Repository logo
 
Publication

Gastroenterite aguda em crianças internadas na área de Lisboa

dc.contributor.authorEscobar, Carlos Gil
dc.contributor.authorSilva, Tiago
dc.contributor.authorCosta, Beatriz
dc.contributor.authorOliveira, Marisa
dc.contributor.authorCorreia, Paula
dc.contributor.authorFerreira, Gonçalo Cordeiro
dc.contributor.authorCosta, Inês
dc.contributor.authorJúlio, Cláudia
dc.contributor.authorRodrigues, João
dc.contributor.authorMachado, Jorge
dc.contributor.authorMarques, Adelaide
dc.contributor.authorSimões, Maria João
dc.contributor.authorOleastro, Mónica
dc.contributor.authorBrito, Maria João
dc.date.accessioned2014-03-18T15:22:34Z
dc.date.available2014-03-18T15:22:34Z
dc.date.issued2013-10-16
dc.description.abstractIntrodução: A Gastroenterite Aguda (GEA) é uma patologia com importante morbilidade sendo a segunda causa de internamento na idade pediátrica. Objetivo: Caracterizar a GEA, em crianças internadas em dois hospitais da área de Lisboa com diferentes características demográficas. Métodos: Estudo prospetivo de Maio 2011 a Junho 2012. Pesquisados potenciais agentes etiológicos por técnicas convencionais e de biologia molecular em amostras de fezes e analisados dados epidemiológicos e clínicos. Resultados: Total de 140 amostras de crianças com GEA com identificação do agente em 83,6%: 64,3% vírus, 27,9% parasitas e 21,4% bactérias. Os agentes mais frequentes foram rotavírus (26,4%), norovírus II (13,6%), enterovírus (12,1%), Microsporidia (11,4%), Escherichia coli (9,3%), Campylobacter jejuni (7,9%), Giardia sp. (5,7%), Cryptosporidium sp. (5%) e Salmonella sp. (4,3%). Coinfecções (2 ou mais agentes) em 40 doentes (28,6%). Mediana de idade de 1,4 anos (min-5 dias; max-17 anos) sendo a etiologia viral mais frequente abaixo dos 5 anos (p<0.01), com o rotavírus identificado em crianças mais jovens (média=1,7 anos). Dois picos sazonais: o rotavírus entre Janeiro e Março e norovírus entre Agosto e Outubro. Apenas 10 (7,1%) doentes estavam vacinados para rotavírus, mas nenhum com o esquema completo. A presença de sangue nas fezes (p=0.02) e a febre (p=0.039) foram mais frequentes na infeção bacteriana, os vómitos (p<0.01) e os sintomas respiratórios (p=0.046) na infeção por rotavírus. Registaram-se complicações clínicas em 50 doentes (35,7%): desidratação (47), invaginação íleo-cecal (1), adenite mesentérica (1) e apendicite fleimonosa (1). Conclusão: Os vírus são os agentes mais frequentes de GEA sobretudo na criança pequena (idade <5 anos), sendo o rotavírus e norovírus os principais agentes. O número de coinfecções foi significativo mas não se associou a maior morbilidade. A ausência de identificação de agente em alguns casos pode refletir a necessidade de outros meios diagnósticos ou a existência de agentes ainda desconhecidos.por
dc.identifier.citationActa Pediátrica Portuguesa. 2013;44(4):155-162por
dc.identifier.issn0873-9781
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.18/2177
dc.language.isoporpor
dc.peerreviewedyespor
dc.publisherSociedade Portuguesa de Pediatriapor
dc.relation.publisherversionhttp://revistas.rcaap.pt/app/article/view/2962por
dc.subjectGastroenteritepor
dc.subjectPediatriapor
dc.subjectEtiologiapor
dc.subjectRotavíruspor
dc.subjectNorovíruspor
dc.subjectInfecções Gastrointestinaispor
dc.titleGastroenterite aguda em crianças internadas na área de Lisboapor
dc.typejournal article
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.endPage162por
oaire.citation.startPage155por
oaire.citation.titleActa Pediátrica Portuguesapor
oaire.citation.volume44(4)por
rcaap.rightsopenAccesspor
rcaap.typearticlepor

Files

Original bundle
Now showing 1 - 1 of 1
Loading...
Thumbnail Image
Name:
Acta Pediat_Vol 44 N 4_GASTRO LISBOA.pdf
Size:
2.16 MB
Format:
Adobe Portable Document Format
License bundle
Now showing 1 - 1 of 1
No Thumbnail Available
Name:
license.txt
Size:
1.71 KB
Format:
Item-specific license agreed upon to submission
Description: