Browsing by Author "Matias, Filipa"
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- A análise laboratorial e a rotulagem de géneros alimentícios destinados a uma dieta isenta de glútenPublication . Matias, Filipa; Santos, Mariana; Calhau, Maria AntóniaA segurança dos alimentos continua a mobilizar todos os intervenientes da cadeia alimentar, desde os operadores económicos aos consumidores. Desta forma, a rotulagem tem-se revelado uma importante ferramenta na decisão de compra: o rótulo constitui o primeiro elo de ligação entre o produto e os consumidores. Fornecendo-lhes informação relevante acerca do produto, permite-lhes fazer escolhas conscientes, saudáveis e seguras, em especial àqueles que sofrem de alergias ou intolerâncias alimentares. Hoje em dia, o número de pessoas com intolerância ao glúten tem vindo a aumentar e, neste sentido, a Indústria alimentar tem demonstrado uma maior preocupação em produzir alimentos que possam ser consumidos, em segurança, por este grupo de pessoas. De acordo com o regulamento nº 1169/2011, já em vigor, é obrigatório incluir no rótulo referência às substâncias ou produtos que provocam alergia ou intolerância alimentar. A nível europeu, os alimentos destinados a uma alimentação especial têm um regulamento próprio, o nº 41/2009, aplicável desde Janeiro de 2012, relativo à composição e rotulagem de géneros alimentícios adequados a pessoas com intolerância ao glúten. De forma a cumprirem este regulamento, e a fim de inserirem informação fidedigna nos rótulos dos alimentos, as empresas da Indústria alimentar recorrem ao Laboratório de Química para serem realizadas análises de detecção e quantificação de glúten em novos alimentos a colocar no mercado. O Laboratório também tem colaborado com a Entidade de Controlo Oficial e com uma Associação de Apoio ao Doente Celíaco, num programa de monitorização de alimentos destinados a uma alimentação especial, com o objectivo de avaliar alimentos rotulados como “isento de glúten”. A fim de avaliar a veracidade desta informação, são analisados géneros alimentícios colhidos em diversas superfícies comerciais. Com este trabalho laboratorial, pretendeu-se analisar o conteúdo em glúten, em amostras provenientes da Indústria alimentar, e avaliar a conformidade da rotulagem relativa à informação “isento de glúten”, em amostras provenientes do programa de monitorização. Neste âmbito, o Laboratório de Química analisou, no último triénio, 48 amostras usando o método imunoenzimático ELISA-R5 (RIDASCREEN® Gliadin). Nas amostras provenientes da Indústria Alimentar, os resultados obtidos, inferiores ao limite de detecção, permitem que a menção “isento de glúten” possa ser inserida nos rótulos dos alimentos analisados. Relativamente ao programa de monitorização, os resultados confirmaram a menção “isento de glúten” apresentada nos rótulos, ou seja, todos cumpriam o limite de 20 mg/Kg. O Laboratório de Química tem dado e continua a dar um relevante e decisivo contributo para que os doentes celíacos possam consumir, com confiança, os alimentos disponíveis no mercado adequados a uma dieta isenta de glúten, permitindo a prática de uma alimentação mais segura.
- Application of nutritional profile models to commercially available baby foods products (6-36 months) in two regions of Lisbon (ToR 4)Publication . Santos, Mariana; Assunção, Ricardo; Matias, FilipaToR 4 Main Activity: Implementation of Nutrient Profile tools to support marketing regulations and policies on foods consumed bychildren aged below 36 months in Eurasian Economic Community (EurAsEC) and/or neighbour countries.
- Assessment of food claims and nutritional quality on baby foodsPublication . Matias, Filipa; Vaz, Rui; Assunção, Ricardo; Santos, Mariana; Castanheira, IsabelIntroduction: As the use of commercially available complementary foods (CACFs) has increased, it became crucial that appropriate infant feeding is protected and consumers are not mislead by statements about the composition of the product or its nutrition or health related properties. WHO published a report which proposed criteria for identifying products appropriate for promotion for infants and young children (IYC) up to 36 months. Aims: This study investigated the food claims available on CACFs and its relation with nutritional quality, using the set of criteria developed by WHO.
