de vida saudáveis e equidade social, assumindo igualmente a responsabilidade de assegurar uma oferta alimentar nutricionalmente equilibrada. Objetivos: Avaliar o impacto do programa Eat Mediterranean na qualidade nutricional da oferta alimentar nos refeitórios escolares em 3 Agrupamentos de Escolas dos municípios de Santarém e Alpiarça. Metodologia: Foram avaliadas qualitativamente, através da ferramenta Sistema de Planeamento e Avaliação de Refeições Escolares (SPARE), todas as ementas escolares (n=386) do ano letivo 2015/16 das escolas do ensino pré-escolar e 1.º ciclo do ensino básico (responsabilidade municipal); 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e ensino secundário (responsabilidade da Direção-Geral dos Estabelecimentos de Ensino) e de uma escola de 2.º e 3.º ciclos com confeção própria (responsabilidade da Escola), num total de 25 escolas. Foram elaboradas novas ementas de acordo com os critérios SPARE, as quais foram implementadas, em 2016/17, nas escolas da responsabilidade dos Municípios e na escola com confeção própria. Resultados: Após a intervenção do Eat Mediterranean, a pontuação global SPARE das ementas da escola com confeção própria passou de 37% para 86,4%; nas escolas da responsabilidade dos Municípios de Santarém e Alpiarça, as pontuações globais SPARE passaram de 76,7% e 53,6%, respetivamente, para 88,2% e 100%, após a intervenção. Dos critérios SPARE não cumpridos na avaliação inicial e que passaram a estar cumpridos nas novas ementas implementadas destacam-se os associados à oferta de hortícolas, leguminosas, pescado e carnes brancas. Conclusões: O Eat Mediterranean demonstrou ter um impacto favorável na qualidade das refeições oferecidas nas escolas em estudo. As escolas devem assumir um papel determinante na promoção de estilos de vida saudáveis onde se incluem os princípios da Dieta Mediterrânica, assumindo-a de forma coerente através de uma oferta alimentar equilibrada e saudável, atuando no ambiente social e económico das populações mais desfavorecidas.
- Characterization of breakfast habits among Portuguese school-aged children – Missão Continente School Program 2021/2022Publication . Cabral, Mariana; Martins, Fatima; Mendes, Sofia; Figueira, Ines; Rito, AnaIntrodução: O pequeno-almoço (PA) desempenha um papel importante nos hábitos alimentares das crianças, constituindo parte de uma dieta saudável e equilibrada fundamental para o seu crescimento e desenvolvimento. Objetivos: Caracterizar os hábitos de PA de crianças em idade escolar participantes no Programa Escola Missão Continente (EMC), quanto à sua composição, frequência e local, associando estes fatores ao estado nutricional infantil. Metodologia: No âmbito do Programa EMC, decorrido no ano letivo 2021/2022, foi desenvolvida uma análise transversal, contando com uma amostra de 573 crianças (51.5% sexo masculino, idades 6-8 anos) de 35 escolas de todos os distritos de Portugal Continental e Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira. Foram recolhidos dados antropométricos (peso e estatura) para avaliar o estado nutricional, utilizando a classificação no Índice de Massa Corporal e o referencial de curvas de crescimento da Organização Mundial de Saúde para crianças dos 5 aos 19 anos. A caracterização dos hábitos alimentares foi realizada através de um questionário aplicado aos Encarregados de Educação com questões relativas ao PA. Para o teste de hipóteses, aplicou-se o teste estatístico Qui-quadrado. Resultados: Verificou-se que a maioria das crianças consumia PA diariamente (94,5%) em casa (95,9%), sendo esta composto por produtos lácteos (24,6%), pão e equivalentes (20,7%) e cereais de pequeno-almoço (17,7%). O grupo de crianças que não consumia PA todos os dias da semana apresentava índices de pré-obesidade (25,8%) e obesidade (22,6%), significativamente superiores (p=0,01) comparativamente ao grupo de crianças que consumia pequeno-almoço diariamente (pré-obesidade = 17,0% e obesidade = 10.4%). Os resultados obtidos para os fatores local e composição não foram estatisticamente significativos. Conclusão: A frequência de PA parece estar associada com o estado nutricional infantil. Deste modo, torna-se fundamental implementar bons hábitos alimentares ao PA, desde a infância, em prol da promoção em saúde como parte de todo o desenvolvimento da criança.
