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Diabetes: desigualdades socioeconómicos na população portuguesa em 2014

dc.contributor.authorSantos, Joana
dc.contributor.authorKislaya, Irina
dc.contributor.authorAntunes, Liliana
dc.contributor.authorSantos, Ana João
dc.contributor.authorRodrigues, Ana Paula
dc.contributor.authorNeto, Mariana
dc.date.accessioned2016-10-19T12:35:01Z
dc.date.available2016-10-19T12:35:01Z
dc.date.issued2016-09-14
dc.description.abstractIntrodução: A Diabetes é considerada como um dos maiores problemas de saúde pública. Em Portugal, estima-se que a prevalência seja de 13.1% na população entre os 20-79 anos, dos quais cerca de 44% não tem conhecimento do diagnóstico. A par das diferenças observadas entre géneros (maior prevalência no sexo masculino) é necessário equacionar potenciais desigualdades socioeconómicas particularmente em grupos mais desfavorecidos. O objetivo deste estudo foi estimar a prevalência da diabetes auto-reportada por género, grupo etário, nível de escolaridade e determinar as desigualdades socioeconómicas na distribuição da diabetes na população adulta portuguesa. Métodos: Foram analisados dados de Inquérito Nacional de Saúde de 2014, cuja amostra é representativa da população residente e é constituída por 18204 indivíduos selecionados por amostragem probabilística, por grupos em três etapas, estratificada por região. Para este estudo a análise incidiu em indivíduos com 25 ou mais anos (n=16786). Calcularam-se estimativas da prevalência da diabetes total e estratificada por variáveis de caracterização socioeconómica. Para testar associações foi utilizada a estatística F-modificada variante do ajustamento de 2ª ordem do Qui-Quadrado de Rao-Scott. O grau de desigualdade socioeconómica foi estimado através do índice relativo de desigualdades e a curva de concentração. Todas as estimativas foram ponderadas para o desenho amostral. Resultados: Em 2014, a prevalência da diabetes em Portugal foi de 10,6% IC95%=[9,9%; 11,3%] sendo superior nos grupos etários de 55-64 anos 14,5% IC95%=[12,9%; 16,3%] e 65 e mais anos 23,5% IC95%=[21,7%; 25,1%], e na população com ensino básico 14,8% IC95%=[13,8%; 15,8%]. O índice relativo de desigualdade evidenciou desigualdades a favor dos grupos com um maior nível de escolaridade, sendo 0,33 IC95%=[0,19; 0,60] para os homens e 0,1 IC95%=[0,05; 0,21] para as mulheres. Conclusão: Os resultados evidenciam desigualdades de género e desigualdades educacionais. A desigualdade educacional na prevalência da diabetes é superior nas mulheres, o que sugere que a aposta na melhoria do nível de educação, em especial no sexo feminino poderá ter um efeito favorável na adoção de comportamentos mais saudáveis e consequente redução da carga da doença. A educação permanece um pilar central no desenvolvimento de intervenções para a promoção da saúde. O planeamento destas intervenções deve, por isso, prever as diferenças de género e o seu impacto na educação.pt_PT
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.18/4051
dc.language.isoporpt_PT
dc.peerreviewedyespt_PT
dc.publisherInstituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, IPpt_PT
dc.subjectDeterminantes da Saúde e da Doençapt_PT
dc.subjectDesigualdadespt_PT
dc.subjectDiabetespt_PT
dc.subjectPortugalpt_PT
dc.subjectAvaliação do Impacte em Saúdept_PT
dc.titleDiabetes: desigualdades socioeconómicos na população portuguesa em 2014pt_PT
dc.typelecture
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.conferencePlaceSevilha, Espanhapt_PT
oaire.citation.titleXXXIV Reunion Cientifica de la Sociedad Española de Epidemiologia / XI Congresso da Associação Portuguesa de Epidemiologia, 15-16 septiembre 2016pt_PT
rcaap.rightsclosedAccesspt_PT
rcaap.typelecturept_PT

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