- Avaliação da composição nutricional de refeições hospitalaresPublication . Fontes, Tânia; Mota, Carla; Matias, Filipa; Santos, MarianaAtendendo a que cada vez mais existe uma preocupação com as patologias relacionadas com o consumo de alimentos, a restauração hospitalar é vista como um factor que pode influenciar o processo de recuperação dos pacientes internados, já que desempenha um papel no controlo de co-morbilidade e na redução da duração do internamento. Assim, a alimentação hospitalar, em paralelo com o tratamento clínico, torna-se uma premissa essencial, para a recuperação do paciente. Este estudo teve como objectivo principal avaliar a composição nutricional de refeições hospitalares, no âmbito de protocolos de vigilância estabelecidos com unidades hospitalares da zona norte do país, de modo a sensibilizar para a importância da alimentação hospitalar, cuja qualidade deverá ser sinónimo de segurança alimentar e valor nutricional. Foram analisadas 87 refeições, classificadas de acordo com as seguintes tipologias: dieta geral, dieta ligeira, dieta mole, dieta cremosa, dieta líquida oral, dieta líquida para sonda e dieta pediátrica. Os parâmetros avaliados foram: água, cinza, proteína, gordura, fibra, hidratos de carbono, cloretos (expressos em sal) e valor energético. Da análise dos resultados obtidos salienta-se: As refeições de dieta geral estavam de acordo com as recomendações da OMS no que diz respeito ao valor energético por refeição (média de 779 kcal, correspondendo aproximadamente a 30% das necessidades energéticas totais diárias) e ao contributo energético por refeição (≈15% proteína, ≈25% gordura e ≈60% hidratos de carbono). As amostras referentes às restantes dietas não correspondiam à totalidade da refeição, não permitindo retirar conclusões relativamente ao valor e contributo energético por refeição. O teor médio de sal obtido (4,0 g/dose) corresponde a 80% do valor diário recomendado. Nas dietas pediátricas o valor médio obtido (1,8 g/dose) aproxima-se do valor máximo recomendado pela OMS (2 g). O teor médio de fibra obtido (10 g/dose – dieta geral) corresponde a 40% do valor diário recomendado. Referências bibliográficas: Durán, F.R., et al, Guia de Implantacíon de Sistemas de Autocontrol en la Restauración Hospitalaria, 2003, Agencia Española de Seguridad Alimentaria: Espanha. Donini L.M., Castellaneta E., De Guglielmi S., et al, Improvement in the quality of the catering service of a rehabilitation hospital. Clinical Nutrition, 2008, 27, 105-114. Kondrup J., Johansen N., Plum L.M., et al, Incidence of nutritional risk and causes of inadequate nutritional care in hospitals. Clinical Nutrition, 2002, 21(6), 461-8. Joint WHO/FAO Expert Consultation, Diet, Nutrition and the Prevention of Chronic Diseases, 2003, WHO: Suiça. Institute of Medicine, School Meals: Building Blocks for Healthy Children, 2010, The National Academies Press: EUA.
- Avaliação da composição nutricional de refeições hospitalares apresentação de resultadosPublication . Santos, Mariana; Fontes, Tânia; Mota, Carla; Matias, Filipa; Saraiva, Margarida
- Avaliação do perfil nutricional e da rotulagem de alimentos comercializados para crianças até aos 36 meses: um estudo exploratórioPublication . Matias, Filipa; Vaz, Rui; Assunção, Ricardo; Santos, Mariana; Castanheira, IsabelUma nutrição saudável na infância é fundamental para o normal crescimento e desenvolvimento do bebé. Incentivar as crianças a consumir alimentos saudáveis, através de uma oferta repetida e positiva de novos alimentos, bem como limitar a sua exposição a alimentos considerados não saudáveis, podem evitar a preferências por alimentos e bebidas muito doces, contribuindo para o desenvolvimento de bons hábitos alimentares. Em 2016, a Assembleia Mundial da Saúde aprovou, através da resolução WHA69.9, o guia elaborado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) Europa, com o objetivo de promover o fim da comercialização inadequada de alimentos para lactentes e crianças jovens. Este guia inclui uma proposta de Modelo de perfil nutricional, desenvolvido especificamente para identificar os alimentos complementares que reúnem as características adequadas para serem comercializados a crianças dos 6-36 meses, e garantir que estes mesmos são rotulados e promovidos de forma adequada. O presente estudo pretendeu avaliar a adequação nutricional dos alimentos à venda no mercado português, destinados à faixa etária dos 6-36 meses, e analisar os diferentes tipos de alegações presentes nas embalagens desses produtos. Dos 138 alimentos analisados, 69% não cumpriam todos os critérios nutricionais propostos pelo modelo da OMS. Aproximadamente 31% dos alimentos têm, pelo menos, uma fonte de açúcar indicada na lista de ingredientes. Este estudo também demonstrou que contrariamente às orientações da OMS e do Codex Alimentarius, os alimentos complementares estão a ser promovidos de forma inadequada, considerando que 97% apresentaram, pelo menos, um tipo de alegação nutricional ou de saúde na embalagem. A nível nacional, os resultados obtidos revelam a necessidade de implementar medidas que limitem a promoção de alimentos menos saudáveis destinados à faixa etária dos 6-36 meses, de modo a garantir que pais e cuidadores tenham acesso a informações claras e fiáveis sobre as escolhas alimentares que fazem para os seus filhos.