- Childhood Obesity Surveillance Initiative: COSI Portugal 2016Publication . Rito, Ana; Sousa, Rita Cruz de; Mendes, Sofia; Graça, PedroO Childhood Obesity Surveillance Initiative (COSI)/Organização Mundial da Saúde (OMS) é o sistema europeu de vigilância nutricional infantil coordenado pelo Gabinete Regional Europeu da OMS. Tem como principal objetivo criar uma rede sistemática de recolha, análise, interpretação e divulgação de informação descritiva sobre as caraterísticas do estado nutricional infantil de crianças dos 6 aos 8 anos, que se traduz num sistema de vigilância que produz dados comparáveis entre países da Europa e que permite a monitorização da obesidade infantil a cada 2-3 anos. O presente relatório apresenta os resultados nacionais apurados na 4ª ronda da iniciativa que decorreu em 2015/2016 e que contou com a participação de 40 países da Região Europeia da OMS. Dos resultados do COSI Portugal 2016, onde foram avaliadas 6745 crianças de 230 escolas do 1º ciclo do Ensino Básico, destaca-se o seguinte:- Estado nutricional infantil - de 2008 para 2016 verificou-se uma redução de 7,2% na prevalência de excesso peso infantil (37,9% para 30,7%) e de 3,6% obesidade infantil (15,3% para 11,7%); - Caraterísticas do ambiente familiar - a hipercolesterolemia foi a doença mais reportada (41,0%), seguindo-se a hipertensão (37,0%) e a diabetes (36,0%); as mães apresentavam uma prevalência de 12,4% de obesidade e 28,1% de pré-obesidade e os pais 14,9% de obesidade e 48,8% de pré-obesidade (auto-reportado); - Consumo alimentar infantil – 17,3% da população infantil consumia diariamente mais frequentemente carne do que peixe (9,8%); 75,1% consumia 1 a 3 vezes por semana biscoitos/bolachas doces, bolos e donuts; 86,8% rebuçados, gomas ou chocolates e 65,3% consumia refrigerantes açucarados, na mesma frequência; Prática de atividade física e atividades sedentárias - a maioria das crianças (76,6%) ia de automóvel para a escola, considerando a maioria dos pais/encarregados de educação (64,1%) o caminho de ida e de regresso da escola inseguro; durante a semana mais de metade (59,1%) utilizava o computador cerca de 1 hora por dia, observando-se no fim-de-semana um aumento de horas despendidas para 2 horas ou mais por dia.
- Childhood Obesity Surveillance Initiative: COSI Portugal 2019Publication . Rito, Ana; Mendes, Sofia; Baleia, Joana; Gregório, Maria JoãoO Childhood Obesity Surveillance Initiative (COSI)/Organização Mundial da Saúde (OMS) é o sistema europeu de vigilância nutricional infantil coordenado pelo Gabinete Regional Europeu da OMS. Tem como principal objetivo criar uma rede sistemática de recolha, análise, interpretação e divulgação de informação descritiva sobre as caraterísticas do estado nutricional infantil de crianças dos 6 aos 8 anos, que se traduz num sistema de vigilância que produz dados comparáveis entre países da Europa e que permite a monitorização da obesidade infantil a cada 2-3 anos. O presente relatório divulga e analisa, em detalhe, os resultados da 5ª ronda do Sistema Nacional de Vigilância Nutricional Infantil – COSI Portugal, que decorreu maioritariamente no ano de 2019 e tem como objetivo principal caracterizar o estado nutricional infantil das crianças portuguesas dos 6 aos 8 anos de uma amostra representativa das escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico das sete regiões de Portugal.
