Browsing by Author "Marques, Jorge"
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- Building a Multivariate model to estimate and prospectively monitor excess mortality associated with influenza epidemics and extreme temperaturePublication . Rodrigues, Emanuel; Nunes, Baltazar; Marques, Jorge; Machado, Ausenda; Matias Dias, CarlosBackground As observed in several European countries, in the winter of 2011/12 the Portuguese mortality surveillance system detected an excess mortality in elderly population that was concomitant with an influenza epidemic and a cold spell. In order to estimate the impact of specific event contribution a multivariate model was developed. Methods We used an additive Poisson regression model, with mortality rate as the outcome and season specific ILI rate above baseline, extreme temperatures events (cold wave: less then 5ºC; heat wave: above 30ºC), trend and season components as the independent variables. All cause mortality data (week 26/2007 to week 20/2012) was extracted from the national mortality surveillance system. Excess mortality associated to influenza epidemic and cold spell was obtained by respectively summing specific events components of the model during the excess period. Results We observed a mortality excess period between weeks 2 to11/2012. Within this period the total estimated mortality excess was 3994, 97% of them due to influenza epidemics (AH3) and extreme cold event. Looking into specific event contribution, 75% (2978; CI95%: 2773-3185) was associated to influenza epidemic, 22% to extreme cold (889; CI95%: 801-978) and 3% unexplained. Results also showed that the multivariate model can be used for prospectively monitoring excess mortality, by setting the extreme temperatures and influenza epidemics covariates at zero and projecting the baseline for the future. Conclusion An excess 3994 deaths was observed during 2012 winter, 75% of these was attributable to influenza and 22% to extreme cold temperatures. The multivariate model allowed us to estimate excess mortality associated to different events but also to project a baseline for mortality monitoring. This approach may be a more suitable method to build baselines to prospectively detect excess mortality since no data is removed from the mortality time series
- Determinação dos ótimos térmicos em relação à mortalidade anual: análise de Porto, Coimbra e LisboaPublication . Marques, Jorge; Antunes, Silvia; Nunes, Baltazar; Silva, Susana Pereira; Antunes, Liliana; Dias, Carlos MatiasA análise da variação da mortalidade com as temperaturas máxima e mínima revela um número de óbitos mais elevado para a ocorrência de valores extremos em ambas as temperaturas. O resultado verifica-se tanto para temperaturas mínimas muito baixas como muito elevadas, bem como para temperaturas máximas muito baixas e muito elevadas, em todos os distritos. A análise conjunta (2003 a 2012) entre a variabilidade da temperatura do ar e do número de óbitos evidencia um intervalo de temperaturas ótimas ou de conforto para a saúde pública definido pelos valores do número de óbitos mais baixos. No caso do Porto, para a temperatura mínima o intervalo de temperatura com valores mais baixos do número de óbitos é ligeiramente inferior (15 a 16 ºC) ao de Coimbra (15 a 17 ºC) e Lisboa (16 a 19 ºC). No caso da temperatura máxima, Coimbra mostra um intervalo com valores mais elevados (25 a 31 ºC), do que o Porto (21 a 27 ºC) e Lisboa (24 a 28 ºC).
- Dez invernos de vigilância: 10 anos do sistema FRIESA (FRIo Extremo na SAúde)Publication . Silva, Susana das Neves Pereira da; Antunes, Sílvia; Marques, Jorge; Antunes, Sílvia; Marques, Jorge; Dias, Carlos Matias; Rodrigues, Ana PaulaO Sistema FRIESA foi criado em 2014 para monitorizar o impacto do frio extremo na mortalidade nos distritos de Lisboa e do Porto. Após uma década de atividade, este artigo sintetiza os principais resultados e seu contributo na definição e implementação das medidas de saúde pública. Para este trabalho foram analisados os resultados dos relatórios anuais do FRIESA, tendo sido demonstrada a utilidade do sistema na identificação precoce de períodos críticos e na produção de evidência científica para apoio à decisão em saúde pública.
- Efeito do frio extremo no risco de morte em Lisboa e PortoPublication . Antunes, Liliana; Marques, Jorge; Silva, Susana Pereira; Nunes, Baltazar; Antunes, SílviaPeríodos de frio extremo mostraram estar associados a um aumento do risco de morte durante o inverno, particularmente na mortalidade por doenças do aparelho circulatório e respiratório. Apesar do clima temperado, Portugal é um dos países que apresenta maior excesso de mortalidade durante o inverno, na Europa. Este trabalho teve como objetivo estimar o efeito diário da temperatura mínima em duas das principais cidades de Portugal no sentido de desenvolver um sistema de vigilância de ondas de frio. Foram aplicados Modelos de Regressão de Poisson combinados com Modelos não lineares de desfasamento distribuído (DLNM) de forma a poder avaliar-se a relação exposição-resposta e padrões de desfasamento no tempo entre a temperatura mínima e a mortalidade por todas as causas e por doenças do aparelho circulatório e respiratório. Analisaram-se os meses de Novembro a Março entre 1992 e 2012 para o total da população e para o grupo etário dos 65 e mais anos, em Lisboa e Porto. Os modelos foram ajustados para o efeito de confundimento da gripe, ao incluir a taxa de incidência de síndroma gripal, para a sobre-dispersão e para a dimensão da população.