- Breakfast Cereals Intended for Children: Opportunities for Reformulation and Potential Impact on Nutrient IntakePublication . Santos, Mariana; Matias, Filipa; Rito, Ana Isabel; Castanheira, Isabel; Torres, Duarte; Loureiro, Isabel; Assunção, RicardoReady-to-eat cereals (RTECs) have become a popular breakfast option claiming to provide important nutrients to children’s diets, despite being a source of excess sugar and, therefore, a health concern. Thus, food reformulation constitutes an important public health strategy that could benefit from inputs provided by nutrient profiling. This study aimed to assess the adequacy of the RTECs for children available in Portuguese supermarkets, applying three nutrient profile models (NPMs)—the nutrient profile model of the World Health Organization’s Regional Office for Europe (WHO-EURO), the profile of the private-sector EU Pledge (EU-Pledge), and the national model developed by the Directorate-General of Health (NPM-PT)—in order to explore the potential for reformulation of the RTECs identified as not adequate and evaluate the impact of RTECs’ reformulation on the nutritional quality of Portuguese children’s diets. In total, 78 RTECs intended for children were assessed and two scenarios—current (not considering reformulation) and alternative (considering reformulation to accomplish the nutrient profile requirements)—were considered to assess the impact of reformulation on nutritional quality. Across all RTECs, only 5.1% could be promoted to children according to the considered NPMs. The most common nutrients requiring reformulation were sugar, saturated fatty acids (SFA), salt, and dietary fiber. The scenarios of reformulation considered could reduce the RTECs average content of total sugars, SFA, and salt by 43%, 8.7%, and 1.1%, respectively, and dietary fiber intake could be increased by 34%. Thus, these results support policies to implement reformulation strategies for developing healthier food products to be promoted to children.
- Commercial Baby Foods Aimed at Children up to 36 Months: Are They a Matter of Concern?Publication . Santos, Mariana; Matias, Filipa; Loureiro, Isabel; Rito, Ana Isabel; Castanheira, Isabel; Bento, Alexandra; Assunção, RicardoProper nutrition in infancy and early childhood is crucial to ensuring optimal child development, growth, and better health outcomes later in life. The nutrient profile model proposed by WHO/Europe aims to assess the nutritional quality and promotional/marketing aspects of commercial baby foods aimed at children up to 36 months. We used commercial data from 191 baby foods collected between March 2021 and July 2021, from eight supermarket chains in the Lisbon Metropolitan area. According to the model specifications and the NOVA classification system, we assessed the nutritional quality and promotion aspects and the degree of processing, respectively. The presence of at least one sugar-contributing ingredient was found in 34.0% of the products; 13.9% of products listed sugars and 15.0% listed fruit juices or concentrates as an ingredient. The claim “No added sugar” was present in 69.6% of products. Only 35.1% of products comply with all the nutritional requirements of the model. Concerning processing classification, 61.8% of products were ultra-processed, and about 57.0% were indicated for children < 12 months. These findings reinforce the importance of implementing measures to ensure that commercial foods for infants are marketed appropriately and to promote foods with a lower degree of processing.