- Childhood Obesity Surveillance Initiative: COSI Portugal 2022Publication . Rito, Ana; Mendes, Sofia; Figueira, Inês; Faria, Maria do Carmo; Carvalho, Rita; Santos, Teresa; Cardoso, Susana; Feliciano, Elsa; Silvério, Rosa; Sancho, Teresa Sofia; Dinis, Ana; Rascôa, Carla Lacerda; Batista, Catarina; Cruz, Rachel; Marques, CarlaO Childhood Obesity Surveillance Initiative (COSI)/Organização Mundial da Saúde (OMS) é o sistema europeu de vigilância nutricional infantil coordenado pelo Gabinete Regional Europeu da OMS. Tem como principal objetivo criar uma rede sistemática de recolha, análise, interpretação e divulgação de informação descritiva sobre as caraterísticas do estado nutricional infantil de crianças dos 6 aos 8 anos, que se traduz num sistema de vigilância que produz dados comparáveis entre países da Europa e que permite a monitorização da obesidade infantil a cada 2-3 anos. O presente relatório divulga e analisa os dados de prevalência de excesso e obesidade infantil da 6.ª ronda do COSI Portugal, realizada no ano letivo 2021/2022 numa amostra representativa nacional de escolas públicas do 1.º ciclo do Ensino Básico (EB) português.
- Democratising participatory health promotion: power and knowledge involved in engaging European adolescents in childhood obesity preventionPublication . Baillergeau, Evelyne; Veltkamp, Gerlieke; Bröer, Christian; Helleve, Arnfinn; Kulis, Ewa; Lien, Nanna; Luszczynska, Aleksandra; Mendes, Sofia; Rito, Ana; Moerman, Gerben; Sauvage Nolting, Rein de; Klepp, Knut-IngePublic policy aimed at preventing undesired phenomena has increasingly sought to engage representatives of the target population. Little is known, however, about how power dynamics function to shape the processes and outcomes of risk governance engagement interventions. In order to study the ways in which, and the extent to which, power differentials can be reduced in participatory health promotion initiatives, we develop a conceptual framework synthetising theories of participatory action, phenomenology and governmentality. Based on the empirical research into youth participation in the EU project CO-CREATE, involving 15–19-year-old adolescents in five European countries (2019–2021), we show that diverse forms of knowledge may become available in engagement interventions. We analyse the use and relative inclusion and exclusion of these different forms of knowledge in terms of a three-level framework of different depths of democratisation in participatory health promotion: risk management, risk definition and risk negotiation. Advanced democratisation can only be achieved if risk negotiation is carried out in ways which embrace and encourage a range of different, and potentially conflicting forms of knowing.
- Identifying the views of adolescents in five European countries on the drivers of obesity using group model buildingPublication . Savona, Natalie; Macauley, Talia; Aguiar, Anaely; Banik, Anna; Boberska, Monika; Brock, Jessica; Brown, Andrew; Hayward, Joshua; Holbæk, Helene; Rito, Ana Isabel; Mendes, Sofia; Vaaheim, Fredrik; van Houten, Marloes; Veltkamp, Gerlieke; Allender, Steven; Rutter, Harry; Knai, CecileBackground: To make effective progress towards a global reduction in obesity prevalence, there needs to be a focus on broader structural factors, beyond individual-level drivers of diet and physical activity. This article describes the use of a systems framework to develop obesity prevention policies with adolescents. The aim of this research was to use the group model building (GMB) method to identify young people's perceptions of the drivers of adolescent obesity in five European countries, as part of the EU-funded Co-Create project. Methods: We used GMB with four groups of 16-18-year-olds in schools in each of the five European countries (The Netherlands, Norway, Poland, Portugal and the UK) to create causal loop diagrams (CLDs) representing their perceptions of the drivers of adolescent obesity. The maps were then merged into one, using a new protocol. Results: Two hundred and fifty-seven participants, aged 16-18 years, engaged in 20 separate system mapping groups, each of which generated 1 CLD. The findings were largely congruent between the countries. Three feedback loops in the merged diagram particularly stand out: commercial drivers of unhealthy diets; mental health and unhealthy diets; social media use, body image and motivation to exercise. Conclusions: GMB provides a novel way of eliciting from young people the system-based drivers of obesity that are relevant to them. Mental health issues, social media use and commercial practices were considered by the young people to be key drivers of adolescent obesity, subjects that have thus far had little or no coverage in research and policy.
