Browsing by Author "Carvalho, Isabel Lopes de"
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- Coinfections of Rickettsia slovaca and Rickettsia helvetica with Borrelia lusitaniae in ticks collected in a Safari Park, PortugalPublication . Milhano, Natacha; Carvalho, Isabel Lopes de; Alves, Ana Sofia; Arroube, Sofia; Soares, Jorge; Rodriguez, Pablo; Carolino, Manuela; Núncio, Maria Sofia; Piesman, Joseph; Sousa, Rita deBorrelia and Rickettsia bacteria are the most important tick-borne agents causing disease in Portugal. Identification and characterization of these circulating agents, mainly in recreational areas, is crucial for the development of preventive measures in response to the gradually increasing exposure of humans to tick vectors. A total of 677 questing ticks including Dermacentor marginatus, Rhipicephalus sanguineus, Ixodes ricinus, Hyalomma lusitanicum, H. marginatum, and Haemaphysalis punctata were collected in a Safari Park in Alentejo, Portugal, to investigate the prevalences of infection and characterize Borrelia and Rickettsia species. From a total of 371 ticks tested by PCR for Borrelia burgdorferi sensu lato (s.l.), of which 247 were tested for Rickettsia, an infection prevalence of 18.3% was found for B. lusitaniae and 55.1% for Rickettsia spp. Sequence analysis of positive amplicons identified the presence of B. lusitaniae (18.3%), R. monacensis strain IRS3 (51.7%), and R. helvetica (48.3%) in I. ricinus. R. slovaca (41.5%), R. raoultii (58.5%), and also B. lusitaniae (21%) were identified in D. marginatus ticks. One (5.9%) H. lusitanicum was infected with B. lusitaniae, and R. massiliae was found in one Rhipicephalus sanguineus. Coinfection was found in 7 (20%) I. ricinus and 34 (23.3%) D. marginatus ticks. We report, for the first time, simultaneous infection with R. helvetica and B. lusitaniae and also R. slovaca, the agent of TIBOLA/DEBONEL, with B. lusitaniae. Additionally, 6 isolates of B. lusitaniae were established, and isolates of Rickettsia were also obtained for the detected species using tick macerates cultured in mammalian and mosquito cell lines. This report describes the detection and isolation of tick-borne agents from a Portuguese Safari Park, highlighting the increased likelihood of infection with multiple agents to potential visitors or staff.
- Ixodídeos removidos de humanos e agentes infeciosos detetados no âmbito da Rede de Vigilância de Vetores (REVIVE), 2011-2015Publication . Silva, Maria Margarida Santos; Carvalho, Isabel Lopes de; Santos, Ana Sofia; Núncio, Maria Sofia; Sousa, Rita de; Equipa REVIVEA Rede de Vigilância de Vetores REVIVE – Ixodídeos foi desenvolvida em Portugal para vigiar e aumentar o conhecimento sobre as espécies de ixodídeos presentes e dos agentes patogénicos a estes associados. Esta rede foi estabelecida em 2011 apresentando este estudo os resultados obtidos nos primeiros cinco anos de vigilância nas carraças removidas de humanos, relativamente às espécies ixodológicas, sua abundância, sazonalidade e presença de Rickettsia e Borrelia.
- Molecular characterization of a new isolate of Borrelia lusitaniae derived from Apodemus sylvaticus in PortugalPublication . Carvalho, Isabel Lopes de; Zeidner, Nordin; Ullmann, Amy; Hojgaard, Andrias; Amaro, Fátima; Zé-Zé, Líbia; Alves, M.J.; Sousa, Rita de; Piesman, Joseph; Núncio, Maria SofiaA total of 196 small mammals were collected in Portugal and tested for Borrelia burgdorferi sensu lato. Tissue samples were taken from each animal and cultured in Barbour-Stoenner-Kelly (BSK)-II medium. The single strain of spirochete isolated was confirmed as Borrelia lusitaniae by genetic analyses. This is the first report of B. lusitaniae isolated from Apodemus sylvaticus.
- REVIVE (Rede Nacional de Vigilância de Vetores), 2008-2014Publication . Alves, M.J.; Santos-Silva, M.M.; Osório, Hugo; Carvalho, Isabel Lopes de; Zé-Zé, Líbia; Sousa, Rita; Amaro, Fátima; Santos, Ana Sofia; Núncio, Sofia; Equipa REVIVEApresentar os resultados do programa REVIVE (Rede de Vigilância de Vetores), relativos aos anos 2008-2014.