- Healthiness of Portuguese Ready to Eat Breakfast Cereals using three international nutritional profile modelsPublication . Santos, Mariana; Matias, Filipa; Calhau, Maria Antónia; Rito, A.; Loureiro, IsabelIn Portugal according the most recent Health Behaviour in School-aged Children study (HBSC) 90% of the boys and 91% of the girls aged 11 eat breakfast every weekday. Breakfast Cereals and Children's Cereals are included in the group of foods that contribute to the consumption of 30.7% of simple sugars, representing more than 10% of the energy intake in 15.4% of the national population. The nutritional quality of readyto- eat breakfast cereals (RTECs) is variable and can be considered as highly processed and to have higher contents in sugar, mainly those marketed to children. Nutrient profiling according World Health Organization (WHO) definition “is the science of classifying or ranking foods according to their nutritional composition for reasons related to preventing disease and promoting health”. The objective of this study was to compare the healthiness of RTECs by three existing nutrient profiling models, the EU Pledge system, the WHO-Euro model, and the UK model (Ofcom). We selected nutrient profiling models that were applied for different purposes and target groups to enhance the reliability of the results. A Convenient sample was drawn and data was collecting from three food retail chains in the Lisbon region. A total of 39 samples RTECs were evaluated using three nutrient profiling models. Nutrient content of energy (Kcal), saturated fat (g), sugar (g) and sodium (mg)/salt (g). was analysed per 100g of each product. For total sugar content, 56.4% (n=22) and 15.4% (n=6) of RTECs met the criteria EU Pledge system and WHO-Euro model, respectively. For sodium and salt 97% (n=38) of RTECs met the criteria for EU Pledge system and WHO-Euro model. All the RTECs analysed had higher OFCOM cut-off scores (≥4). Nutrient profiling models seem to be an important tool in supporting public health policies particularly the ones to evaluate and improve nutritional quality of foods.
- O Modelo de Perfil Nutricional da DGS: um estudo em cereais de pequeno-almoçoPublication . Matias, Filipa; Santos, Mariana; Castanheira, IsabelIntrodução: A preocupação com a influência da publicidade nas escolhas alimentares das crianças não é recente. Portugal identificou a restrição da publicidade alimentar dirigida a crianças como uma das áreas de intervenção prioritárias para a promoção de hábitos alimentares saudáveis e para a redução da prevalência da obesidade infantil. Objetivos: Avaliar a qualidade nutricional de cereais de pequeno-almoço, através da aplicação dos critérios nutricionais definidos pelo modelo de perfil nutricional (MPN) da Direção-Geral de Saúde (DGS), e identificar os que são “aptos” e “não aptos” à publicidade alimentar. Métodos: O MPN da DGS foi aplicado a uma base de dados com informação nutricional relativa a 217 cereais de pequeno-almoço que foram divididos em 2 categorias: Cereais infantis (n=69) e Cereais não infantis (n=148). Este estudo avalia o cumprimento dos requisitos estabelecidos pelo MPN e classifica os cereais em função da sua adequabilidade à publicidade infantil. Resultados: O critério nutricional com maior incumprimento, para as duas categorias de cereais, é o teor de açúcares totais (Cereais infantis = 87,0%; Cereais não infantis = 70,9%). O teor de ácidos gordos saturados, na categoria dos Cereais não infantis, também é responsável por uma elevada percentagem de incumprimento (52,7%). Dos 217 cereais avaliados, 88,4% (Cereais infantis n= 61) e 83,1% (Cereais não infantis n= 123) não são adequados à publicidade infantil. Conclusão: Um elevado número de cereais de pequeno-almoço não cumpre os critérios definidos pelo modelo desenvolvido pela DGS, o que reforça a importância da avaliação do perfil nutricional dos alimentos destinados à publicidade infantil. Desenvolvido no âmbito das restrições à publicidade alimentar dirigida a menores de 16 anos, introduzidas pela Lei nº 30/2019 de 23 de Abril de 2019, este MPN é uma ferramenta valiosa para a implementação de políticas necessárias à promoção e comercialização de alimentos mais saudáveis.
