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Abstract(s)
O Programa Nacional de Diagnóstico Precoce (PNDP) visa identificar doenças nas primeiras semanas de vida do bebé de forma a possibilitar uma intervenção precoce e a impedir a ocorrência de atraso mental, doença grave irreversível ou morte da criança. O PNDP iniciou-se em 1979 com o rastreio da fenilcetonúria tendo-se implementado em 1981 o rastreio do hipotiroidismo congénito.
As novas tecnologias de espectrometria de massa, permitindo a análise simultânea de vários parâmetros numa só amostra de sangue, possibilitaram, a partir de 2004, o aumento das doenças rastreadas até às atuais 25 (24 doenças hereditárias do metabolismo e o hipotiroidismo congénito). O rastreio é feito sobre o sangue colhido por picada no pé do bebé, entre o 3º e o 6º dia de vida, para uma ficha com papel de filtro adequado, sendo a totalidade das análises efetuadas na Unidade de Rastreio Neonatal Metabolismo e Genética do INSA. A taxa de cobertura do PNDP é 100% dos recém - nascidos, sendo o tempo médio de início de tratamento de 9,87 dias.
Em Portugal, durante o ano de 2011, foram rastreados 97.116 recém-nascidos tendo-se identificado 44 casos de Hipotiroidismo Congénito (1/2.207) e 31 casos de doenças hereditárias do metabolismo (1/3.133).
Os programas de rastreio neonatal são sistemas dinâmicos que devem ser continuamente avaliados e atualizados. Nesta conformidade, há duas doenças cuja integração no Programa Nacional de Diagnóstico Precoce, deve ser considerada e avaliada, atendendo à realidade atual em termos demográficos e de tratamento efetivo - a fibrose quística e a anemia falciforme (drepanocitose). Serão assim integradas no projeto de desenvolvimento futuro do rastreio neonatal em Portugal.
Description
Keywords
Diagnóstico Precoce Casuística de 2011 Doenças Genéticas
Pedagogical Context
Citation
Publisher
Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, IP