- REVIVE 2023 e riscos para a saúde pública em Portugal: vigilância de carraças e agentes patogénicos transmitidos a humanosPublication . Carvalho, Isabel Lopes de; Sousa, Rita de; Luz, Teresa; Parreira, Paulo; Gomes, Maria Salomé; Soares, Patrícia; Zé-Zé, Líbia; Osório, Hugo Costa; Alves, Maria João; Santos, Ana Sofia; Equipa REVIVE; Núncio, Maria SofiaAs carraças são um dos vetores mais importantes de agentes patogénicos para o Homem, com impacto crescente em saúde pública em todo o mundo. Os agentes infeciosos transmitidos por carraças incluem vírus, como o vírus da encefalite transmitida por carraças e da febre hemorrágica Crimeia-Congo, bactérias, tais como os agentes etiológicos da borreliose de Lyme, febre escaro nodular, outras rickettsioses e anaplasmose humana e parasitas protozoários que causam a babesiose. As doenças associadas a carraças estão a emergir e reemergir sendo um dos principais fatores, identificado particularmente no hemisfério norte, o alargamento da distribuição geográfica destes artrópodes que funcionam como vetores. Em Portugal, a vigilância das carraças e dos agentes infeciosos transmitidos é assegurada pela Rede de Vigilância de Vetores (REVIVE). Neste artigo apresentam-se, de forma resumida, os resultados das carraças colhidas em humanos e dos agentes etiológicos detetados durante o ano de 2023. Nos 430 ixodídeos colhidos em humanos não foram identificadas espécies exóticas. A pesquisa de borrélia, rickettsia e CCHV por métodos moleculares foi efetuada em todos os espécimes de carraça colhidos e identificados, tendo sido observada respetivamente a prevalência anual de 6,7%, 32,8% e 0%. O REVIVE-carraças contribui para o conhecimento da fauna de ixodídeos de Portugal e do seu papel de vetor, representando a componente entomológica indispensável à avaliação do risco de transmissão de doenças potencialmente graves dos programas de vigilância epidemiológica.
- Surtos de mpox em Portugal: resposta laboratorial e desafios no controlo da epidemiaPublication . Cordeiro, Rita; Francisco, Rafaela; Pelerito, Ana; Carvalho, Isabel Lopes de; Núncio, Maria SofiaA infeção mpox, causada pelo vírus monkeypox (MPXV), tornou-se uma emergência global de saúde pública em 2022. Portugal foi um dos primeiros países a confirmar casos de infeção, o que levou à implementação de um sistema de vigilância laboratorial a nível nacional. Este estudo descreve a evolução epidemiológica de mpox em Portugal entre 2022 e 2025 e avalia o desempenho de diferentes tipos de amostras biológicas na deteção de MPXV. No Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge foram analisadas 5610 amostras de 2802 casos suspeitos de mpox pelo método PCR em tempo real. As amostras biológicas incluíram, maioritariamente, exsudados de lesão, orofaríngeo e anal e amostras de urina. Confirmaram-se 1202 casos positivos de mpox distribuídos por três surtos, sendo o primeiro o mais expressivo (79,3%). A maioria dos casos ocorreu em homens que têm sexo com homens, entre os 20 e 39 anos de idade. As amostras de exsudados de lesão e anal apresentaram as maiores taxas de positividade (95,1% e 87,9%, respetivamente), enquanto o exsudado orofaríngeo permitiu o diagnóstico em cerca de 5% dos casos que não apresentavam lesões visíveis. A vacinação, aliada a outras estratégias direcionadas, contribuiu para reduzir a transmissão e a severidade clínica da doença. A vigilância laboratorial contínua mostrou-se essencial para a deteção precoce dos casos, contribuindo para uma resposta rápida e eficaz no controlo dos três surtos. Estes dados reforçam a importância do desenvolvimento e da implementação de metodologias laboratoriais de diagnóstico e a adoção de medidas de vigilância dirigidas a populações vulneráveis.
- Tularémia: uma zoonose emergente?Publication . Carvalho, Carina; Núncio, Sofia; Carvalho, Isabel Lopes deDescrever a frequência de F. tularensis em Portugal, em amostras humanas, artrópodes vetores e potenciais reservatórios como os lagomorfos silvestres entre 1 de janeiro de 2011 e 15 de junho de 2015.