- Estimação e previsão do efeito frio no risco de morte em Lisboa e PortoPublication . Antunes, Liliana; Silva, Susana Pereira; Marques, Jorge; Nunes, Baltazar; Antunes, SílviaPeríodos de frio extremo mostraram estar associados a um aumento do risco de morte durante o inverno, particularmente na mortalidade por doenças do aparelho circulatório e respiratório. Apesar do clima temperado, Portugal é um dos países que apresenta maior excesso de mortalidade durante o inverno, na Europa. Este trabalho teve como objetivo estimar e prever o efeito diário da temperatura mínima em duas das principais cidades de Portugal no sentido de desenvolver um sistema de vigilância de ondas de frio.
- FRIESA (FRIo Extremo na SAúde) 2015/2016: relatório da fase-pilotoPublication . Silva, Susana Pereira; Antunes, Liliana; Marques, Jorge; Antunes, Sílvia; Dias, Carlos Matias; Nunes, BaltazarO inverno 2015/2016 revelou-se como muito quente em relação aos valores médios com os maiores desvios positivos a veri ficarem-se nas temperaturas mí nimas. Este facto foi redutor na an álise da previsão do Indice-FRIESA. No entanto, na totalidade da fase piloto do sistema FRIESA, de 01 de novembro a 31 de março, foram identi ficados dois períodos com índice-FRIESA, para a população com 65 e mais anos de idade, superior a zero mas inferior ao limite para passagem ao n ível de alerta, correspondendo a um "efeito pouco prov ável na mortalidade", tanto em Lisboa como no Porto. Estes períodos decorreram nos dias 20/01/2016 e entre 29/02/2016 e 02/03/2016 em Lisboa, e nos dias 02/12/2015 e entre 21 e 24/01/2016 no Porto.
- FRIESA (FRIo Extremo na SAúde) 2016/17 - Relatório do 2º inverno em fase pilotoPublication . Silva, Susana Pereira; Antunes, Liliana; Marques, Jorge; Antunes, Sílvia; Dias, Carlos Matias; Nunes, BaltazarEntre novembro de 2016 e março de 2017, ocorreram diversos períodos com temperaturas mínimas muito baixas, algumas até abaixo do percentil 1 considerando o período 1971/2000, que eram passíveis de infuenciar a mortalidade. De facto o sistema FRIESA, que visa identificar períodos com possíveis impactes na mortalidade (tendo em conta as temperaturas mínimas e a taxa de incidência da gripe), identificou em Lisboa 4 períodos e no Porto 5, sendo que em ambos os distritos ocorreram dias isolados com possíveis impactes.
- FRIESA (FRIo Extremo na SAúde) 2017/2018: relatório de épocaPublication . Silva, Susana Pereira; Dias, Carlos Matias; Antunes, Sílvia; Marques, Jorge; Nunes, BaltazarEntre novembro de 2017 e março de 2018, ocorreram diversos períodos com temperaturas mínimas baixas, pelo que o inverno de 2017/18 foi classificado pelo IPMA como frio. Neste período, o sistema FRIESA identificou 9 períodos no distrito de lisboa com possível impacte na mortalidade (tendo em conta as temperaturas mínimas e a taxa de incidência da gripe) e 4 períodos no distrito do Porto. Em ambos os distritos alguns dos períodos identificados correspondiam a dias isolados com possíveis impactes. O distrito de Lisboa vivenciou no entanto um maior número de dias com frio extremo com possíveis impactes na mortalidade (23) comparativamente ao distrito do Porto (6).
- FRIESA (FRIo Extremo na SAúde): relatório da época de inverno 2018/19Publication . Silva, Susana Pereira; Torres, Ana Rita; Rodrigues, Ana Paula; Neto, Mariana; Dias, Carlos Matias; Antunes, Silvia; Marques, Jorge; Nunes, BaltazarEntre Novembro de 2018 e Março de 2019 ocorreram poucos períodos com temperaturas mínimas baixas, tendo sido o inverno classificado pelo IPMA como quente em Dezembro, Fevereiro e Março e como normal em Novembro e Janeiro. Neste período, o sistema FRIESA identificou, tendo em conta as temperaturas mínimas e a taxa de incidência da gripe, 3 períodos no distrito de Lisboa e 2 períodos no distrito do Porto com possível impacte na mortalidade. Considerando a sobreposição entre os dias identificados para a população geral e com 65 e mais anos de idade foram analisados 2 períodos quer em Lisboa quer no Porto. O distrito de Lisboa vivenciou no entanto um maior número de dias com frio extremo com possíveis impactes na mortalidade comparativamente ao distrito do Porto.
- FRIESA (FRIo Extremo na SAúde): relatório da época de inverno 2019/20Publication . Silva, Susana Pereira; Torres, Ana Rita; Rodrigues, Ana Paula; Neto, Mariana; Dias, Carlos Matias; Antunes, Silvia; Marques, Jorge; Nunes, BaltazarO Inverno 2019/2020 (novembro a março) é classificado como muito quente em Portugal Continental tendo-se observado que as temperaturas mínimas foram, em todos os meses, superiores aos respetivos valores médios. De acordo com o Sistema FRIESA o distrito de Lisboa vivenciou um maior número de dias com frio extremo com possíveis impactes na mortalidade comparativamente ao distrito do Porto.
